Tecidos 1) Epitelial 1) Células poliédricas, justapostas, com pouca

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1) Células poliédricas, justapostas, com pouca ou inexistente matriz
extracelular. *
1) Epitelial
2) Nutrição por difusão a partir da membrana basal (o único epitélio
especialmente nutrido por capilares sanguíneos é a estria vasenhar do
ouvido externo)
˜ Tal leva a uma enorme limitação de crescimento (apenas pode
crescer até ao ponto em que a nutrição por difusão é viável)
Endoderme
3) Origem nos 3 folhetos
Mesoderme
germinativos
Ectoderme
4) Coesas – junções intercelulares
Tecidos
5)
Polares
Apical
Basal
1) Constituído por abundante matriz extracelular, produzida pelas células
de diferentes tipos.
2) Conjuntivo
2) Origem no mesenquima embrionário que por sua vez deriva da
mesoderme embrionária.
3) Muscular
Células alongadas especializadas na contracção
4) Nervoso
Células com prolongamentos
especializados em
Receber
Transmitir
Gerar impulsos nervosos
1) Aderência das proteínas de glicocálice de células adjacente
* A coesão do
tecido epitelial
é-lhe conferida
por:
2) Junções
intercelulares
1) Junções impermeases – Zonula Ocludens
1 - Zonula aderens
2) Junções de Adesão
2 – Desmosomas
3 - Hemidesmosomas
3) Junções Comunicantes – Gap Junctions
Complexo
de junção
3) Interdigitações entre paredes laterais das células
1
I – Epitélios de Revestimento
A. Simples
1) Pavimentosos (difusão)
Únicos epitélios de
origem mesodérmica
i.
ii.
iii.
Endotélio dos Vasos
Mesotélio das Serosas *
Alvéolos Pulmonares
O facto de apenas possuírem uma camada de
células achatadas permite-lhe uma óptima
capacidade de troca de substância entre
fluído intersticial e sangue (transporte
passivo de ar ou plasma).
* Serosas: pleura, pericárdio, peritoneu, vagina
2) Cúbicos (excreção, secreção, absorção)
i.
ii.
iii.
iv.
v.
vi.
vii.
viii.
Revestimento dos Pedúnculos da Tiróide
Túbulos Colectores Pequenos das Glândulas Salivares,
Pâncreas, Rim (função excretora, secretora ou de absorção)
Revestimento do Ovário
Ependima (sem microvilosidades e cílios e sem membrana basal)
Endotélio dos PCV
Plexos Coróides
Pigmentos da Retina
Intestino
3) Cilíndricos ou Prismáticos (função de absorção ou secreção a alta escala –
contêm muitos organelos)
Intestino
i.
ii.
Estômago
Estômago – secreção
embora seja um epitélio de revestimento,
todas as suas células segregam muco
- também tem células APUP) com função parácrina ou
endócrina (sistema neuro endócrino de defesa)
Rim
2
- Com Microvilosidades
i.
Vesícula Biliar (absorver água – concentrar a bílis)
- Cem Células Caliciformes
ii.
Intestino Delgado
- absorção; as microvilosidades aumentam a superfície e as células caliciformes
produzem muco
- também tem células APUP, (sistema neuro endócrino de defesa)
- Ciliado
i.
Trato Reprodutivo Feminino
- ajuda a deslocar óvulo da trompa para o útero
- tem células secretoras
B. Pseudo Estratificado (ou pseudo estratificado cilíndrico)
i.
Próstata
- Ciliado e com células caliciformes
i.
Epitélio das Grandes Vias Respiratórias (traqueia, brônquicos)
- Cílios – move poeiras e muco para fora
- Células Caliciformes – produzem muco que
agarra poeiras e protege o epitélio
- Com Estereocílios
i.
Epidídimo e Canal Deferente
•
•
•
Absorção
Secreção (pouca)
Regulação do fluxo
3
C. Polimorfo ou de Transição
i.
Bexiga
- cheia– células pavimentosas
- vazia - células cubóides
- possui sempre várias camadas: logo não é confundível com cubóide
estratificado embora possa ser confundido com pavimentoso
estratificado
- células superficiais podem ser linfóides
D. Estratificado (protecção)
1) Pavimentoso
- Queratinizado
i.
ii.
Esófago dos Roedores (protege contra lesão pelas cascas dos cereais)
Pele – protege – abrasão
- desidratação (dessecação)
- Não Queratinizado
i.
ii.
iii.
Cavidade Oral; Faringe; Esófago; Canal Anal
- protegem da abrasão
- embora susceptíveis a
desidratação,
estão
banhados em muco
Colo do útero; Vagina
Córnea
2) Cúbico
i.
Ductos Excretores de algumas glândulas exócrinas
- têm no mínimo 3 camadas de células
- função: protecção
- exemplos: glândulas salivares* e sudoríparas
* nos seus grandes ductos excretores (os pequenos são cúbicos simples)
3) Prismático
i.
Conjuntiva do olho humano
4
Epitélios
I – Revestimento
A – Simples
1 – pavimentoso
2 – cúbico
3 – cilíndrico ou prismático ou colunar
B – Pseudo-estratificado
C – Estratificado
1 – pavimentoso
2 – cúbico
D – Polimorfo ou de transição
II – Secretor
A – Exócrino
1 – Simples (referente ao ducto)
a) Acinosos (enrolados/ramificados)
b) Tubulosos (enrolados/ramificados)
2 – Compostas (referente ao ducto)
referente a
componente
secretora
a) Acinosos (enrolados)
b) Tubulosos (enrolados)
B – Endócrino
1 – Cordonal
2 - Vesicular
5
Endócrinas
1 – Tiróide: folicular; epitélio cúbico simples
2 – Supra-renal: cordonal ou folicular
Endócrina – ilhas de Langerhan
● pâncreas
Exócrina – acinosa
Nota:
1)
alvéolo
- adenómero é maior que na acinosa
acinosa
2)
g. composto tubo
alveolar
g. simples tubo alveolar
ramificado
3)
Inter lobares
Canal excretor
Intra lobares: inter lobulares e intra lobulares
6
ENDÓCRINAS
Glândulas
1 - Foliculares – Tiróide – epitélio cúbico simples
2 – Cordenais – Supra renal
3 – Ilhéus – Pâncreas
EXÓCRINAS
1- Simples
1 - Tubulares - Estômago - ramificadas
Lieberkhun - Intestino grosso e delagado.
Têm células caliciformes
Abrem-se para as vilosidades
Sudurípara - Enrolada – adenómera – Cúbico simples
- excretor – Cúbico biestratificado
2 – Acinosas - Uretra masculina
3 – Alvéolares - Glândula sebácia – ramificada; holócrina
4 – Tubulo acinares - Traqueia – túbulo acinosas; sero-mucosas
2 – Compostas
1 – Tubulares – Brunner -Abrem-se nas g de Lieberkhun
- Só no duodeno (sub-mucosa)
2 - Tubulo Acinosas – Pancreas
Serosa – pequenas – no centro do ácino
Ductos – grandes – epitélio cúbico simples
Parte infra nuclear da célula – rica em RER – basófilo
Parte supra nuclear da célula – rica em granulo de secreção –
eosinófilo
3 – Alvéolares
.
4 - Túbulo alvéolares – Mama – tubulo alveolar (apócrina)
- Glândula salivar- tubulo acinosas ramificadas
- Parótida – serosa
- Sub-mandibular – seromucosa
- Sublingual – essencialmente mucosa
- Próstata – tubulo alveolar
- epitélio cilindrico e as vezes pseudo
estratificado
- tem substancia corada no centro
(deposição calcária no idoso)
7
I – Revestimento
- dividem o organismo em compartimentos funcionais
- papel na absorção de nutrientes
1 – Quanto ao Nº de Camadas
1- Simples – 1 só camada de células
2- Pseudo Estratificado – 1 só camada de células, todas em contacto com a lâmina basal
mas com núcleos a diferentes níveis
3- Estratificado – mais que uma camada de células
2 – Forma do Núcleo
1- Pavimentosas – núcleo elíptico de eixo maior horizontal (achatado)
Ex.:
- simples: endotélios; mesotélios de cavidades (pleural, peritoneal e pericárdica)
- estratificado: pele
2- Cúbicas – núcleo esférico
Ex.:
- simples – ovário
- estratificado
3- Cilindricas - núcleo elíptico de eixo maior vertical
Ex.:
- Simples - intestino – permite absorção por uma só camada de células com grande
superfície
- Estratificado – Muito raro devido à dificuldade de nutrir mais uma camada
de células tão alta por difusão (excepção: conjuntiva do olho)
4- De Transição – Células glabulosas; a forma das células e o nº de camadas varia
conforme o órgão se encontre distendido ou não
Ex.: Bexiga – camada de revestimento interno
3 – Outros elementos
1- Queratinizado
2- Ciliado – formado por microtubulos e função de motilidade
3- Esteriocílios – identifica grandes microvilosidades com função de absorção;
estabilização corrente e mesmo de ligeira secreção de algumas substancias.
4- Com Microvilosidades – pequenas invaginações com função de absorção.
5- Com células caliciformes
8
Epitélios
II - Glandulares
- Células especializadas na produção e secreção de substâncias de
composição diferente do plasma sanguíneo e fluido intestinal.
- Originam-se por proliferação das células do epitélio de
revestimento.
2 – Presença de ductos excretores
a) Exócrinas – enviam secreção para superfície epiteliar exterior livre, geralmente
através de um ducto por transporte activo activo
Ducto excretor:
1 – simples: ducto não se divide
(ex.: intestino; sudorípara)
2 – composta: ducto divide-se
(Bruner (duodeno); salivares;
pâncreas; próstata, mama)
Porção secretora
1 – acinosa: forma de bagas de uva. Diz-se alveolar se a luz
desses bagos é muito ampla
- Enroladas
-Ramificadas (sebácea)
2 – tubulosa – forma de tubos alongados (ex.: intestino,
sudorípara, Bruner)
- Enroladas (suduríparas)
- Ramificadas (estômago)
3 – tubulo acinosas ou tubulo alveolares – intermédia entre 1 e
2 (traqueia (submucosa), salivares, prostata, mama.
b) Exócrinas e endócrinas (ex.: fígado, pâncreas).
c) Endócrinas – enviam secreções para meio extracelular e daí para o sangue não
possuindo ducto.
Cordonal
Células dispõem-se em
cordões maciços
anestomosados entre si e
separados por capilares
sanguíneos (ex.: quase todas
as glândulas).
Foliculares
Células agrupam-se
formando vesículas
limitando espaços onde
se acumula secreção
(ex.: glandular tiróide e
hipófise média)
Ilhéu
Pâncreas
9
3 - Modo como o conteúdo sai das células
a) Holócrinas: toda a célula é a própria secreção (acarreta consigo produto de
secreção acumulado no citoplasma (ex.: glândula sebácia)
b) Merócrimas: apenas são segregados os produtos de secreção (ex.: pâncreas,
salivares)
c) Apócrinas: Intermédia entre a) e b); produto de secreção eliminado com parte do
citoplasma apical (ex.: glândula mamária, em que devido à hipofalicidade da
secreção, as bolhas formadas parecem citoplasma a membrana celular; algumas
sudoríparas).
4 – Natureza do produto segregado
- Pâncreas
- Segregam proteínas. Ricas em RER. Núcleo redondo e claro. Basofilia
citoplasmática no terço basal da célula devido a riqueza de RER. Muitos
grânulos.
a) Serosas
b) Mucosas
) Glândula Sub-lingual (também serosa)
) Segregam glicoproteínas
- Mucina
- Proteoglicanos
- Ricas em aparelho de Golgi onde proteínas em glicosilados
embora também tenham muito RER onde também há
glicosilação.
- Muitos grânulos de secreção na porção apical grandes que
deslocam núcleos achatados para base da célula
- Muco, hidrófilo; retém água formando gel que lubrifica e
protege os epitélios.
c) Produção de esteroides
Segregam esteróides
# Muito REL – cem cit P450 que participa na hidroxilação de
esteroides
# Mitocôndrias com cristas tubulares – energia; síntese de
esteroides
# Poliédricas ou esféricas com núcleo central e gotículas lipídicss
# Pouco RER e golgi
5 – Mensageiros químicos
a)
b)
c)
d)
Neurócrinas
Parócrinas
Endócrinas
Autocrinas
10
6 - Disposição
- Lineares
- Enovelados
Ramificados
Disposição da componente
secretora e não do ducto.
III – Neuro- epitélios
Especializados na captação de estímulos provenientes
do ambiente: luz, cheiro, gosto.
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Exemplos de glândulas exócrinas
1 – Intestino – glândula de liver room – tubulares simples
• Cortados transversalmente aparecem apenas como círculos
(Jejuno
• Tem células caliciformes
e
• Abrem-se para baixo das vilosidades
Duodeno)
2 – Glândula sodurípera – tubulosa simples enrolada
• Porção secretora (ou adenema) – epitélio cúbico simples
• Porção excretora – epitélio cúbico com 2 camadas (estratificado) e é
mais escuro
3 – Estômago – tubulosas ramificadas simples
4 – Duodeno – glândula de Bruner
• Tubulosas compostas
• Abrem-se nas glândulas de Lieberkun
• Está na sub-mucosa
5 – Glândula sebácia – simples alveolares ramificadas
• Adstrita a folículos pilosos
• Como é alócrina todo o lúmen está cheio de células
6 – Sub-mucosa de traqueia – túbulo-acinosas simples
• Sero-mucosas
7 – Glândulas salivares – são todas mistas embora a componente serosa possa
predominar sobre a mucosa ou vice-versa
• Compostas tubulo-acinosas – têm muitos ductos excretores que se
vão fundindo recessivamente em ductos maiores:
intralobulares→interlobulares→interlobares
• O epitélio dos ductos excretores é bi-estratificado
- Parótida – quase apenas serosa
- Sub-mandibular (é fácil identificar pois tem muito tecido adiposo) –
essencialmente sero-mucosa
- Sub-lingual – essencialmente mucosa
•
Ambas
mistas
Crescente de jianusi (semiluas serosas) - podem existir na sub-lingual
como na sub-mandibular) – estrutura em semi-lua na extremidade de
um túbulo de uma glândula composta por células serosas à volta das
células mucosas. Essencialmente na glândula sub-lingual.
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Pâncreas- composta acinosa
componente endócrina
- serosa (muito corada e núcleo central)
Próstata- comporta tubulo alveolar
- grande
- epitélio cilíndrico e as vezes pseudo estratificado
- tem substância corada no centro (deposição de cálcio no idoso)
Mama- túbulo alveolar composto
Coro cabeludo- glândula sebácea- simples alveolares ramificadas
13
Nota
● Glândula simples ramificada tubulosa
● Glândula tubulosa composta não ramificada
Å 1 ducto
Å Várias porções
secretoras a drenar
para 1 único ducto
Å Vários ductos
- De uma forma geral as glãndulas compostassáo grandes e as simples pequenas
- As glândulas grandes são compostas por lobos que por sua vez se dividem em lóbulos
● Os ductos excretores das glândulas compostas grandes dividem-se em:
1. Intra lobulares – dentro de lóbulos
2. Inter lobulares – entre lóbulos
3. Inter lobares – entre lobos
● Células mio epiteliais: pensava-se que ajudavam a expulsar as secreções, contraindo o
adenomero, mas hoje sabe-se que não têm grande actividade.
Lóbulos
Canais intra lobulares
Intra lobulares
Canais inter lobulares
Canais
interlobulares
Lobos
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Laxo
ou
Areolar
Características
Onde:
Sem predomínio de nenhum dos componentes do tecido conjuntivo;
Flexível/ Pouco resistente.
Subjacente a todos os epitélios (mucoso e glandular, pele – camadas mais profundas da pele);
Endomísio/ endoneuro e camada mais profunda do epimísio/ epineuro;
Cápsula do timo;
Entre tecidos mais específicos;
Camada à volta dos vasos.
Tecido
Conjuntivo
Características
Predomínio das fibras de colagénio sobre os restantes componentes do tecido conjuntivo;
Menos flexível e mais resistente.
Feixes de colagénio orientados de forma paralela de forma a oferecer
melhor resistência no sentido de força que tem que ……………
Características
Denso
Modelado
Onde
Categorias
Fáscias e aponevroses;
Tendões e ligamentos
……….
Cápsulas de órgãos.
Características
Não modelado
Onde
Lamelar
Tendão – é mais escuro e trem menos núcleos;
Músculo – é mais claro e tem mais núcleos
Feixes de colagénio formam trama 3D que suporta tensão
em vários sentidos.
Derme;
Cápsulas de órgãos;
Periósteo e pericôndrio.
Corpúsculos de Vatter Pacini
-4-
15
Tecido Conjuntivo
I – Células
1- Próprias:
¾ Fibroblasto:
• sintetiza colagéneo, elastina, proteoglicanos, GAG e glicoproteínas
estruturais
• é a principal célula do tecido conjuntivo, tendo uma mobilidade lenta
• tipos: - fibroblasto: célula activa (muito RER e aparelho de Golgi; núcleo
grande; muitos prolongamentos citoplasmáticos)
- (…intermédio…)
- fibrócito: célula inactiva (pouco RER e aparelho de Golgi; núcleo
pequeno; poucos prolongamentos citoplasmáticos)
- miofibroblasto: (entre fibroblasto e célula muscular lisa: papel no
fechamento das cicatrizes)
¾ Mastócito:
• função: resposta inflamatória e alérgica:
- produzindo mediadores químicos nela envolvidos (heparina;
histamina; ECF-A leucotrienos, etc.)
- possui receptores específicos para IgE → alergia (ex.:
anafilania)
•
tipos: - nas mucosas; grânulos com sulfato de cendraitina
- no tecido conjuntivo em geral; os grânulos citoplasmáticos possuem
heparina
SO42- confere-lhe propriedades
metacromáticas
- tem grânulos menores e mais numerosos que os basófilos; não têm
n. segmentado
¾ Adipócito: - armazenar gorduras neutras; cora com o negro sudão
¾ condrócito;
¾ osteoblastos
2- Vindas do sangue:
¾ Macrófago:
• origem: monócitos sanguíneos
• função:
- secreção – de substâncias que participam no processo defensivo
- fagocitose: - defesa
-4-
16
- remoção de restos de células ou elementos
intercelulares que, se forem muito grandes, obrigam à fusão de muitos monócitos para
formar sincício formando células gigantes
- apresentação de antigénios por MHC II – células dendríticas ou APC
(antigen presenting cells) ou LT CD4 (helper)
¾ Plasmócito: célula produtora de anticorpos com origem nos linfócitosB
¾ Leucócitos:
• origem: saem do sangue através dos capilares e vénulas (PCV)
atravessando o endotélio por diapedese.
• principais: neutrófilos, eosinófilos, linfócitos
II – Matriz Extracelular (produzida pelas células)
1- Fibras Conjuntivas
• Sistema de colagéneo:
9 Fibras colagénias: tipo I, II, III, IV, V, XI
9 Fibras reticulares(pretas): - propriedades hertoquímicas: PAS
positivos e arginófilos (ambos devido ao alto teor em glícidos)
- composição: colagénio III rico em glícidos
- locais onde se encontra:
- arcabouço de órgãos hematopoiéticos
- rede à volta de músculo e tecidos
epiteliais ⇒ Fígado
Rins
Glândulas endócrinas
•
Sistema de elastina: (são elásticas; amarelas; coram pela orceína)
9 Sintetizado por: condrócitos, fibroblastos, células musculares
lisas (ex.: artérias elásticas)
9 Constituição: - microfibrilar (periférica) é a parte menos
abundante de fibras sendo constituída por glicoproteínas
- Parte central amorfa: elastina (ocupa grande
volume)
9 Tipos especiais(raras): - fibras elaunínicas: possuem pouca
elastina e muita fibrilina ⇒ pele
- Fibras oritalâmicas: só possuem fibrilina e não
elastina ⇒ ligamento periodental e tendões
2- Substância fundamental amorfa
• Constituição:
9 Glicoproteínas estruturais:
- componente proteica predomina sobre componente glicídico
- polissacarídeos não lineares (logo com alto valor informativo)
- função: aderência entre células e fibras da matriz extracelular pois
as glicoproteínas apresentam locais de ligação para as fibras e para as células
-4-
17
- exemplos:
1- fibronectina: liga células, colagénio e glucoraminoglicanos
(GAG) ou mucopolissacarídeos
2- laminina: liga células epiteliais a lâminas basais
3- entactina – liga laminina a colagénio tipo IV
4- temascina – liga-se à integrina – importante no crescimento
neuronal do embrião
9 Proteoglicanos:
ƒ constituição: ⇒ GAG (glucosaminoglicanos) –
polissacarídeos lineares que resultam da repetição de um dissacarídeo
formado por:
- ácido urónico – ácido glicorónico ou ácido iodorónico
- hexosamina – galactosamina ou glicosamina (N
acetiladas)
- proteína (em menor % que GAG)
ƒ geralmente são sulfatados, o que a juntar aos grupos ácidos
COO- os glúcidos o torna muito hidrofílico logo fortemente
hidratado tornando o tecido conjuntivo um grande reservatório de
H2O de consistência gelatinosa
9 Ácido hialorónico:
ƒ Ácido hialorónico difere dos outros GAG:
- mais abundante
- sem SO42- não associado a proteínas
•
Local: banha células e fibras e sendo viscoso é uma barreira à entrada de
substâncias estranhas ao organismo
3- Plasma Intersticial
• Pouco abundante → a maior % de H2O está a solvatar GAG → permite a
difusão dos nutrientes no tecido conjuntivo
• Semelhante a plasma sanguíneo
-4-
18
HIALINA
TECIDO
CARTILAGINOSO
•
•
é o tipo de cartilagem mais comum, e existe:
• esqueleto do feto
• discos epifisários
• nariz, traqueia, extremidade distal das
costelas
• superfícies articulares dos assos longos
LOCAL
CONSTITUIÇÃO
Predomínio da
substância
fundamental
sobre qualquer
outro
componente (
consistência
sólida mas
flexível da
cartilagem)
CÉLULAS: condrócitos
• dentro de uma lacuna envolvida por uma
“cápsula”
de matriz rica em
peptidoglicano e pobre em colagéneo
• produzem e renovam a matriz extracelular
• periferia: forma elíptica (parecida a
fibroblasto
• centro: esféricas (agrupam-se em grupos
isógenos que resultam da divisão mitótica
de um condrócito depois de este já estar
aprisionado dentro da matriz)
• cartilagem seriada (no disco epifisário):
dispostos em fileira
MATRIZ EXTRA-CELULAR:
• fibras: colagénio tipo II e XI
• substancia amorfa:
1. proteoglicanos (proteína e GAG
(condroitina e queratano)) e ácido
hialorónico – rede tridimensional
muito forte
2. glicoproteínas – condronectina:
proteína
responsável
pela
aderência dos condrócitos à matriz
cartilaginosa
Não
vascularizado
PROPRIEDADES
PERICONDREO
-4-
RESISTÊNCIA:
1. ligações electrostáticas entre SO4- dos
proteoglicanos e NH4+ do colagéneo
2. H2O liga-se a SO4- dos 6 a 6 tornando o
tecido muito túrgido. Por esta razão é
também
AMORTECEDOR DE CHOQUES
Local: envolve todas as cartilagens hialinas
excepto as que revestem as superfícies articulares
Função: origem dos novos condrócitos e nutrição
da cartilagem – é onde se encontram os vasos
sanguíneos e linfáticos
Constituição:
19
•
ELÁSTICA
FIBROSA
Superficial: principalmente tecido conjuntivo
denso (não modulada – colagénio tipo I)
condroblastos (fibroblastos
• Profundidade:
especiais) e vasos sanguíneos.
