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completo. Utilize as anotações do seu caderno para aprofundamento da matéria.
Bons estudos.
Conteúdos:
1) Mitologia Egípcia - O Julgamento da alma.
2) Mitologia Oriental - Rahu o sequestrador.
3) Mitologia da Amazônia. - Vitória Régia.
4) Mitologia Grega - Pandora. - Narciso. - Faetonte.
5) Panteão Grego - A história do surgimento dos deuses (teogonia). - Deuses olimpianos.
6) A primavera da razão.
1) Mitologia Egípcia - O Julgamento da alma.
Quando uma pessoa morre, a sua alma é recebida por Thot que a encaminha à sala do
Julgamento.
É uma sala sem adornos, simples, em cujo centro se encontra uma balança. Sobre o fiel desta
balança está um Babuíno.
Num dos pratos da balança, está posta uma pena de Ibis, outro animal sagrado.
O coração do morto é trazido e posto no prato restante. Se o prato que contém o coração se
mostrar mais leve ou, pelo menos, com o mesmo peso da pena, a Alma tem autorização de
completar o seu percurso em direção à Luz.
Caso contrário, ela precisará nascer de novo até que o seu coração se torne leve.
2) Mitologia Oriental - Rahu o sequestrador.
Rahu esfregava as garras: seu audacioso projeto finalmente dera certo. Ele
conseguira se introduzir num banquete divino sem ser notado. Os deuses estavam se
divertindo, após beberem algumas gotas do precioso vaso que continha o néctar divino.
Disfarçado, Rahu esperava ansiosamente que o recipiente chegasse até ele. Quando, afinal,
conseguiu tocar com a língua a deliciosa bebida, ouviram-se dois gritos. O Sol e a Lua
haviam desmascarado o demônio e o denunciaram aos outros deuses. Vishnu lançou seu
disco de bordas afiadas e decapitou Rahu. Enquanto o grande corpo do Davana caía sobre a
Terra, provocando violentos terremotos, sua cabeça foi lançada aos céus. Sua cauda se
separou do corpo, transformando-se no horrível monstro Ketu, que causa os cometas e as
chuvas de meteoros. E sua cabeça ficou percorrendo os céus eternamente, perseguindo a
Lua e Surya, o Sol, querendo se vingar deles. Às vezes, Rahu, o sequestrador, consegue
agarrar um dos dois astros, engolindo-os e fazendo as trevas se abaterem sobre o mundo.
Os homens, assustados, chamam isso de eclipse. Mas felizmente, até hoje, Rahu sempre
acabou sendo obrigado a cuspir de novo suas vítimas, e a vida pode, assim, continuar.
3) Mitologia da Amazônia. - Vitória Régia.
Os pajés tupis-guaranis, contavam que toda vez que a Lua se escondia no horizonte, ia viver
com suas virgens prediletas. Diziam que se a Lua gostasse de uma jovem, a transformava em estrela
do Céu.
Naiá, filha de um chefe e princesa da tribo, à noite, quando todos dormiam, querendo ser
transformada em estrela, subia as colinas e perseguia a Lua na esperança que esta a visse. Mas a Lua
parecia não notá-la e dava para ouvir seus soluços de tristeza ao longe.
Em uma noite, a índia viu, nas águas límpidas de um lago, a figura da Lua.
A pobre moça, imaginando que a Lua havia chegado para buscá-la, se atirou nas águas profundas do
lago e nunca mais foi vista.
A Lua, quis então recompensar o sacrifício da bela jovem, e resolveu transformá-la em uma
estrela diferente daquelas que brilham no céu. Transformou-a então numa "Estrela das Águas",
que é a planta Vitória Régia. Assim, nasceu uma planta cujas flores perfumadas e brancas só abrem
à noite, e ao nascer do sol ficam rosadas.
4) Mitologia Grega - Pandora. - Narciso. - Faetonte.
Mito de PANDORA
Prometeu, deus cujo nome em grego significa "aquele que vê o futuro", doou aos homens o
fogo e as técnicas para acendê-lo e mantê-lo. Zeus, o soberano dos deuses, se enfureceu com esse
ato, porque o segredo do fogo deveria ser mantido entre os deuses. Por isso, ordenou a Hefesto,
que criasse uma mulher que fosse perfeita, e que a apresentasse à assembleia dos deuses. Atena, a
deusa da sabedoria e da guerra, vestiu essa mulher com uma roupa branquíssima e adornou-lhe a
cabeça com uma guirlanda de flores, montada sobre uma coroa de ouro. Hefesto a conduziu
pessoalmente aos deuses, e todos ficaram admirados; cada um lhe deu um dom particular.
