7 Prevenção da transmissão do HIV

Propaganda
Prevenção da
transmissão do HIV
Fórum científico de
Infecção pelo HIV/Aids
Transmissão
sexual
Fundamentos
A avaliação de risco para Infecção pelo
HIV deve ser um componente essencial
das ações de atendimento na Atenção
Básica PARA TODOS OS PACIENTES
Eficácia das ações de REDUÇÃO DE
RISCO durante o Aconselhamento
Intervenções
Nível PROGRAMÁTICO
Nível INDIVIDUAL
Programas de redução da
transmissão sexual
Aconselhamento e testagem voluntária
Controle de DST entre prostitutas
Campanhas de distribuição de camisinhas
Campanhas de educação sobre HIV e
promoção de práticas sexuais seguras
Exemplos de programas inovadores de
comunicação: novelas de rádio/ teatro/
dramatizações e vídeos/ religiosos/ folclore
HAART: diminuição da Carga Viral nas
secreções genitais
Programas de CIRCUNCISÃO
Prevenção da transmissão
sexual
Uso do preservativo em
todas as relações
sexuais com
penetração:
ORAL
VAGINAL
ANAL
USO DE DROGAS
FUNDAMENTOS
Avaliar se uso de esteróides anabolizantes
injetáveis
Avaliar o risco de transmissão sexual em todos os
usuários de drogas
Programas de tratamento de abuso de drogas
(e.g.: Metadona) mostraram eficácia na redução da
transmissão do HIV
Lavagem e desinfecção do material usado
mostraram eficácia
Programas de troca de seringas: efetivos e não
incentivam o aumento do uso de drogas
Prevenção da transmissão
através do uso de drogas
EVITAR compartilhamento de
seringas e agulhas
PROGRAMA DE TROCA DE
AGULHAS E SERINGAS
Prevenção da transmissão
por hemoderivados
Indicações criteriosas de transfusões
Transfusões autólogas
Controle rigoroso dos bancos de sangue
Testes
de triagem
Seleção
de doadores
Prevenção da transmissão
pós-exposição ocupacional
Adoção das precauções universais
Lavagem imediata dos ferimentos e/ ou
mucosas atingidas
Determinação do RISCO_ avaliação do
acidente
Avaliar a fonte de infecção
Até 72 horas após o acidente
Profilaxia pós-exposição
AVALIAÇÃO DA INDICAÇÃO DE ARV
Probabilidade de Infecção da pessoa-fonte
Carga viral se paciente já diagnosticado
Tipo de exposição (acidentes com agulha: 1:300400)
ZDV: redução do risco em 80%
Sorologia: imediata, > 4 sem, 3 meses e 6 meses
Profilaxia: 4 semanas (hemograma e função
hepática e renal imediata e após 2 semanas)
Fluidos corpóreos: sangue, sêmen, secreções
vaginais, LCR, líquido sinovial, pleural, peritoneal,
pericárdico e amniótico.
Esquemas de ARV
BÁSICO
AZT
+ 3TC
D4T + 3TC
TRÍPLICE
BÁSICO
+ IP OU ITRNN
IP: ATV-r/ LPV-r/ FAMP-r
ITRNN: Efavirenz
TRANSMISSÃO VERTICAL
Situação no Brasil
No Brasil, a estimativa de gestantes HIV+ é de
13.472 ano (Prevalência de 0,47%).
Situação no Brasil
Casos de aids notificados na subcategoria perinatal segundo ano de
diagnóstico e cobertura de uso de AZT injetável. Brasil, agosto 2004.
6.661
7000
6.088 5.983
6000
5.166
4.669
5000
4000
3.441
2.700
3000
2000
1000
TV
504
543
711
92
93
94
835
990
1.472
1035
916
AZT
968
869
654
433
201
0
95
96
97
98
99
00
01
02
03
04
Situação no Brasil
Distribuição anual do nº de parturientes em uso de AZT
(IV)* e estimativa para o ano de 2004. Brasil, set.2004.
Parturientes
10.000
+30%: 8.659
9.000
8.000
7.000
6.000
5.000
4.000
3.000
2.000
1.000
5.166
1.472
2.700
6.088
5.981
6.661
4.669
3.441
0
1997
1998
1999
2000
2001
Ano
2002
2003
2004*
*dados até agosto de 2004
Situação no Brasil
Taxa de Transmissão Vertical do HIV segundo o ano de
nascimento - Brasil, 1997-2002
%
16
16
14
META: Tx. < 3%
12
9,7
10
7,8
8
6
3,7
4
2
0
1998
2000
2001
2002
Fonte: Tess, 1998; Succi, 2003 (dados preliminares)
Terapia Tripla Combinada
Zidovudina
(300mg 12/12h)
+
Lamivudina
(150 mg 12/12h)
+
Lopinavir/r
(200 mg + 50 mg 12/12 h)
AZT no PARTO
• 2 mg/Kg, IV, na primeira hora
• 1 mg/kg / hora, até o clampeamento do cordão umbilical.
Deve ser diluído em SG a 5%
A concentração não deve exceder 4 mg / ml
Frasco-ampola de 200 mg-20ml
ATENDIMENTO DURANTE O
TRABALHO DE PARTO
Critérios para escolha da Via de Parto
Cenário
Recomendações
Carga Viral
> 1.000 cópias/ml ou
desconhecida
< 1.000 cópias/ml ou
indetectável
Idade Gestacional
(na ocasião da
aferição)
> 34 semanas
> 34 semanas
Cesareana Eletiva
Parto vaginal
Indicação obst.
ATENDIMENTO DURANTE O
TRABALHO DE PARTO
• Evitar
procedimentos invasivos, episiotomia e parto
instrumental
• Evitar amniotomia e bolsa rota por mais de 4 horas
• Evitar toques repetidos e conduzir o TP (uso do
partograma)
• Realizar o clampeamento imediato do cordão, sem
ordenha
• Limpar delicadamente as vias aéreas do RN
• Não isolar a paciente e o RN (alojamento conjunto).
•Adotar as precauções-básicas e universais.
Protocolo para a Prevenção da
da Transmissão Vertical do HIV
Testagem para o HIV de todas as gestantes
Uso de teste rápido no final da gestação ou
durante o trabalho de parto, para as mulheres não
testadas anteriormente
Administração do AZT injetável às parturientes
HIV+ ou reagentes ao teste rápido do AZT durante
o trabalho de parto
Administração de inibidor da lactação para as
puérperas portadoras do HIV
Protocolo para a Prevenção da
da Transmissão Vertical do HIV
• Notificação das gestantes/parturientes HIV+ e
crianças expostas ao HIV
• Uso do AZT xarope para o RN exposto ao HIV,
do nascimento até 6 semanas de vida
• Alimentação da criança exposta ao HIV com
fórmula infantil
• Acompanhamento da criança exposta até
definição de seu diagnóstico através de
sorologias e carga viral
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