7º Anos - Colégio Alexander Fleming

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7º Anos
Resumos – Cap. 13 e 14
CAP. 13 – ANGIOSPERMAS: RAIZ, CAULE E FOLHA
Raiz: fixação e absorção

São responsáveis pela fixação da planta no solo e absorção de água e sais minerais (seiva bruta)
do ambiente.
Regiões de uma raiz
Tipo de raiz
Tuberosa: armazenam grande quantidade de substâncias nutritivas, muito usadas em nossa
alimentação. Ex.: cenoura, mandioca, beterraba, rabanete, nabo e batata-doce.
Escoras (ou suportes): aumentam a superfície de fixação da planta. Já que o solo onde vivem
(mangues) são movediços. Ex.: mangue-vermelho.
Tabulares: achatadas como tábuas, presentes em espécies de grande porte para aumentar a fixação da
planta no solo e possuem poros que absorvem gás oxigênio da atmosfera.
Sugadoras: são raízes que sugam nutrientes de outras plantas, portanto, são parasitas. Ex.: erva-depassarinho: sugam seiva bruta; cipó-chumbo: sugam seiva elaborada.
Respiratórias: também chamadas pneumatóforos, partem de outras raízes existentes no solo e crescem
verticalmente para absorver gás oxigênio por meio de poros especiais, isso por que vivem em solos
alagadiços, como de mangues.
Aquáticas: possuem, geralmente, coifa bem desenvolvida que permite uma proteção eficiente contra o
ataque de organismos aquáticos. Ex.: aguapé.
Caule: transporte, produção e sustentação

São responsáveis por essas 3 funções acima descritas.

1ª - O caule possui vasos que conduzem seiva bruta (água e sais minerais) e seiva elaborada
(substâncias orgânicas como a glicose). A seiva bruta é transportada pelos vasos lenhosos – o conjunto
dos vasos lenhosos denomina-se lenho ou xilema.
A seiva elaborada é transportada pelos vasos liberianos – o conjunto dos vasos liberianos denomina-se
líber ou floema.
Partes do caule

2ª – as gemas laterais e apicais (do ápice), são responsáveis pela produção de ramos, folhas, flor
nos caules.

3ª – o caule sustenta a planta.
Tipos de caules

Os caules se dividem em aéreo e subterrâneo
Caules aéreos
Tronco: resistente e ramificado, característico de árvores como mangueira, jacarandá, seringueira,
eucalipto.
Estipe: não apresenta ramificações e tem folhas situadas na região apical. Ex.: palmeiras como
coqueiro.
Colmo: apresenta nós e entrenós bem evidentes, como o do bambu, cana-de-açúcar e milho.
Haste: frágil, comum em plantas pequenas, como hortaliças (salsa, alface, agrião).
Rastejante: desenvolve-se horizontalmente em relação à superfície do solo, estendendo-se pelo chão,
como ocorre com a melância, abóbora, melão, pepino.
Trepador: cresce apoiado num suporte. Ex.: chuchu, maracujá, uva.
Caules subterrâneos
Rizoma: desenvolve-se horizontalmente sob o solo, como o caule da bananeira e do gengibre.
Tubérculos: ricos em substâncias nutritivas, como é o caso da batata comum.
Bulbo: em geral, são globulosos. Na parte inferior apresentam raízes e na superior, em algumas plantas,
como a cebola, possuem folhas modificadas que acumulam substancias nutritivas. Ex.: cebola, alho.
Modificações caulinares
Gavinhas: são caules modificados que aumentam a sustentação da planta num suporte. Ex.: videira,
maracujá. Há gavinhas que são modificações do caule como as videiras e outras que são modificações
das folhas como o cipó-de-são-joão.
Espinhos: é uma modificação caulinar que serve como órgão de defesa da planta.
Folha: fotossíntese e transpiração
Partes da folha
Fotossíntese
Gás carbônico + água  glicose + gás oxigênio

A planta absorve gás carbônico através de seus estômatos que possuem aberturas chamadas
ostíolos, localizadas na folha da planta. E também é por essa estrutura que liberam água em forma de
vapor e gás oxigenio.