Depois que todos os deuses lhe deram seus presentes, ela recebeu o nome de Pandora, que
em grego quer dizer "todos os dons".
Finalmente, Zeus lhe entregou uma caixa bem fechada, e ordenou que ela a levasse como
presente a Prometeu. Entretanto, ele não quis receber nem Pandora, nem a caixa, e recomendou a
seu irmão, Epimeteu, que também não aceitasse nada vindo de Zeus. Epimeteu, cujo nome significa
"aquele que reflete tarde demais", ficou encantado com a beleza de Pandora e a tomou como
esposa.
A caixa de Pandora foi então aberta e de lá escaparam a Senilidade, a Insanidade, a Doença,
a Inveja, a Paixão, o Vício, a Praga, a Fome e todos os outros males, que se espalharam pelo mundo e
tomaram miserável a existência dos homens a partir de então. Epimeteu tentou fechá-la, mas só
restou dentro a Esperança, uma criatura alada que estava preste a voar, mas que ficou aprisionada
na caixa [...] e é graças a ela que os homens conseguem enfrentar todos os males e não desistem de
viver.
Gabriel Chalita. Vivendo a Filosofia. 2004.
Faetonte e o carro do Sol
O jovem Faetonte, criado pela mãe, desconhecia quem fosse seu pai. Um dia, ela lhe contou
quem ele era: o Sol. Desejando comprovar se a revelação era verdadeira, Faetonte foi até a morada
daquele astro, um palácio brilhante de ouro, prata e marfim. Depois de narrar o acontecido, disselhe:
— Ó luz do mundo imenso, se minha mãe não está mentindo, dê-me uma
prova de que sou mesmo seu filho! Acabe de uma vez com essa minha dúvida!
O Sol tirou da cabeça os raios que brilhavam para poder abraçar o filho. Depois de tê-lo
abraçado, disse:
— Para que não tenha dúvida de que sou seu pai, peça o que quiser, e eu lhe darei. Juro pelo
rio dos Infernos, o Estige. Esse é o juramento que obriga os deuses a cumprirem sua palavra.
Faetonte, então, pede ao pai que lhe deixe guiar seu carro, que era puxado por cavalos
alados.
O pai se arrependeu da promessa, mas não podia voltar atrás. Tentou fazer o filho desistir da
ideia:
— Você é um mortal e o que está pedindo não é para mortais. Só eu posso dirigir o carro que
leva o fogo do céu. Nem Zeus poderia fazer isso. Que espera encontrar nos caminhos do céu? Você
passará por muitos perigos: os chifres da constelação de Touro, o arco de Sagitário, a boca do Leão.
Além disso, há os cavalos, difíceis de domar, soltando fogo pela boca e pelas ventas. Peça outra
coisa, filho, e se mostre mais sensato nos seus desejos.
Mas Faetonte não queria ouvir os conselhos do pai, que foi obrigado a satisfazer àquele
pedido. Levou o rapaz ao carro. Era todo feito de ouro, prata e pedras preciosas. Faetonte olhou-o
cheio de admiração.
Eis que no Oriente a Aurora começou a tingir o céu de rosa. O Sol ordena às Horas velozes
que atrelem os cavalos ao carro. Depois, passa uma pomada divina no rosto do filho, põe os raios ao
redor da sua cabeça e profere estas recomendações:
— Não use o chicote e segure as rédeas com firmeza. Os cavalos correm espontaneamente;
o difícil é controlá-los. Cuidado para não se desviar da rota.
Nem desça nem suba muito alto. Céu e terra devem suportar o mesmo calor, por isso vá
entre um e outra.
Faetonte se instalou no carro, ligeiro ao suportar o peso de um jovem. Os cavalos alados do
Sol partiram, enchendo o ar com seus relinchos de fogo. Mas como praticamente não sentiam
nenhum peso nem força nas rédeas, puseram-se a correr à vontade, para fora do caminho habitual.
