PANCD - Jornadas técnicas “Desertificação e Litoral” 21 Outubro 2010 Alterações Climáticas e Cenários para o Algarve Cristina Veiga-Pires Faculdade de Ciências e Tecnologia - UALG Faro – 21 Outubro 2010 Alterações climáticas e Cenários para o Algarve Alterações Climáticas e Desertificação Jornadas Técnicas “Desertificação e Litoral” Alterações Climáticas e Desertificação Que cenários para o Algarve O Planeta Terra nas nossas mãos: Ciência da Terra para a Sociedade 2007-2009 Faro – 21 Outubro 2010 Alterações climáticas e Cenários para o Algarve Programa de Acção Nacional de Combate à Desertificação Desertificação = Degradação da Terra nas zonas áridas, semi-áridas e subhúmidas secas, resultando de vários factores, incluindo as variações climáticas e as actividades humanas. (Convenção das Nações Unidas de Combate à Desertificação) Processo de Revisão 2010 / 2011 Faro – 21 Outubro 2010 Alterações climáticas e Cenários para o Algarve Mas o que é o clima? Média das condições atmosféricas para um determinado intervalo temporal clima Processos Atmosfera Hidrosfera Criosfera Litosfera Biosfera global & Interacções regional microclima Faro – 21 Outubro 2010 Alterações climáticas e Cenários para o Algarve A Atmosfera: Efeito de estufa Vapor de água (60%) Dióxido de carbono (26%) Ozono Metano, Óxidos nítricos SF6, Freon, CFCs Faro – 21 Outubro 2010 Alterações climáticas e Cenários para o Algarve A hidrosfera: Circulação oceânica (Termohalina) Faro – 21 Outubro 2010 Alterações climáticas e Cenários para o Algarve A criosfera: Nível do Mar “The potential for rapid deglaciation, or collapse, of the 2– million–square–kilometer West Antarctic Ice Sheet (WAIS) in response to climate change is one of the most serious environmental threats facing mankind. The WAIS is a marine ice sheet with large parts of its ice grounded below sea level. Complete collapse would result in a global sea level rise of approximately 5 meters, with immense social, economic, and ecological consequences.” Larter et al. 2007 Ruptura de Larsen B, 31 Janeiro a 7 Março 2002 MODIS images from NASA's Terra satellite, National Snow and Ice Data Center, University of Colorado, Boulder. Faro – 21 Outubro 2010 Alterações climáticas e Cenários para o Algarve A biosfera: Albedo Implantação vegetal artificial Aumento do albedo diminuição da Tº 2005 2007 Faro – 21 Outubro 2010 Alterações climáticas e Cenários para o Algarve As evidências das alterações climáticas O Aquecimento do sistema climático é uma realidade Aumento global da temperatura do ar e dos oceanos Subida do nível médio global do mar Redução da cobertura de gelo e de neve IPCC 2007 Faro – 21 Outubro 2010 Alterações climáticas e Cenários para o Algarve Alaska: Gelo continental Faro – 21 Outubro 2010 Alterações climáticas e Cenários para o Algarve Causa das alterações climáticas: Antrópicas ou Naturais? Faro – 21 Outubro 2010 Alterações climáticas e Cenários para o Algarve Mudança da temperatura: global, continental e oceânica IPCC 2007 Faro – 21 Outubro 2010 Alterações climáticas e Cenários para o Algarve As alterações climáticas no dia à dia? Faro – 21 Outubro 2010 Alterações climáticas e Cenários para o Algarve Tornado em Portugal: 9 Abril 2008 Faro – 21 Outubro 2010 Alterações climáticas e Cenários para o Algarve Temporal na Madeira: Fevereiro 2010 Faro – 21 Outubro 2010 Alterações climáticas e Cenários para o Algarve As evidências das alterações climáticas: eventos extremos IPCC 2007 Faro – 21 Outubro 2010 Alterações climáticas e Cenários para o Algarve As evidências das alterações climáticas: subida do nível do mar Previsto para o fim do século XXI: 18 a 59 cm. IPCC 2007 Rahmstorf et al. 2007 Science Faro – 21 Outubro 2010 Alterações climáticas e Cenários para o Algarve Lago Chade www.global-greenhouse-warming.com/aral-sea.html As evidências das alterações climáticas e da actividade antrópica: a desertificação Faro – 21 Outubro 2010 Alterações climáticas e Cenários para o Algarve Cenários do futuro com base no Passado Eemiano Holocénico Temperatura (em ºC) Glaciação Wurm Tempo (em ka, milhares de anos antes do presente) Curva da temperatura dos últimos 130 000 anos Faro – 21 Outubro 2010 Alterações climáticas e Cenários para o Algarve Como se conhece o clima do passado? Diversos arquivos o Instrumentais o Históricos o De gelo o Sedimentares Diferenças na precisão e na resolução Faro – 21 Outubro 2010 Alterações