A captação de luz solar é possível porque a planta possui clorofila, um pigmento verde.
Transpiração

É o processo de eliminação de água em forma de vapor para regular a temperatura da planta.
Ocorre mais intensamente em dias quentes e de baixa umidade.
Modificações foliares
Bráctea: são folhas que protegem as flores como no antúrio e no copo-de-leite.
Espinhos: também podem ser follhas modificadas, mas, o objetivo nesse caso é diminuir a superfície
de transpiração da planta que vive em locais de pouca água. Ex.: cactos.
Insetívoras: estruturas adaptadas para a captura e digestão de certos insetos e outros animais pequenos
de plantas carnívoras. Essas plantas realizam a fotossíntese. Os animais capturados servem para
completar a quantidade de sais minerais do solo para que a planta realize a fotossíntese.
CAP. 14 – ANGIOSPERMAS: FLOR, FRUTO E SEMENTE
Flores, estruturas de reprodução
Flor hermafrodita: com órgão reprodutor masculino
e feminino
O conjunto de sépalas chama-se cálice.
O conjunto de pétalas chama-se corola.
O conjunto de estames forma o androceu – parte masculina da flor. O estame é composto por antera
(produtora de grãos de pólen) e filete.
O conjunto de carpelos forma o gineceu – parte feminina da flor. O carpelo é composto pelo estigma,
estilete e ovário.

Esse exemplo da figura é um exemplo de flor solitária, pois há uma única flor num ramo.

Quando há mais de uma flor num ramo, como no caso do copo-de-leite, temos uma
inflorescência.

As flores de monocotiledôneas são trímeras, ou seja, possuem pétalas, sépalas, estames e
carpelos em número de três ou múltiplos de três.

As flores de dicotiledôneas são dímeras ou pentâmeras, ou seja, possuem possuem pétalas,
sépalas, estames e carpelos em número de dois ou seus múltiplos ou de cinco e seus múltiplos.
Reprodução Sexuada das angiospermas

A polinização é o transporte de grãos de pólen da antera até o estigma (que possui substancia
pegajosa que adere os grãos), feita por animais ou pelo vento.

Os grãos de pólen quando atingem o estigma desenvolve o tubo polínico, que passa pelo estilete
e chega ao ovário. Os grãos de pólen possuem dois núcleos: vegetativo – regula as atividades vitais no
interior do pólen – e o reprodutivo – que se divide em dois núcleos espermáticos – os gametas
masculinos.

No ovário do carpelo os óvulos produzem as oosferas, gametas femininos. Que se encontram
com os núcleos espermáticos trazidos pelo tubo polínico.

Dessa fecundação temos o zigoto que se desenvolve e forma o embrião.

O óvulo se desenvolve e forma a semente que envolve, protege e nutre o embrião,

O ovário se desenvolve e forma o fruto.
Frutos
Essas três partes formam o pericarpo.
Tipos de frutos

Frutos carnosos: em geral, comestíveis, ricos em substancias nutritivas. E podem ser
classificados em:
Bagas: têm sementes soltas. Ex.: mamão, melancia, tomate, abóbora, berinjela, pepino, limão, laranja.
Drupas: têm endocarpo duro, formando um “caroço” dentro do qual há uma semente. Ex.: pêssego,
abacate, cereja, manga, azeitona.

Frutos secos: possuem o pericarpo seco. Ex.: vagens de leguminosas (feijão, evilha, soja,) e os
graos de milho, trigo, arroz.
Falsos frutos
São frutos que a parte suculenta, carnosa não provem do ovário e sim de outras partes como pedúnculo,
receptáculo floral. Etc.
Sementes


É composta de tegumento (“casca”) e amêndoa.
A amêndoa é composta pelo embrião e o endosperma ou albúmen.
Reprodução Assexuada

Ocorre por propagação vegetativa que consiste na formação de novos indivíduos a partir de
partes destacadas do corpo vegetal, como pedaços de caule ou de folhas.

Oferece uma vantagem de permitir a produção rápida e mais numerosa de indivíduos, formando
culturas de mesma qualidade desejada. Mas, a desvantagem dessa reprodução é estar vulnerável à ação
de microorganismos ou pragas que venham a atacar a plantação, pois se uma planta for sensível, todas
serão.
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