O carro ia para cima e para baixo, provocando grande confusão entre os astros.
Ao olhar do alto do céu para a terra, Faetonte empalideceu e seus joelhos tremeram de
pavor. Já se arrependia do que pedira ao pai. Que fazer? Tinha um espaço infinito de céu às suas
costas, outro tanto diante dos olhos. Não largava as rédeas, mas era incapaz de segurá-las com
firmeza.
De repente, assustando-se à vista do Escorpião, Faetonte largou as rédeas. Os cavalos
correram a toda velocidade por regiões onde jamais o carro do Sol tinha estado. A Lua se espanta de
ver os cavalos correndo abaixo dos seus. As montanhas mais altas da terra são as primeiras vítimas
das chamas. Depois, o solo se fende, as águas secam, o verde se queima.
Cidades inteiras, com sua gente, viram cinza. Foi naquela época, dizem, que os povos da
África passaram a ter cor negra.
Faetonte vê o mundo se abrasar nas chamas do carro do Sol e não sabe o
que fazer. Ele mesmo mal pode suportar o calor. Foi então que à Terra, esgotada pela seca, ergueu
sua voz sagrada:
— Se eu fiz por merecer isso, ó Zeus, mais poderoso dos deuses, por que não lanças teus
raios contra mim? Se devo morrer pelo fogo, que seja ao menos por meio do teu! Já o mundo todo
parece pronto para voltar ao caos original. Livra das chamas o que ainda resta. Preocupa-te em
salvar o universo!
O pai dos deuses, então, ouvindo aquela súplica, lança um raio contra Faetonte. O jovem,
com os cabelos em chamas, tomba do céu, deixando no ar um traço de fogo, como uma estrela
cadente. Ninfas recolheram seu corpo e o sepultaram. Como epitáfio, escreveram estas palavras:
— Aqui jaz Faetonte, cocheiro do carro paterno.
Não conseguiu dirigi-lo, mas morreu num ato de grande ousadia.
O pai de Faetonte ficou desolado. Dizem mesmo que durante um dia todo não houve sol
sobre a terra.
Narciso
Quando Narciso nasceu, sua mãe, uma ninfa belíssima, consultou o adivinho Tirésias para
saber se aquele filho de extraordinária beleza viveria até o fim de uma longa velhice. Pareceram sem
sentido as suas palavras:
— Sim, se ele não chegar a se conhecer.
Narciso cresceu, sempre formoso. Jovem, muitas moças e ninfas queriam o seu amor, mas o
rapaz desprezava a todas.
Um dia, Narciso caçava na floresta quando a ninfa Eco o viu. Eco, por causa de uma punição
que Hera lhe infligira, só era capaz de usar da voz para repetir os sons das palavras dos outros. Ao se
deparar com a beleza de Narciso, a ninfa se apaixonou por ele e se pôs a segui-lo. Quando resolveu
manifestar o seu amor, abraçando-o, Narciso a repeliu. Desprezada e envergonhada, Eco se
escondeu nos bosques com o rosto coberto de folhagens. O amor não correspondido a foi
consumindo pouco a pouco, até que, depois de reduzida a pele e osso, seu corpo se dissipou nos
ares. Restou-lhe, apenas, a voz e os ossos, que, segundo dizem, tomaram a forma de pedras.
Um dia, uma das muitas jovens desprezadas por Narciso, erguendo as mãos para o céu, disse:
— Que Narciso ame também com a mesma intensidade sem poder possuir a pessoa amada!
Nêmesis, a divindade punidora do crime e das más ações, escutou esse pedido e o satisfez.
Havia uma fonte límpida, de águas prateadas e cristalinas, de que jamais homem, animal ou
pássaro algum se tinham aproximado. Narciso, cansado pelo esforço da caça, foi descansar por ali.
Ao se inclinar para beber da água da fonte, viu, de repente, sua imagem refletida
na água e encantou-se com a visão.
Fascinado, quedou imóvel como uma estátua, contemplando seus próprios olhos, seus
cabelos dignos de Dioniso ou Apolo, suas faces lisas, seu pescoço de marfim, a beleza de seus lábios
e o rubor que cobria de vermelho o rosto de neve. Apaixonou- se por si mesmo, sem saber que
aquela imagem era a sua, refletida no espelho das águas.
