biologia ii

Resoluções de Exercícios
BIOLOGIA II
Capítulo
10
Evolução dos Seres Vivos
Neodarwinismo e Provas que
Evidenciam a Evolução
01 Os chitas ou guepardos, pois sua baixa heterozigose indica reduzida
variabilidade genética. Essa reduzida variabilidade pode dificultar a
adaptação a um novo ambiente.
01 Ontogenia diz respeito ao desenvolvimento do embrião, enquanto
01 A variabilidade morfológica da cabeça dos peixes é o resultado de
mutações e recombinações gênicas, submetidas ao efeito da seleção
natural em seus respectivos ambientes.
02 Região A. A forma e o tamanho dos bicos das aves estão relacionados
ao tipo de alimento. Aves com bicos semelhantes tendem a competir
por alimento. A migração de várias espécies reduz a competição na
época da reprodução, quando a demanda por alimento é maior.
03 D
que a filogenia se refere à sequência das espécies que se sucederam
ao longo do tempo, até produzir a espécie que estamos considerando.
02 Não.
A lei da recapitulação contribuiu para que a Teoria da Evolução se
popularizasse, mas na verdade esta lei resultou de uma generalização
equivocada, pois, embora descrevesse as relações entre a ontogenia
e a filogenia, não o faz de acordo com a realidade dos fatos, uma vez
que as semelhanças acontecem apenas entre embriões e não entre
embriões de uma espécie e adultos de outra. É inconcebível achar que
o homem, para se tornar adulto, teria que passar pelos estágios de
peixe, de anfíbio e de réptil.
O texto faz referência à lei do uso e do desuso, portanto, lamarckista.
04 D
Vide comentário da questão cinco.
05 E
A Teoria Neodarwinista trás explicações não propostas pela Teoria de
Darwin, tais como a origem das variabilidades e a forma como estas
variações eram transmitidas para os descendentes.
01 A
A afirmação do aluno está incorreta, pois sua explicação baseia-se na
lei de uso e desuso, que diz que estruturas que não são usadas com
frequência tendem a desaparecer.
01 O estudo comparado de registros fósseis e a análise comparativa das
sequências de bases nitrogenadas do DNA de espécies distintas pode
permitir a determinação do grau de parentesco evolutivo.
02
A) As aves modernas possuem sacos aéreos e ossos pneumáticos,
estruturas que diminuem o peso do animal.
B) Órgãos homólogos são aqueles que apresentam a mesma origem
embrionária; é o caso das asas das aves e dos morcegos. Órgãos
análogos apresentam a mesma função, isto ocorre entre as asas
dos insetos e as das aves e morcegos.
03
A) Caráter plesiomórfico: 4 pares de patas em alguns répteis; caráter
apomórfico: ausência de patas nas serpentes.
B) Nadadeiras anteriores e posteriores de mamíferos aquáticos ou
Caráter plesiomórfico: asas das aves; caráter apomórfico: asas
dos morcegos
membros anteriores de mamíferos.
04 E
Os citocromos são substâncias de natureza proteica, como bem diz
o enunciado da questão, a presença destas enzimas respiratórias nos
seres vivos e a conservação de sua estrutura e função representam
uma prova bioquímica de parentesco entre as espécies.
06
Ciências da Natureza e suas Tecnologias
BIOLOGIA – Volume 04
02 B
O risco de extinção de pequenas populações decorre do processo
de deriva gênica, que resulta em perda de variedade genética e em
todos os riscos que ela pode provocar. A construção de corredores
florestais permite que os membros de populações isoladas de uma
mesma espécie possam se reproduzir, fazendo com que essas pequenas
populações passem a se comportar, em termos genéticos, como uma
grande população, menos propensa à deriva.
03 B
A segunda opinião está fundamentada na aquisição da agressividade
pelo cão, logo, seria uma característica adquirida que, segundo o texto,
o cão agressivo transmitiria para os seus descendentes. Perceba que
essa ideia é lamarckista.
04 B
É uma questão em que se usa o próprio conceito de seleção natural.
