ResumoID: 362-1 IV Reunião Regional da FeSBE MARCADORES SOROLÓGICOS E MOLECULARES DAS HEPATITES VIRAIS: IMPORTÂNCIA E PERSPECTIVAS Martins, R. M. B. Instituto de Patologia Tropical e Saúde Pública, UFG Goiania - Brasil Palavras-chaves: SOROLÓGICOS, MOLECULARES, HEPATITES OBJETIVOS: Atualmente, são cinco as hepatites virais, denominadas de A a E. As infecções causadas pelos vírus das hepatites A (HAV), B (HBV) e C (HCV) são consideradas doenças virais importantes que afetam o homem e serão aqui abordadas, com ênfase em seus marcadores sorológicos e moleculares. Anti-HAV IgM, marcador de fase aguda da hepatite A, surge geralmente na terceira semana após a exposição, desaparecendo até o sexto mês. Já o marcador anti-HAV total (fração IgG) persiste por toda vida, indicando infecção passada e conferindo imunidade contra a infecção. Métodos moleculares para detecção do RNA viral podem ser utilizados em pesquisa ou no diagnóstico precoce da hepatite A, bem como na caracterização de amostras do HAV em seis genótipos (I a VI), o que tem importância na epidemiologia da infecção. A infecção causada pelo HBV pode ser diagnosticada por testes sorológicos capazes de detectar marcadores específicos, como antígenos (HBsAg e HBeAg) e anticorpos (anti-HBs, anti-HBe e anti-HBc), bem como o DNA viral por técnicas moleculares. A cronicidade da hepatite B pode ser diagnosticada sorologicamente, pela persistência do HBsAg por seis meses ou mais. Por outro lado, a infecção oculta pelo HBV é caracterizada pela presença do HBV DNA em indivíduos HBsAg negativos. Assim, o DNA viral é considerado o marcador mais confiável de infecção presente, além de ser um parâmetro importante para o tratamento. Técnicas moleculares têm sido utilizadas também para caracterizar os isolados virais circulantes em oito genótipos (A a H), que além da importância epidemiológica, os mesmos podem influenciar a progressão da doença hepática e a resposta ao tratamento. Além disso, várias mutações no genoma viral (regiões Pré-S/S, Pré-C/C, X e P) têm sido descritas, apresentando também implicações clínicas relevantes. Os marcadores sorológicos da infecção pelo HCV incluem os anticorpos anti-HCV e o antígeno do core, enquanto os testes moleculares visam à detecção/quantificação do RNA viral e identificação dos genótipos (1 a 6). O RNA-HCV, marcador de infecção ativa pelo HCV, pode ser detectado de uma a duas semanas após a exposição ao vírus, e sua persistência por mais de seis meses caracteriza infecção crônica pelo HCV. Testes qualitativos e quantitativos para esse marcador e a genotipagem são importantes para avaliação do prognóstico e tratamento da hepatite C. Finalmente, o desenvolvimento e a aplicabilidade dos marcadores sorológicos e moleculares das hepatites virais têm mostrado caminhos novos no diagnóstico, na condução clínica e tratamento, além de serem ferramentas importantes em estudos epidemiológicos, cujas informações são relevantes para a prevenção e controle dessas infecções. MÉTODO: RESULTADOS: CONCLUSÃO: