DATA: 30 / 11 / 2015 III ETAPA – AVALIAÇÃO ESPECIAL DE

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SOCIEDADE MINEIRA DE CULTURA
Mantenedora da PUC Minas e do
COLÉGIO SANTA MARIA
UNIDADE:
DATA: 30 / 11 / 2015
III ETAPA – AVALIAÇÃO ESPECIAL DE FILOSOFIA – 1.º ANO/EM
ALUNO(A):
PROFESSOR(A):
N.º:
VALOR: 10,0
MÉDIA: 6,0
TURMA:
RESULTADO:
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Leia os TEXTOS I e II para responder à questão 01.
TEXTO I
Certo dia, Diógenes [de Sinope] estava tomando sol no Craneu, quando Alexandre [Magno] chegou
inesperadamente e lhe disse: “Pede-me o que quiseres”. Diógenes lhe respondeu: “Não me faças sombra.
Devolve meu sol”.
Diógenes Laércio, Vidas dos filósofos. apud ANTISERI, Dario. REALE, Giovanni. História da Filosofia:
filosofia pagã antiga. São Paulo: Paulus, 2014. p. 258.
TEXTO II
A “autarquia”, ou seja, o bastar-se a si mesmo, a apatia e a indiferença diante de tudo eram os pontos
de chegada da vida cínica. O episódio anterior (TEXTO I), tornado famoso e, além disso, marco simbólico,
define o espírito do Cinismo talvez melhor do que qualquer outro.
REALE, Giovanni. História da Filosofia: filosofia pagã antiga. São Paulo: Paulus, 2014. p. 255. (Adaptado).
QUESTÃO 01
Imagine que você entrou em uma máquina do tempo, voltou ao passado e esteve presente
quando do diálogo entre Diógenes de Sinope e Alexandre Magno (TEXTO I). Ao retornar ao presente,
você comentou o caso com os amigos do Colégio. Seu professor de Filosofia escutou o fato curioso e
lhe pediu detalhes daquilo que fora presenciado.
Agora a sua missão é escrever uma página para o blog FilosofiaCSM.com.br. O texto será
direcionado aos alunos do 1.º Ano/EM das outras Unidades do Colégio Santa Maria e das Unidades
coirmãs. Ele deverá conter os fundamentos da filosofia cínica.
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Leia o TEXTO III para responder à questão 02.
TEXTO III
Quem é jovem não espere para fazer filosofia; quem é velho não se canse disso. Com efeito, ninguém é
imaturo ou superado em relação à saúde da alma. Quem diz que ainda não é hora de fazer filosofia, ou que a
hora já passou, parece-se com quem diz, em relação à felicidade, que ainda não é o momento dela, ou que ele
já passou. Por isso, tanto o jovem como o velho devem fazer filosofia; um para que embora envelhecendo,
permaneça sempre jovem de bens por causa do passado, o outro para que se sinta jovem e velho ao mesmo
tempo, para que não tema o futuro. É preciso, portanto, ocupar-se de tudo o que leva à felicidade, se é fato
que quando ela está conosco possuímos tudo, e que, quando não está conosco, fazemos de tudo para obtê-la.
EPICURO DE SAMOS. A independência em relação aos desejos In: Cartas e máximas apud ANTISERI, Dario. REALE, Giovanni.
História da Filosofia: filosofia pagã antiga. São Paulo: Paulus, 2014. p. 274.
QUESTÃO 02
Imagine que um(a) colega de classe não consegue entender as aulas de Filosofia e julga-se
inepto (ausência de inteligência, falta de habilidade ou aptidão) para o filosofar. Escreva-lhe um bilhete
motivador. Ao escrever seu texto, baseie-se na teoria da escola epicurista, expondo-lhe a ligação entre
filosofar e ser feliz, e distinguindo os verdadeiros dos falsos prazeres.
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Leia o TEXTO IV para responder à questão 03.
TEXTO IV
Disponível em: < http://pintardesenhos.com/pintar-e-colorir-desenhos-dearvores/>. Acesso em: 19 ago. 2015.
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QUESTÃO 03
Analise o TEXTO IV e compare-o com os ensinamentos da escola estoica. O que falta ao desenho? Qual a
importância daquilo que está ausente no TEXTO IV? O que representam as partes constantes do
desenho se comparadas à doutrina do estoicismo?
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QUESTÃO 04
Confronte os conceitos de felicidade estoica e epicurista.
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Leia os TEXTOS V e VI para responder à questão 05.
TEXTO V
"Você pode dizer adeus, refletir sobre a vida, deixar mensagens, visitar lugares especiais pela última
vez, ouvir as músicas favoritas, ler poemas e se preparar, de acordo com suas crenças, para encontrar seu
Criador ou curtir o esquecimento eterno."
Essa é a visão romântica da morte por câncer, "atingível com amor, morfina e uísque". Com ela, o
médico britânico Richard Smith, 62, ex-editor do prestigioso periódico médico "British Medical Journal",
causou uma polêmica de proporção global no início deste ano, quando publicou um texto sobre o tema.
Folha: As pessoas muitas vezes tentam não pensar a respeito da morte. O senhor acha que isso traz
mais mal do que bem?
Richard Smith: Eu tenho certeza de que nunca pensar a respeito da própria morte faz mal. Os
filósofos estoicos, como Sêneca, mostraram claramente que contemplar a própria morte não só leva a uma
morte melhor como a uma vida melhor. Uma aceitação por inteiro da morte significa uma vida plena. Para
mim, a morte dá significado à vida. É um ciclo natural. Além disso, pessoas que nunca pensam na morte
geralmente estão mal preparadas quando ficam doentes e próximas dela. Eu acho que todas as pessoas
devem ter de modo claro o que quer que aconteça com elas quando a morte se aproximar.
Disponível em: < http://www1.folha.uol.com.br/equilibrioesaude/2015/02/1592721-cancer-e-a-melhor-forma-de-morrer-dizmedico-britanico.shtml#_=_ >. Acesso em: 19 ago. 2015.
TEXTO VI
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Compreendes que morres prematuramente. Qual é, pois, o motivo? Vivestes como se fôsseis viver
para sempre, nunca vos ocorreu que sois frágeis, não notais quanto tempo já passou; vós o perdeis, como se
ele fosse farto e abundante, ao passo que aquele mesmo dia que é dado ao serviço de outro homem ou outra
coisa seja o último. Como mortais, vos aterrorizais de tudo, mas desejais tudo como se fôsseis imortais.
SÊNECA. Sobre a brevidade da vida apud MEIER, Celito. Filosofia: por uma inteligência da complexidade.
Belo Horizonte: Pax, 2010. p. 204.
QUESTÃO 05
Considerando os TEXTOS V e VI, escreva um post para a rede social “CSMplugado”. Nele, você
deverá comentar a entrevista da Folha de S. Paulo com o médico Richard Smith, destacando sua
argumentação filosófica. Termine a postagem com uma pergunta criativa sobre a filosofia neoestoica
de Sêneca. (Mínimo de 5 linhas e máximo 10 de linhas).
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