• Capilares: pericondreo – H2O que está a
solvatar os 6 a 6 ( por difusão) – condrócitos
NUTRIÇÃO
(logo a cartilagem não pode ser muito grossa)
• Como a PO2 é menor obtém energia
anaerobiamente a partir de glicose, com
produção de ácido láctico.
• Sinovial das articulações
INTERSTICIAL: mitoses dos condrócitos no
interior da cartilagem (precocemente na vida
CRESCIMENTO
embrionária ae pós-natal)
APOSICIONAL: mitoses dos condrócitos do
pericondreo (no adulto) – no entanto a cartilagem
regenara mal.
• Aurícula, meato auditivo externo, tuba
LOCAL
auditiva
• Epiglote, cartilagem cuneiforme
Condrócitos
CONSTITUIÇÃO
Matriz
1. pouco colagéneo de tipo II
2. elastina (daí a cartilagem ter uma cor
amarelada)
PERICONDREO
possui
Principalmente por aposição. No entanto está
CRESCIMENTO
pouco sujeita a processos degenarativos
• discos intervertebrais
1. anulus fibroso (tecido conjuntivo
LOCAL
denso e fibrocartilagem formada por
feixes concêntricos de colagénio tipo
I)
2. núcleo
pulposo
(
condrócitos
embebidos em ácido hialorónico)
• sínfise púbica, algumas superfícies articulares
e cápsulas de articulações
• alguns ligamentos e tendões que se inserem
nos ossos
Células: condrócitos – formam fibras alongadas
CONSTITUIÇÃO
Matriz extracelular
• Fibras: colagénio tipo I – muito
abundante; a orientação dos feixes
depende das forças que sobre ele actuam
• Substância amorfa: pouco abundante; só
ao pé das lacunas onde forma “cápsulas”
CARACTERÍSTICA Entre tecido conjuntivo denso e cartilaginoso
PERICONDREO
-4-
Não possui pericondreo
20
Tecido ósseo
1. Células
♦ Osteócitos:
→dentro de lacunas (contém 1 osteócito no meio da matriz)
→dentro de canalículos (permitem que prolongamentos dos
osteócitos comuniquem por gap junctions; permitem o transporte de nutrientes
entre vasos sanguíneos e osteócitos profundos)
→pouco inactivos: pequeno RER, golgi e núcleo sem
cromatina condensante
→manutenção da matriz óssea
♦ Osteoblastos: produtores da parte orgânica da matriz extracelular ⇒ osteóide
♦ Osteoclastos: gigantes, móveis, multinucleados; reabsorvem tecido ósseo
participando nos processos de renovação óssea
2. Matriz extracelular
♦ Componente inorgânica (muito abundante – 70%) :
→Mg2+, K+, Na+, HCO3-, citrato
→Hidroxiapatite Ca10(PO4)3(OH)2
♦ Componente orgânica (osteóide – 30%) :
→parte fibrosa (90%): colagéneo tipo I e IV;
→substância fundamental amorfa (10%): proteoglicanos
(menos sulfatos do que na cartilagem), glicoproteínas (osteocalcina e
sialoproteínas)
Nota: A hidroxiapatite e a parte fibrosa da componente orgânica conferem dureza ao
osso.
3. Revestimento
Função- osteogénica
♦ Periósteo: matriz (fibras e substância fundamental amorfa), células e vasos
♦ Endóstio
-4-
21
Osso
1. Primário:
♦ Fibras de colagéneo irregularmente arranjadas
♦ Precede sempre a formação do osso lamelar
2. Secundário ou Lamelar:
♦ Fibras de colagéneo arranjadas em lâminas paralelas
♦ Tipos:
→ esponjoso
→ compacto: sistemas de Havers (lamelas, canais de Havers), sistemas
intersticiais, sistemas circunferenciais (interno e externo)
Desenvolvimento ósseo:
♦ Mesênquima → cartilagem → osso primário → osso lamelar
♦ Mesênquima → osso primário → osso lamelar
-4-
22
Vasos
Diferenças
Artéria
Parede
espessa
relativamente ao tamanho
do lúmen. Espessura da
parede semelhante ao
diâmetro do lúmen.
Predomínio da média sobre
a adventícia
Geralmente no cortes não
tem sangue no seu interior
Regular (parede)
Não tem válvulas
Veia
Linfático
Parede fina em relação ao Parede mais fina em
tamanho do lúmen
relação a uma veia do
mesmo calibre
Predomínio da adventícia
sobre a média
Geralmente tem sangue no
seu interior. (pele de cabra)
Tortuosas
Tem válvulas
Não se distingue a íntima,
média, e adventícia
Contem
linfócitos
e
proteína que cora de rosa
nas preparações
Tem válvulas
Artérias
ƒ particularidades: - muito elástina – diminui à medida que os vasos ficam mais
pequenos;
- muito tecido muscular – diminui à proporção que os vasos ficam
mais pequenos;
tamanho
classificação constituição da m
função no sistema circulatório
Artérias elásticas: grandes vasos – aorta, carótida comum, subclavia
pulmonares, art. Braqueocefalica
Artérias musculares: grandes art. De distribuição (radial, femural, coronárias,
cerebrais, etc.)
Arteriolas
-4-
23
Músculo esquelético
…coes
tranversal
Forma das
células
Fibras
Núcleos
Mitocondrias
Tubulos T
Mecanismo
de contracção
Nervos
Sem (forma miofibrilas)
Alongadas (podem ter
35cm (estendem-se se uma
ponta a outra) cilíndricas
Fibras paralelas
Muitos, alongados e a
periferia
Numero Médio
Ao nível da transição A-I
(logo 2 por sarcomero)
- formam triados com
externos terminais do
retículo sarcoplasmático
Troponina
Rápido forte esporádica
voluntária( nervos
somáticos)
Musculo cardíaco
( estriado )
Sem (embora não forme
miofibrilas)
Células ramificas – longas
e cilíndricas
Forma rede
1 ou 2. alongados e
centrais
Muitas (esféricas)
Ao nível da linha media
(logo 1 por sarcomero)
Troponina
Rápido, forte rítmica,
involuntária, mediado por
hormonas e s. nervoso
autónomo
Placa motora
Muitas
Endomísio- T-c
laxo(reticulina
Perimisio- T-C denso ou
laxo
Epimisio- Profundo- T-C
laxo
Superficial-T-C denso
Sem placa motora
Muitas
T-C parecido a endomisio
Regeneração
Difícil- por parte das
células satélites que estão
no endomísio
impossível
Funções
Fina No endomisio
membrana basal
Unidade motoracontinuidade pelo nervo +
as fibras que este inerva
Unidade
funcional
Metabolismo
Cada célula
Discos intercalares,
porção:
-transversa-desmossomas
fil. Intermédios
-longitudinais-gap
juncions
“ senicicia”
Camadas
musculares
Metaboliza AG
-4-
Musculo Liso
( visceral )
Não
Fusiformes com pontas que
podem ser ramificadas.
pequenas
Extremidade de uma célula
em contacto com porções
mais dilatadas da outra (parte
central onde está o núcleo
alongado)
1 e central com núcleo bem
visível e alongado
Poucas
Não tem tubulos T
Fosforilação da cabeça da
miosina ( não tem troponina)
Lento fraco, contínuo,
involuntário( nervos
viscerais e ritmicidade
própria modelada pelos
nervos vegetativos
Sem placa motora
Poucas
Malha de reticulina em T.C.
com colagénio e um pouco
de elastina
Fácil
Fasciculos irregulares e
ramificados
Sintetiza elastina
24
De pequeno calibre (não se vêem as lâminas elásticas
interna e externa)
Artérias
musculares
De médio calibre (vê-se lâmina elástica interna mt bem)
(vê-se lâmina elástica externa mal)
De grande calibre (lâminas elásticas interna e externa
confundem-se com as fibras elásticas
adjacentes)
Lâmina elástica interna: desaparece nas arteríolas
Lâmina elástica externa: desaparece nas pequenas artérias
Capilar: sem músculo liso
Arteríola: até 3 n. (núcleos) de m. liso
NA PRÁTICA
Artéria: mais de 3 n. de m. liso
Lâmina
elástica
interna
Lâmina
elástica
externa
Artéria de
grande calibre
Artéria de
médio calibre
Artéria de
pequeno calibre
Arteríola
confunde-se
ausente
ausente
—
confunde-se
ausente
—
—
-4-
25
Sistema Arterial
Artérias Elásticas, de
Grande Calibre ou de
Condução
Artérias
Musculares, de
Médio Calibre ou
distribuição
Arteriolas
Intima
Endotélio;
Subendotélio rico em:
Elastina (em fibras e redes
descontínuas)
Fibroblastos (produção de
matriz)
Mio internal cells (m. liso):
produção de matriz
extracelular;
não revestidas por membrana
basal (logo, n são cél.s
mioepiteliais);
acumulam gordura c a idade,
havendo engrossamento
(aterosclerose)
Endotélio;
Subendotélio maior q
nas arteríolas mas
menor q nas elásticas
Endotélio;
Subendotélio mt fino
Lâmina elástica
interna
Média
Mt evidente:
às x dupla;
Difícil de distinguir pq há mta retraído post mortem e
elastina por todo o lado
pela preparação
histológica;
fenestrado
Mt espessa
m. liso: fibras ramificadas
ramasas
sintetizam matriz extracelular
colagénio
fibras elásticas: camada
concêntrica: perfurada
matriz de proteoglicanos e
glicoproteínas
com vasa vasorum na ½
externa (½ interna nutrida
pelo próprio sangue q
conduz)
Lâmina elástica
externa
m. liso: circular
camada mt grossa
pode ter + de 40
camadas
fibras – algumas:
elásticas
reticulares
(ambas sintetizadas
pelas fibras m. lisas)
-4-
Quase exclusiva/ formado por 1 ou
2 (Junqueira) ou 6 (Burhit) camadas
concêntricas de m. liso
Ao M.O. só se contam 3 núcleos
em corte transversal (na prática)
Só 1 camada (segundo prof)
proteoglicanos
Evidente, mas + fino
q lâmina elástica
interna
Difícil de distinguir
Ausente ou mt fino
Ausente
26
Adventicia
Tecido conjuntivo:
rico em colagénio e vasa
vasorum
relativa/ pouco desenvolvido
pouco afectado pelo SNC
Tecido conjuntivo:
principal/ colagénio
também elastina
vasa vasorum,
linfáticos e nervos q
tb podem penetrar no
músculo
permitem q o sangue siga
adiante na diástole
Notas
aorta e seus grandes ramos;
art. pulmonares
mt controlado pelo
SNC
Tecido conjuntivo:
pode ser tão grande como o
muscular
confunde-se com o tecido que a
rodeia
por definição, o diâmetro do lúmen
é < 0.3mm
elastina cora com orceína
(Veroef)
-4-
27
Microcirculação
Meta arteríolas
- ainda têm uma camada muscular descontínua;
- a sua contracção regula o fluxo de sangue nos capilares (antes de se
transformar em capilar e neste esfíncter pré capilar)
Capilares
• Calibre: 3 a 40 μm
• Constituição: sem túnica média e pequena adventícia
Endotélio -há 1 a 3 células em todo o diâmetro
-abundam vesículas de pinocitose
-células ligadas por fáscia ocludens (tight junctions
incompletas) na maioria dos tecidos mas já por zónula
ocludens por ex no cérebro (permeável, variável)
-epitélio pavimentoso simples
-células adjacentes formam abas nas extremidades através
das quais os leucócitos passam para os tecidos
-envolvidas por pericitas (…) cuja membrana basal é
contínua com a do endotélio e é o remanescente de uma
túnica muscular
Membrana basal -pode ser contínua ou descontínua
• Tipos
Contínuas
Estrutura:
-abas para passagem de leucócitos entre células endoteliais
-muita pinocitose (nos 2 sentidos basal/apical) ou transporte activo, por
vezes as vesículas de pinocitose prendem-se e formam canais
-unidas por fáscia ou zónule ocludens
Onde: quase em todo o lado
-4-
28
Fenestradas
Estrutura:
-são revestidas por membrana basal contínua mesmo nos poros
-raramente têm pericitos
-o citoplasma é perfurado por poros que têm um
-diafragma que é mais fino que a lâmina basal e não tem estrutura trilaminar
-nos capilares glomerulares do rim não tem diafragma
Onde: rim, sinovial, plexos coróides, g.endócrinas, intestino, medula do timo
Função: facilita troca de substâncias; passa tudo menos células
-é a membrana basal que selecciona as substâncias que passam ou não
Sinusais
Estrutura:
-calibre de 30 a 40 μm permite baixa velocidade de sangue
-grandes espaços entre as células endoteliais permitem fácil entrada e saída
de células no sangue
-revestem paredes e estão à volta
-revestida por membrana basal descontínua
-fenestradas com poros sem diafragma
Onde: fígado, órgãos hematopoiéticos (medula óssea, baço)
Anastomoses artéria venosa
• Definição: ligação directa de uma arteríola a uma vénula
• Estrutura:
1-simples: simplesmente a arteríola liga-se à vénula sem mais
2- glomo: -arteríola perde limitante elástica interna
-há espessamento da camada muscular lisa cuja contracção fecha
a anastomose e obriga o sangue a passar pelos capilares
-tem algumas células epiteliais
• Função: controlo fluxo sanguíneo: temperatura (evitam que o sangue vá arrefecer à
pele), nutrição, pressão arterial
• Inervação: Inervada por fibras amielínicas do SNC e SNP
-4-
29
Vénulas pós capilares
-têm zónula ocludeus mais permeável que os capilares
-até 50 nm de diante
-função: trocas metabólicas e inflamação
-4-
30
• Sistema Venoso
1. Características gerais
- Lúmen grande em relação à espessura da parede
- Túnica adventícia muito desenvolvido em relação às túnicas média e interna (as artérias têm túnica média e interna mais espessa que as
veias do mesmo calibre e adventícia menor)
- Geralmente tem sangue no interior – glóbulos vermelhos e linfócitos – permite distingui-los dos vasos linfáticos que embora também
tenham estrutura semelhante às veias de calibre semelhante, nunca têm glóbulos vermelhos no interior
2. Tipos
Tipos
I – túnica
interna
Vénulas
• Endotélio
• Subendotélio
– pouco desenvolvido
- Sem fibras elásticas
• Inexistente ou com 1 ou 2
camadas
• Prof. : só uma camada
M – túnica
média
• T.C. rico em colagéneo
• É a camada mais espessa
• É contínua com T.C. circundante
A – túnica
adventicia
Veias de médio calibre
• Endotélio
• Subendotélio
- delgado
• Músculo – pouco (mais de 1 ou
2)
• Fibras
- reticulina
- elásticas - poucas
• T.C. rico em colagéneo
longitudinal
• Muito desenvolvido
• Prende-se com tecido adjacente
-4-
Veias de grande calibre
• Endotélio
• Subendotélio
– bem desenvolvido (embora muito
menor que o anterior)
• Músculo
- pouco (mas + que nos anteriores)
- várias camadas de músculo liso
• T.C.
- pouco
- tem camada de colagéneo e elastina
a separar a túnica média
• tem + vasa vasorum que artérias de
tamanho semelhante
• T.C. com grossos feixes de colagéneo
• É a camada + espessa das camadas de
veias
• contínua com T.C. circundante
• pode conter vasa vasorum (+ que
artérias)
• tem fibras de músculo liso dispostas
longitudinalmente ao vaso
31
Calibre
0,2 a 1 mm
8 a 9 μm
1 a 5 mm
Válvulas
•
Estrutura – resultam da fusão de duas pregas da túnica interna da veia:
- endotélio que reveste
- T. C. – central (esqueleto) rico em fibras elásticas
•
Forma – semi-lua
-4-
32
Onde
Palma das mãos, dedos, joelhos e cotovelos
Planta dos pés
Face dorsal dos dedos dos pés e mãos
1) Pele da epiderme espessa
(PEE)
Ä
a) Epiderme muito espessa (camada basal tem espessura = à da pele de epiderme
fina);
A espessura da pele
respectiva pode ser igual
ou mesmo inversa
Derme pouco espessa
Hipoderme espessa
Características
b) Não tem pêlos Æ chamada pele glabra
Ã
c) Tem dermatoglifos (impressões digitais)
Onde
Restantes regiões do corpo
2) Pele da epiderme fina
(PEF)
Características
Epiderme fina com camadas mal diferenciadas e não subdividido em subcamadas
Derme mais espessa que em a)
Hipoderme fina
ƒPapilas dérmicas menos desenvolvidas (pois está sujeita a menos atrito)
-4-
33
 Epiderme
Camadas
Derme
1) Estrato basal ou germinativo
2) Estrato espinhoso
3) Estrato granuloso
4) Estrato córneo
Origem ectodérmica
1) zona papilar
2) zona reticular
Origem mesodérmica
 Hipoderme
- liga a pele a tecidos subjacentes : fáscias ou periósteo
- contém quantidade variável de tecido adiposo
-4-
34
PELE
Tipos
I – Pele da epiderme espessa (PEE)(1)
¾
¾
¾
¾
¾
Epiderme muito espessa (camada basal tem espessura igual à da pele da epiderme fina)
Derme pouco espessa
Hipoderme espessa
Não tem pêlos (folículos pilo sebáceos) => pele glabra (pele sem pêlos)
Tem dermatoglifos (impressões digitais)
™ Onde?
1. Palma das mãos, dedos, joelhos, cotovelos
2. Planta dos pés
3. Face dorsal dos dedos dos pés e mãos
II – Pele da epiderme fina (PEF)(1)
¾
¾
¾
¾
(1)
Epiderme fina com camadas mal diferenciadas (sem stratum lúcido e granuloso) e córnea fina e não dividida em sub camadas
Derme mais espessa que na PEE
Hipoderme fina
Papilas dérmicas menos desenvolvidas (pois está sujeito a menos atrito)
a espessura da pele respectiva pode ser igual ou mesmo inversa
Camadas
A – Epiderme (origem ectodérmica)
¾
¾
¾
¾
Estrato basal ou germinativo
Estrato espinhoso
Estrato granuloso
Estrato córneo
B – Derme (origem mesodérmica)
¾
¾
Zona papilar
Zona reticular
C – Hipoderme (origem mesodérmica)
¾
¾
Tecido laxo que liga pele a tecidos subjacentes (fáscias ou periósteo)
Contém quantidade variável de tecido adiposo
1. Células da Epiderme
¾
¾
¾
epitélio pavimentoso estratificado queratinizado;
células unidas umas às outras por muitos desmossomas;
não vascularizado, nutrido por difusão a partir da basal.
Queratinócitos – Sofrem diferenciação que permite distinguir 4 estratos conforme o estado de maturação da célula no seu percurso ascendente da
basal até à superfície, aumentando de tamanho e acumulando filamentos de queratina no seu citoplasma desde a basal até à superfície. Este
percurso demora 20 a 30 dias
Estrato basal ou germinativo
•
•
•
•
•
•
•
queratinócitos têm forma cúbica alta
formada por uma única camada de células
igual na PEE e PEF
células sofrem mitoses para repor as células superiores (que não se dividem) e células basais (que continuam a dividir)Æ regeneração
separada da derme por membrana basal (à qual está unida por hemidesmossomas)
origem de clones -> cancro
tem filamentos intermediários de cito queratina = tonofilamentos -> citoplasma basófilo (RER – síntese de cito queratina)
Estrato espinhoso (ou de Malpighi) – produz invólucro
• Células mais achatadas e poliédricas
• Células com abundante cito queratina que varia de nº e que se liga aos abundantes desmossomas que existem em toda a célula
especialmente nos prolongamentos citoplasmáticos que unem firmemente umas células às outras Æ dão aspecto espinhoso ao estrato. Isto
confere grande resistência no epitélio e quanto maior a fricção da pele, maior o seu estrato espinhoso
• Nesta fase as células crescem e começam a sintetizar cito queratina
• Também podem ocorrer umas poucas mitoses
• Basófilos – devido a abundante RER Æ cito queratina Æ tonofilamentos (menos basófila que a basal)
• Grânulos lamelares – membrana externa rodeia lamelas internas muito compactadas constituídas por fosfolípidos agrupados em vesículas
concêntricas. (são grânulos de secreção ?)
