Saúde realiza campanha de combate ao câncer de colo de útero

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Saúde realiza campanha de
combate ao câncer de colo de
útero
Com o objetivo de melhorar a qualidade do atendimento à saúde
da mulher, a Secretaria de Saúde tem promovido campanhas de
coletas de preventivos às munícipes de Fazenda Rio Grande.
No último sábado (dia 14), os mutirões foram nas Unidades de
Saúde Iguaçu durante o dia e na Unidade Santa Maria no período
da manhã.
A iniciativa tem como objetivo favorecer a prevenção do câncer
de colo de útero por meio do exame ginecológico papanicolau e
tem como público alvo as mulheres que trabalham durante a
semana ou que residem na zona rural, oferecendo uma atenção
especial a esse tipo de câncer, considerado uma das principais
causas de morte entre as mulheres brasileiras.
A prevenção deve ser feita por todas as mulheres desde a
adolescência a partir da primeira relação sexual mesmo que não
tenham qualquer sintoma, pois além do câncer de colo de útero,
o exame também detecta doenças sexualmente transmissíveis.
A enfermeira coordenadora da Atenção Básica, Stella Maris,
explica que o preventivo ou papanicolau como é conhecido, é um
exame simples e indolor, mas essencial para detectar o câncer
de colo uterino. Lembra também que esse serviço é oferecido em
todas as unidades de saúde do município. “É importante que
todas as mulheres que nunca fizeram o exame ou que fizeram há
mais de um ano, dirijam-se à unidade do seu bairro para
agendar o exame que não tem fila de espera”.
Conforme informações do Ministério da Saúde, o câncer de colo
do útero em estágio inicial, na maioria das vezes não
apresenta sintomas, por isso, a principal estratégia para
detectar lesões precursoras e fazer o diagnóstico da doença é
o exame preventivo.
Para que não haja interferências no
resultado, o ideal é que o papanicolau seja feito uma semana
antes ou dez dias após a menstruação; dois dias antes do
exame, as relações sexuais devem ser evitadas assim como as
duchas íntimas. Nesse período, devem ser suspensos também o
uso de cremes ou medicações vaginais. Segundo Stella Maris, os
termos utilizados nos resultados de exames são técnicos e
devem ser interpretados por profissionais específicos. Apesar
de a paciente ter um conhecimento superficial de cada classe,
a mesma deve ter a orientação de um médico, para saber como
proceder em cada caso, pois são distintos e tratados
individualmente, por isso, tão importante quanto realizar o
exame, é o retorno para mostrar o resultado. “Quando a
paciente colhe o exame nas unidades de saúde do município, se
houver qualquer alteração, é realizada uma busca ativa
imediata da mesma, para que o tratamento possa ser iniciado o
mais breve possível”, finaliza.
Entendendo o exame
Os resultados do papanicolau são divididos em cinco classes:
· A classe I corresponde à ausência de células anormais no
organismo, identificando um exame normal;
· A classe II em geral indica uma inflamação ou infecção;
· A classe III indica presença de células anormais. Nessa
classe, ainda é possível que a paciente tenha uma displasia
(lesão celular reversível desencadeada por irritantes
crônicos), que pode ser dividida em: leve, moderada e grave.
Nos tipos leve e moderado geralmente está indicada a
realização de cauterização. Na displasia grave pode ser
necessária a retirada de um segmento do colo.
· A classe IV indica o exame considerado suspeito para
neoplasia (lesão tumoral).
· A classe V indica a presença de neoplasia (lesão tumoral).
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