Programa - Plano Nacional de Leitura

Introdução
SAÍDAS DE GEOLOGIA COM O CENTRO CIÊNCIA VIVA DE ESTREMOZ.
PORQUE A GEOLOGIA SE APRENDE NO CAMPO!
LEVE OS SEUS ALUNOS do 3º CICLO OU DO SECUNDÁRIO A OBSERVAR
AQUILO QUE APRENDEM NAS AULAS.
Ciente da importância que a observação dos processos geológicos tem na sua compreensão, o Centro Ciência Viva
de Estremoz (CCVEstremoz) está a preparar uma série de saídas de campo a locais que, pelas suas características,
constituam situações pedagógicas excepcionais.
Embora, os programas que se apresentam, tenham sido previstos para 1 dia é possível prolongá-los por 2 ou
mais dias, sendo particularmente aconselhável a articulação entre saídas; por exemplo, a saída "SERRA DO
MARÃO; uma viagem ao interior de uma Cadeia de Montanhas" tem todo o sentido se for feita em conjunto
com a do "MACIÇO DE MORAIS; do fecho de um Oceano à possibilidade de tocar o Manto", ambas feitas
em Trás-os-Montes oriental.
Embora neste momento a proposta do CCVEstremoz
contemple três saídas, estamos disponíveis para preparar
saídas de campo em qualquer região do país, adequadas à
área onde a escola se insere e ao nível de ensino pretendido; estas serão concebidas no seguimento de propostas
feitas pelas escolas. Para além disso, consoante o local de
origem da escola, assim os programas podem ser adaptados de modo a maximizar o trajeto entre a escola e o local
onde irá decorrer a saída.
Introdução
Todas as saídas foram planeadas tendo em vista possibilitar que os alunos consigam aplicar na prática uma série de
conceitos geológicos que aprenderam nas aulas, em especial aqueles que têm a ver com a Tectónica de Placas e
a Evolução Geológica de Portugal, vista numa perspetiva dinâmica. Em todas elas será explorada a relação entre
o ciclo das rochas e o ciclo tectónico. É igualmente de salientar que, embora tratando-se de saídas de geologia, as
observações a efetuar explorarão igualmente a relação com aspetos da geomorfologia das regiões visitadas.
Em todas as saídas será realizada uma experiência de modelação analógica de uma zona de subducção utilizando
areias coloridas o que permitirá aos alunos compreenderem melhor as observações realizadas e a sua integração
com a Tectónica de Placas.
As saídas foram preparadas de modo a possibilitar que sejam realizadas com o recurso a autocarros, não implicando
por isso deslocações em estradas
Os planos apresentados para cada saída poderão sofrer ligeiras alterações tendo em consideração situações inesperadas que venham a surgir. No entanto, as temáticas referidas no programa serão sempre mantidas utilizando
afloramentos alternativos.
Indicações úteis - Todas as saídas de campo implicam trajetos a pé; embora o grau de dificuldade seja fácil a
moderado, muitos dos afloramentos rochosos a visitar são inacessíveis a pessoas com dificuldades locomotoras.
Recomenda-se a utilização de um calçado leve (ténis), e roupa condizente com a meteorologia e possibilidade de
vento forte.
Como em qualquer saída de campo em que haja trajetos ao Sol, os alunos deverão tomar os cuidados habituais (e.g.
utilização de chapéu e protetor solar).
O almoço será feito no decurso da saída, em que todos os participantes deverão levar consigo o que necessitam
para comer e beber durante o dia, uma vez que normalmente não existem cafés nos locais onde as saídas decorrem.
Custos envolvidos - O CCVEstremoz, ciente das dificuldades económicas atuais de muitas das famílias dos
alunos, tenta que as suas atividades tenham o menor custo possível; no entanto, é necessário assegurar o
pagamento das despesas envolvidas que, neste caso dizem essencialmente respeito à deslocação de uma
carrinha de Estremoz ao local da saída (e.g. gasolina e portagens) bem como os custos associados ao geólogo que irá orientar a saída (e.g. alimentação e dormida).
No caso das saídas ao norte de Portugal, o custo por um dia de saída é de 450 € e no caso da
atividade se prolongar por mais de 1 dia, os dias seguintes têm um custo de 150 € cada. No caso
das saídas ao sul de Portugal o custo por um dia de saída é de 175 € e no caso da atividade se prolongar por mais de 1 dia, os dias seguintes têm um custo de 75 € cada.
Introdução
Deste modo, torna-se particularmente vantajoso em termos monetários a associação com outras escolas tendo em
vista conseguir a realização de saídas em dias sucessivos, o que fará diminuir significativamente o custo a suportar
por cada uma.