• Tem bastante melanina que (?) dos melanócitos
Estrato granuloso
• Células achatadas
• Mais grosso na PEE (3 a 4 camadas) do que na PEF (onde é difícil de ver)
• Presença de grânulos muito basófilos de querato-hialina (sem membrana limitante, logo são grânulos de secreção) Æ preenche o espaço
entre as fibras de queratina nas células do estrato córneo
• Nas camadas mais superficiais há:
¾ ruptura dos lisossomas Æ libertação de enzimas → Morte celular
¾
Filagrima + querato-hialina + cito queratina
queratina
• Produzem glicofosfolipidos que funciona como “cimento” para preencher os espaços intracelulares
• Os grânulos lamelares são ainda mais abundantes que no estrato espinhoso; são exocitados Æ ↑ libertação de substância lipídico para o
espaço intercelular (↑ volume espaço intercelular)
• Estes dois últimos tópicos fazem a prevenção da descamação e conferem impermeabilidade à água
Estrato Córneo
•
•
•
•
•
Células muito achatadas e de grande área
Células mortas
Queratinócitos já perderam os seus núcleos
Citoplasma cheio de queratina
Atravessado por orifício mas não é canal excretor da glândula sudorípara pois não tem parede própria
¾
PEF – não se diferencia em camadas
ƒ Previne descamação
ƒ Impermeabilidade à água
¾
PEE
ƒ
Estrato Lúcido
• Cora pouco pela HE
• Células já mortas e sem núcleos (perdidos no granuloso)
• Queratina paralela à superfície da pele
• Membrana celular espessada por deposição de material na face citoplásmatica da membrana
ƒ
Estrato Compactum
• Ainda tem desmossomas
• Membrana celular espessada
• Queratina citoplasmática organizada (intracelular!) embebida numa massa amorfa
ƒ
Estrato Córneo
• Perdem-se desmossomas
• Queratina desorganiza-se
• Descama-se facilmente
Nota:
A cor da pele depende: 1. vascularização (Hb oxigenada)
2. Caroteno
3. Melanina
4. Bilirrubina
Células da Epiderme (continuação)
2. Melanócitos
Onde estão: estrato germinativo (podendo os seus prolongamentos chegar ao estrato espinhoso.
Origem: crista neural (começam por migrar por volta da 8º semana e invadem a pele por volta da 12º semana)
Função: Produzir melanina:
1.pré-melanócitos (apenas tirosinase)
2.melanosemos (tirosinase+melanina)
3.grãos de melanina
4.transferem melanina para células da camada basal e espinhosa através dos seus processos dendriticos.
Logo, as células pigmentadas da pele são:
melanócitos: injectam melanossomas nos queratinócitos; são as únicas células que produzem melanina (pq são as únicas que
contém tirosinase).
queranócitos: recebem a melanina (por vezes contêm mais melanina que os próprios melanócitos devido a esta transferência
continua)
Características: núcleo pequeno, escuro; citoplasma claro; prolongamentos que penetram dentro e entre as células
do epitélio (E. espnhoso e basal)
Coloração: prata
Cor de pele das Diferentes Raças: a quantidade de melanócitos é igual em todas as raças humanas, o que dá a
diferenças de cor é a quantidade de melanina:
- Caucasianos: melanina só no estrato germinativo
- Negros: melanina em toda a epiderma e em maior quantidade
3. Células de Langerhans
Onde: toda a epiderme, mas especialmente no estrato espinhoso; há algumas na derme, epitélio da boca, esófago e vagina.
Origem: Monócitos rangeranos(???) – sistema mononuclear fagocitário, (APCs), origem na medula óssea.
Características: núcleo escuro e citoplasma claro, aumentam nas alergias, forma estrelada, tem capacidade mióotica, muitos
lisossomas, (armazena o vírus da gripe)
4. Células de Merkel
Onde: camada basal da pele da epiderme grossa (ponta dos dedos, palma das mãos e planta dos pés), mucosa oral.
- Correspondem a terminações nervosas capsuladas – fibras nervosas amielinicas que penetram na camada basal –
mecanorreceptores
Características: núcleo escuro e citoplasma claro; grânulos densos; parecem células do sistema neuroendocrino difuso – acção
parácrina, têm processos dendríticos
Derme
Tem uma função análoga à lâmina própria ou corion de uma mucosa na metade em que suporta o resto do epitélio, participa na
sua termorregulação, é a parte mais grossa da pele.
1. Zona papilar:
- T.C.laxo, sem predominio de fibras ou células
- tem elastina em rede e colagenio tipo III
Função: dermo-epidermica
Papilas dérmicas primárias (maiores) e secundárias (menores, estão dentro das primárias)
Cristas Epidérmicas complementares às papilas.
São terminações nervosas livres
Corpúsculos de Meisner
É uma região muito vascularizada -- os capilares das papilas dérmicas irrigam a epiderme por difusão
Células fibrócitos, glóbulos brancos, metocritos, mastócitos e macrófagos
2. Zona reticular:
-T.C.Denso não modelado: proteoglicanos, elastina, predominância de colagénio tipo I, pode ter:
1. músc. Liso (ex. dartos do escroto)
2. tecido linfóide difuso
- Corpúsculos de Vatter Pacine – T.C. lameloso, pouco tecido adiposo, estão no fundo da epiderme.
- Região rica em vasos e nervos.
Hipoderme
Função: responsável pelo deslizamento da pele sobre as estruturas sobre as quais se apoia.
- T.C.Laxo: une a pele a tecidos e órgãos subjacentes.
- T. Adiposo unilocular: varia a quantidade em função do estado nutricional e do sexo; quase inerte: pénis e pálpebras; panículo
adiposo: abdómen e coxas.
Anexos da pele
1. Glândulas Sudoríparas:
Classificação:
Merocrinas – rodeadas por muitos vasos, funcionais ao nascimento.
onde: distribuídas por todo o corpo (excepto a glande do pénis e bordo do lábio)
canal excretor: cúbico biestratificado
- Células profundas ricas em mitocôndrias e invaginações, com células mioepitélicas à volta. Absorvem Na+ de
modo a diluir o suor.
- Abrem-se directamente na epiderme -- poro sudoríparo no estrato córneo
adenómero: epitélio cúbico simples, está na parte superficial da hipoderme
Nervos: SNS – colinérgicos
Secreção: muito diluída; poucas proteínas, Na+, ureia, ácido úrico, K+, Cl-, NH4+ (hipotónica em relação ao sangue)
Função: Termorregulação e excreção
Células excretoras: Claras: transporte de iões e H2O, sem granulos secretores e pouco RER; grandes evaginação da membrana;
Escuras: (menos numerosas que as claras), Glicoproteinas (em grânulos de secreção), muito RER e muitos
ribossomas
Apócrinas (na realidade tb são merocrinas)
Origem: em invaginações na bainha do pelo, só funcionais na puberdade
Tipo: tubulosa simples enovelada e ramificada
Onde existem: região perianal (anelas), perineal, areola, glande e clitóris
Adenomero: cúbico simples (tb tem células mioepiteliais); lúmen muito dilatado; está mais profundamente na pele (hipoderme)
Canal excretor: abre-se sempre num folículo piloso, a montante da glândula sebácea através de ductos semelhantes aos das
merócrinas
Nervos: SNS – adrenérgicas
Secreção: viscosa, sem cheiro (as bactérias das camadas da pele é que a transformam em mal cheirosa).
Nota:
Adenómero:
coram mal pela HE; epitélio cúbico simples
Canal Excretor:
coram muito pela eosina; epitélio cúbico biestratificado.
II – Folículo pilo-sebáceo:
⇒ em todo o lado excepto:
o Planta dos pés;
o Palma das mãos;
o Glande;
o Clitóris;
o Prepúcio;
o Pequenos lábios;
o Superfície interna dos grandes lábios.
⇒ Folículo piloso: - M. erector do pêlo;
- Pêlo propriamente dito ( cutícula, córtex, medula )
- Bainhas do pêlo: - interna;( cutícula, B. de Hurley e de Henle)
- externa;
- membrana vítrea;
- saco fibroso da pele
⇒ Glândula sebácea
G. Sebácea:
¾ Função:
• dar flexibilidade aos pêlos;
• dar textura morta à pele fina;
• pouco activas antes da puberdade, começam a produzir sebo por estimulo das hormonas sexuais.
1. TIPO:
a) Ductos: ep. Pavimentoso estratificado ( contínuo com a bainha radicular externa) – abertura no
canal folicular
b) Alveolar simples ramificada
c) Holócrina ( as células perdidas são repostas pelas da camada basal)
2. ENCERÇÕES:
- A pele glabra das palmas das mãos e plantas dos pés não tem glândulas sebáceas;
- Nos lábios, glande, peq. Lábios da vagina, pálpebras, mamilos, as gl. Sebáceas não
estão adestritas a pêlos – abrem directamente na superfície da epiderme;
- No ser humano só tem cheiro nalguns sítios
- Constituídas: triglicerídeos, colesterol, ceras, as céls estão cheios de vacúolos com
estes lípidos.
3. NORMALMENTE: Canal excretor abre-se na bainha interna do pelo que deixa de excretar a fusante da glândula.
4. ONDE:
•
•
Esta no 1/3 superficial do pêlo;
Estão por dentro do saco fibroso do pêlo, representando o adenómero uma especialização da bainha externa do pêlo se
inclina e por cima do m. erector do pêlo
Não excretor – pele glaba ( palmas, planta e lados dos pés)
Não adestritas a pêlos:
- são + superficiais do que as adestritas a pêlos : lábios, glande, peq. Lábios, pálpebras, aréola, parte interna do prepúcio. ( zonas
de transição da pele para tractos internos do corpo)
Adestritas a pêlos – resto do corpo
Folículo piloso:
1. M. erector do pelo:
• M. liso;
• Inserções: camada papilar da derme;
a cima do meio do folículo, abaixo da glândula sebácea.
• estando o pêlo normal/ oblíquo em relação à superfície da pele, o m. erector cobre-o + vertical em relação à superfície da pele;
• também contrai a gl. Sebácea, facilitando a saída de secreção.
2.
Pêlo propriamente dito:
( origem na matriz da pele localizada na base do folículo)
( estrato córneo)
a)
•
•
•
Medula:
Descontinua; (nem sempre é visível em cortes transversais mesmo de pêlos grossos)
Sofre queratinização moderada;
Não existe nos pêlos finos.
b)
•
•
•
Córtex:
Muito queratinizado;
Sintetiza muitos grânulos de tricohialina, (≈ mas ≠ da querato hialina da epiderme)→forma uma massa amorfa que escurece a queratina.
Os melanócitos da raiz do cabelo incorporam aqui melanina (preta, castanha e amarela)
╘ nos idosos o cabelo fica cinzento porque deixam de produzir tirosina.
c)
•
•
•
Cutícula:
Constituída por pratos de queratina contínua que evita descamação do cabelo→ muitíssima queratina
Células cúbicas;
Camada única.
3.
a)
•
•
Bainhas:
Bainha radicular interna (BRI)
≈ estrato granuloso
Espessa- em baixo ; desaparece ao nível da desemboradura do ducto da gl sebácea no pêlo ( começa a degenerar a jusante
da gl sebácea deixando um espaço pelo qual é empelido o sebo) a este nível pode se confundir com o estrato córneo da
epiderme.
Fina- em cima
•
1.- Cutícula da BRI: - encaixa em zig zag com a cutícula do pêlo PD
- células + achatadas (como escamas)(extremidade livre virada para baixo)
2.- Bainha de Hurley:- 2ou3 camadas de células menos planas que 3
- muito rica em grânulos de tricohialina (escura) (livro diz querato hialina)
- granular e mais basófila.
3.- Bainha de Henle: - parecida com a membrana vítrea;
- homogénea, eosinófila;
- camada única de células baixas mas alongadas.
b) Bainha radicular externa
•
•
•
•
≈ Estrato espinhoso e basal
Continua com a epiderme de forma que é: - mais espessa à superfície
- mais fina na profundidade
Varias camadas de células
A nível da raiz do pêlo tem 1 camada de células e corresponde ao estrato basal da epiderme
c) Membrana vítrea
• Membrana basal;
• É uma membrana basal muito condensada não celular da bainha radicular externa.
d) Saco fibroso da pele
• ≈ Derme;
• T. C. denso não modelado
Ψ Pêlo:
• Raiz ou matriz do pêlo – continua com a membrana vítrea
- massa epitelial que rodeia a papila dérmica e dá origem ao pêlo propriamente dito e suas bainhas;
- contem melanócitos que injectam melanossomas no córtex do pêlo
-
- matriz - epitélio que reveste papila- origina PPD
bulbo – cél à volta da papila – origina bainhas radiculares interna e externa
Ψ No fundo o pêlo é queratina idêntico á da pele mas não se descama.
Ψ Função do pêlo: não consegue isolamento térmico é importante nas - sensações tácteis – pêlo é alavanca que exita terminações
nervosas na base dos folículo.
⋅Crescimento a partir da camada basal:
- Epiderme: - contínua (responde a citosinas: + Il-1; EGF e – TGF)
- é produzida queratina macia ( filamentos embelidos em filagrina) – descamação contínua
- Pêlo: - intermitente (mitose , repouso , mitose , repouso)
- é produzida queratina dura ( filamentos embelidos em tricohialina ) – não se descama
embora homem e mulher tenham o mesmo numero de folículos pilosos na cara, na puberdade, os homens passam a produzir
pêlos grossos e escuros.
•
Funções da pele:
- Protecção: 1- queratina intracelular embelida em matriz de filagrina
2 – Lípidos extracelulares ( secretados pelos queratinócitos via grânulos lamelares )
- Protecção mecânica: - estrato espinhoso
- Papilas dérmicas
- Produção de vit. D;
- Produção de melanina;
- Barreiras de permeabilidade:
• Lípidos intercelulares libertados por grânulos lamelares
- ceramina : - resistentes a ataques bacterianos
- resistentes a violação
- colesterol
- ácidos gordos
• Impede entrada de substancias hidrossolúveis mas permite a entrada de lipossolúveis.
- Termo regulação: - quando T. ambiente⟩ T. corpo:
→ evaporação de suor é o único meio de perder calor
- quando T. ambiente⟨ T. corpo:
→ perde-se calor por radiação
↑ T – abrem-se anastomoses arterio-venosas ⟩ vasodilatação
↓ T – fecham-se as anastomoses arterio-venosas ⟩ vasoconstrição
1. Natureza – queratina dura e compacta
Sintetiza queratina e querato-hialina
1. Matriz ungueal
Onde a unha tem origem por proliferação e queratinização das cél. epiteliais aí
.
existentes
2. Prega ungueal proximal - pele por cima da raiz e matriz da unha
.
2. Partes .
•
3. Eponiquium – estrato córneo de prega ungueal proximalque proliferou e se estendeu um pouco por
cima da parte proximal da unha
4 Leito ungueal
Unha
ƒ
ƒ
ƒ
Pele sem estrato córneo por baixo da unha (que substituiu o estrato córneo)
Não tem qualquer papel na formação da unha, que tem totalmente origem na matriz ungueal
Derme subjacente está fortemente agarrada ao periósteo da falange distal
5. Lúnula
ƒ
ƒ
Extensão anterior da matriz ungueal
Limite da zona de queratinização (aula ?? )
6. Hiponíquio . – Pele por baixo do extremo livre da unha
3. Derme subjacente – muito vascular (daí que as unhas sejam vermelhas por transparência )
4. Crescimento:
ƒ nas mãos é mais rápido do que nos pés
ƒ nos dedos centrais crescem mais depressa
1. Pavimentoso estratificado: - boca, esófago, canal anal
- protecção
1. Epitélio
2. Cilindrico simples:
1. Mucosa
•
Tubo digestivo
- estômago e intestino
- transporte activo
Origem: endodérmica
Função: - barreira semipermeável entre lúmen e meio interno
- transporte e absorção
- produção de muco
- produção de enzimas
- absorção
2. Lâmina própria (L.P.):
- vasos
ƒ Tec. Conj. Laxo - nervos
- fibras musculares do M. mucae
ƒ
Tec. Linfóide difuso ou em nódulos
ƒ
Glândulas
- esófafo
- estômago
- intestino
ƒ
Mastócitos, linfócitos e plasmócitos
absorção
MALT
Ig A
(é secretada para o lúmen do intestino atravessando o
epitélio do qual levam a peça secretora S que lhe confere
resistência à proteolise enzimática
IgA secretora ou
SIgA
protecção antibacteriana e antivírica. (a L.P.
produz mt + IgA do que IgG ou Ig M
3. Muscularis mucosa (M.m.)
- m. liso
- as suas fibras + superficiais penetram nas vilosidades incutindo-lhes movimento
importante na absorção( pois aumentam o contacto entre bolo alimentar e cél. absortivas ), evitar
colagem de vilosidades, excretar secreções, empurrar linfa dos vasos quiliferos do intestino
1. Glândulas
2. Submucosa
- duodeno
Gl. de Bruner: tubulosas compostas, mucosas
- esófago
Tubulo acinosas simples, mucosas
2. Plexo nervoso submucoso ou de Meisner, que inerva as gl.submucosas e mucosas e M.m.
3. Vasos
4. Tec. Conj. Modulado / denso
5. Tec. Linfóide difuso ou em nódulos
1. Parte cutânea – pele normal – Ep. pavimentoso estratificado queratinizado com anexos cutâneos
1. Epitélio
•
Lábio
2. Parte de transição :
ƒ Muito vermelha (sendo fina vêem-se vasos da derme)
ƒ Ep. pavimentoso estratificado pouco queratinizado (muito queratinizado quando há cieiro). Tem
> ou < queratinização conforme a temperatura
ƒ Sem anexos cutâneos, logo previne de saliva para evitar cieiro
ƒ Muito inervado
ƒ Não pigmentado
principais
3. Parte oral
mucosa oral
ƒ Ep. pavimentoso estratificado não queratinizado
ƒ Submucosa: muitas glândulas salivares (serosas, mucosas, mistas)
2. Lâmina própria – Tecido conjuntivo denso
3. M. esquelético – M.orbicular dos lábios (no bebé tem feixes ant. post. para a sucção do leite, mas diminuem no adulto)
1. Epitélio pavimentoso
1. Não queratinizado – na maioria dos locais
Cél. Superficiais: anucleadas e com pouca
quantidade de queratina no centro
2. Queratinizado – nos locais sujeitos a > abrasão (palato, gengiva, etc.)
Tec. Conj. Denso – palato duro e gengiva (este tec. conj. liga o epitélio ao periósteo do osso)
2. Lâmina própria
•
Boca
Tec. Conj. Laxo – nas áreas móveis de boca:
ƒ Palato mole (a lam. Própria liga a mucosa ao m. esquelético)
ƒ Pavimento oral
3. Submucosa :
ƒ Glândulas salivares acessórias
- serosas
- mucosas ( a maioria)
ƒ
Muitas glândulas salivares mucosas no palato mole
Epitélio: respiratório
Nasofaringe
Lâmina própria: tonsila faringea
•
Faringe
Epitélio: pavimentoso estratificado não queratinizado
Orofaringe:
Lâmina própria: glândulas salivares mucosas
I. SENSIBILIDADE CUTÂNEA E PROFUNDA (LIVRES E ENCAPSULADOS)
1. Tacto e pressão (todos são encapsulados)
a) CORPÚSCULOS DE MEISSNER (tacto fino)
ƒ Onde: papilas dérmicas da palma da mão e planta dos pés, mamilos, lábios, genitais externos (pele glabra);
ƒ Estrutura:
- Cápsula;
- Terminações nervosas dentro da cápsula sobem em zig zag (nervo mielinizado);
- Células de Schwann modificadas no interior do corpúsculo (achatados) e transversais.
b) CORPÚSCULOS DE KRAUSE
ƒ Onde: pele (camada papilar da derme), mucosas da boca, língua, conjuntiva e órgãos genitais;
ƒ Estrutura:
- Cápsula esférica;
- Terminações nervosas muito ramificadas no interior da cápsula (nervo mielinizado);
ƒ Função: tacto, mecano-receptores.
c) CORPÚSCULOS DE RUFFINI
ƒ Onde: (derme e hipoderme) planta dos pés, debaixo da pele;
ƒ Estrutura:
- Cápsula mais achatada;
- Terminações nervosas ramificam-se no interior do corpúsculo (nervo mielinizado);
- Tem fibras de colagénio no interior do corpúsculo (aspecto extraordinário), paralelo à superfície da pele;
ƒ Função: tacto, mecano-receptores, colagénio que atravessa o corpúsculo (pois o colagénio continua-se com tecidos circundantes).
d) CORPÚSCULOS DE MERKEL
ƒ Onde: pele (estrato basal da epiderme);
ƒ Estrutura:
- Célula epitelial especializada (célula de Merkel) que contém “vesículas sinápticas” (próximo à membrana basal);
- Fibras amielínicas penetram na membrana basal e terminam em forma de discos (de Merkel) na parte inferior das células de Merkel;
ƒ Função: desconhecida.
e) CORPÚSCULOS DE VATER-PACCINI
ƒ Onde: camada profunda da pele (derme e hipoderme), tecido conjuntivo em geral, mesentério, vísceras (pâncreas), periósteo;
ƒ Estrutura:
- Terminação nervosa mielínica perde a mielina ao entrar nas lamelas;
- Lamelas concêntricas (20 a 60);
- Gel preenche os espaços entre as células da cápsula e as dendrites;
- Cápsula fina de tecido conjuntivo envolve as estruturas supramencionadas;
ƒ Função: mecano-receptores.
2. Dor, frio e calor
a) Terminações nervosas livres
ƒ Onde: epiderme;
ƒ Estrutura:
- Sem cápsula;
- Sobem com mielina pela derme, perdem a mielina (mas continuam acompanhadas por células de Schwann), penetram na epiderme e terminam
no estrato granuloso.
SENSIBILIDADE PROPRIOCEPTIVA
1. Vestíbulo do ouvido
2. Terminações nervosas de tendões, músculos e articulações
a) FUSOS NEUROMUSCULARES
ƒ Estrutura:
- Cápsula de tecido conjuntivo que envolve espaço contendo fluido;
- 2 a 20 fibras musculares intrafusais:
• Estriadas à periferia e não estriadas ao centro (onde estão os nervos);
• Nervos em cadeia e nervos em saco);
- Terminações nervosas:
• Sensitivas (mielínicas mas perdem a mielina dentro do fuso) – espirais ou espalhadas em flor;
• Motoras – γ;
ƒ Função: detectar variações de comprimento do músculo.
b) CORPÚSCULOS TENDÍNEOS
ƒ Estrutura:
- Ramificam-se fibras nervosas sensoriais no tendão próximo da imersão deste no músculo;
ƒ Função: detecta variações de tensão no músculo.
III Sistema Quimiorreceptor
1. GOSTO(corpúsculos gustativos,; gomos gustativos; visível ao m.o.)
onde: toda a mucosa/epitélio bocal mas especialmente epitélio, nas papilas fungiformes e papilas circulares
estrutura: conjunto de 50 a 50 células mais largas na base do que no ápice, todas colunares
• os ápices das células convergem no:
poro gustativo- abertura apical que permite entrada de substâncias; nele expandem-se microvilosidades das células gustativas
culminando na captação do sabor
• tipo de células:
→tipo I: escuras; localizadas quer à periferia quer no interior; com longas vilosidades a entrar no poro gustativo; com
grânulos secretores no citoplasma apical;
Função: isolar; sustentação; segregar material para a superfície do para gustativo;
→tipo II: claras, mais centrais
Também com longas microvilosidades
Sem grânulos secretores no citoplasma apical
Muito REL e pouco RER
Função: sustentação
→tipo III: gustativas;
Claras;
Processo apical maior que uma microvilosidade que atravessa o material amorfo de até para à superfície livre.