05 A
O texto apresentado nesta questão faz referência à Teoria Lamarckista,
que não apresenta conceitos condizentes com a realidade dos processos que explicam os meios pelos quais se deu a evolução das espécies.
A afirmativa II está falsa.
A Teoria Darwinista apresenta argumentos contrários ao que está
explícito no texto. Darwin fundamentou-se principalmente na seleção
natural para formular a sua teoria sobre a evolução.
BIOLOGIA II
06 E
Segundo Lamarck, as características que um indivíduo adquire são
transmitidas para sua prole. Como os ratos com rabos cortados tiveram sucessivamente filhotes com rabos, Weismann acaba por refutar
o Lamarckismo.
Capítulo
11
07 A
Evolução dos Seres Vivos
Fundamentação Genética
da Evolução
Os avanços da medicina permitem maior chance de genes deletérios
serem transmitidos para as futuras gerações, burlando a seleção natural.
08 C
A seleção natural, que sustenta a teoria de Darwin, fundamenta-se
na capacidade que o ambiente tem de selecionar os mais adaptados
e não para beneficiar outra espécie.
09 C
Na teoria sintética da evolução, a teoria proposta por Darwin é “melhorada” através de conceitos de Genética até então desconhecidos.
Sendo assim, foram incorporados conceitos como mutação e recombinação gênica.
10 C
I e II podem representar mutações e recombinação genética, o III, este
sim, simboliza nessa questão o meio ambiente.
01 Porque o DNA possui um sistema de reparo, ação da exonuclease e
também porque a constituição do genoma humano é 97% de áreas
não codificantes (íntrons) e 3% codificantes (éxons).
02 Depende muito do grau e de como ocorre a mutação. Nem toda mutação é para o mal, pois algumas mutações leves podem nos tornar
resistente contra um determinado micro-organismo por exemplo, ou
para melhor evoluirmos, como por exemplo a ausência, em algumas
pessoas do terceiro molar (ciso) na sua formação dentária.
03 A
01 D
Os fósseis se formaram em quaisquer meios que ofereceram condições
naturais, quer fossem gelados, tropicais, não importa. Consideração 1,
errada, pois órgãos análogos não possuem qualquer relação direta
com órgãos vestigiais.
Consideração 4, também errada.
02 C
Como o código genético é degenerado, torna possível a ocorrência de
mutações neutras e como estas mutações ocorrem aleatoriamente, é o
ambiente que vai defini-las como positivas ou não. A consequência disso é que pode ocorrer que em um ambiente o gene mutante determine
características positivas e esse mesmo gene produza características
negativas em outro ambiente.
03 E
Ora, se a peça fossilizada foi encontrada no mesmo estrato que documenta a existência de placodermos e estes só viveram no Período
Devoniano, é de se concluir que esta espécie viveu nesse mesmo período.
04 C
O Período Pré-Cambriano (4,5 bilhões de anos) corresponde ao período
em que surgiram as primeiras formas de vida (hipótese heterotrófica),
ou seja, em ambiente marinho e heterotrófico.
05 C
A respiração celular se processa uniformemente, ou seja, a fermentação lática e alcoólica apresentam os seus respectivos procedimentos
iguais em organismo que as praticam. A respiração aeróbica também
mantém o mesmo padrão nos organismos que a praticam. Porém, a
respiração fisiológica é que se modifica, ou seja, há respiração cutânea,
branquial, pulmonar etc., depende do meio ambiente.
06 E
Alopoliploidia é um tipo de euploidia originada pela fecundação de
indivíduos de espécies diferentes.
04 O crossing-over ocorre entre cromossomos homólogos; a mutação
por translocação verifica-se entre cromossomos não homólogos.
05 A
Afirmativa I: está correta, euploidias e aneuploidias são os dois tipos
de mutações numéricas.
Afirmativa II: está errada. Na Euploidia ocorre alteração em todo o
conjunto cromossômico, já na Aneuploidia ocorre perda ou acréscimo
de um ou alguns cromossomos.
Afirmativa III: está correta.
Afirmativa IV: está correta, ambas são aneuploidias. A síndrome de
Down é uma trissomia do cromossomo 21 e a síndrome de Turner é
uma monossomia do cromossomo X.