Os preços anteriores dizem respeito a saídas com um autocarro (cerca de 50 alunos); nas situações em que sejam
utilizados mais autocarros (o que é desaconselhável, pois a generalidade dos afloramentos têm dimensões que não
comportam números tão elevados de visitantes), haverá um acréscimo de 50 € por dia visto ser necessário levar
mais um geólogo para coorientar a saída.
Estremoz, julho de 2013
Centro Ciência Viva de Estremoz
Contactos:
Tel.: 268 333 246 / 268 334 285
Telm.: 968 312 768 / 912 165 111
www.estremoz.cienciaviva.pt
e-mail: [email protected]
Almograve - Sines
SAÍDAS DE GEOLOGIA COM O CENTRO CIÊNCIA VIVA DE ESTREMOZ.
PORQUE A GEOLOGIA SE APRENDE NO CAMPO!
LEVE OS SEUS ALUNOS A OBSERVAR AQUILO QUE APRENDEM NAS AULAS.
ALMOGRAVE - SINES;
Da Pangeia ao Atlântico ou uma viagem ao Ciclo das Rochas
Objetivos principais da saída de Campo:
Esta saída foi planeada tendo em vista possibilitar que os alunos consigam aplicar na prática uma série de conceitos
geológicos que aprenderam nas aulas. Tendo em consideração a enorme qualidade dos afloramentos existentes nos
locais escolhidos, esta saída permitirá fornecer exemplos de enorme qualidade pedagógica sobre uma enorme
diversidade de assuntos de que se destacam:
- Compreensão da génese das rochas sedimentares, ígneas e metamórficas, no contexto da tectónica de placas;
- Relação entre o ciclo das rochas e o ciclo tectónico;
- Das rochas paleozóicas de Almograve à génese do supercontinente Pangeia;
- Das rochas mesozóicas de Sines à abertura do oceano Atlântico;
- Da génese de dobras e estruturas associadas (e.g. clivagem e veios) à sua sistemática (e.g. antiformas, sinformas, anticlinais e sinclinais);
- Da génese de falhas à sua sistemática (e.g. falhas normais, inversas e verticais);
- Alguns aspetos geomorfológicos (e.g. praias actuais, plataforma de abrasão marinha e praias levantadas).
Almograve - Sines
ALMOGRAVE - SINES; Da Pangeia ao Atlântico ou uma viagem ao Ciclo das Rochas
1ª paragem - Praia da Foz dos Ouriços - Praia de Almograve
horário previsto - cerca de 4 horas (no período da manhã ou da tarde dependendo do horário das marés)
Saindo do parque de estacionamento da praia de Almograve (onde ficará o autocarro), um pequeno percurso a pé
(cerca de 750 m) para Norte pelo topo da arriba em direção à praia da Foz dos Ouriços, permite fazer algumas observações sobre a geomorfologia da região bem como sobre as estruturas presentes na plataforma de abrasão marinha.
Chegados à praia inicia-se o percurso de regresso ao parque de estacionamento agora pela plataforma de abrasão
marinha (cerca de 750 m). Ao longo deste percurso serão observadas diversas estruturas geológicas, cuja interpretação permitirá compreender, não só a sua génese mas, também a formação do supercontinente Pangeia e de qual a
relação de Portugal com este passado geológico muito antigo. Em termos de ciclo das rochas será explorada a transição entre os processos sedimentares e o metamorfismo regional.
Durante o trajeto haverá tempo para o almoço que será realizado na praia.
De regresso ao parque de estacionamento será realizada uma experiência de modelação analógica utilizando areias
coloridas de uma zona de subducção, que permitirá aos alunos compreenderem melhor as observações realizadas.
percurso efetuado durante a primeira paragem
Almograve - Sines
ALMOGRAVE - SINES; Da Pangeia ao Atlântico ou uma viagem ao Ciclo das Rochas
2ª paragem - Praia do Norte (Sines)
horário previsto - cerca de 3 horas (no período da tarde ou da manhã dependendo do horário das marés)
Saindo do parque de estacionamento da Praia do Norte (localizada a N da cidade de Sines), será realizado um primeiro
trajeto a pé (no total inferior a 1000 m) na praia que nos irá permitir compreender, não só a génese das rochas sedimen-
tares aí existentes mas também dos dobramentos que as afectam. Estes dobramentos serão integrados no contexto da
intrusão do maciço intrusivo de Sines, situado imediatamente a sudoeste do parque de estacionamento.
Após o regresso ao parque de estacionamento, mais um pequeno trajeto a pé (pouco mais de 500 m) permitirá conhecer as rochas intrusivas existentes no bordo do maciço intrusivo gabróico de Sines); aí será possível observar diversos
aspetos geológicos (e.g. falhas , filões ácidos e básicos) ligados à evolução da região, a qual será integrada no processo de abertura do oceano Atlântico.