São os verdadeiros receptores gustativos
↓
Quando entra em contacto com molécula gustativa, despolariza a célula que envia neurotransmissor para o nervo
Vesículas perto do pólo basal da célula
Embora os nervos aferentes contactem com os três tipos de células, as células tipo III parecem ser as
verdadeiras receptores gustativos( muitas terminações nervosas na base)
→tipo IV: basal; pequenas células
Célula mãe das restantes células→tipo I→tipo II e III
1.3Função: umas papilas fungiformes são insensiveis e outras detectam dos sabores fundamentais
No entanto não há diferentes morfologias entre os butões para os diferentes sabores
1.4 sabores
Doce- ponta da língua
Salgado- ant. e lat. da língua a realidade é que não há zonas especificas
Ácido-post. e lat. da língua
para os sabores
Amargo -atras
2. OLFACTO
Glândulas salivares
Podem ser classificadas como glândulas com ductos ou glândulas exócrinas compostas e como puramente glândulas serosas, mucosas ou mistas
(seromucosas).
As glândulas salivares produzem um fluido incolor, levemente espesso chamado saliva, o qual é despejado na cavidade bucal por meio de ductos
que se abrem na superfície da mucosa bucal.
Embriologia
As glândulas salivares são formadas a partir do epitélio que reveste a cavidade bucal primária. Em áreas específicas, células do epitélio
bucal embrionário multiplicam-se em direção ao ectomesêmquima (tecido conjuntivo) subjacente, e a medida que se multiplicam, as células
epiteliais se modificam, se especializam e formam as glândulas salivares. Algumas células transformam-se em células secretoras da glândula, e
outras transformam-se em ductos da glândula.
Os elementos formados a partir das células epiteliais constituem o parênquima glandular e o tecido conjuntivo que reveste e protege o
parênquima é denominado de estroma.
As células secretoras produzem saliva. Há dois tipos de células secretoras: células serosas e células mucosas. As glândulas salivares são
constituídas de células serosas ou células mucosas ou de uma combinação dos dois tipos de células secretoras, além dos ductos que as conectam.
O produto de secreção das células serosas contem uma enzima chamada amilase (ptialina), que contribui com a quebra do amido. O produto de
secreção das células mucosas é a mucina, que atua como lubrificante da mucosa bucal. Além destas substâncias, as glândulas salivares secretam
outros materiais, as proteínas e sais que atuam com tampões e impedem que a saliva torne-se subitamente ácida ou alcalina. A saliva contém
ainda fatores antibacterianos que inibem o crescimento de algumas bactérias.
O volume total de saliva produzido pelas glândulas salivares varia de pessoa para pessoa, produzindo aproximadamente de, 600 a 1200 mL/dia e
o pH é de 6,0 a 7,4. A saliva contém 99% de água.
Sistema de ductos:
Intercalares, estriados e excretores.
- DUCTOS INTERCALARES: pequeno diâmetro, revestidos por células cúbicas baixas com núcleo central e escasso citoplasma.
Localizados entre os ácinos e ductos estriados. Numerosos na parótida. Apresentam R.E.G. (região basal), aparelho de Golgi (região apical) e
alguns grânulos de secreção.
- DUCTOS ESTRIADOS: revestidos por células epiteliais colunares, núcleo central, citoplasma acidófilo, fortemente corado pelo H.E.
Na porção basal são evidentes as estriações (dobras profundas da membrana plasmática basal em direção ao interior do citoplasma) com muitas
mitocôndrias. Esses ductos estão sempre rodeados por vasos sangüíneos pequenos.
FUNÇÃO: modificar as secreções que passam por eles. As células secretoras produzem um fluído constituído por: água, íons, pequenas
moléculas e os seus produtos de síntese. É caracterizado por um conteúdo protéico isotônico com alta concentração de sódio e baixa de potássio.
Ao passar pelo ducto estriado sua composição modifica-se para um fluído hipotônico, com baixa concentração de sódio e cloreto e maior de
potássio em relação ao sangue.
- DUCTOS EXCRETORES: o fluído chega até a cavidade bucal através desses ductos. Sua morfologia é variável; próximo ao estriado
o epitélio é pseudo-estratificado com células colunares altas. A medida que se aproxima da cavidade bucal, passa para estratificado.
FUNÇÃO: modificar a concentração de eletrólitos da saliva, acrescentando talvez um componente mucoso.
Glândulas salivares maiores:
Os pares de glândulas salivares maiores estão situados fora da cavidade bucal, à qual estão ligados por ductos relativamente longos.
PARÓTIDA: a maior de todas, está localizada a frente da orelha externa e sua porção mais profunda preenche a fossa retromandibular.
É uma glândula constituída por células secretoras terminais predominantemente seromucosas.
ESTRUTURA: constituída por células piramidais, com núcleos esféricos e basais, envolvendo uma pequena luz central. O citoplasma
cora-se em azul (basófilo) e podem ser visto grânulos de secreção (ricos em proteínas). Ductos intercalares: numerosos, com células cúbicas,
núcleos centrais e escasso citoplasma. Ductos estriados: estão espalhados pela glândula, com células colunares, coradas intensamente de róseo
pela eosina, núcleo central e presença de estriações basais.
Ducto excretor - apresenta um epitélio de revestimento pseudo-estratificado, que se transforma gradualmente em epitélio estratificado ao
aproximar da cavidade bucal.
A glândula parótida apresenta cápsula e septos bem definidos e numerosos lóbulos. Observa-se células adiposas, vasos sanguíneos e
nervos.
GLÂNDULA SUBMANDIBULAR: localizada no triângulo submandibular, atrás e abaixo do bordo livre do músculo milohioideo e uma
pequena porção acima do milohioideo. É uma glândula mista composta de ácinos seromucosos (80%) e as demais porções secretoras são
geralmente uma mistura de células seromucosas e mucosas. As células mucosas diferem das seromucosas por serem células piramidais com
núcleos achatados e basais, citoplasma pouco corado; e a luz ampla. Os ácinos mistos são reconhecidos por apresentarem semi-luas
seromucosas. Os ductos intercalares são curtos. Os ductos estriados são bem desenvolvidos e longos. O ducto excretor é pseudo-estratificado
passando para estratificado. Cápsula e septos bem definidos, dividindo a porção secretora em lobos ou lóbulos.
GLÂNDULA SUBLINGUAL: tem forma de uma pequena amendôa, situada entre o assoalho da boca e o músculo milohioideo. É uma
glândula mista, com predominância das células mucosas sobre as seromucosas, encontradas formando semi-luas. Não apresenta ácinos
constituídos por células serosas exclusivamente. Os ductos intercalares são curtos ou ausentes. Os ductos estriados também são curtos e difíceis
de serem observados. Estudos histoquímicos demonstraram ser a sublingual uma glândula de secreção puramente mucosa e morfologicamente é
uma glândula mista.
A cápsula é discreta, mal definida, com septos delimitando lobos e lóbulos.
Glândulas salivares menores
Labiais, linguais, palatinas e da bochecha, são glândulas mucosas com exceção das glândulas serosas de Von Ebner, encontradas abaixo dos
sulcos das papilas circunvaladas. As glândulas salivares menores possuem ductos curtos, produtoras de uma secreção rica em mucoproteína. O
muco dessas glândulas entra em contato com a superfície dos dentes e da mucosa, desempenhando importante papel na formação da película
adquirida.
Adenômero
É a unidade morfofuncional de uma glândula salivar, que contém: ácino e ductos: intercalar, estriado e excretor.
ÁCINOS: contém células do tipo serosa, mucosa e mioepiteliais.
CÉLULAS SEROSAS: são especializadas na síntese, armazenamento e secreção de proteínas e quantidade razoáveis de polissacarídeos,
sendo mais apropriado chamá-las de células seromucosas. A secreção serosa é fluida e aquosa. As células seromucosas são piramidais com ápice
voltado para a luz acinar, possuem núcleo esférico e localizado no terço basal. Seu citoplasma cora-se fortemente pelo H.E., evidenciando
grânulos eosinófilos. Retículo endoplasmático granular, aparelho de Golgi e ribossomos bastante desenvolvidos.
CÉLULAS MUCOSAS: relacionadas com a síntese, armazenamento e secreção de proteínas. Seu produto difere das seromucosas porque
tem pouco conteúdo enzimático e suas proteínas estão ligadas a grande quantidade de carboidratos, constituindo o muco. As secreções mucosas
são espessas e viscosas. Células mucosas são piramidais com núcleo achatado na porção basal. Seu citoplasma não se cora intensamente pelo
H.E. Apresenta aparelho de Golgi bem desenvolvido e mitocondrias e R.E.G.
CÉLULAS MIOEPITELIAIS: encontradas junto aos ácinos e ductos intercalares, interpostas no espaço entre a membrana basal e a
membrana plasmática da célula epitelial. Não são visíveis pela Hematoxilina e Eosina.. (só em métodos para evidenciar adenosina fosfatase).
Sua morfologia depende de sua localização, cada célula consiste de um corpo central com núcleo, de onde parte 4 a 8 prolongamentos que
abraçam as células epiteliais como um polvo. As relacionadas com os ductos intercalares são fusiformes com menos prolongamentos.
FUNÇÕES: todas relacionadas a capacidade contrátil.
Gl.Salivar
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
electrólitos
o hipotónico
o diminui Na+ Cl- ; aumenta HCO3- K+
Muco
enzimas
o - DNA m e RNA m (?)
o - peroxidase
o - ptialina (?) – hidrolisa 70% do amido (inicia-se boca e termina no estômago antes que diminua o pH para valores ácidos)
o - lipase lingual – digere 30% dos lípidos (resistente ao pH ácido do estômago)
Ig A – sintetizada por ácinos serosos, ductos intercalares, ductos estriados -> Porção secretora liga-se à IgA , produzidos pelos
plasmócitos da T.C das gls salivares
bradicidina
lizosima
Lactoferrina
corpúsculos salivares – granulócitos -> SIgA resiste à proteólise enzimática
FUNÇÕES
- humedece e lubrifica a boca
- iniciar a digestão
- secretar subst. bactericidas
ESTRUTURA
- 1) cápsula (?) – T.C
- de onde partem septos interlobulares – destes partem pilares que envolvem cada adenómero
- 2) vasos – muitos a envolver cada adenónero
REGULAÇÃO
- SNP – secreção abundante, aquosa, pouca matéria orgânica
- SNS – secreção viscosa, rica em matéria orgânica
ESÓFAGO
Camadas :
1)MUCOSA – na linha Z do cárdia há transição para epitélio do estômago; transição abrupta mas em
Z e não em circunferência
- HCL podem danificar o epitélio do esófago
- Pepsina
1.1)Epitélio - estratificado pavimentoso não queratinizado (protecção)
1.2)Lamina própria – T.C denso para melhor protecção (ou laxo)
- nódulos linfóides ..(?)
- glândulas – protecção do epitélio contra agressores
- encontra-se na parte superior do esófago e na cárdia
- tipo: tubulares compostas (prof: túbulo alveolares)
E. cúbico; mucosas
1.3)Muscular da mucosa- mto espessa para melhor protecção (+espessa de todo o tubo digestivo), no 1/3 superior não se vê bem ao contrário do
restante esófago
2)SUB-MUCOSA
2.1)Estremo(?)- T.C.denso ou laxo – para permitir a distensão durante a deglutição
2.2)Gls- situam-se em todo o esófago, têm como função a protecção produzindo muco, são do tipo tubulo-acinosas simples
- é mto vascularizada
- possui tecido linfóide
- plexo sub-mucoso
2.3)Muscular 1/3sup – estriado; 1/3 médio – mistura; 1/3 inf – interna- circular , externa – longitudinal; mtos são músculo liso, entre eles existe o
plexo mioentérico
2.4)Adventícia – no pescoço e tórax é tecido conjuntivo e no abdómen é serosa
Epitélio
• cilíndrico
pavimentoso
simples
E
S
T
Ô
M
A
G
O
Mucosa
Forma rugas
(pregas)
quando não
distendidas.
Permitem
distensão
após comer
• Membrana
basal separada da
lâmina própria
• E. superficial
de revestimento
é igual em todas
as regiões
gástricas e
secreta muco
• PAS +
• Não se vêm
células
caliciformes mas
tem:
- N. esférico e
localizado na
porção média da
célula
• As células
estão unidas por
muitas tight
junctions para
evitar a entrada
de HCl no L.P
• Strem, aspirina,
etc destroem a
camada epitelial
ª
Úlceras
agravadas pelo
HCl e pepsina
CÁRDIA – pouco profundos
Facetas Gástricas: CORPO e FUNDO – (penetram até 2/3 da mucosa) e largas
Têm a mesma
PILORO –
Muito profundas; estreitas
estrutura em todas as
partes do estômago G. Prismático Simples Penetram até 2/3 da mucosa
(revestidas apenas
C. Mucosas - produzem muco + viscoso do que as células C. Mucosas do Colo
por células mucosas)
- diferem das células caliciformes por possuírem N. + central e esférico
- PAS +; o mucinogénio cora mal pela HE
- Muco protege a superfície gástrica da auto digestão e HCl
µ T.C. entre as glândulas
Tamanho – muito fundas; lúmen amplo
CÁRDIA Tipo–Tubulares (por vezes ramificadas/enoveladas)≈ às gl. da L.P. do esófago
Aspecto
- Mucosas – principalmente
parecido ao
piloro
Cel. - Excêntricas
- Neuroendócrinas (endócrino difuso)
- Stem cells
Glândulas
Gástricas
• Abrem-se nas
facetas gástricas
• Várias glândulas
podem abrir para
uma única faceta
• Tipo- tubulares FUNDO
simples
E CORPO
Muitos tipos
ramificadas
de células –
mto
heterogénio
- Tipo – Tubulares simples pouco ramificadas; compridas e estreitas
Ístmo - mucosas do colo
- Oxínticas ou parietais
Cél.
- Stem cells
Colo: - Oxínticas ou parietais
- Células mucosas do colo
Base:
- zimogénicas muitas
- Cél. Endócrinas difusas - poucas
- Parietais - poucas
Tipo - tubulares (simples ou) ramificadas
- Curtas
- lúmen dilatado
PILORO
- Mucosas do colo
Parecidas às
- Endócrinas difusas (poucas)gastrinaestimulam secreção das células
do cárdia
Cél. -parietais
- Parietais - poucas
Células mucosas de revestimento
Tipo de Células
1
Stem cells – originam
ƒ
ƒ
ƒ
Estão no colo das glândulas
Cilíndricas baixas
Localização basal
- Células mucosas do colo
- Neuroendócrino
• Semivida- 5 dias
• Dirigem-se para a superfície e
facetas gástricas
• Dirigem-se para a base da glândula
• Semi-vida de semanas
- Principais
- Regulação: histamina, gastrina, acetilcolina do SNP
2
- Produto: HCl – pH: 0,5-1,5
Factor intrínseco absorção de Vit. B12 no íleon terminal
Células Parietais ou Oxínticas
ƒ Têm aumento da apetência
para captar halogéneos
(como no corpo humano o
Halogéneo mais frequente é o
Cl-, então captam Cl-)
- Cor: eosinofílicas devido às muitas mitocôndrias (mas cor pálida)
Células metabolicamente activas - energia
- Célula: • N. central e grande; cromatina pouco condensada
• Grandes e redondas forma de ovo estrelado (piramidais)
• Citoplasma - homogéneo (sem grânulos de secreção
- Ultra-estrutura: profundo sulco entra citoplasma apical – rodeado de
microvilosidades
Anidrase
carbónica
HCO3- + H+ B activamente
CO2 + H2O
transportado para o lúmen + Cl- (1 milhão de vezes mais
concentrado que no plasma)
Cont.
3
Células principais ou
zimogénicas ou pépticas
Produto:
Lipase
Pepsinogénio pepsina (proteínas péptidos)
- Local: 1/3 basal das gl. gástricas
Tipo- serosas
- n. basal e condensada ( empurrada para a base pelos grânulos secretores
- muito basofílicas e citoplasma granular devido a muito RER e ribossomas
- grânulos de pepsinogénio no ápice luminal: pepsinogénio pepsina
Secretado na forma inactiva evita autodigestão das glândulas
4
Células mucosas do colo
- Embora predominem no colo
existem em todo lado, especialmente
no fundo da glândula
5
Células Neuroendócrinas
Produto: - Muco pouco viscoso (menos viscoso do que o das células mucosas de revestimento
- Protege glândulas da auto-digestão
São menos PAS+ do que as mucosas de revestimento
Produto: Gastrina (principalmente mas também há outros produtos
- somatostatina regula insulina, glucagina,
gastrina e GH
Cor: - Argentófiras – reduzem a Ag afinidade por sais de prata
- Cromóforas (enterocromóforas) afinidade por sais de cromo
N: - geralmente é transversal ao das células mucosas
• Secreção de ácido e
Controlo: segregam hormonas em resposta a estímulos locais
pepsina pelas g.
- ex: a presença de comida no estômago
secreção de gastrina
+
+
Gástricas
• Existem dispersas por todo o
Acção: - Parácrina (Cél. Proximais)
• µmotilidade gástrica
epitélio do tubo digestivo
- Endócrina (via sangue)
Metabolismo: captam aminas biogénicas
- Fibras musculares lisas
Grânulos de secreção : localização basal
- LP: - T. C. Laxo
Aberta – em contacto com o lúmen do intestino cujos conteúdos controlam secreção; ápice da célula tem
- Muitos vasos
Tipos :
microvilosidades
- Nódulos linfáticos
Fechada – membr apical não contacta com lúmen do órgão mas está coberta pelas outras células epiteliais
- Plexo mucoso
- camadas: - cirlular
- longitudinal
- Muscularis mucosa:
- envia fibras para a LP
- entre as g. gástricas contracção ajuda à excreção do produto das glândulas
- muito espessas
- Local: principalmente no piloro
mas também há no resto da mucosa
do tubo digestivo
- Estão na região basal das glândulas
Nota: 1) os túbulos e vesículas intracitoplasmáticas da cél Oxínticas fundem-se com a mb celular formando microvilosidades quando esta é estimulada a produzir HCl.
2) cada secreção gástrica tem muco com polissacarídeos. Logo quando corado com PAS é realçado:
• superfície epitelial do estômago
• em toda a extensão do lúmen das glândulas (mm na profundidade devido às células mucosas do colo
Estômago (cont)
- tecido laxo a distensível
- muitos vasos
2- Submucosa - pouco desenvolvido
- t. linfóide
- mastócitos
- plexo sub-mucoso
3- Muscular
- interna – oblíqua (só no corpo do estômago)
- med – circular
contínuas com as do duodeno
- ext – longitudinal
esfíncter pilórico – espessamento de M.
4 – Serosa: - peritoneu
- muito fina
Funções:
• absorção (muito pouco excepto de H2O), álcool e algumas drogas
• armazém
• digestão, mecânica e química
quimo
Duodeno
função:
- neutralizar HCl
- contunuar digestão
Mucosa
Forma vilosidades, entre as quais
há criptas
Epitélio – g. de Liberkuhn – epit. Cilíndrico simples c/ bordadura em escova
(microvilosidades) e céls caliciformes
•tipo: tubulares simples
•onde: não passam da muscularis mucosa (estão na LP)
•células
•L.P.
•Muscularis Mucosa – separa as gl. de Bruner das de Liberkuhn
Enterócitos: - microvilosidades
PAS - glicocálice c/ enzimas adsorvidas
- absorção de produtos da digestão
- secretam enterokinase – activa o tripsinogénio em tripsina que activa
quimotripsinogénio
c. Caliciformes -célula
PAS +
No duodeno são poucas
c.Neuroendócrinas
-n. achatado e basal
-apical – empurram o n. para baixo
-grânulos de mucina
-PAS +; coram mal por H&E
-secreções: muco ácido que se junta ao das gs. de Bruner (básico)
- CK: estimula secreção de enzimas pancreáticas;
contracção da vesícula biliar
- Secretina: estimula secreção de H2O e HCO3- por ducto
pancreático, gl de Bruner, ductos da vesícula biliar(?)
Cólon ∗
• função:
- absorção de água e solutos
- propulsão das fezes
• bactérias:
- produzem vitaminas liposolúveis
∗
1. Mucosa
• sem vilosidades
• sem plicae circulares (?)
1.1. Epitélio
• cilindro simples com borda dura em escova (tem microvilosidades)
⇒ forma glândulas de Luberkuhn - tubulares simples
n
a) células caliciformes (principais ):
- muco que protege a
parede (lubrifica
muito muco (?)
- mais abundantes na base
das glândulas
Células = >
b) entrócitos com microvilosidades
(algumas)
→
- absorção de água e de sódio
- as fezes vão ficando cada
vez mais desidratadas
à
medida que avançam
→
mais abundantes à superfície
c) células paneth (?)
d) células neuro endócrinas
muito poucos
→ na base das glândulas
e) stem cells → mitoses - demoram 6 dias a
chegar ao topo e a descamarem-se
→ absorver água
n
função
- transporte activo de sódio
- transporte passivo de água
→ secretar muco - lubrificar mucosa
⇒ colunas de Morgnani ou erectoras (?) → acima do ânus (pregas longitudinais da mucosa)
1.2. Lâmina Própria → grandes agregados de leucócitos e linfócitos → protecção anti bacteriana (mas não placas de
Payer)
1.3. Muscular mucosa
→ espessa
→
- permite adesão de criptas
- expulsão de secreção mucosa das glândulas
→ envia fibras para a Lâmina Própria entre as glândulas ⇒ contracção
∗
2. Sub mucosa
• muitos leucócitos e também linfócitos (mas não são placas de Payer)
grandes folículos ou nódulos linfóides rompem com a Muscularis mucosa
_________ em contacto a Lâmina Própria com a Sub mucosa
∗
3. Muscular
• interna → circular - muito espessa
• externa → tenias longitudinais (são 3)
→ grande actividade peristáltica
→ recto - camada contínua
∗
4. Adventicia
→ serosa - tem apêndices epiplóicos → tecido adiposo
Intestino Delgado
•
Diferenças:
⇒ Jejuno
1) mais plicae circulares
2) vilosidades estreitas a altas (longas)
3) tecido linfóide difuso ou em nódulos espalhados
4) muscularis mucosa espessa e com camada longitudinal e circular
5) ↑ enterócitos e ↓ células caliciformes
6) ↓ células de Paneth (células semelhantes a neutrófilos importantes
intestino contra micróbios) → secretam substâncias anti
7) sem células M
na defesa do
microbianas
⇒ Ileon
1) poucas plicae circulares
2) vilosidades largas e baixas (curtas)
3) tecido linfóide agregado em placas de Payer
4) muscularis mucosa fina e sem camadas (só longitudinal)
5) ↓ enterócitos e ↑ células caliciformes
6) ↑ número de células de Paneth no fundo das criptas de Luberkuhn
7) com células M
•
↑ da Superfície
1) longo → 4-6
2) plicae circulares - pregas que contem a mucosa e sub mucosa
3) vilosidades → pregas que contem a mucosa e ente elas abrem-se as criptas de Luberkuhn. O corion da mucosa é o
seu eixo conjunto (?)