06 B
I. ERRADA. Em regra, as mutações são aleatórias.
III. ERRADA. Mutações em células somáticas não são transmissíveis
aos descendentes e não representam nenhum valor adaptativo.
07 C
A troca de segmentos de cromossomos não homólogos é a própria
definição de mutação por translocação.
08 A
I – ED (inversão)
II – BB (duplicação)
III – O gene E e o gene J foram translocados.
IV – E (deleção)
O uso de antibióticos propicia a formação de ambientes que selecionam as bactérias resistentes e eliminam as sensíveis.
07 D
Esta opção é o próprio princípio do neodarwinismo.
08 D
Todos os seres vivos possuem a mesma origem, o que nos possibilita
afirmar que todos vieram do mesmo ponto e logo possuem a mesma
ancestralidade. “Somos farinha do mesmo saco.”
09 B
Realmente homens e dinossauros surgiram em épocas diferentes (os
dinossauros vieram muito antes dos humanos). A ideia de que os seres
com mais adaptabilidade se alimentam melhor, se reproduzem com
mais frequência, portanto, mais competitivos (“saudáveis”) traduz a
seleção natural.
10 B
O registro fóssil é bastante incompleto e apresenta diversas falhas,
sendo assim, não é possível encontrar vários indivíduos de uma espécie fossilizados.
BIOLOGIA II
01 D
Darwin não tinha base científica para explicar a origem das variabilidades, nem a forma como ocorria a transferência para gerações futuras.
O Neodarwinismo redefiniu o Darwinismo, introduzindo os conceitos
da genética mendeliana, ou seja deu respostas para as indagações
não respondidas por Darwin, de forma que a fonte das variabilidades
está nas mutações e em outros fatores e sua transferência ocorre via
genes, conforme preceitos de Mendel.
02 B
No ambiente sem poluição, a característica cor branca era vantajosa,
pois as borboletas brancas eram menos visadas pelos predadores.
Quando chegou a industrialização, o ambiente tornou-se poluído pelos
resíduos industriais. Este ambiente agora sujo de fuligem, como os
troncos, paredes com pedras etc. enegrecidos pela poluição, passou
a favorecer as borboletas melânicas, que não mais facilmente visíveis,
escapavam dos predadores.
Ciências da Natureza e suas Tecnologias
BIOLOGIA – Volume 04
07
03 C
Como a seleção elimina indivíduos menos adaptados ao meio, ela
termina por favorecer os cruzamentos ocasionais.
01 C
O uso de antibióticos modifica o meio ambiente da bactéria no
hospedeiro. Desta forma, o antibiótico passa a ser o fator selecionador,
ou seja, as bactérias resistentes sobrevivem e geram descendentes
também resistentes.
04 C
As mariposas escuras foram favorecidas pelo ambiente poluído pela
fuligem, assim os predadores tinham dificuldade de caçá-las e o
número crescia na razão direta com a poluição por fuligem. Quanto
mais fuligem, mais escuros os substratos e mais camufladas as
mariposas escuras. Há de se chegar a um limite, é claro.
02 E
1. Define mutação gênica;
2. Define ou refere-se à seleção natural;
3. Define o processo de migração (entrada ou saída de indivíduos de
um certo ambiente).
03 C
A coloração do pelo semelhante à coloração do solo traduz-se como
um mecanismo protetor, compatibilizando o desenvolvimento mais
favorável das populações cuja cor do pelo se confunde com a do solo,
enfim, é um processo seletivo ambiental.
01 A
As variações acumuladas ao longo do tempo evolutivo são resultantes
de mutação. A deriva genética é a seleção de variações devida exclusivamente ao acaso.
04 E
Ver comentário da questão anterior.
05 B
O texto trata de uma mutação por poliploidia, que se classifica como
uma mutação numérica.
06 C
A poliploidia é uma forma de especiação sem isolamento geográfico.
Assim sendo, o sapo poliploide e o diploide são espécies distintas.
