editorial - Revista Coluna / Columna

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EDITORIAL
EditEditoral
COLUNA/COLUMNA
DIRETRIZES
PARA O CONTROLE DO
INSTESTINO NEUROGÊNICO – GUIA PRÁTICO
A
lesão de medula espinhal é freqüentemente
citada como uma das experiências mais difíceis para o ser humano, pois acarreta alterações
fisiológicas, emocionais, sociais e econômicas. Os avanços
científicos e tecnológicos do último século têm favorecido a
sobrevivência dos pacientes.
No entanto, são freqüentes as complicações secundárias
que poderiam ser evitadas com práticas clínicas adequadas
e a educação do paciente e de quem cuida dele. Tais complicações podem comprometer a saúde do indivíduo, assim
como a sua qualidade de vida e a de seus familiares.
Dentre as complicações, temos os problemas no
funcionamento intestinal, como a constipação, a impactação ou
a incontinência, as quais podem ser controladas com a educação
para o auto-cuidado com a utilização de medidas recomendadas
na “Diretriz para o controle do intestino neurogênico”, da
Associação Americana Paralyzed Veterans of America.
Na prática clínica, observa-se que a questão da eliminação
intestinal é pouco abordada com o paciente e, muitas vezes,
limita-se à prescrição de supositórios, laxantes ou enemas,
sem focalizar as mudanças ocorridas no padrão de funcionamento em decorrência da lesão medular.
Na era atual do conhecimento e da informação, o
próprio paciente e usuário dos serviços de saúde
precisa ser preparado para assumir o auto-cuidado e
tomar as decisões relacionadas à sua saúde. No
entanto, tais orientações devem estar embasadas nas
evidências existentes.
Neste sentido, a Revista Coluna/Columna publicou
em seu número anterior o artigo “Tratamento do
intestino neurogênico em adultos com lesão da medula
espinhal. Diretrizes para uma prática baseada em
evidências”. Em continuidade, Coluna/Columna presta
um grande serviço ao publicar neste número “Intestino
neurogênico - Guia para pessoas com lesão medular”,
dirigido às pessoas que lidam diretamente com o
paciente e ao próprio paciente, visando o auto-cuidado.
Esperamos poder contribuir com o especialista médico
em sua prática com seus pacientes.
Maria Helena Caliri
Professora Associada
Departamento de Enfermagem Geral e Especializada
Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto
Universidade de São Paulo
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COLUNA/COLUMNA. 2005; 4(3):113-168
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2/9/2006, 2:24 PM
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