4) microvilosidades - em cada enterócito
n Mucosa
1.1. Epitélio
• Colunar simples com microvilosidades e células caliciformes
• Tem linfócitos entre os enterócitos (citotóxicos antivírus) → diapedese
• Há continuidade entre o epitélio das criptas de Luberkuhn e o revestimento das vilosidades
1.1.1.Stem Cells
• o tecido da base das glândulas é bastante indiferenciado, indo-se diferenciando em direcção ao topo das vilosidades durante 5
•
•
•
dias
na base das criptas (onde são a maioria das células aí existentes)
as células dirigem-se para o topo, diferenciando-se e são descamadas no topo da vilosidade passados 5 dias
apesar de sofrerem muitas mitoses estas vêm-se pouco pois a fase mitótica é rápida
1.1.2. Enterócitos (semivida: 5 dias)
•
•
•
•
complexos de junção: evitam absorção directa de alimentos do lumen para o espaço intercelular
função: digestão e absorção
são a maioria
epitélio colunar simples com microvilosidades - com filamentos de actina
→ movimento permanente ⇒
borda em escova
- encurtamento
- agitação
(dineina)
• tem glicocálice
- com enzimas adsorvidas pancriáticas
- PAS + (sendo + realizado pelo muco que cobre os enterócitos produzido pelas
células caliciformes)
- juntamente com o muco protege da autodigestão
→fosfatose alcalina - absorção do cálcio de lumen
- com enzimas integrais da membrana ligadas →oligopeptidases (dipeptídeos → a.a.)
→oligossacaridases (dissacarideos → monossacarideos)
• membrana basal
• mitocórdeias
• vesículas de endocitose
1.1.3. Células caliciformes (semivida: 9 dias)
• secreção: muco
• onde: ↑ de número de duodeno até ao cólon
• função: muco glicoproteico PAS +
- lubrifica
- protege
1.1.4. Células de Paneth (semivida: 30 dias)
• onde: na base das glândulas de Luberkuhn
• granulos - contém lisosima (proteína +, básica, logo eosinofílica) → lise bacteriana → protecção
mantém flora
normal no intestino
Intestino (continuação)
2 – Submucosa: - tec. conj. muito vascularizado;
- forma o centro das placas circulares;
- plexo nervoso sub-mucoso de Murner - músculo
- células neuro-endócrinas
- placas de Peyer – estendem-se desde a sub-mucosa até à lâmina própria e são revestidas por células M → células
apresentadoras de Ag’s → exclusivamente no ílion;
- tecido linfóide difuso e em nódulos;
3 – Muscular: - interna → circular
- externa → longitudinal
4 – Serosa: - tec. conj. laxo
- mesotélio
Notas - Digestão: - luminal → no lúmen; por enzimas pancreáticas;
- membranar → feita no glicocálice dos enterócitos pelas enzimas aí
(Vide Atlas pág. 261)
existentes
MG
TG
no enterócito: - ressíntese de TG no REL
AG
↓
- TG envolvidos por algumas proteínas no REL
(lipase pancreática absorção
sais biliares)
(difusão passiva)
quilomicrons envoltos por membrana (corados
Absorção no duodeno! e jejuno
proximal.
pelo ósmio, pois têm lípidos que o reduzem)
exocitose
fendas intercelulares, onde os quilomicrons já não estão envolvidos por membrana mas apenas por proteína
membrana basal
L.P……
aa. e glícidos – absorvidos por transporte activo (sem modificações morfológicas(?) vísiveis
(2) Muscularis mucosa – é muito espessa → no jejuno tem fibras circulares (camada externa) e longitudinais (camada interna)
(1) - o nº das células caliciformes aumenta do duodeno até ao recto
- o nº dos enterócitos diminui do duodeno até ao recto
SNP – colinérgico → estimula o peristaltismo
SNS – adrenérgico → inibe o peristaltismo; estimula esfíncteres
Notas:
1 – no recém-nascido os complexos de junção são mais abertos pois, uma vez que as enzimas são pouco activas, então elas absorvem……via
espaços intercelulares.
- os córtico-esteróides da supra-renal a encerramento rápido das junções de oclusão entre os enterócitos. Se estes córtico-esteróides surgem
precocemente no sangue do bebé, este morre por incapacidade de absorver alimento sem ser pelos espaços intersticiais que assim são fechados.
2 – intestino secreta substâncias tipo surfactante, que diminui a tensão superficial evitando colapso.
3 – células M (microfold)
- onde? → no íleon, a recobrir as placas de Payer;
- função? → APC’s – transferem antigénios do lúmen do intestino, por endocitose,
para os linfócitos nas invaginações da sua membrana
baso-lateral (depois os linfócitos migram para os órgãos linfóides, desencadeando uma resposta imunitária);
- memb. basal → por baixo destas células a lâmina basal é descontínua – orifícios facilitam o transporte de linfócitos entre a L.P. e as células
M;
- características → depressão na membrana baso-lateral contém linfócitos.
Nota: mecanismos de defesa do intestino:
1 – HCl gástrico (é o que diz o prof..??);
2 – lisozima;
3 – complexos de função;
4 – IgA secretora (SIGA);
5 – linfócitos da L.P. e S.M. nomeadamente os das: - placas de Payer
- tonsilas
- apêndice
6 – macrófagos e plasmócitos → IgA.
GALT
*E. – transição entre cólon e recto » E. pavi. Estratupileto
não queratinizado
Porção anorectal
*Começam os plexos » hemorroidarias internas
Pratas
Canal
Anal
Porção anocutânea
Porção cutânea
*E. pavimentoso estratificado sem anexos cutâneas mas
queratinizado
*L.P.
*Sub mucose – plexos hemorroidarias ext.
*M. - esfíncter anal externo » estriado
*E. pavi. estratificado com anexos cutâneos:
- pêlos
- gl. sebáceas
- gl. suduriparas apócrinas
Gl. tubulares ramificadas circum anais – abrem-se distalmente às colunas de Morgagni
- epitélio prismático simples (poucas gl.de
Mucosa
(sem vilosidades)
- lâmina própria
- m. mucosa (1)
Luberkuhn, mas existem)
muitos nódulos linf. com centros
germinativos, revestidos por ep.
simples de célls M → placas de
Peyer – rompem com a m.
Mucosa,sendo difícil distinguir a
L.P. da sub-mucosa.
Sub-mucosa
Apêndice
Muscular – não forma ténias
Adventícia – mesentério ….. vasos
(1) não se vê muscularis mucosa, devido à abundância de nód. linfáticos
Embriologia do fígado
1.
lógica: hepatócrito de origem endodermica invadem T.C. da cápsula de glison que envia septos para o exterior do fígado que delimitam a unidade anatómica (lóbulo
hepático).
….
Vasos do fígado
Sangue venoso do intestino rico em nutrientes
V. Porta
Ramos
R. portal do espaço porta
R. interlobular
Sangue arterial do coração rico em oxigénio
A. hepática
Ramos
T. C. interlobular
R. hepático do espaço porta
sinusóide
V. centro lobular
R. interlobular
V. Cava
V. hepáticas
V. interlobular ou
interlobulares
(nas trobéculas de T.C. do
estroma hepático)
Hepatócito
canalículos biliares
canais de hering
canais biliares
canal hepático
Funções do fígado
1.
endócrina – produção de proteínas
5% - pelas células de Kupffer
95% - pelo hepatócito
90% - reabsorção intestinal
V. Porta
hepatocito
canículo biliar
sais biliares
lípidos
2. exócrina – produção de bílis
emulsionam
10%- entregue de novo
no REL: colesterol
os
acido cólico + taurico (?) e glicerol
glocorunato
bilirrubina
origem: digestão de Hb no baço e células de Kupffer
hepatócito
REL
bilirrubina hidrosolúvel
canículo biliar
transporte activo
3.
armazenamento – glicogénio / - gotículas não revestidas de membranas de gordura / - vitamina A
glicoronil transferase
4.
neoglicogénese
5.
desaminação de aminoácidos – ureia
6.
destoxificação – oxidação, …. , metilação e conjugação (no REL)
Fígado
•
Tamanho: relativamente maior na criança. Depois cresce mais devagar, alterando-se esta relação.
•
Funções: atlas (271) (~)
Centro – V. centro lobular – cada um … apenas um lóbulo; têm a parede cheia de orifícios onde abrem as sinusóides que caminham para o
centro
1. def (?) Limites – linhas que unem os espaços porta num septo de conjuntivo a separálos (ao contrario de … que tem muito T.C.)
Vértices – espaços porta
2. Vasos: V. porta
R. do espaço porta
R. interlobular (?)
Sinusóides
V. centrolubular
V. … lobular
V. hepática
v. cava
Lóbulo
Forma:
- hexágono
A. hepática
R. do espaço porta
R. interlobular
3. Tríade portal nos c R. da V. Porta – é o maior/ - parede fina revestida por endotélio
espaços porta
(Vénula porta terminal)
Veia
- cada um entre
d R. da A. Hepática – pequeno (elemento mais pequeno da tríade portal)
vários lóbulos
- rodeado por T.C.
- parede espessa
- embora o fígado necessite de pouco oxigénio este é-lhe levado pela A. Hepática
e Canal Biliar - n.(?) pouco condensado e esférico / epitélio cúbico ou plasmático simples
f Linfáticos – muito finos
•
g Nervos
Divisão
4. “limiting plate” – hepatóctos - imediatamente à volta do espaço porta
Funcional (prof)
- centro – espaço porta
Sistema Porta
Veia
Capilar
Lóbulo portal - vértices – v. centro lobulares
Forma:
- função- território que secreta bílis para um espaço porta
- triangular
- na cirrose hepática por consequência de lesão tóxica, furos espessos (?) V. centrolobulares
menor importância funcional (prof)
Ácino hepático
Forma:
- ….
- função_ na cirrose hepática, os últimos hepatocitos ao morrer estão ao pé da V. porta (?) – digo eu
- territorio suprido por ramo de um V. de espaço porta – ramo terminal de A. Hepática e V. porta hepatica
c
- zonas d (não tem nada escrito)
e
- drenado por um V. centro lobular
Lóbulo hepático
ácino hepático - drenado por vários V. centro lobulares
- irrigado por vários R. da V. porta
- limites
- irrigado por um R. da V. porta
- limite do lóbulo (r. da A. Hepática / - R da V. porta)
ente as placas de hepatócitos
hepatócito tem livre acesso a
substâncias de plasma
- V. centro lobular
- endotélio descontinuo e sem membrana basal, sendo suportado por reticulina
capilares fenestrados (?)
livre passagem de macromuléculas
Sinusóides
c Endoteliais – achatadas / - fenestradas
- células
- Macrófagos
d de Kupffer
fagocitose
deixam passar tudo excepto G.V.
- defesa , depurar o sangue saído do intestino
- rupturar G.V. mortos e outros lixos de circulação
- Cor – corado por tinta da china injectada na circulação
bilirrubina
macrófagos fagocitam-na e ficam com citoplasma azul
- estão fixas na parede das sinusóides quando tentam migrar do sangue para o espaço livre ficando depois encravadas a limpar o sangue
Muito abundantes
- forma: estrelada
- coram pela peroxidase
- fagocitam partículas coloidais negativas de ouro para permitir ver prolongamentos irregulares
Hepatócitos (células epiteliais)
- placas geralemnte só têm a espessura de uma célula
logo está exposta de ambos os lados a sinusóides (no mínimo dois lados)
- placas ramificam-se e anastomosam-se e são perfuradas
- núcleo – 40 a 60 % - poliploide
- grande
- 25% - duplo binucleados
esponja (mas mesmo assim dispõem-se +/- radialmente à V. centrolobular)
- cromatina dispersa
- núcleolo
para as células sofrem núcleocinese sem citocinese
NOTA: os ploploides são
- na maioria – tetrapoloides
- 4x ou 3x n.
- citoplasma – muito R.E.R
basófilo – ribossomas livres
- muito mitocondrias
eosinófilo
- muito Golgi
- muito glicogénio (PAS +)
Conclusão:
- muitos lípidos
- célula muito equilibrada e muito rica em todos os organelos
muito R.E.L.
- muito lipofucsina (que aumenta com coma idade)
- lisossomas
- peróxisomas
- glicogénio
grânulos α (0.1 μm) é um conjunto de partículas β (20 nm) que é um conjunto de subpartículas γ (acomodados à volta do R.E.L.)
- entre os hepatocitos há nervos (corados pela Ag) e reticulina
- união – os hepatocitos estão unidos entre si por gap junctions que permitem coordenação de actividades entre si
Espaço de Dine - é um espaço real e não virtual (também espaço perissinusal)
- drena para os linfáticos do espaço porta
- separa hepatocitos de sinusóides (do …)
- conteúdo
c T.C.
- rico em reticulina (colagénio tipo III)
- terminais nervosas
d microvilosidades dos hepatocitos
a reticulina está em todo o fígado, entre os hepatocitos, a rodear vasos, etc.
endocitose
- Cor: podem ser vistos por - impregnado com Au (?)
- fluorescência no amarelo (alimentos ricos em vitamina A são muito degradáveis e devem ser guardados
no escuro
e células armazenadoras de lipidos
- forma estrelada
- Armazena vitamina A e lípidos
- Armazenamento é regulado por vitamina A (?)
f fluido intersticial – plasma sanguíneo (à excepção dos G.V. , quando conseguem passar para o espaço de Dine) (prof)
Cápsula de Glison – rodeia o fígado e envia reticulina para dentro que rodeia tudo estando entre todas as células
divide fígado em lobos
Funções do hepatócito:
1- síntese proteica – albumina
2 - hidroxilação
Cit P450 – hidroxila compostos aromáticos de modo a poder eliminá-los
– existe no REL
– muitos membros de famílias diferentes
NOTA
1- microcarpes – actividade peroxisómica importante
2- no hepatócito as mitocôndrias estão muito associadas ao REL
▪ num animal em jejum (24h):
- as cristas mitocondriais ficam com eixo maior
- ↑REL
▪ fenobarbital → ↑REL e cit P450
3- RER – síntese proteica
REL – conjugação por exemplo com SO42- e ácido glicurónico → destoxificação
3- CÉLULAS DE KUPFER
- pertencem ao sistema mononuclear fagocitário
- citoplasma - ↑ lisossomas (para digestão das substâncias fagocitadas)
- Produz 5% das proteínas produzidas no fígado (o restante é produzido nos
hepatócitos)
VIAS BILIARES
1- Canalículos biliares
- podem ser visualizados em M.O. por detecção de actividade da fosfatase alcalina*
- formam rede nas camadas de hepatócitos
- rodeiam hexagonalmente cada hepatócito
- dirigem-se do centro do lóbulo para a periferia
- formados pelas membranas celulares dos hepatócitos adjacentes com microvilosidades para o interior
- Têm actividade de ATPase → secreção de bílis é um
processo activo
- Unidas por complexos de junção a delimitar os
canalículos
caso eles cedam, passam pigmentos biliares para os
sinusóides e surge icterícia
- Filamentos de actina estão-lhes subjacentes →
contracção ↓ calibre dos canalículos
* fosfatase alcalina
Fostatase alcalina
do canal biliar
Glicerol fosfato
pH alcalino
Glicerol + PO43precipita → mineralização por
impregnação com Ag (Prata)
2- Canais de Hering
- epitélio cúbico
- células pobres em organelos
3- Ductulos biliares
4- Ductos trabeculares
-epitélio cúbico ou cilíndrico envolvido por tecido conjuntivo
5- Canais biliares intra-hepáticos
6- Canal hepático direito e esquerdo - epitélio cilíndrico simples alto, rico
7- Canal hepático comum
8- Canal cístico
em mitocôndrias
- lâmina própria de tecido conjuntivo
- músculo liso
- epitélio cilíndrico simples alto
- tecido conjuntivo
- músculo liso
30 e 31
9- Canal colédoco
31 e 32
- esfíncter coledocal → quando contrai:
▪bilís vai para a vesícula
▪ entra refluxo de secreção pancreática para o fígado
Resulta de espessamento do
músculo liso do colédoco
10- Duodeno
- na papila duodenal maior juntamente com o canal pancreático maior
VESÍCULA BILIAR
- armazenamento da bilís numa forma concentrada
- [bílis] 5 a 10 vezes a da bílis por um processo activo em que a água passa para a lâmina própria
1)Mucosa
- muitas pregas, especialmente quando a vesícula está vazia
1.1)Epitélio
▪ Função:
- Absorção
* transporte activo de NaCl
* transporte passivo de H2O
- Secreção
* de muco
[ ] da bílis
▪ prismático simples com microvilosidades (mais baixas que as do epitélio intestinal)
▪ núcleos basais no 1/3 inferior
▪ ↑ mitocôndrias
1.2) Lâmina própria
▪ fibras elásticas
▪ muitos vasos – drenam a água absorvida da bílis durante o processo de concentração
▪ glândulas mucosas
* tipo:tubulo-acinosas de lúmen amplo
* no colo
* secreção de muco
▪ é tão pregueada que às vezes parece que há glândulas na lâmina própria
* pregas
* invaginações para dentro da lâmina própria
▪ continua-se directamente com a camada muscular (sem submucosa)
▪ pode ter tecido linfóide
30 e 31
2) NÃO TEM SUBMUCOSA
3) Camada muscular
- oblíquas
- feixes musculares separados por tecido conjuntivo
31 e 32
4) Tecido conjuntivo
- contínuo com tecido conjuntivo do fígado ligando a face superior da vesícula ao fígado
- muito espessa
- vasos maiores estão aqui
* vasos sanguíneos
* vasos linfáticos
5) Adventícia
▪ Serosa: no resto da vesícula → peritoneu
▪ Tecido conjuntivo: na parte da vesícula voltada para o fígado
Bilís
- estimula lípidos no duodeno → CK → contracção da vesícula biliar
NOTA:
Quando a vesícula absorve demasiados iões → absorve muita H2O →
Funções da bílis
↑ [Colesterol] na vesícula → pedras na vesícula
- produto de excreção do fígado (hormonas obsoletas, colesterol, bilirrubina, drogas, Cu2+, etc.)
Como é que a vesícula biliar concentra a bílis?
Absorção activa de Na+ acompanhada por absorção passiva de H2O
PÂNCREAS - É glândula acinosa composta, serosa, muito semelhante à glândula parótida. Apesar da semelhança não tem ductos estriados e
tem ilhotas de langerhans que têm tamanho constante. Também há insulina nas glândulas salivares que é como que um testemunho da origem
endodérmica comum do pâncreas e das glândulas salivares.
ADENÓMERO:
- secreta enzimas tais como proteases( quimiotripsina e tripsina secretados na forma inactiva, elastase, carboxipeptidase), lipases (
fosfolipases, colesterol esterase, lipase pancreática), a amilase e ribonuclease e desoxirribonuclease.
- o controlo da secreção pancreática exócrina é feito pela secretina e pela colecistoquinina.
- as células são triangulares, serosas, com RER muito desenvolvido (basofilia), com membrana basal, grânulos de secreção cheios de
enzimas (eosinofilia),mais abundantes durante o jejum,o complexo de golgi … e “mit”. Tem as microvilosidades viradas para o lúmen.
PORÇÃO EXCRETORA:
- secreta uma secreção alcalina muito fluida (água e bicarbonato) que serve para neutralizar a acidez do quimo. Esta secreção é controlada
pela secretina.
- é formada por ductos intercalares que entram no lúmen dos ácinos e que se passam a designar, essas células, por células centroacinosas.
O ducto em si possui epitélio cúbico simples baixo. Tanto as células centroacinosas como o ducto individual formam a secreção alcalina.
-ducto intralobular revestido por epitélio cúbico ou prismático baixo Æ cúbico estratificado
-ducto interlobular com o mesmo tipo de epitélio. Estes ductos estão nos septos da glândula. Os ductos vão tendo cada vez mais tecido
conjuntivo á volta á medida que …
-canal pancreático principal e acessório. “E.”, músculo liso, muito tecido conjuntivo
ESTRUTURA:
- cápsula formada por tecido conjuntivo laxo que envia septos que separam lobos. Envia muito “pouco” tecido conjuntivo entre os ácinos.
(com aumento de reticulina)
- vasos – muitos entre os ácinos
O pâncreas é controlado pela secretina e pela colescitoquinina a função da secretina já foi referia em atrás. A colescitoquinina estimula a
formação de uma secreção pouco abundante e rica em enzimas.
FUNÇÃO:
- síntese proteica – começa no RER, continua no complexo de golgi, depois as vesículas são secretadas por exocitose, podendo essas
vesículas formar canais aquando da sua secreção. A membrana perdida na exocitose pode ser reaproveitada por pinocitose num processo que
passa pelo complexo de golgi e pelo RER.
- semi-vida de 1 a 2 meses
NOTA: os hepatócitos têm todos os organelos em quantidades iguais no pâncreas há mais RER.
Corpos Lamelosos
• rodeados por membrana.
• Contém vesículas concêntricas de P.L (principalmente palmitoil fosfatidilcolina
3. Macrófagos Alveolares (ou células da poeira (dust cells))
1. Onde: são móveis (ao contrário das cel. de Kupffer do fígado)
Interior dos alveolos livres <-> epitélio <-> septo interalveolar (T.C)(*) <-> sangue
↓
deposis de fagocitarem -> levados pelo muco e cilios -> faringe -> toce ou deglutição.
partículas exógenas
(*) onde os Macrófagos que fagocitam carvão podem ficar retidos e dar cor negra aos septos do pulmão de indivíduos fumadores
ou que inspiram outro forma qualquer de ar sujo crônicamente.
2. Função:
•
fagocital: Têm partículas de carvão fagocitadas no seu interior, e outras partículas, poeiras e substâncias
inaladas.
G.V (na insuf. Cardíaca)
M.O (microorganismos)
3. Origem: Medula Óssea -> Sangue
->
(monócitos)
Pulmão
(macrófagos – onde se
podem dividir por mitose)
Mitose de Macrófagos já existentes.
4. Constituição: ↑ lisosomas
↑ partículas lipídicas
ambas acumulam, muita Lipoferasina
Pleura (visceral e parietal)
1. Circulação Funcional:
1. A.pulmunar: Grande calibre (diâmetro semelhante ao bronquio acompanhante)
Tipo: elástico (permite manter a P.Arterial constante ao longo da circulação)
Parede Fina (pois a P.Arterial é menor que a P.Arterial das A. Sistémicas
2. Ramos: envolvidos pela adventícia dos bronquios e brionquíolos.
3. Capilares: rede + desenvolvida do organismo
quando a PO2 está diminuida e a PCO2 está aumentada há vaso constrição que evita que os alveolos não ventilados sejam
prefundidos.
4. Vénulas: Correm pelos septos interlobulares.
•
Veia pulmunar:
• Parede muito fina.
• diâmetro muito grande.
2. Circulação Nutridora: entre células do pulmão e pleural
•
•
A. Bronquica – ramifica-se e vai apenas até bronquios respiratórios.
V. Bronquica – V.Azigos
Línfáticos
• Rede Profunda: Septos interlobulares -> acompanham vasos ->hilo
e vias aéreas
•
Rede Superficial: na pleura visceral
Nas porções terminais da árvore bronquica e nas paredes alveolares não há linfáticos!
Bronquilos Respiratórios e maiores têm linfáticos!
Pleura (visceral e parietal)
• Mesotélio
•
epitélio pavimentoso simples
•
membrana basal ???????
• Tecido conjuntivo laxo
•
colagéneo e elastina (contínuos com os septos de tec. conj. fibro-elástico do parênquima pulmonar)
•
algum músc liso
•
vasos linfáticos, vasos sanguíneos e nervos (SNC e SNP)
•
•
•
•
Cavidade pleural
virtual
fluido evita atrito
permite puxar a pleura visceral pela pleura parietal quando o tórax expande
•
Muito permeável
•
•
inflamação → transudação de plasma para a cavidade pleural
líquidos na pleura são rapidamente reabsorvidos
Respiração
• Inspiração: contracção do diafragma e músculos intercostais levam a expansão de:
•
traqueia
•
brônquios
aumentam de diâmetro e comprimento
•
bronquíolos
•
ductos alveolares
•
os alvéolos quase não se expandem
•
Expiração: contracção das fibras elásticas do parênquima pulmonar Î passiva, e retracção das estruturas expandidas na inspiração
Embriologia do pulmão
Células indiferenciadas da endoderme
(célula mãe do revestimento pulmonar
que acumula muito glicogénio)
(nos alvéolos)
- diferenciação topocitológica
Pneumócitos tipo II
- produção de surfactante
pneumócito tipo I
sofrem mitoses para permitir regeneração do epitélio após lesão
- ciliogénese
células da clara
(nos brônquios e
bronquíolos)
células ciliadas
- actividade secretora
- destoxificação
Períodos:
1º Período pseudoglomerular
(5ª
16ª semanas)
2º Período canalicular
(13ª/16ª
3º Período sacular terminal
(24ª/26ª semanas
24ª/26ª semanas)
nascimento)
- ramificação até bronquíolos terminais
inclusive.
- sem bronquíolos respiratórios ou alvéolos
- b. terminais dividem-se em b. respiratórios
e estes dividem-se em ductos alveolares
- secreção quase nula (ausência de surfactante)
logo fetos nascidos às 24 semanas dificilmente
sobrevivem
- formam-se sacos terminais (alvéolos
prematuros ou sacos alveolares)
- os capilares (sangue e linfa) aproximam-se
e estabelecem contacto
- ao 7º mês é já possível sobreviver porque
já há capilares suficientes
- já há pneumócitos do tipo I
4º Período alveolar
(nascimento
8/10 anos)
- formação de alvéolos maduros ( não existem
antes do nascimento)
- contacto entre endotélio capilar e epitélio
alveolar ( em recém nascidos há sacos
alveolares mas não há alvéolos)
Alveolização – aquando do nascimento, com a primeira inspiração a pressão do ar inspirado empurra algumas partes da parede mais frágil dos
bronquíolos respiratórios levando ao achatamento das células cúbicas em células pavimentosas
2
- 4 semanas – divertículos respiratórios devem separar-se da parede anterior do intestino (endoderme)
- epitélio da laringe
alvéolos totalmente de origem endodérmica
- cartilagem e músculo
origem na mesoderme esplâncica
laringe
4º a 6º arcos braqueais
3 ramos à direita
- 5ª semana – divertículos brônquicos
brônquios principais
2 ramos à esquerda
- pleura
os dois brotamentos pulmonares
surgem em alturas diferentes
origem mesodérmica
- 6º mês – já se formaram 17 gerações de brônquios
vão-se formando brotamentos secundários como numa glândula
- depois do nascimento – ainda se formam 6 gerações de brônquios - crescimento do pulmão após o nascimento deve-se ao aumento do
nº e não tanto ao aumento do tamanho dos bronquíolos e alvólos
respiratórios
- novos alvéolos são formados até aos 10 anos de vida pós natal
- antes do nascimento os pulmões estão cheios de líquido [ Cl- ]
proteínas
muco
surfactante
mto durante os dois últimos meses antes do nascimento
- mesmo antes do nascimento o feto respira líquido amniótico que é rapidamente absorvido pelos capilares e linfáticos do pulmão ao nascimento
ou expelido pela traqueia no parto. Todo este fluido é reabsorvido excepto o surfactante
Citologia das células endodérmicas que originaram o pulmão
α
onde - fígado
função – reserva energética
constituição – conjunto de partículas β que vão num conjunto de partículas γ
β
onde – células endodérmicas indiferenciadas que vão dar origem a epitélio pulmonar (pulmão embrionário)
constituição – enzimas da síntese e degradação de glicogénio
- partículas γ
glicogénio puro
função estrutural - dá glicerol para os P.L do surfactante nos pneumócitos tipo II, logo o glicogénio é
fundamental para síntese de surfactante. (Nota: o SNC também tem glicogénio para formar
P.L da mielina
forma – rosetas
glicogénio
Nota: quase todos os órgãos de origem endodérmica têm glicogénio
coloração com Ag
Aparelho respiratório
Condutora: nariz
bronquíolos terminais
limpa – cílios, muco e pelos; linfócitos isolados ou em nódulos (1);
monócitos e plasmócitos
aquece – vasos
humidifica – glândulas serosas
Porções
Respiratória: bronquíolos respiratórios canais alveolares
sacos alveolares
alvéolos
(1) a mucosa que reveste os nódulos linfáticos é revestida por células M: captam antigénios e transferem-nos para os linfócitos presentes em
cavidades amplas do citoplasma
linfócitos migram para órgãos linfócitos
resposta imunológica
Notas: (1) a ramificação da árvore brônquica é feita dicotómicamente
(2) traqueia
alvéolo:
1- altura do epitélio
2- cartilagem
3- cél. Caliciformes
4- cél. Ciliadas
5- proporção relativa de músculo liso ( M. de Risisen)
6- glândulas da LP e submucosas
7- nódulo linfóides
(3) o pulmão é uma glândula cheia de ar
APARELHO RESPIRATÓRIO
Porções: - condutora: nariz Æ bronquíolos terminais
- limpa: cílios, muco, pêlos;
linfócitos*, macrófagos e
plasmócitos
- aquece: vasos
- humedece o ar: gl. serosas
- respiratória: bronquíolos respiratórios Æ canais alveolares Æ sacos
alveolares Æ alvéolos
* a mucosa que reveste os nódulos linfáticos é revestido por células M: captam Ag e transferem-nos para os linfócitos presentes em cavidades
amplas do seu citoplasma
linfócitos migram para orgãos linfoídes
resposta imunitária
Notas:
1. a ramificação da árvore bronquica é feita dicotómicamente (20 gerações)
2. traqueia
alvéolos
altura do epitélio
cartilagem
cél. Caliciformes
cél. Ciliadas
glândulas da LP e submucosa
nódulos linfoídes
proporção relativa de M. liso
3. lógica: o pulmão é uma gl. cheia de ar
TIPOS DE CÉLULAS DO EPITÉLIO RESPIRATÓRIO
-todos assentam sobre a lâmina basal do epitélio
1. Cél. colunares ciliadas
ƒ
ƒ
ƒ
ƒ
ƒ
ƒ
são as mais abundantes mas diminuem em direcção à profundidade
apresentam muitos cílios
apresentam muitas mitocôndrias debaixo dos corpúsculos basais dos cílios (produzem ATP
produzem energia)
todos os cílios batem na mesma direcção: para a faringe
desloca para a faringemuco produzido pelas células caliciformes e pelas glândulas mucosas da LP
faringe
inactivação
continuam a bater no sentido da epiglote mesmo que na traqueia experimentalmente a sua posição
2. Cél. Caliciformes
ƒ são as segundas mais abundantes
ƒ apresentam grânulos de mucopolissacarídeos no citoplasma
ƒ mais abundantes nas áreas mais expostas ao ar
ƒ têm uma espécie de “microvilosidades” à superfície
estômago
muco
3. Cél. em escova (brush cells)
ƒ apresentam muitas microvilosidades na superfície apical
ƒ existem 2 tipos:
1. estado intermédio de diferenciação (entre basais, ciliadas e caliciformes, apresentando-se como reservas destas células)
2. têm terminações dendríticas de nervos na base, funcionando como receptor sensorial
4. Cél. serosas
ƒ produzem muco fluido menos viscoso que nas células mucosas
5. Cél. Neuroendócrinas
ƒ muitos grânulos à volta de M.
ƒ argentófilas
ƒ modelam a secreção mucosa e serosa
ƒ recebem estímulos do lúmen, libertando peptídeos e aminas reguladoras, etc.
ƒ quimiorreceptores libertam 5HT para N. circulantes quando baixa a PO2
ƒ secreção: 5HT, calcitonina...
ƒ origem: endodérmica como o intestino, logo tem células do sistema neuroendócrino difuso
ƒ acumulação de corpos neuroepiteliais
6. Cél. basais
ƒ dividem-se por mitose originando as restantes células do epitélio respiratório por diferenciação
ƒ são pequenas, redondas e fixas à LB, não chegando no entanto à superfície do epitélio
Nota: Áreas mais expostas ao ar têm um epitélio mais alto
ESQUEMA GERAL DO TRACTO RESPIRATÓRIO
1. Mucosa:
a) epitélio: - e. pseudoestratificado prismático ciliado Æ cúbico simples não ciliado
- células caliciformes: são diminuídos e desaparecem
- outras células
b) L. P.: - T. C. Fibras elásticas
- agregados linfoides Æ IgA
protegem
- vasos
aquecem o ar
- glândulas: diminuem do nariz aos bronquios
humidificam o ar e
prendem partículas
(serosa e mucosa)
2. M. Liso:
ƒ debaixo da mucosa (excepto na traqueia)
ƒ aumenta de proporção relativa à medida que diminui o diâmetro dos bronquíolos
ƒ SNS – relaxa Æ dilata
ƒ SNC – contrai Æ contrai Ædiminui espaço morto
3. Submucosa:
ƒ Na traqueia: a SM está entre a LP e o M. Liso ou cartilagem, os T. Fibras elásticas entre as cartilagens
ƒ Nos brônquios: a SM está entre M. Liso e adventícia (que por sua vez se mistura com o parênquima pulmonar)
ƒ Contém glândulas seromucosas Æ diminuídas nos brônquios menores (vão diminuindo desde a traqueia até desaparecerem nos
bronquíolos)
4. Cartilagem:
ƒ Por fora da submucosa
ƒ Diminui ao longo da árvore respiratória
5. Adventícia:
ƒ T. C. Fibras elásticas
ƒ Funde-se com o parênquima pulmonar à sua volta
Nota:
Células de clara:
1. ↑ REL (estimulado pelo fenobarbital) → ↑ cit. P450 → destoxificação de complexos aromáticos (perfumes)
2. Sem cílios
3. Com microvilosidades
4. ↑ mitocôndrias (com poucas cristas, pois não estão ali para produzir energia mas sim para a síntese do heme do cit. P450
Epitélio
Lâmina própria
Nariz:
• Filtra
▪pêlos
▪muco (gl. mucosas e
cél. caliciformes)
▪cílios
• Aquece (veias)
• Humidifica o ar (gl.
serosas)
1. epitélio respiratório – pseudoestratificado prismático, ciliado e com
cél. caliciformes
− cílios, → limpeza do ar
− muco → retenção de poeiras
− fluido das gl. serosas →
humidificação do ar
2. vestíbulo – epitélio pavimentoso
estratificado não-queratinizado com
pêlos (filtro das partículas maiores) e
gl. cutâneas
3. área olfactiva – epitélio olfactivo
Seios peri-nasais
Epitélio respiratório, c/ poucas cél.
caliciformes, baixo
Nasofaringe e tubos auditivos
Epitélio respiratório (mas já é pav. ant.
no palato mole)
Laringe
▪ sem submucosa
− face ventral e parte da dorsal da
epiglote, pregas vocais → E.
pavimentoso
estratificado
nãoqueratinizado
− resto → E. respiratório
▪Área respiratória: LP assenta
sobre ??? subjacente
−muitos vasos (veias de parede
fina) – aquecimento do ar
−plasmócitos, mastócitos e
linfócitos
−g. mucosas e serosas –
retenção
de
poeiras
e
humidificação do ar
▪Vestíbulo: TC denso
▪Área olfactória
−gl. de Bruman: tubuloalveolares ramificadas, serosas;
solubilização dos odorantes
▪L.P. contínua com ??? subjacente;
tem poucas e pequenas glândulas –
muco vai para nariz
▪L.P. rica em fibras elásticas;
glând. de tipo misto (serosas e
mucosas)
▪Cordas vestibulares: TC laxo com
muitas glândulas
▪Cordas vocais: TC elástico
a) cordas vestibulares
b) cordas vocais – estratificado plano
não-queratinizado (pois está sujeito a
atritos)
▪ fonação
▪ protege pulmão de corpos
estranhos
Traqueia
▪ camadas (por ordem):
1. mucosa (epit. e L.P.)
2. submucosa (separada
da mucosa por memb. elástica
resultante da condensação local
de fib. elásticas)
3. cartilagem/músc. Liso
(T.C. entre cartilagens)
4. adventícia
▪ E. tipo respiratório
− membrana basal muito espessa
Nota:
metaplasia
–
epitélio
transforma-se em pav. estratificado em
resposta a agressões como o fumo do
tabaco → perda dos cílios → perda do
transporte de poeiras para a faringe
Brônquios extra-pulmonares
Brônquios intra-pulmonares
▪ camadas (por ordem):
1. mucosa (faz pregas
para o int.)
2. m. liso (descontínuo)
3. submucosa
4. adventícia
▪ ramos maiores – E. respiratório
(mais baixo, menos cél. caliciformes)
▪ ramos menores – E. cilíndrico
simples ciliado
Bronquíolos condutores
▪ 12ª a 15ª geração
▪ ø ≤ 1 mm
▪ E. cúbico simples, pouco ciliado,
com poucas cél. caliciformes
▪ cél. ciliadas
▪ cél. não-ciliadas
− cél. ciliadas
▪ início – E. cilíndrico − cél. não-ciliadas – cél. de Clara
▪T.C. laxo: rico em elastina que se
condensa
muito
mais
profundamente
▪G. seromucosas: junta muco ao
das cél. caliciformes do epitélio
−ducto: epitélio respiratório
(superficial) e epitélio cúbico
simples
−adenómero: túbulo-acinosa
composta
▪Linfócitos, plasmócitos: livres ou
em nódulos
▪Muitos vasos: aquecer o ar
▪Tecido laxo: mais denso que na
traqueia; rico em elastina e
reticulina
▪Pode conter tecido linfóide
(nódulos linfáticos ou linfócitos
livres), mastócitos e eosinófilos
nos pontos de ramificação dos
brônquios
▪G. submucosas: não são da
lâmina própria mas da submucosa;
vão diminuindo em número e
desaparecem nos bronquíolos
▪Sem glândulas
▪Sem nódulos linfáticos (mas com
tecido linfóide difuso em toalha)
▪Fibras elásticas
simples ciliado
▪ fim – E. cúbico simples,
ciliado ou não
− as cél. caliciformes
diminuem em nº, podendo
mesmo faltar
Bronquíolos terminais
Nota: ventila um lóbulo:
forma piramidal de vértice
voltado para ??? e base para
fora
−separados por septos
incompletos no adulto (excepto
junto à pleura onde há grande
deposição de carvões(?) nos
septos interlobares)
Bronquíolos respiratórios
Há 3 gerações
1. Canais alveolares
↓
Sacos alveolares
↓
2. Alvéolos
▪colunares com microvilosidades
▪contêm grânulos de secreção
▪com RER mas sem REL; muitas
mitocôndrias
▪ E. cúbico simples baixo com células ▪ Parede mais delgada
ciliadas e não ciliadas
−muitas células da clara
−sem células caliciformes –
deixam de existir daqui para a frente,
inclusivé
−ainda tem algumas células
ciliadas – “varrem o excesso de muco
que caia dos bronquíolos condutores
▪ E. cúbico
−sem células ciliadas
−sem células produtoras de muco
▪Existem alvéolos
−espalhados na parede
−capazes de trocas gasosas
−surgem 1º na lado do bronquíolo
oposto aos vasos sanguíneos
1. Parede completamente ocupada por ▪ L.P. de colagéneo e elastina
misturada com M. liso
alvéolos e sacos alveolares
Existe entre a abertura de 2
E. cúbico simples
alvéolos ???
2. E. pavimentoso simples
−pneumócitos tipo I – n. achatado
−pneumócitos tipo II – n.
arredondado
Muscular
Cartilagem
- suporta
- evita colapso das estruturas
durante a inspiração
»4
» tiróide, cricóide,
paratiróides (?) –> hialina
+
-> elástica
Resto
Músculos intrínsecos da
laringe -> controlam
aberturas das cordas vocais
-> fonação
» M. liso – n face posterior
virado para o esófago entre
as pontas das cartilagens
em C.
» Contrai na face.
- Fibras musculares em
espiral que circundam
completamente o brônquio
(por dentro da cartilagem)
Unidos por tecido fibroso elástico
» 16 a 20 – sem forma de
ferradura
- hialina
- logo a traqueia e B.
extrapulmonares?? são achatados
??.
» revestido por pericôndrio
contínuo com T. C. fibroso que
liga cartilagens entre si e permite
extensibilidade da traqueia.
» externamente revestida por
adventícia de T.C. laxo – que o
liga aos órgãos vizinhos.
» Placas cartilaginosas
descontínuas
- logo os brônquios
intrapulmonares não são
- parece descontínua em
corte histológico
Contracção pós-mortem –
pregas nos cortes
histológicos
- aumento/maior
proporção em bronquíolos
pequenos
achatados ??
- basofílica
» adventícia – t. c. fibroelástico
que envolve a cartilagem e a
continua com o estroma do
pulmão
- contém linfócitos.
» externamente à muscular:
submucosa
»glândulas seromucosas:
- especialmente mucosas
- menos que na traqueia
7
8 - Sem cartilagem
m. liso descontínuo –
forma rede com t.c. que
ocupa o espaço entre as
fibras m. As fibras elásticas
continuam-se com o
parênquima medular.
- disposto em espiral
Inervação SNP –
relaxamento; SNC –
relaxamento
- relaxa na inspiração/
contrai na expiração
- em comparação à
espessura da parede é
muito desenvolvido (4)
Parede mais delgada
Idem
- bem desenvolvido
Idem
- entremeado com fibras
elásticas (embora formem
camadas menos delgadas
que no bronquíolo
terminal)
- controla ?? alveolar
Idem
1
» fibras muito dispersas
que juntamente com fibras
colagénicas e elásticas
rodeiam a entrada de cada
alvéolo formando um anel
de suporte.
- fibras musculares – não
se continuam para alvéolos
(os ductos alveolares são as
últimas estruturas a
apresentar fibras
musculares)
- fibras de colagénio e
elastina – continuam-se
para a parede do alvéolo e
para outros alvéolos
formando rede 3D de
suporte.
(notas por baixo da tabela)
(1) – 2P apoia-se sobre periósteo subjacente.
(2) – tipos de células do epitélio respiratório (todas apoiadas na lâmina basal do epitélio):
1 – c. colunar ciliado - + abundante; cílios batem em direcção à faringe; energia -> mit. abaixo dos ?? basais dos cílios –> ATP
2 – c. caliciformes – 2º mais abundantes; muito ricas em polissacarídeos.
3 – c. em escova (brush cells ou pneumócitos tipo III) – mts microvilosidades; dividem-se em tipo I e II:
Tipo I – c. imaturas – estado intermediário diferente das c. basais; reserva de c. ciliados.
Tipo II – tem expansões dendríticas na base –> receptor sensorial.
4 - c. basais (?)-> originam por mitose e diferenciação as restantes células do epitélio respiratório.
- são pequenas, arredondadas
- fixas à lâmina basal mas não chegam ao cimo do epitélio.
5 - c. serosas – secreção menos viscosa que a das mucosas.
6 – c. neuroendócrinas (integram as ??... mucosa e serosa) – grânulos á volta do núcleo; argentafins (?); recebem estímulo do lúmen e
libertam peptídeos e aminas reguladoras, etc.; quimiorreceptores –> libertam serotonina para os n. circundantes quando diminui a PO2.
(3) bronquíolos não estão revestidos por muco pois tal poderia levar à aderência entre as suas paredes.
Estão antes revestidos por um fluído seroso (rico em proteínas) provavelmente produzido pelas células da clara.
(4) – embora o M. seja mais desenvolvido nos brônquios que nos bronquíolos, relativamente à espessura da parede, a proporção de M. é maior
nos bronquíolos –> importante na asma.
(5) – o lúmen do canal excretor é muito maior que o dos ácinos (a única excepção são as sudoríparas).
- são principalmente serosas.
(6) – considerando a condensação das fibras elásticas como o limite entre a c. p. e a submucosa, então as glândulas seromucosas (“sero” – mt
corado; “mucosas” – pc corado) estão na submucosa.