01 C
07 A
Observe que o texto assegura que a forma poliploide habita o
Brasil, Uruguai e Argentina, mostrando que esta espécie de sapo
conquistou vários ambientes e adaptou-se a todos, logo, tem maior
adaptabilidade.
Nas linhas 07 e 08 encontramos implicitamente que a seleção natural
contribuiu para a sobrevivência e a reprodução dos indivíduos.
02 A
As mutações gênicas possibilitam a formação de novos genes, logo,
representam as fontes primárias da variabilidade genética.
08 A
Os genes podem induzir a formação de genótipos e fenótipos mais
adaptados, depende do ambiente. I, verdadeiro.
O ambiente atua sobre as variações e seleciona as mais viáveis (seleção
natural). II, correta.
A mutação gênica cria novos genes, é, portanto, fonte primária da
variabilidade. III, correto.
03 C
As populações crescem em progressão geométrica, de modo que o
ambiente não suportaria o crescimento populacional. Porém esse fato
não se realizava, pois o próprio ambiente teria meios ou fatores para
controlar o crescimento exponencial das populações.
09 C
As populações se reproduzem rapidamente, mas permanecem mais
ou menos constantes. Este fato se justifica pela competição entre os
indivíduos e os mais adaptados deixam mais número de descendentes,
foi assim, em palavras simples, que Darwin definiu a seleção natural.
04 A
Questão conceitual.
05 D
Espécies diferentes passam a viver em um mesmo ambiente, evolução
convergente.
06 E
Item 1 – É o próprio conceito de seleção natural.
Item 2 – Alteração ambiental que impulsiona a seleção natural.
Item 3 – Alteração na frequência gênica, nivelando evolução.
Item 4 – Mutações ocorrem aleatoriamente.
Observa-se portanto que a sequência é 2, 4, 1, 3.
10 B
As mutações naturais que proporcionam características favoráveis ao
homem, em termos de resistência e produtividade, foram selecionadas
para proporcionar mais rentabilidade.
.
07 A
A ocorrência das mutações não se vincula necessariamente ao meio
ambiente, elas ocorrem aleatoriamente. Não podemos negar que
o ambiente pode ocasionar mutações, pode, sim, mas não com o
objetivo adaptativo.
Capítulo
12
Evolução dos Seres Vivos
Formação de Novas Espécies:
Especiação
08 B
A mutação cromossômica é estrutural do tipo deleção. A deleção é
caracterizada pela remoção de um segmento de um cromossomo.
09 C
Quando há troca de pedaços entre cromossomos não homólogos
ocorre a chamada translocação.
10 C
É um exemplo clássico de translocação, pois o cromossomo (II) recebeu um pedaço proveniente de um outro cromossomo (I) que não é
o seu homólogo.
08
Ciências da Natureza e suas Tecnologias
BIOLOGIA – Volume 04
01 B
Trata a questão de um caso de especiação, onde espécies diferentes de
formigas formaram-se a partir de uma população por isolamento geográfico, seguido de isolamento reprodutivo constatado no laboratório.
BIOLOGIA II
02 B
Espécies distintas se isolam reprodutivamente.
03 B
A poliploidia é um tipo de especiação em que o fator tempo não tem
influência, pois trata-se de processo simpátrico mutacional, em que
não há isolamento geográfico.
04 A
A questão faz referência a fatores anagênicos que possibilitam o
processo de evolução.
05 Poliploidia. Este processo, como já dito é mutacional e simpátrico, não
necessitando demandar muito tempo, ele ocorre de uma geração para
outra.
06 Duas populações. A e B constituem espécie única. C, por não cruzar
com A, nem com B, pertence a uma segunda espécie.
01 B
Nota-se que entre o canário belga (Serinus canaria) e o pintassilgo
(Carduelis spinus) existe isolamento reprodutivo do tipo pós-zigótico,
são eles de espécies diferentes.Entre eles existe cópula, há produção de
descendentes, embora com anomalias genéticas; esses fatos apontam
para um grande parentesco evolutivo.
02 D
Os cangurus australianos que foram levados para o Havaí, ficaram
isolados geograficamente e formaram nova espécie.