Em termos de ciclo das rochas serão explorados os processos sedimentares e magmáticos, bem como o metamorfismo de contacto.
percursos efectuados durante a segunda paragem
Serra do Marão
SAÍDAS DE GEOLOGIA COM O CENTRO CIÊNCIA VIVA DE ESTREMOZ.
PORQUE A GEOLOGIA SE APRENDE NO CAMPO!
LEVE OS SEUS ALUNOS do 3º CICLO OU DO SECUNDÁRIO A OBSERVAR
AQUILO QUE APRENDEM NAS AULAS.
SERRA DO MARÃO; uma viagem ao interior de uma cadeia de Montanhas
Objetivos principais da saída de Campo:
Esta saída foi planeada tendo em vista possibilitar que os alunos consigam aplicar na prática uma série de conceitos
geológicos que aprenderam nas aulas. Tendo em consideração a enorme qualidade dos afloramentos existentes
nos locais escolhidos, esta saída permitirá fornecer exemplos de enorme qualidade pedagógica sobre uma enorme
diversidade de assuntos de que se destacam:
- Compreensão da génese das rochas sedimentares, ígneas e metamórficas, no contexto da tectónica de placas;
- Relação entre o ciclo das rochas e o ciclo tectónico;
- Das rochas paleozóicas do Marão à génese do supercontinente Pangeia;
- Erosão e isostasia ou a destruição de uma cadeia de
Montanhas;
- Da génese de dobras e estruturas associadas (e.g.
clivagem e veios) à sua sistemática (e.g. antiformas,
sinformas, anticlinais e sinclinais);
- Da génese de falhas à sua sistemática (e.g. falhas
normais, inversas e verticais);
- Compreensão da evolução Geológica de Portugal;
- Alguns aspetos geomorfológicos (e.g. relevos de
dureza versus relevos tectónicos).
Serra do Marão
SERRA DO MARÃO; uma viagem ao interior de uma cadeia de Montanhas
As paragens para observação dos diversos aspetos geológicos vão ser essencialmente realizadas ao longo da estrada que sobe a Serra do Marão em direção às antenas do Alto da Serra.
Será também realizado um pequeno exercício prático de cartografia geológica, o que permitirá aos alunos compreenderem melhor a génese e significado das cartas geológicas.
Maciço de Morais
SAÍDAS DE GEOLOGIA COM O CENTRO CIÊNCIA VIVA DE ESTREMOZ.
PORQUE A GEOLOGIA SE APRENDE NO CAMPO!
LEVE OS SEUS ALUNOS do 3º CICLO OU DO SECUNDÁRIO A OBSERVAR
AQUILO QUE APRENDEM NAS AULAS.
MACIÇO DE MORAIS; do fecho de um Oceano à possibilidade de tocar o Manto
A saída " MACIÇO DE MORAIS; do fecho de um oceano à possibilidade de tocar o Manto" constitui um dos melhores exem-
plos para o estudo dos processos geológicos associados ao fecho de um oceano e à génese de uma cadeia de Montanhas.
Os conhecimentos adquiridos irão permitir uma visão profundamente dinâmica sobre o passado geológico de Portugal.
Objetivos principais da saída de Campo:
Esta saída foi planeada tendo em vista possibilitar que os alunos consigam aplicar na prática uma série de conceitos
geológicos que aprenderam nas aulas, em especial aqueles que têm a ver com a Tectónica de Placas e a evolução
geológica de Portugal.
No entanto, tendo em consideração a enorme qualidade
dos afloramentos existentes nos locais escolhidos, esta
saída permitirá fornecer exemplos de enorme qualidade
pedagógica sobre uma enorme diversidade de assuntos
de que se destacam:
- Zonamento físico e químico da Terra (iremos ver
afloramentos de rochas que outrora estiveram no
Manto... ou integraram a crusta oceânica).
- Compreensão da génese das rochas ígneas, metamórficas e sedimentares, no contexto da tectónica
de placas.
- Relação entre o ciclo das rochas e o ciclo
tectónico.
Maciço de Morais
MACIÇO DE MORAIS; do fecho de um Oceano à possibilidade de tocar o Manto
- Das rochas do Maciço de Morais à génese do supercontinente Pangeia.
- Erosão e isostasia ou a destruição de uma cadeia de Montanhas
- Da génese de dobras e estruturas associadas (e.g. clivagem e veios) à sua sistemática (e.g. antiformas, sinformas,
anticlinais e sinclinais).
- Da génese de falhas à sua sistemática (e.g. falhas normais, inversas e verticais).
- Compreensão da evolução Geológica de Portugal.
- Alguns aspetos geomorfológicos (e.g. relevos de dureza versus relevos tectónicos).
As paragens para observação dos diversos aspetos geológicos vão ser essencialmente realizadas ao longo das estradas que saindo de Macedo de Cavaleiros, passam por Lagoa e Morais e descem até ao vale do Rio Sabor.