climáticas e Cenários para o Algarve Aquecimento global no futuro? Globalmente: os modelos Complexidade dos modelos utilizados desde dos anos 70 IPCC 2007 Faro – 21 Outubro 2010 Alterações climáticas e Cenários para o Algarve Aquecimento global no futuro? Cenários considerados População Economia Ambiente Equidade Tecnologia Globalização Emissões Projecto SIAM & IPCC 2007 Faro – 21 Outubro 2010 Alterações climáticas e Cenários para o Algarve Aquecimento global no futuro? Globalmente as previsões Minha avó - Eu Meu filho - seu neto IPCC 2007 Faro – 21 Outubro 2010 Alterações climáticas e Cenários para o Algarve Aquecimento global no futuro? Diferenças Europa Norte e Sul Norte Sul Aumento das florestas (1º 30 anos?) Aumento da frequência dos incêndios florestais Aumento da disponibilidade em água Redução da disponibilidade em água Aumento daa colheitas (1º 30 anos) Redução das colheitas IPCC 2007 ( ca.1/3 em 2070) Faro – 21 Outubro 2010 Alterações climáticas e Cenários para o Algarve Vulnerabilidade global à desertificação 17.06.05 Faro – 21 Outubro 2010 Alterações climáticas e Cenários para o Algarve Vulnerabilidade do Algarve à desertificação CCDR-Alg DGRF, Rosário 2004 Faro – 21 Outubro 2010 Alterações climáticas e Cenários para o Algarve Aquecimento global no futuro? Na península Ibérica + 4,5 ºC Projecto SIAM Faro – 21 Outubro 2010 Alterações climáticas e Cenários para o Algarve Alterações climáticas no Algarve? Projecto SIAM Faro – 21 Outubro 2010 Alterações climáticas e Cenários para o Algarve Aquecimento no futuro? Inverno Mínimos de temperatura no inverno: a) dados 1961-1990; b) Controle do modelo para o mesmo período; c) Modelo para o período 2080-2100 Projecto SIAM Faro – 21 Outubro 2010 Alterações climáticas e Cenários para o Algarve Aquecimento no futuro? Verão E aumento das ondas de calor Máximos de temperatura no verão: a) dados 1961-1990; b) Controle do modelo para o mesmo período; c) Modelo para o período 2080-2100 Projecto SIAM Faro – 21 Outubro 2010 Alterações climáticas e Cenários para o Algarve Precipitação anual no futuro? Média da precipitação anual: a) dados 1961-1990; b) Controle do modelo para o mesmo período; c) Anomalias Modelo para o período 2080-2100 Projecto SIAM Faro – 21 Outubro 2010 Alterações climáticas e Cenários para o Algarve Disponibilidade de água doce no futuro (A2)? Aquífero Querença-Silves: Falta de recarga Salinização Ano Piezometria 2050 -8m 2100 - 13 m Nível do Mar Espessura da lente de água doce + 50 cm - 20 m Projecto SIAM Faro – 21 Outubro 2010 Alterações climáticas e Cenários para o Algarve Alterações climáticas no futuro? No Algarve Temperaturas máximas no verão Temperaturas mínimas no inverno Precipitação total Secas, fogos, Aquíferos Utilização dos recursos hídricos Má utilização dos solos Desertificação Faro – 21 Outubro 2010 Alterações climáticas e Cenários para o Algarve O futuro está nas nossas mãos! ? Obrigada ! 2050 Faro – 21 Outubro 2010 Alterações climáticas e Cenários para o Algarve As incógnitas o O pergelissolo 1400 Gt de C o As turfeiras 500 Gt de C o Os clatratos 1200 Gt de C o Os oceanos 1000 Gt de C o A vegetação 800 Gt de C o As actividades 5000 Gt de C Humanas Faro – 21 Outubro 2010 Alterações climáticas e Cenários para o Algarve Adaptação ou mitigação? O Triângulo de estabilização Socolow et al. 2004 CCDR – 17 Junho 2008 Alterações climáticas e Desertificação Adaptação ou mitigação? 7 cunhas de entre 15 Eficiência energética e conservação: 1 - Veículos eficientes 2 – Redução do uso dos veículos 3 - Edifícios eficientes 4 – Eficiência das empresas utilizando carvão Mudança no combustível: 5 – Mudança do combustível base das empresas de carvão para gás Captação e armazenamento do CO2: 6 – Captação de CO2 na base das empresas produtoras de energia 7- Captação de CO2 em empresas que funcionam a partir do H2 8 – Captação de CO2 em empresas que funcionam a partir dos combustíveis fósseis (armazenamento geológico) Fissão nuclear: 9 – Energia nuclear em vez de carvão Combustíveis e energias renováveis: 10 – Energia eólica em vez de carvão 11 - Energia fotovoltáica em vez de carvão 12 - Vento e H2 para caros híbridos 13 – Biocombustível em vez de combustível fóssil Florestas e solos agrícolas: 14 – Diminuição da deflorestação, aumento da reflorestação 15 - Conservação lavoura Socolow et al. 2004 Universidade do Algarve – 7 Maio 2008 Os cenários considerados Seminários DECO