03 C
01 D
Se a frequência gênica permanece constante ao longo das gerações,
ela estará em equilíbrio. Estando em equilíbrio, a frequência do gene
a é 0,4 e a do gene A é 0,6. Logo, os heterozigotos seriam 0,48 e os
homozigotos dominantes 0,36. Espera-se, portanto, que a frequência
dos indivíduos castanhos seja de 0,84. A endogamia poderá alterar
essa frequência.
02 C
A questão versa sobre o processo de especiação alopátrica, ou seja,
isolamento geográfico, seguido de isolamento reprodutivo. Assim
sendo, se as espécies W e Z não se cruzam mais, está formalizado o
isolamento reprodutivo e elas constituem espécies diferentes.
04 C
O tamanho e a conformação do olho humano resultam de um longo
processo de seleção natural, promovido por fenômenos físicos e
biológicos.
05 E
F(A) =
=
= 0,45
03 E
Para uma população estar em equilíbrio, algumas condições devem ser
observadas, entre elas, não deve haver preferências sexuais, de modo
que os cruzamentos ocorram aleatoriamente.
O modelo clássico de especiação alopátrica propõe que duas novas
espécies são formadas em regiões geograficamente distintas e impossibilitadas de realizar cruzamentos livres entre seus componentes. O
impedimento reprodutivo determina a origem de espécies novas a
partir de uma espécie ancestral.
06 D
04 A
Nessa população a frequência dos indivíduos aa será:
= 0,16, logo, q2 = 0,16
f(aa) =
Como p =1 – q
p = 1 – 0,4
q = 0,4.
p = 0,6.
07 B
O problema pede o número de heterozigotos:
2 pq = 2 0,6 0,4 = 0,48, isto é, 48%.
Conclusão: 48% de 2000 são heterozigotos.
A formação de novas espécies em uma mesma área geográfica ilustra
um caso de especiação simpátrica. A poliploidia dos híbridos férteis
é o fator determinante do isolamento reprodutivo com as espécies
ancestrais.
= 960 heterozigotos.
05 A
08 D
O processo de especiação alopátrica envolve a separação geográfica
de populações de uma mesma espécie, seguida de diferenciação genética devido à seleção natural. O isolamento reprodutivo interrompe
o fluxo gênico determinando a manutenção da identidade genética
de populações aparentadas vivendo no mesmo ambiente.




f(qq) = q2 =
A diferenciação do conjunto gênico em populações separadas geograficamente ocorre devido à seleção natural de variações resultantes de
mutações e recombinações gênicas. As mudanças evolutivas podem
interromper o fluxo gênico entre essas populações levando à formação
de espécies distintas.
=
q=
=
= 0,25
com q = 0,25
p = 0,75.
O número de heterozigotos é: 2 pq = 2(0,75 0,25) =
= 0,375 32 000 = 12 000.
09 A
A couve, o brócolis, a couve-de-bruxelas, o repolho, a couve-flor e
outras plantas comestíveis são variedades vegetais selecionadas artificialmente pelo homem.
10 E
A seleção natural do tipo direcional é capaz de mudar, com o tempo, a frequência de determinados genes em uma população. Nesse
caso, são favorecidos os indivíduos que apresentam características
fenotípicas extremas ou pouco representativas no conjunto gênico da
população. É o caso da seleção de bactérias geneticamente resistentes
a determinados antibióticos largamente utilizados na terapia contra
infecções bacterianas.
01 Figura I e figura III: nota-se a formação de indivíduos com marcantes
variedades, caso esses indivíduos estejam separados reprodutivamente
temos espécies diferentes e o processo será especiação ALOPÁTRICA,
posto que houve isolamento geográfico em ambos os casos.
Figura II: Observa-se formação de variedades que isolados reprodutivamente formarão espécies diferentes e, nesse caso, estaremos
diante de uma especiação SIMPÁTRICA, posto que processou-se sem
a necessidade de isolamento.
BIOLOGIA II
01 D
Observe que os indivíduos com fenótipos extremos são beneficiados,
isso caracteriza a seleção diversificadora.
