Formação da Terra e Litosfera Interior da Terra e crosta terrestre

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Formação da Terra e Litosfera
Interior da Terra e crosta terrestre
Segundo a teoria mais aceita pelos cientistas:
Logo no início da
formação do Sistema
Solar.
Por volta de 5
bilhões de anos
atrás.
A Terra era uma grande bola incandescente, com
temperaturas próximas a 1.500 graus Celsius (°C).
Com o passar de vários milhões de anos, essa bola
incandescente foi aos poucos se resfriando e solidificando
na sua parte externa.
FORMANDO
O que chamamos de litosfera, cuja superfície
habitamos.
Durante o processo de resfriamento da Terra, houve
liberação de gases e vapores.
Eles deram origem a uma camada de ar chamada atmosfera.
Que envolve e protege a Terra.
Por volta de 4,6 bilhões
de anos atrás, a
temperatura da Terra
começou a baixar, dando
origem a um grande
período de chuvas, por
causa da condensação do
vapor d’água contido na
atmosfera.
O planeta Terra atualmente,
em fotografia gerada a
partir de imagem de
satélite.
Até hoje não se sabe ao certo do que é formado o interior da
Terra.
As perfurações mais
profundas já feitas
atingiram 13
quilômetros.
Isso porque o material
que sai do seu interior
através dos vulcões vem
de profundidades de, no
máximo, 200
quilômetros.
As melhores informações são fornecidas pelo estudo da
propagação das ondas sísmicas provocadas por vibrações da
crosta terrestre, que têm sua origem no interior da Terra.
Essas vibrações são chamadas de abalos sísmicos.
Ilustração com cores-fantasia, sem proporção de tamanho e de
distância.
É constituída de uma camada
relativamente fina, com
espessura que varia de 5 a 70
quilômetros,
aproximadamente, sendo mais
espessa nos continentes (até 70
quilômetros) e mais fina no
fundo dos oceanos (5 a 10
quilômetros,
O manto,
ou camada intermediária, é
aproximadamente).
composto predominantemente pelo
magma.
Luis Moura
A crosta terrestre é a parte
superficial ou externa já
consolidada no planeta, sobre a
qual vivemos.
Fonte: Dirce Maria Antunes Suertegary (org). Terra –
Feições ilustradas. Porto Alegre: UFRGS, 2003. p. 16
Abaixo do manto, encontra-se o núcleo,
conhecido também pelo nome de nife. Nele
predominam dois minerais, o níquel e o ferro.
Em 1912, o cientista alemão Alfred Wegener divulgou uma teoria,
chamada deriva dos continentes, segundo a qual, há muitos milhões de
anos, existia um único bloco continental, que ele denominou Pangeia.
Aproximadamente entre 200 e 250 milhões de anos atrás, a Pangeia teria
se rompido, formando dois grandes blocos, o continente Laurasiático
(Norte) e o continente Gondwana (Sul).
Após essa primeira separação, outras subdivisões teriam ocorrido, até
que os continentes tomassem a forma e a dimensão atuais.
Etapas do processo de afastamento das placas tectônicas, dando origem à formação atual
dos continentes, que, no entanto, continua sofrendo alterações:
Atualmente, a analise dos resultados de medições periódicas feitas por
satélites artificiais, comprovam os movimentos das placas litosfericas.
As placas deslizam ou colidem uma contra as outras a uma velocidade
variável de 1 a 10 cm/ano. Atualmente, a África e a América do Sul se
afastam 7 cm por ano, ampliando a área ocupada pelo oceano Atlântico. O
mar Vermelho está se alargando. A África migra na direção da Europa. A
região nordeste da África está se partindo.
O calor radioativo acumulado no
interior da Terra e não
completamente dissipado pelo
vulcanismo será suficiente para
aquecer as camadas do manto e
gerar correntes de convecção
térmica ascendentes, semelhantes
às que se formam com a água a
ferver, que transportam as placas
por arrastamento = movimentação
O que faz essas placas se
movimentarem.
Segundo uma descoberta
recente (década de 1960)
É a ascensão do magma pelas fendas existentes nas
grandes cadeias de montanhas submarinas, chamadas
de dorsais oceânicas ou cordilheiras meso-oceânicas.
A ascensão do magma provoca o alargamento dessas dorsais,
que empurram lateralmente as placas e, consequentemente, os
continentes que delas fazem parte.
• Esses movimentos laterais dão origem aos deslizamentos
e choques entre elas.
• O choque entre duas placas causa o “enrugamento” de
uma delas; enquanto a outra afunda no manto.
Os limites dessas placas podem ser:
OConservativas ou transformantes – as
placas deslizam entre si;
o Convergentes – as placas vão ao
encontro umas das outras;
o Divergentes – as placas afastam-se
umas das outras.
Fonte: Antonio Christofoletti. Geografia para o mundo atual. v.I. s/d
(adaptado).
P a r t e in t e g r a n t e d a o b r a Geografia homem & espaço, E d it o r a S a r a iv a
Luis Moura
P a r t e in t e g r a n t e d a o b r a Geografia homem & espaço, E d it o r a S a r a iv a
Luis
Moura
Fonte: Jurandyr L.S. Ross. Geografia do Brasil. São Paulo: Edusp/FDE, 1996. p.32
A(adaptado).
placa de Nazca mergulha por baixo da placa Sul-Americana
aproximadamente 1 centímetro por ano.