Nada conseguia arrancar Narciso da contemplação, nem fome, nem sede, nem sono.
Várias vezes lançou os braços dentro da água para tentar inutilmente reter com um abraço
aquele ser encantador. Chegou a derramar lágrimas, que iam turvar a imagem refletida.
Desesperado e quase sem forças, foram estas suas últimas palavras:
— Ah!, menino amado por mim inutilmente! Adeus!
O lugar em que estava fez ecoar o que dissera. E quando proferiu “Adeus!”, Eco também
disse “Adeus!”
Em seguida, esgotado, Narciso se deitou sobre a relva, e a Noite veio fechar seus olhos. Dizse que, nos Infernos, Narciso continua a contemplar sua imagem refletida nas águas do rio Estige.
As ninfas, juntamente com Eco, choraram tristemente pela morte de Narciso. Já preparavam
para o seu corpo uma pira quando notaram que desaparecera. No seu lugar, havia apenas uma flor
amarela, com pétalas brancas no centro.
5) Panteão Grego - A história do surgimento dos deuses (teogonia). - Deuses olimpianos.
O panteão grego possui uma quantidade de deuses finita, organizados em torno de um
história central.
A história dos deuses gregos começa com o surgimento espontâneo de Gaia (a mãe terra) a
partir do caos. Gaia então teve um filho: Urano (o céu). Da união entre Gaia e Urano nasceram três
ciclopes (gigantes com um só olho no meio da testa), três hecatonquiros (gigantes de 100 braços e
50 cabeças) e 12 titãs. Como não suportava a feiura dos ciclopes e dos hecatonquiros, Urano os
escondeu no submundo, o tártaro.
Gaia se recusou a ter novos filhos e cansada dos maus tratos
de Urano, pediu que os titãs o derrotassem. O único que enfrentou Urano foi o caçula dos titãs
Cronos, que com uma foice dada por Gaia cortou os testículos do pai e os jogou no mar. Assim,
Cronos derrotou Urano e assumiu seu lugar como deus soberano do mundo.
Os titãs então passaram a reinar absolutos na terra, Cronos casou-se com sua irmã Réia e
deu origem a linhagem que depois ocuparia o monte Olimpo. Gaia profetizou a Cronos que assim
como seu pai, ele também seria derrotado pelo seu próprio filho.
Receoso de que a profecia se
tornasse verdade, Cronos refugiou-se em sua pequena cidade no monte Othrys e devorou um por
um, todos os filhos que Reia tinha, tão logo eles nasciam. Reia, claro que não gostava disso e
arquitetou um plano: quando seu filho mais novo nasceu, Zeus, ela o envio para a ilha de Creta para
protegê-lo de Cronos e deu em seu lugar uma pedra envolvida com roupas de bebê para Cronos
devorar.
Zeus cresceu na ilha de Creta e quando já era adulto foi instruído por
Metis (a prudência) como tirar os irmãos devorados de dentro do pai com um néctar mágico. Zeus
levou o néctar até o monte Othrys, e disfarçado, entregou uma taça de néctar para Cronos, que
depois de alguns goles vomitou todos os filhos já transformados em adultos. De sua boca saíram
Poseidon, Hera, Hades, Héstia e Deméter, que juntaram-se numa batalha conhecida hoje como
guerra cósmica ou tianomaquia. Como os deuses não eram poderosos o suficiente para enfrentar os
titãs, Zeus libertou os ciclopes do submundo para que estes lhes fabricassem armas mágicas. Zeus
ganhou os raios do céu, Hades um capacete que o deixava invisível e Podeidon um tridente que o
permitia controlar tempestades e terremotos.
Com a vitória dos deuses, todos os titãs foram punidos e exilados no tártaro, inclusive
Cronos, porém Atlas um dos lideres dos titãs foi sentenciado a carregar para o resto da eternidade o
globo celestial nas costas. Os deuses enfrentaram muitas outras batalhas por sua soberania como a
guerra contra os gigantes conhecida como Gigantopia. Mas o fato é que eles permaneceram
soberanos e hoje formam o panteão mais conhecido do mundo.
OS DEUSES GREGOS
Os doze deuses mais importantes do Olimpo, conhecidos como Dodekatheon.
AFRODITE
É a deusa do amor, da beleza e do sexo. Afrodite era muito cultuada.