Ciências da Natureza e suas Tecnologias
BIOLOGIA – Volume 04
09
02 C
Espécies diferentes, mas que apresentam filogenia muito próxima,
podem raramente intercruzar. Esta semelhança filogenética favorece
o acasalamento de indivíduos de espécies diferentes. Mudanças
observadas nos indivíduos B, C e D ocorreram sem isolamento
geográfico.
01 B
Permutação, ou crossing-over, e a segregação independente
dos cromossomos são fatores que conduzem a um aumento na
variabilidade genética.
03 B
A) Falsa. Entre os indivíduos com a característica normal poderão
existir heterozigotos que são portadores do gene recessivo.
B) Verdadeira.
C) Falsa.
D) Falsa, pois a frequência do gene recessivo foi reduzida.
E) Falsa, não se pode precisar nesse caso a proporção entre os sobreviventes.
04 A
02 C
Os animais mais adaptados sobrevivem. É o que aconteceu com
o bicho-pau. A sua semelhança com os gravetos lhe deu proteção
contra os predadores.
03 C
As mutações aumentam a variabilidade genética e a seleção natural
elimina aquelas desfavoráveis.
04 A
Europeus do norte: ƒ(M) = 0,4
Europeus do sul: ƒ(M) = 0,6
A égua e o jegue apresentam um alto grau de parentesco, embora
sejam de espécies diferentes. Tratando-se de espécies diferentes que
produzem descendentes estéreis, devemos atribuir a esse caso, o
isolamento pós-zigótico.
05 B
Observe que no ambiente 2, o número de heterozigotos é bastante
reduzido em relação ao ambiente 1, mostrando que a seleção natural
favoreceu este genótipo no ambiente 1.
05 A
Das condições exigidas para o equilíbrio das populações do Teorema de
Hardy-Weinberg, apenas os números I e II indicam duas delas.
06 A
Conceitual, traz a própria definição de especiação alopátrica.
07 C
Questão conceitual.
08 B
Mudanças observadas nos indivíduos B, C e D ocorreram sem
isolamento geográfico.
06 D
O ambiente foi importante tanto para Lamarck, como para Darwin.
A diferença está na forma como esses dois cientistas interpretaram a
ação do ambiente, isto é, Lamarck achava que o ambiente provocava
o aparecimento das alterações que tornavam os organismos viáveis.
Já Darwin entendia que o ambiente não provoca alterações, limitando-se apenas a selecionar aquelas alterações já existentes no organismo
e que o tornava mais competitivo e, logicamente, mais adaptado.
07 B
Na população de bactérias, existem bactérias sensíveis e resistentes.
O antibiótico apenas selecionou positivamente as resistentes e eliminou as sensíveis.
09 A
V, F, V, V.

 




08 D
A existência de órgãos análogos indica convergência adaptativa e,
logo, espécies diferentes com as mesmas adaptações. Desta forma,
não há ancestralidade comum.
09 A
F(A) =
=
= 0,55
F(a) =
=
= 0,45

 
Órgãos homólogos são aqueles que apresentam obrigatoriamente a
mesma origem embrionária, podendo ou não ter a mesma função.
A anatomia interna destes órgãos é a mesma, de modo que os indivíduos portadores destes têm a mesma ancestralidade.




F(A) =
=
= 0,55
F(a) =
=
= 0,45
10 A
Na translocação ocorre transferência de genes de um cromossomo
a outro, no crossing-over também, portanto, facilmente confundível. Porém devemos diferenciar tais processos através da seguinte
confirmação: na translação a transferência de genes se dá entre cromossomos não homólogos e no crossing-over a transferência ocorre
entre homólogos.
A população 1 apresenta maior número de homozigotos. O número
de indivíduos homozigotos na população 1 é de 160 indivíduos,
sendo 90 homozigotos dominantes e 70 recessivos. Na população 2,
existem somente 70 indivíduos homozigotos, sendo 45 dominantes
e 25 recessivos.
10 E
Questão puramente conceitual.
10
Ciências da Natureza e suas Tecnologias
BIOLOGIA – Volume 04
BIOLOGIA II