- gl. ↓ Na traqueia mais baixa.
- submucosa funde-se com pericôndrio da cartilagem ou com t.c. fibro elástico entre cartilagens.
- gl.: adenómero – pequeno lúmen; canal excretor – grande lúmen.
Quando
(7) – mastócitos - +IgE – Ac -> libertação de histamina -> vasodilatação -> dilatação da
acontece
A nível dos nódulos linfóides o E. é mais alto.
mucosa
nos
-> constrição do m. liso
brônquios
(8) - Soma da área de secção dos bronquíolos -> soma da área das vias aéreas superiores
Asma
Logo é o calibre dos bronquíolos que é regulado para controlar a ventilação. Descontrola
(9) – se os seios perinasais tivessem mt muco -> bom ambiente para o desenvolvimento das bactérias -> sinosite
- conchas (?) – revestidas por L.P. muito rico em vasos e anastomoses artério-venosas -> aquecer o ar
- tecido eréctil tipo pénis e clitóris.
• Alvéolos → Septo Interalveolar
*
123456-
Ar
Surfactante
Epitélio alveolar
Membrana basal (M.B.)
T. L.
M.B. do endotélio
787654321-
Endotélio
Capilares Sanguíneos*
Sangue
Endotélio
M.B.
• Fibroblastos
T.L.
• Matriz extracelular • Substância fundamental amorfa
M.B.
Reticulina
Epitélio alveolar
•
Colagénio
Surfactante
Elastina
Ar
•
•
•
Capilar
•
Rede Capilar
Membrana Respiratória
Septo
Interalveolar
Lado fino – olha para o alvéolo ( onde se dá a maioria das trocas gasosas)
Lado grosso – olha para o septo alveolar
• A mais rica do organismo – os capilares são tão finos,
que os GV ocupam todo o lúmen
• Pode ocorrer fusão entre as 2 M.B. do endotélio capilar
e endotélio alveolar ( sem T.L. no meio)
• GV é a célula com > [ ] de anidrase carbónica
• Poro alveolar: - poro no septo interalveolar que comunica 2 alvéolos vizinhos, tendo como funções igualar pressões entre os alvéolos e ser
via alternativa de ventilação quando um bronquíolo é obstruído; a este nível pode acumular-se surfactante.
• Células do septo Interalveolar
1. Células endoteliais:
- núcleo menor e mais alongado que pneumócitos I;
- E. Contínuo não penetrado;
- Perto dos GV.
2. Células Armazenadoras de Lípidos:
- Origem: tal como o fígado, o pulmão tem origem endodérmica, logo têm células semelhantes. Embora existam em órgãos de
origem endodérmica, estas células têm origem mesodérmica (mesenquimatosa), pois derivam dos fibroblastos
- Função: armazenar lípidos e vitamina A e sintetizar oxigénio e elastina.
3. Pneumócitos:
- participam no revestimento alveolar
Pneumócitos tipo I
1- Nome: ou célula epitelial de revestimento.
2- Núcleo: achatado, pequeno, faz saliência para dentro do alvéolo; pouco vistos , pois estão muito separados.
3- Citoplasma: muito extenso, (logo os núcleos estão muito separados uns dos outros); achatado (para permitir passagem de ar); ↓ RER;
microvilosidades curtas.
4- Ligados por: desmossomas e zónulas de oclusão → barreira sangue/alvéolo
. As zónulas de oclusão são mais largas, elaboradas e impermeáveis que as mesmas junções do endotélio capilar.
5- Volume: 1% de volume do pulmão (embora tenham ↑ superfície são muito achatados).
6- Função: Trocas gasosas
Pneumócitos tipo II
1- Nome: ou células septais.
2- Núcleo: maior, mais vesiculoso, nucléolo evidente.
3- Citoplasma: não é achatado, arredondado.
a) ↑ corpos lamelares – na região basal do citoplasma, dão ao citoplasma um aspecto vesiculoso ao microscópio; continuamente
sintetizados; constituintes: fosfolípidos, proteínas, GAG → surfactante
b) ↑ RER e ↑ ribossomas livres
c) ↑ mitocôndrias alongadas
d) ↑ microvilosidades na superfície livre- associadas à secreção de surfactante
e) cor - eosinofílica (excepto corpos lamelares que não têm cor, pois o P é dissolvido na preparação histológica)
4- Ligadas aos pneumócitos I por complexos de junção.
5- Número- menos % que os pneumócitos I (Junqueira); 60% das células epiteliais (Atlas).
Volume – 5% pois são muito menos achatados.
6- Onde:
- sempre sobre a lâmina basal do epitélio e imóveis (estão rodeadas de lâmina basal por todos os lados excepto na superfície livre
com microvilosidades);
- grupos de 2 ou 3 células nos pontos em que as paredes alveolares tocam no ponto de ramificação de um septo alveolar;
- têm citoplasma dos pneumócitos tipo I por cima, dos quais estão separados por uma M.B. comum, excepto na zona das
microvilosidades onde é secretado surfactante.
7- Função:
- produção de surfactante;
- mantém capacidade de divisão e diferenciação, transformando-se em pneumócitos tipo I, quando o epitélio é lesado. Fazem-no
empurrando o citoplasma, de modo a ficar mais achatado.
Sentidos Químicos
2- Olfacto
A) Epitélio: pseudo estratificado colunar
- Células:
1) Sustentação:
- longas no ápice e estreitas na base;
- têm microvilosidades mesmo na camada de células suprajacente;
- têm grânulos amarelos que dão cor ao epitélio.
2) Basais:
- basofílicas;
- pequenas e arredondadas, formam camada única basal;
- as células mãe dividem-se e diferenciam-se em células de sustentação e em células olfactórias (único exemplo de
células nervosas com capacidade de regeneração a partir de células basais);
- entre a base das células olfactórias e de sustentação.
3) Olfactórias:
- neurónios bipolares;
- n. abaixo de n. das células de sustentação → corpo celular;
- dendrites – têm um prolongamento cilíndrico que termina na superfície do epitélio na forma de botão
- cílios olfactivos – onde se encontram os receptores olfactivos (Famcet/7061), o cílio é mais espesso na base
(9x2+2 microtúbulos) que no ápice (11 microtúbulos isolados)
- axónio - termina nas células mitrais do bolbo olfactivo; junta-se a outro formando feixes amielínicos, mas
rodeados por células de Schwann e que passam pela placa cribiforme do etmóide. Juntam-se então em cerca de 20
fibras olfactórias visíveis a olho nú.
B) Lâmina própria:
- células pigmentares;
- células linfóides;
- capilares, plexo venoso (profundo), linfáticos;
- glândulas olfactivas de Bowman:
. tubulo-alveolares ramificadas;
. serosas ( células piramidais);
. segregam fluido aquoso importante na dissolução dos sobrantes aéreos e limpeza dos cílios com remoção de odores
anteriormente aqui existentes, deixando os receptores dos cílios livres para se ligarem a novas substâncias odoríferas
. PAS +.
Hipófise → Lobos
-
Posterior → pars intermédia e pars nervosa;
-
Anterior → pars distalis.
I- Neuro-hipófise ou hipófise posterior
Origem: nervosa (invaginação do pavimento do diencéfalo – hipotálamo)
1- Pars nervosa
a) Axónios amielínicos
Corpos celulares- estão no hipotálamo.
Função- secreção de ADH(produzida no n. supra óptico) e oxitocina (produzida no n. para ventricular).
Axónio- tem vesículas contendo as hormonas supramencionadas; as hormonas são transportadas nos axónios, ligadas às neurofisinas.
Botões terminais- na porção dilatada terminal do axónio há ainda mais vesículas de neurossecreção; podendo ver aglomerados móveis ao M.O.,
denominados corpos de Herring (dilatações dos neurónios na neuro-hipófise, onde estão as hormonas); têm vesículas sinápticas de função
desconhecida pois os n. não entram em sinapse nem com outros n. nem com órgãos efectores.
A libertação de ADH e vasopressina é controlada por impulsos nervosos (neurossecreção);
Os botões terminais estão ao pé dos capilares;
Estes grânulos de secreção contêm as hormonas da neuro-hipófise.
b) Pituícitos
-
Células parecidas com a nevróglia que sustentam os axónios;
São tão abundantes que praticamente só os seus núcleos é que se vêem ao M.º corado com HE (no entanto, as fibras nervosas são ainda
mais abundantes, embora não se vejam);
Citoplasma com filamentos intermediários semelhantes aos dos astrócitos, contém ainda pigmento e gotículas lipídicas;
Os seus prolongamentos terminam no espaço perivascular;
Função: semelhante á da nevróglia.
C) Pouca TC
2- Infundíbulo
-
Pedículo que liga a pars nervosa ao hipotálamo;
Por ele passam tratos nervosos e substâncias que vêem do hipotálamo para actuar sobre a hipófise (Adeno-hipófise).
3- Eminência média
II- Adeno-hipófise ou hipófise anterior
Origem: invaginação da ectoderme do tecto da boca e bolsa de Rathke( ;
-
-
agrupados em cordões;
c. rodeadas por capilares sinusóides fenestrados;
c. rodeadas por estroma de colagénio e reticulina;
rodeada por membrana basal (testemunha da origem epitelial).
1- Partes
a) Pars distalis- é a mais volumosa; também chamada de lobo anterior.
b) Pars tuberalis
- envolve o infundíbulo (pedículo = infundíbulo + pars tuberalis);
- contém células sem grânulos e com grânulos (pequeno cit. basófilas e acidófilas), estando dispostas ao longo dos
vasos, podendo notar-se folículos com substância amorfa.
c) Pars intermédia (células basófilas da pars intermédia = corticotrófica – separam a pars distalis da pars intermédia)
- células basófilas produzem MSH a partir de pró-opio-melano-cortina que origina endorfinas e hipotrofina; MSH (há
vários tipos: ↑ síntese de melanina pelos melanócitos; ↑ dispersão de melanina) e ACTH.
- Origem: epitélio que revestia a bolsa de Rathke;
- Pouco desenvolvido nos humanos;
- Está entre a neuro-hipófise e a fenda que resulta da bolsa de Rathke, que a separa da adeno-hipófise;
- Cestos de Rathke- folículos contendo coloide eosinofílico no seu interior que resulta da fissura de Rathke, revestido
por epitélio cúbico.
2- Células
a) Cromófilas
-
com grânulos citoplasmáticos;
afinidade por corantes;
balizadas à margem dos capilares;
principalmente na pars distalis (?);
características de células secretoras: ↑RER; ↑golgi; ↑grânulos de secreção.
A- Basófilas
1- c. teriotrópicas
2- c. corticotrópicas
3- c. gonotrópicas
Única que segrega hormona não
glicoproteica (embora a ACTH
esteja glicosilada nos grânulos,
perde os glícidos quando é
. H – TSH → tiróide;
. quantidade – 5% da adeno-hipófise;
. grânulos- são os menores de todos, localizados
perifericamente (à superfície da célula).
. H- ACTH, MSH, β endorfinas; lipotrofinas;
. quantidade- 20% da adeno-hipófise;
. grânulos- são os maiores (visíveis ao M.O.), muito
espalhados no citoplasma pálido e periféricos;
. estímulo: stress; variação da temperatura; drogas;
hemorragias; fome; infecções; exercício
produtoras de FSH (no homem estimula as células de
Sertoli a produzirem androgen binding proteins→
espermatogénese; na mulher estimula o desenvolvimento
folicular) e LH ( no homem produção de testosterona
pelas células de Leydig e desenvolvimento destas células;
na mulher produção de progesterona pelo corpo lúteo,
ovulação- desenvolvimento final dos folículos e formação
do corpo lúteo);
. tamanho- as maiores da adeno-hipófise;. grânulosmenores que os dos corticostróficos, mas também visíveis
ao M.O. (tamanho variável, muito heterogéneo)
.quantidade- 5% da adeno-hipófise;
. células: 2 tipos, cada um responsável pela secreção de
uma hormona (FSH e LH)- Atlas, enquanto o Junqueira
diz que as mesmas células produzem as duas
B- Acidófilas
-
predominam à periferia;
cor: HE- cor de rosa; tetracromio- amarelo (castanho pardo); PAS -;
forma de ovo estrelado; muitas; menores.
1- c. somatotrópicas
.H- GH ou somatotrofina → fígado → somatomedinas →
crescimento das células em geral;
. quantidade- são as mais abundantes (+ de 50% da Adenohipófise)
2- c. mamotrópicas
.H- prolactina (PRL) → crescimento e desenvolvimento da
glândula mamária; controlo da secreção de leite;
. quantidade- 20% da adeno-hipófise (mais na mulher e
menos no homem);
. ↑ durante a lactação e gravidez ( quer em nº, quer em
tamanho);
. forma- pequenas, forma irregular;
. grânulos- ↑ tamanho na gravidez, sendo no entanto
digeridos pelos lisossomas após o fim do aleitamento (
assim como outros organelos que aumentam durante a
gravidez)
b) Cromófobas
- coram mal por qualquer corante corante (PAS - ; ácido ou básico); sem grânulos citoplasmáticos; pouco citoplasma e
mal corado;
- tamanho- são as mais pequenas, invisíveis ao M.O., mas com algumas visíveis ao M.E. (têm grânulos de secreção);
- organelos- poucos;
- função- provavelmente são células cromofilas quiescentes numa fase em que ainda têm poucos grânulos de secreção;
- células foliculares- existem na pars distalis.
Notas:
• ADH
Função:
- vasoconstrição de arteríolas (apenas para grandes aumentos da Concentração de ADH) → ↑ P.A.
- ↑ permeabilidade dos túbulos contornados distais e colectores à água.
Estimula:
- hiperosmolaridade;
- hipovolémia;
- ↓ P.A.
Onde:
Também é segregada nas supra renais e ovários, em menor quantidade.
• Ocitocina
Função:
- contracção do útero no parto;
- contracção das células mioepiteliais da mama ao ejectar o leite.
Estimula:
- sugar do mamilo pelo bebé;
- distensão da vagina.
Quantidade de células: GH > PRL = ACTH > TSH = FSH, LH
Tamanho dos organelos: ACTH >> GH > FSH, LH> PRL >> TSH
adenohipófise
1. pars distalis ou lobo anterior
2. pars intermédia
3. pars tuberalis (ou pars infundibularis)
Hipófise
pedículo
neurohipófise
1. eminência mediana
2. haste infundibular
3. pars nervosa
infundíbulo
Glândulas Endócrinas
• Organização geral
1. ilhas de células secretoras de origem epitelial
2. tecido conjuntivo entre as células secretoras muito rico em capilares sanguíneos e linfáticos
3. secreção → células → espaço intersticial → vasos (sem ducto excretor)
4. células:
•
•
•
•
•
núcleo proeminente
↑ metabolismo
↑ RER ou ↑ REL
↑ Golgi
↑ vesículas de secreção
5. vasos – capilares fenetrados
Hipófise ou Pituitária
1. Controlo:
• pelo hipotálamo
• por feedback de outras glândulas que ele controla
a pituitária integra o SNC e endócrino
Ex:
• TSHRH favorece a libertação de TSH
• dopamina inibe a libertação de prolactina
Hipotálamo (corpos celulares) → axónios → eminência mediana (terminais axónios) → sistema porta hipofisário
(arterial) → adenohipófise
↑
Libertação dos releasing factores:
• Estimuladores – aumentam a síntese e libertação
de hormonas hipofisárias
• Inibidores – diminuem a síntese e libertação de
hormonas hipofisárias
2. Sistema Porta hipofisário (sistema arterial):
• Artéria Hipofisária superior → eminência mediana (plexo capilar primário, capilares fenestrados)
→ vasos porta (pedículo da hipófise) → plexo capilar 2º (na adenohipófise, capilares fenestrados
sinusóides) → veias cavernosas
• Artéria Hipofisária inferior → neurohipófise
3. Embriologia:
• tecto de boca primitiva → evaginação → bolsa de Ratha → perde continuidade → adenohipófise
• diencéfalo → evagina-se → brotamento neurohipofisário → mantém continuidade → neurohipófise
5. Nervos
•
•
•
•
N. pós-ganglionares do sistema nervoso central dos gânglios cervicais superiores
Onde: próximo dos pinealócitos (?)
Não formam sinapses
Neurotransmissores: norepinefrina (NE) - difunde-se – actua na membrana dos pinealócitos
Função: transmite informação luminosa do ambiente para a pineal
Luz
retina
cérebro
gânglios cervicais superiores
de outras glândulas endócrinas
NE nos pinealócitos
melatonina
sangue
regulação
6. Função
•
Estímulo: a pineal responde à luz sendo
muito activa – à noite (escuridão+)
pouco activa – de dia (luz -)
•
Função: produção de melatonina
- síntese: triptofano a partir de 5HT + acetilação + metilação (hidroxi indol metil transferase
pineal)
- variações: morte: 5HT, HIOMT,
que tal como a melatonina só existe na
melatonina
- função: Regular as outras glândulas endócrinas segundo o ciclo circadiano:
- de 24 horas
- de estação do ano
A melatonina é transdutor neuroendócrino que transforma estímulo nervoso em hormonal
Parece inibir a síntese de GnRh no hipotálamo (-) FSH e LH
inibe desenvolvimento gonadal
Controla o início da puberdade
Verifica de é Outono, Verão, etc, pela duração da luz do dia
¾ Pouca luz
armazenada)
retina
cérebro
gânglios cervicais superiores
NE libertada nos pinealócitos
sangue ( FSH e LH)
gónadas
atrofia testicular
melatonina (não é
Não é inibida a FSH
e LH
¾ Muita luz
melatonina
gónadas
hipertrofia testicular (testíclulos são motores no verão)
cio dos animais
•
Idade: - a pineal é + activa nas crianças
- Quando a sua actividade decresce
melatonina
puberdade
- a concentração de melatonina no sangue é maior nas crianças que nos adolescentes:
depressão psíquica
melatonina
melatonina
desenvolvimento sexual
(1)Células foliculares
Funções:
•
•
Captam colóide por pinocitose (quando estimulado pelo TSH)
Digestão do T6 dentro das células por fusão das vesículas de pinócitose com lisossomas
• Libertam T3 e T4 na membrana basolateral e não para o sangue
MIT e DIT são recicladas
1. T3 é + potente
2. T3 é + rápida ( tem menor semivida)
3. T3 é – abundante ( T4 - 90% e T3 – 10%)
T4 transforma-se em T3
Funções da T3 e T4 :
estimulam mit.
•
•
Nº
cristas
mitclolismo basal
absorção de glícidos ao intestino
no embrião
do crescimento e SNC
(2)Linfócitos
Invadem a tiróide com o aumento da idade
Metabolismo: T4 é convertida em T3 nos tecidos periféricos
desenvolvimento sexual;
Tipo: Folicular - única glândula do corpo capaz de armazenar largas quantidades de hormonas em espaços extracelulares (as outras são
armazenadas em pequenas quantidade dentro das células)
Embriologia: sulco terminal
foramen cego
evaginação
alteração do canal excretor
exócrina e passa e ser endócrina
(Endoderme)
(na língua)
por vezes há ? ectópicos no trajecto do canal ?
glândula deixa de ser
Notas:
1) A PTH é + importante que a calcitonina na regulação da concentração de cálcio no sangue.
2) O iodo (I-) é captado pela tiróide, pelas células parietais do estômago, ocorrendo secreção de HI em vez de HCl.
Tiróide
•
Origem: endodérmica – porção cefálica do tubo digestivo (invaginação no sulco terminalis, a nível do foramen cego da língua fetal)
células foliculares
Elemento último branquial da 4ª bolsa branquial
células parafoliculares, células C ou células claras.
•
Anatomia: 2 lobos unidos por um istmo.
•
Histologia
Diferentes porções da mesma glândula podem apresentar alturas diferentes e actividades diferentes.
Tipo: glândula folicular
Hiperactivo
( FSH ou
Normal
(I- normal)
I-)
Epitélio – prismático simples
Colóide – pouco
Folículos - + pequenos
Epitélio - cúbico simples. Rodeado por membrana basal. Delimita
folículo que contém colióde (armazém de T6, contém T3 e T4 que chegam p/ 2
ou 3 meses). T6 é uma glicoproteína PAS+ (acidófila ou basófila), muito rica
em leucina. A cor do colóide é eosinofílica.
Hipoactivo
-
( I)
- Célula: RER, algumas mit, grãos de secreção colóide, lisossomas
e vacúolos. Microvilosidades viradas p/ colóide (exocitose de T6 e endocitose
de T6, T3, T4).
- Função: 1) síntese de T6, 2) captam iodo do sangue (bomba de
iodeto) da membrana cit basal das cel foliculares. (estímulo - TSH; inibido:
percloreto e tiocianato), 3) activam I- em I+ (pela enzima perociclase, 4)
iodinação dos radicais tirosina da T6 (ocorre no colóide perto da membrana
apical da célula folicular, mas fora desta e dentro da célula).
Células parafoliculares- tb chamadas células C, estão no epitélio
folicular rodeado da lamina basal mas não em contacto c/ o colóide (Atlas
311).
- Célula: clara, com grânulos de secreção electrodensos. Aumento
de mit, característico de células que secretam polipetídeos
- Função: produção de calcitonina – diminui a calcémia, diminui a
reabsorção, mobilização de Ca2+ (estimula osteoblastos, inibe osteoclastos)
- Estímulo: aumento de concentração de Ca2+ sanguíneo
(independente da hipófise).
- Origem: arcos último branquiais
- Família: é uma célula APUD (do sistema neuroendócrino).
Cápsula - externa – tecido conjuntivo laxo
- interna – tecido conjuntivo denso fibroelástico. Tem septos que
dividem a glândula em lóbulos
parênquima
septos de T. C.
envolvem cada folículo e são constituídos por: reticulina, mastócitos,
linfócitos.
Vasos - muitos vasos sanguíneos e linfáticos: capilares fenestrados (como
qualquer glândula endócrina ), facilita a absorção de T3 T4. Estes vasos são
veiculados pelos septos de T. C.
Nervos – SNS: adrenérgicos
folículos
estimula tiróide
- SNP
Regulação : TSH – estimula tiróide em todas as suas funções (bomba de I-).
Leva à transformação de epitélio cúbico em prismático (sintetiza, reabsorve e
digere proteínas); os folículos ficam + pequenos; diminui a quantidade de
colóide armazenado.