Esse enrugamento
explica como, há
milhões de anos,
formaram-se as mais
altas cadeias de
montanhas da Terra,
como o Himalaia (na
Ásia), os Andes (na
América do Sul) e as
Rochosas (na América
do Norte), e o fato de no
alto delas serem
encontrados fósseis
marinhos e outros
materiais de origem
sedimentar.
altitude do Everest: 8.850 metros.
Durante o movimento da falha, a crosta é
fraturada e quebrada. Este fraturamento produz
terremotos superficiais que são característicos
dos limites de placa transformantes. Entretanto,
atividade vulcânica normalmente não é
abundante nesses locais da crosta.
Falha de
Santo André,
na
Califórnia,
nos Estados
Unidos(Fonte
: Site do
USGS)
Mapa mostrando a falha
transformante Sem Andreas na
Califórnia, E.U.A. Fonte: U.S.
Geological Survey
Luis Moura
Luis Moura
Fonte: Dirce Maria Antunes Suertegary (org). Terra – feições ilustradas. Porto
Alegre: UFRGS, 2003. p. 59.
Fonte: Dirce Maria Antunes Suertegary (org).
Terra – feições ilustradas. Porto Alegre: UFRGS,
Tony Waltham Robert Harding World Imagery Corbis
LatinStock
P a r t e in t e g r a n t e d a o b r a Geografia Homem & Espaço, E d it o r a S a r a iv a
Rochas
mostrando
dobramentos em
Hammerfest, na
Noruega.
MAPA DE INTENSIDADE SÍSMICA
São vibrações de camadas da crosta terrestre
que têm sua origem no interior da Terra.
Sua ocorrência é repentina e
de curta duração.
Quando se manifestam na
superfície dos
continentes, chamam-se
terremotos.
Se ocorrem no fundo
dos oceanos, recebem
o nome de maremotos.
Equipes de resgate procuram
sobreviventes do terremoto que
atingiu Kashiwazaki, no Japão (Foto:
Reuters)
O circulo de fogo em forma de uma
ferradura invertida engloba toda a
costa oeste das Américas, do Alasca,
Ásia, Indonésia e Nova Zelândia. Este
arco possui cerca de 40.000 km de
comprimento e tem 452 vulcões (3/4
dos existentes no nosso planeta).Os
choques que ocorrem por lá são
causados pelo movimento das placas
tectônicas que formam e moldam a
superfície da Terra.
C ons equências de
um S IS MO:
• Es t r a g o s a :
• To d a a e s p é c ie d e
co n stru çõ e s
• L in h a s d e
c o m u n ic a ç ã o
• A b a s t e c im e n t o s
d e e n e r g ia
• A b a s t e c im e n t o s d e
Sismo e Tsunami no Japão
água
Sismo e Tsunami de Sendai de 2011, foi um sismo de
magnitude de 9,0 Mw com epicentro ao largo da costa
• V id a s H u m a n a s
do Japão ocorrido às 05:46 UTC (14:46 no horário
local) de 11 de março de 2011.
Vulcão na cordilheira de Andes - Chile
Vulcão em erupção no Havai
Quase todos os 500
a 600 vulcões
ativos no mundo
estão localizados
em bordas de
placas
convergentes.
Estes são os
vulcões nos quais
ocorrem erupções.
No entanto, a
maior parte desta
atividade
incessante passa
despercebida
porque ocorre no
fundo dos oceanos,
onde o magna do
manto superior
sobe e se deposita
no solo oceânico,
adicionando
matéria à crosta.
C ons equências de uma
ER UPÇ ÃO VULC ÂNIC A :
• - as nuvens ardentes, capazes de
percorrer quilómetros, transportam
cinzas que provocam a morte de
populações;
•- os gases libertados podem
influenciar a quantidade de radiação
solar que atinge a Terra, alterar a
composição da atmosfera e desta
maneira interferir nos processos de
evaporação e no ciclo das chuvas,
provocar envenenamento e asfixia;
• - lava provoca a destruição de
estradas, incêndios.
• -piroclastos podem originar também
incêndios e causar problemas
respiratórios e oculares, constituem
um perigo para a aviação;
C ons equências
de um
TS UNAMI:
• P r o v o c a v it im a s
• D e sva sta u m a
c id a d e in t e ir a
• Gra n d e s
p r e ju izo s
• A t in g e a C o s t a
P a r t e in t e g r a n t e d a o b r a Geografia Homem & Espaço, E d it o r a S a r a iv a
Fonte: Almanaque Abril. São Paulo: Abril, 1990: jornal O Globo. Rio de Janeiro, 25 fev. 2004. p. 25, Ciência
e Vida.
Nestes SITEs contem animações da
movimentação das placas tectônicas. É muito
interessante. Vale a pena conferir.
http://videoseducacionais.cptec.inpe.br/swf/rel
http://domingos.home.sapo.pt/tect_placas_5
.html
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