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II Semana Acadêmica de Biologia - UTFPR
11 a 15 de Agosto de 2014 - Câmpus Dois Vizinhos - PR
SUCESSÃO ECOLÓGICA DA COMUNIDADE ALGAL PERIFÍTICA NA
REPRESA DA TRILHA ECOLÓGICA DA UTFPR – CÂMPUS DOIS
VIZINHOS
F. M. C. Rosa*, A. C. Algeri**, B. T. Locateli**, L. E. Menin*, D. O. Sereia***,
Vismara, L. S. *** e F. Ferrari***
1
Universidade Tecnológica Federal do Paraná - Câmpus Dois Vizinhos
*Discente do Curso de Ciências Biológicas e Bolsista PIBIC - Fundação Araucária /
Universidade Tecnológica Federal do Paraná, Dois Vizinhos, Brasil
**Discente do Curso de Ciências Biológicas e Bolsista PIBID -CAPES /
Universidade Tecnológica Federal do Paraná, Dois Vizinhos, Brasil
***Docente do Curso de Ciências Biológicas, COBIO/
Universidade Tecnológica Federal do Paraná, Dois Vizinhos, Brasil
e-mail: [email protected]
Sucessão ecológica refere-se às mudanças progressivas ocorrentes num ecossistema, resultantes da
ação de fatores ambientais sobre a estrutura das comunidades, e da reação das espécies sobre o
ambiente. Em estudos de sucessão ecológica, o ficoperifíton é considerado comunidade modelo,
pois sua elevada diversidade e curto tempo de geração dos organismos, permite uma rápida
substituição específica, desde a colonização até o clímax. O objetivo deste trabalho foi verificar a
sucessão ecológica do ficoperifíton desenvolvido em substrato artificial, na represa da UTFPR-DV.
Lâminas de vidro organizadas em suporte de madeira afixado na represa foram utilizadas como
substrato para o desenvolvimento da comunidade, durante 28 dias, em fevereiro/2014. A cada
quatro dias, lâminas foram coletadas para análise da densidade (indivíduos/cm2) dos grupos algais,
realizada com câmara de Neubauer, sob microscopia óptica. Três fases sucessionais foram
observadas na comunidade. Na fase de acréscimo, correspondente aos primeiros dias de
colonização, desmídeas unicelulares e diatomáceas penadas foram, em conjunto, as mais
abundantes, refletindo a maior capacidade de absorção de nutrientes e adesão ao substrato destes
grupos. Cianobactérias filamentosas, consideradas oportunistas, sobressaíram às demais no final
desta fase, provavelmente em resposta a perturbações (chuva intensa) durante este período. Na fase
de clímax, diatomáceas penadas foram abundantes até o décimo sexto dia, quando houve início da
fase de amadurecimento/perda. Nesta última fase houve intensa precipitação pluviométrica, o que
justifica os picos de densidade de cianobactérias filamentosas, as quais permaneceram dominantes
até o final da sucessão, chegando a compor mais da metade da densidade total da comunidade.
Palavras-chave: perifíton; ecologia; algas; sucessão ecológica.
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