Epitélio – pavimentoso ou cúbico baixo
Colóide - muito
Folículos – grandes e cheios de colóide (distendidos pelo
colóide)
Paratiróides
Localização:
• Na parte posterior da tiróide. No entanto, podem estar dentro da cápsula que a reveste ou dentro da própria tiróide.
• No mediastino próximo do timo, uma vez que ambos (paratiróides e timo) se originam de esboços embrionários muito
próximos.
Número: 4
Estrutura:
1. cápsula: tecido conjuntivo
2. septos:
ƒ conduzem vasos e nervos
ƒ partem da cápsula para o interior da glândula
ƒ dividem a glândula em lóbulos.
3. estroma:
ƒ reticulina – sustentam células secretoras
ƒ adipócitos
ƒ capilares – fenestrados
Células:
1. Principais:
• Células pequenas e poligonais. O núcleo é vesiculoso e grande e o citoplasma é pequeno e acidófilo (varia
conforme o estado secretor da célula). Tem grânulos irregulares mais numerosos na parte da célula voltada para o
capilar sanguíneo.
• A sua função é segregar PTH (hormona paratiroideia). Esta hormona reabsorve Ca2+ e PO43- do osso, uma vez que
aumenta o número e a actividade dos osteoclastos, reabsorve Ca2+ e excreta PO43- no rim já que inibe a reabsorção
de PO43- e estimula a reabsorção de Ca2+ e finalmente estimula a síntese de vitamina D que é importante para a
absorção de Ca2+ no intestino. Tudo isto leva ao aumento do Ca2+ no sangue enquanto que o PO43- vai diminuindo.
• Estas células respondem ao estimulo da diminuição da concentração de Ca2+.
• Estas células são as mais abundantes, estando 20% delas activas num homem adulto normacaliémico. Estas são
ricas em retículo endoplasmático e são muito coradas e o restante está inactivo e é pouco corado.
2. Oxifílicas:
• Aparecem por volta dos 7 anos e vão aumentando com a idade, especialmente a partir da puberdade.
• São células poligonais. O seu citoplasma contem muitos grânulos acidófilos devido à presença de mitocôndrias
com muitas cristas. São maiores que as principais e o seu núcleo é pequeno e muito corado. São células parecidas
com as células parietais do estômago.
• Existem em percentagem menor que as principais.
• Dispõem-se em grupos.
• A sua função não é muito clara. Não produzem hormonas excepto em casos patológicos.
3. Adipócitos:
• Resultam de outras células inactivas que acumulam lípidos.
• Com a idade são mais abundantes nos idosos. Estes últimos têm menos células principais do que os jovens.
Origem:
• 3ª e 4ª bolsas branquiais ou faríngeas. A 3ª bolsa branquial vai originar as paratiróides superiores e a 4ª bolsa
branquial vai originar as inferiores.
Nota: nos corpos das últimas branquiais tem origem as células C da tiróide.
Supra-Renal
Estrutura:
1. Cápsula: tecido conjuntivo denso com colagénio.
2. Estroma: fibras reticulares que suportam as células.
Circulação:
Artérias supra-renais Æ plexo subcapsular que pode:
1. arborizar-se em capilares que podem percorrertoda a espessura do córtex. Estes correm entre os
cordões da zona fascicular originando o plexo profundo na zona reticular.
2. Artérias medulares radiais que penetram no córtex mas apenas se capilarizam na medula.
Estes dois ramos unem-se para dar origem às veias medulares.
Depois vão para a veia central da medula cuja parede tem músculo liso longitudinal por entre cujas fibras penetram as veias
medulares. A contracção deste músculo regula o fluxo sanguíneo.
Finalmente, terminam na veia supra-renal.
Nota: os capilares têm as seguintes características.
• Lúmen dilatado
• Revestidos por endotélio fenestrado (não fagocitário)
• Com macrófagos que existem nos espaços pericapilares.
• Espaço entre o endotélio capilar e as células adrenais onde estas projectam os seus microvilos (idêntico ao espaço de
Dine do fígado)
Nota 2: as células medulares estão expostas quer ao sangue arterial (que as nutre) quer ao sangue venoso com origem no
córtex, muito rico em corticosteróides que parecem ter um papel importante na síntese de epinefrina pela medula.
Função: regular a homeostasia
Tamanho: relativamente maior no feto que no adulto.
Feto: córtex fetal caracterizado por:
• Ser uma zona entre o córtex e a medula
• Espessa e cordonal
• Regride após o nascimento enquanto o córtex definitivo se desenvolve e diferencia nas três zonas
Cortéx
1.Cor: amarela (são sempre pouco corados pelos corantes devido aos grande número de lípidos)
2.Localização: periférica
3.Origem: epitélio celómico (mesoderme) (idêntica ás gónadas)
4.Células: características de células produtoras de esteróides (tal como as gónadas)
− Mitocôndrias: esféricas com cristas tubulares
− Lípidos em grande quantidade: formam grânulos de lipofucsina (forma corpos multivesiculares)
− Aumento REL Æ aumento cit P450 (hidrofóbico) Æ hidroxila o colesterol
− Algum RER
− Núcleo: redondo e com mais que um núcleo
5. Função:
− Produz esteróides
− Os esteróides nãosão armazenados Æ são secretados à medida que são produzidos de acordo com as necessidades do corpo
− Feto: secreções de conjugados sulfatados de androgénios que são convertidos na placenta em androgénios e estrogénios activos
que circulam no sangue materno
6. É dividido em 3 zonas: zona glomerulosa, zona fasciculada e zona reticulada
A. Zona glomerulosa
1. Disposição das células: agrupamentos globulosos ou arciformes envolvidos por capilares e separados por trabéculas de tecido conjuntivo.
2. Células:
− Forma:cilíndrica
− Núcleo: esférico
− Citoplasma:
i. Acidófilo
ii. Com grumos basófilos
iii. Gotículas lípidicas (mais que a reticulas e menos que a fasciculada
iv. Pouco corado devido aos lípidos e grande quantidade de REL
3. Função: produção de aldosterona
4. Estimulo: angiotensina II e K+
5. Citoquimica: única zona com 18-aldolase Æprodução de aldosterona
B. Zona fasciculada – é a maior das 3 zonas e as cél são grandes
1. Disposições da cél – as células formam cordões (geralmente com uma só cél de espessura) paralelos entre si e perpendiculares à
superfície da glândula entre as quais correm os capilares envolvidos por tecido conjuntivo)
2. Células:
− Forma: poliédrica
− Citoplasma:
i. Basófilo
ii. Aumento de gotículas lipidicas (na metade ext desta zona): dão aspecto vacularizado à cél, no entanto os limites ext e
int desta zona há cél com poucos lipidos.
iii. Aumento muito grande de REL
iv. Pouco corado (devido aos lipidos e ao REL)
C. Zona reticular
1. Disposição das células: cordões irregulares (aspecto de rede) separados por tecido conjuntivo com muitos capilares.
2. Células:
− Forma: menor tamanho que as outras zonas
− Tamanho: pequeno
− Citoplasmas:
i. Acidófilo
ii. Menos lipidos
iii. Grânulos de pigmento pardo Æ lipofucsina (restos de lipidos oxidados que os lisossomas não conseguem
degradar)
iv. Coloração: mais corados porque têm menos lípidos
3. Função: produz glicocorticóides e androgénios (mas em menor quantidade)
4. Estimulo: ACTH (diminuição ACTH Æatrofia)
Medula
1) Cor: acinzentada
2) Origem: crista neural (neuroectoderme) – idêntica ao SNS (gg do SNS migram para a supra renal)
3) Células:
− Forma: poliédrica
− Núcleo: granular
− Citoplasma: basófilo
4) Disposição das células:
− Em cordões Æ formam uma rede densa em cujas malhas há capilares e vênulas envolvidas por tecido conjuntivo
− Todas as células estão entre um capilar e uma veia:
Cél: base Ævirada para o capilar: onde se encontram as fibras nervosas que inervam as cél e pré-ganglionares.
Ápice Æ virada para a vênula: onde é lançada a secreção acumulada no pólo apical.
5) Função – secretar:
i. Pouca encefalina (peptideo opióide) – controlo da dor
ii. Catecolaminas: noraepinefrina (NE) e, maioritariamente, epinefrina, (E) Æ produzidos por 2 tipos de células diferentes
que por sua vez são inervados por fibras nervosas diferentes.
Reforça a acção do SNS em condições de stress
6) Tipos de células:
− Produtoras de epinefrina
− Produtoras de noraepinefrina
− Cél nervosas ganglionares (isoladas ou em grupos)
7) Coloração:
− Cromafim: pois devido ao produto de secreção que estas células acumulam (NE e E), quando em contacto com agentes oxidantes
como os sais de cromo adquirem cor parda: mais intensas nas células com NE
− Basófila
8) Paragânglios: grupos de células na cavidade torácica e abdominal com a mesma origem embriológica da medula adrenal que também dão
reacção cromafim.
9) Armazenamento: ao contrário do córtex que lança os esteróides na corrente sanguínea assim que os sintetiza, a medula é capaz de
armazenar as catecolaminas (só libertadas continuamente em pequenas quantidades) apenas são libertadas em resposta a impulsos
nervosos (tipo neurotransmissores)
10) Estimulo:
− Emoção e stress Æ SNS ÆmedulaÆcatecolaminasÆ aumento PA e FC
(aumento da glicogenólise no fígado e na medula – energia para responder ao stress)
− CortisolÆ vindo do córtex também é importante na indução da enzima que metila NE em E
11) V medular Æ visto caracteristicamente no centro da medula
12) Facilmente sofre autólise pós-mortem
13) Grânulos:
− De NE são maiores que os de E
− Ao passo que no córtex, sendo o colesterol lipossolúvel, não há grânulos, saindo o colesterol da célula por difusão, já na medula
tem que haver grânulos pois a NE e E são hidrossolúveis, logo só atravessam a membrana celular por exocitose.
14) Células: há células diferentes para a produção de NE e E; cada célula tem as enzimas especificas para a síntese de cada uma.
Esteroides
1. Glicocorticóides: - ↑ catabolismo proteico
- ↑ neoglicogénese
- ↑ glicogénio (sintetizado)
- ↑ glicémia
- ↑ hipólise
- ↓ baixa síntese de DNA no tecido linfoide → ↓ resposta imunitária
- anti inflamatório
↑ captação de colesterol
- estimula a ACTH → AMP2 →
↑ conversão de colesterol em
2. Minerelocorticoides
- Produzido em: gl. Salivares, gl. Sudoriparas, mucosa gástrica, tubulos renais.
-
Função: reabsorção de NA+
excrecção de H+ e K+
regulação da PA
estimula a bomba NA+/ K+ ATPase
-
Estimula: ACTH (pouco), ↑ angiotensina (muito), ↑ K+ (muito), ↓ Na+ (pouco)
Nota: - ↓ Na+
Hiposmolaridade
Hipotensão e hipovolémia
3. Hormonas sexuais
- quais: dehidroepiandroesterona (androgéneo)
-
função: masculinizante,
anabolizante
??? → angiotensina → aldosterona
pregnenolena
-
potencia: 1/5 da testosterona,
além disso é segregada em ↓ quantidade
-
patologia: tumores:
- homem: pseudo puberdade precoce
- mulher: masculinizante
-
estimula: ACTH
-
↓ efeito?? fisiológico
REL
sintetiza: TG → AG → acetil - CoA → colesterol
mit.
mitocondrias
REL
esteroides
esteroides
Ilhota de Langherhans
→ Nº: 1 milhão
→ 1,5 % do volume do pâncreas
→ + numerosas na cauda do pâncreas
1. células: forma arredondada
2. vasos: capilares fenestrados muito abundantes entre as células
3. cápsula: tecido conjuntivo a ilhota e a separa do restante tecido pancreático e envia septos para o interior que rodeia capilares e separa
as células.
4. tipos de células: distinguem-se por imunocitoquímica e as células são capazes de armazenar o seu produto. Os vários tipos são:
- A ar ά:
- produto: glucagina
- onde: periferia
- %: 20%
- cor: + escuras
- tamanho: maior
- citoplasma: grânulos grosseiros, esféricos e regulares (nota: nota-se espaço entre o grânulo e a membrana do grânulo →
artefacto de fixação caracteristico)
-
B ar β:
- produto: insulina
- onde: centro
- %: 60 a 80%
- tamanho: pequenas
- citoplasma: grânulos de aspecto irregular devido a cristais de Zn2+ no meio
- estimula: ↑ glicémia
- cor: + claras
-
D ar δ:
- produto: somatoestatina → inibe a secrecção de 6H, insulina e glicagina
- %: poucas
-
F:
- produto: peptídeo pancreático
- %: poucas
-
VIP: peptideo intestinal vasoactivo
-
Enterocremefins: matilina, 5HT e subst. P.
5. origem: epitélio embrionários dos ductos pancreáticos (origina não só a porção exócrina como tb a endócrina do pâncreas) → as cel.
endócrinas migram do sistema de ductos e agregam-se à volta dos capilares para formarem grupos de células espalhados entre o p.
exócrina.
6. cor: menos coradas que as exócrinas pois as células do pâncreas exócrino tem ↑ RER.
Aparelho Urinário
→ RIM
1. Estrutura:
- cápsula:
- tecido conjuntivo denso (envolvido pela gordura retro peritoneal)
- continua com o tecido conguntivo do hilo (que com a idade acumula muita gordura)
- não envia septos para o interior, mas apenas finas fibras d reticulina
- parênquima:
- córtex:
- onde: ocupa o espaço deixado pela medula (pirâmides de M.) principalmente entre a base das pirâmides
- contém:
- corpúsculos renais ou de Malpighi (arranjados perpendicularmente à cápsula e paraleloa a artérias interlobulares)
- colunas renais ou de Bertran – tecido cortical que recobre os lados das pirâmides
- partes de nefrónio – copúsculos renais ( a maioria estão próximos da medula e os restantes são mais superficiais),
tubulos contornados proximais (embora tão abundantes como os distais, num corte histológico, vêem-se + TCP pois são + longos e +
contornados), tubulos contornados distais e tubuloos colectores.
- vasos
- ductos colectores
-
medula
10 a 18 pirâmides de Malpighi
papilas: vértice da pirâmide
base: dela partem de cada pirâmide 500 raios medulares que penetram no cortex const. por ductos colectores
- constituição:
- vasa rectae
- partes de nefrónio: anasa de Henle (rectilinea), tubulos colectores e ductos colectores e de Beluni
- células armazenadoras de lípidos ou cel. intersticiais da medula:
- presentes no intersticio da medula,
- dispostas em ângulo recto com os túbulos e vasa rectae unindo-os fortemente e separando a medula em
vários compartimentos
- actuam como uma barreira de difusão que evita desfazer o gradiente de osmolaridade da medula
- função endócrina na regulação da PA → secretam medulifina I que causa vasodilatação e diminui a PA
↑ PA → libertação de medulifina I → meduliofina II → vasodilatação → ↓ PA
pelas cel. Intersticiais da
medula
2. lobo: pirâmide de Malpighi + tecido cortical que recobre a base e os seus lados
lóbulo: raio medular + tec. cortical à volta delimitado pos arteriolas interlobulares
no intersticio: origem mesenquimatosa e existem células armazenadoras de lípidos e vit. A tam como no pulmão e fígado.
3- Vasos
1- Artéria Renal
↓
2- Artéria pré e retro piélica
↓
3- Artérias interlobares – sobem entre as pirâmides renais
↓
4- Artérias arciformes – limite cortico-medular
↓
5- Artérias interlobulares ou radiais – paralelas aos raios medulares, delimitando os lóbulos renais
Têm calibre e diâmetro maior que a arteríola eferente ( importante
para manter a P.ª elevada na cápsula de Bowman → filtração para o
espaço capsular (de Bowman))
Variação do seu diâmetro também controla a P.ª no glomérulo.
Arteríolas aferentes
Capilares
Glomerulares
Sistema Porta
Vasos directos entre a A. aferente e eferente pelos quais o
sangue pode passar sem passar pelo glomérulo.
arterial
A. eferentes
Em glomérulos no córtex
superficial ou médio
-
Regula a P. Hidrostática pois tem mais músculo liso
que a ª aferente;
Nutre e oxigena a cortical (túbulos)
Vasa recta
Capilares corticais
A. rectas
V. rectas
São capilares de
lúmen amplo;
Função: levam
água da medula
para a circulação
geral.
V. estreladas
V. interlobulares
V.V.interlobares
arciformes
renal
(na
(radiais)
junção cortico-medular)
Prática
Tamanho das células
Bordadura em escova
Coloração
Nº de n. vistos em corte
Limite entre as células
Lúmen
Abundância num corte
histológico
Núcleo
Células
Túbulo contornado
proximal (TCP)
Maiores
Sim (PAS+)**
Túbulo contornado distal
(TCD)
Menores (- citoplasma)*
Não (logo não coram pelo
PAS)
Mais acidófilas
Menos acidófilas
(eosinofílicas), devido ao
(eosinofílicas), devido ao
grande nº de mitocôndrias
pequeno nº de mitocôndrias e
de outros organelos
Poucos numa secção (pois as Mais numa secção (pois as
células são grandes)
células são menores que as
do TCP)
Mal visíveis (devido a
Bem visíveis (distinguem-se
muitas interdigitações de
bem umas células das outras)
prolongamentos laterais)
Menor e mal diferenciado
Maior e mais definido
pelas microvilosidades que o
preenchem
Muitos, pois o TCP é mais
Poucos, pois o TCD é mais
comprido e contornado que o curto e menos contornado
TCD
que o TCP
Posição basal
Posição apical (faz saliência
para o lúmen)
Mais esborratadas devido à Mais degradadas (?)
bordadura em escova
(microvilosidades)
* embora o citoplasma das células do TCP seja maior que o do TCD, o tamanho do núcleo é semelhante.
** as microvilosidades têm um rico glicocálice.
Funções do hepatócito:
1- síntese proteica – albumina
2 - hidroxilação
Cit P450 – hidroxila compostos aromáticos de modo a poder eliminá-los
– existe no REL
– muitos membros de famílias diferentes
NOTA
1- microcarpes – actividade peroxisómica importante
2- no hepatócito as mitocôndrias estão muito associadas ao REL
▪ num animal em jejum (24h):
- as cristas mitocondriais ficam com eixo maior
- ↑REL
▪ fenobarbital → ↑REL e cit P450
3- RER – síntese proteica
REL – conjugação por exemplo com SO42- e ácido glicurónico → destoxificação
3- CÉLULAS DE KUPFER
- pertencem ao sistema mononuclear fagocitário
- citoplasma - ↑ lisossomas (para digestão das substâncias fagocitadas)
- Produz 5% das proteínas produzidas no fígado (o restante é produzido nos
hepatócitos)
VIAS BILIARES
1- Canalículos biliares
- podem ser visualizados em M.O. por detecção de actividade da fosfatase alcalina*
- formam rede nas camadas de hepatócitos
- rodeiam hexagonalmente cada hepatócito
- dirigem-se do centro do lóbulo para a periferia
- formados pelas membranas celulares dos hepatócitos adjacentes com microvilosidades para o interior
- Têm actividade de ATPase → secreção de bílis é um
processo activo
- Unidas por complexos de junção a delimitar os
canalículos
caso eles cedam, passam pigmentos biliares para os
sinusóides e surge icterícia
- Filamentos de actina estão-lhes subjacentes →
contracção ↓ calibre dos canalículos
* fosfatase alcalina
Fostatase alcalina
do canal biliar
Glicerol fosfato
pH alcalino
Glicerol + PO43precipita → mineralização por
impregnação com Ag (Prata)
2- Canais de Hering
- epitélio cúbico
- células pobres em organelos
3- Ductulos biliares
4- Ductos trabeculares
-epitélio cúbico ou cilíndrico envolvido por tecido conjuntivo
5- Canais biliares intra-hepáticos
6- Canal hepático direito e esquerdo - epitélio cilíndrico simples alto, rico
7- Canal hepático comum
em mitocôndrias
- lâmina própria de tecido conjuntivo
- músculo liso
8- Canal cístico
- epitélio cilíndrico simples alto
- tecido conjuntivo
- músculo liso
30 e 31
9- Canal colédoco
31 e 32
- esfíncter coledocal → quando contrai:
▪bilís vai para a vesícula
▪ entra refluxo de secreção pancreática para o fígado
Resulta de espessamento do
músculo liso do colédoco
10- Duodeno
- na papila duodenal maior juntamente com o canal pancreático maior
VESÍCULA BILIAR
- armazenamento da bilís numa forma concentrada
- [bílis] 5 a 10 vezes a da bílis por um processo activo em que a água passa para a lâmina própria
1)Mucosa
- muitas pregas, especialmente quando a vesícula está vazia
1.1)Epitélio
▪ Função:
- Absorção
* transporte activo de NaCl
* transporte passivo de H2O
[ ] da bílis
- Secreção
* de muco
▪ prismático simples com microvilosidades (mais baixas que as do epitélio intestinal)
▪ núcleos basais no 1/3 inferior
▪ ↑ mitocôndrias
1.2) Lâmina própria
▪ fibras elásticas
▪ muitos vasos – drenam a água absorvida da bílis durante o processo de concentração
▪ glândulas mucosas
* tipo:tubulo-acinosas de lúmen amplo
* no colo
* secreção de muco
▪ é tão pregueada que às vezes parece que há glândulas na lâmina própria
* pregas
* invaginações para dentro da lâmina própria
▪ continua-se directamente com a camada muscular (sem submucosa)
▪ pode ter tecido linfóide
30 e 31
2) NÃO TEM SUBMUCOSA
3) Camada muscular
- oblíquas
- feixes musculares separados por tecido conjuntivo
31 e 32
4) Tecido conjuntivo
- contínuo com tecido conjuntivo do fígado ligando a face superior da vesícula ao fígado
- muito espessa
- vasos maiores estão aqui
* vasos sanguíneos
* vasos linfáticos
5) Adventícia
▪ Serosa: no resto da vesícula → peritoneu
▪ Tecido conjuntivo: na parte da vesícula voltada para o fígado
Bilís
- estimula lípidos no duodeno → CK → contracção da vesícula biliar
NOTA:
Quando a vesícula absorve demasiados iões → absorve muita H2O →
↑ [Colesterol] na vesícula → pedras na vesícula
Funções da bílis
- produto de excreção do fígado (hormonas obsoletas, colesterol, bilirrubina, drogas, Cu2+, etc.)
Como é que a vesícula biliar concentra a bílis?
Absorção activa de Na+ acompanhada por absorção passiva de H2O
30 e 31
31 e 32
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