A deusa Afrodite nasceu na ilha de Chipre, sendo que para a história do seu nascimento
existem duas versões:
- Segundo a versão de Hesíodo, Afrodite nasceu de uma forma incomum. Após Cronos cortar
os órgãos de Urano (seu pai) e jogá-los ao mar, formou-se em torno desses órgãos uma espuma
branca que, misturando-se ao mar, como se fosse uma fecundação, que deu origem a Afrodite.
- Para Homero, mais convencional, Afrodite era filha de Zeus e Dione (deusa das ninfas).
APOLO
Apolo filho de Zeus e irmão gêmeo de Ártemis. Conhecido antigamente como deus da
música e das artes foi depois associado ao deus sol. Patrono dos arqueiros, ele também protege
aqueles de criatividade brilhante e fornece forças divinatórias como as que regiam o Oráculo de
Delfos.
ARES
Ares era filho de Zeus e Hera. Embora muitas vezes tratado somente como o deus da guerra,
ele também é o deus da persistência e do espirito de luta.
ÁRTEMIS
Ártemis era filha de Zeus e irmã gêmea de Apolo. Conhecida como a deusa das amazonas,
ela era ligada essencialmente a vida selvagem e a caça.
ATENA
Atena nasceu da cabeça de Zeus e era tida como uma das deusas mais
importantes do Olimpo e adorada em toda Grécia. Ela era a deusa da guerra, da civilização, da
sabedoria, da estratégia, das artes, da justiça e da habilidade.
DEMÉTER
Deméter é irmã de Zeus, deusa da terra cultivada, das colheitas e das estações do ano. É
propiciadora do trigo, planta símbolo da civilização. Na qualidade de deusa da agricultura, fez várias
e longas viagens com Dionísio ensinando os homens a cuidarem da terra e das plantações.
DIONÍSIO
Dionísio, deus dos ciclos vitais, das festas, do vinho, da insânia, mas, sobretudo, da
intoxicação que funde o bebedor com a deidade. Filho de Zeus e também conhecido como deus do
teatro.
HADES
Hades, é o deus do Mundo Inferior e dos mortos. Seu nome era usado frequentemente para
designar tanto ele quanto o reino que governa, nos subterrâneos da Terra.
HEFESTO
Hefesto, filho de Zeus e Hera, era o deus da tecnologia, dos ferreiros, artesãos, escultores,
metais, metalurgia, fogo e dos vulcões. Servia como ferreiro dos deuses, e era cultuado nos centros
manufatureiros e industriais da Grécia, especialmente em Atenas. Os símbolos de Hefesto são um
martelo de ferreiro, uma bigorna e uma tenaz, embora por vezes tenha sido retratado empunhando
um machado.
HERA
Hera é a deusa do casamento, irmã e esposa do sempre infiel Zeus, ela por conta disso, a
fidelidade conjugal. Retratada como majestosa e solene, muitas vezes coroada com os polos (uma
coroa alta cilíndrica usada por várias deusas), Hera pode ostentar na sua mão uma romã, símbolo da
fertilidade, sangue e morte, e um substituto para as cápsulas da papoula de ópio. A vaca, e mais
tarde, o pavão eram animais relacionados com ela, que também é tida como a protetora dos lares.
HERMES
Hermes era filho de Zeus e de Maia e possuidor de vários atributos. Divindade muito antiga,
já era cultuado na história pré-Grécia antiga possivelmente como um deus da fertilidade, dos
rebanhos, da magia, da divinação, das estradas e viagens, entre outros atributos. Ao longo dos
séculos tornou-se o mensageiro dos deuses e patrono da ginástica, dos ladrões, dos diplomatas, dos
comerciantes, da astronomia, da eloquência e de algumas formas de iniciação, além de ser o guia
das almas dos mortos para o reino de Hades, apenas para citar-se algumas de suas funções mais
conhecidas. Era dotado de asas nos pés ou na cabeça para facilitar sua rápida locomoção para
transmitir mensagens dos deuses.
POSEIDON
Poseidon, assumiu o estatuto de deus supremo do mar. Também era conhecido como o deus
dos terremotos e dos cavalos. Os símbolos associados a Poseidon com mais frequência eram o
tridente e o golfinho.
ZEUS
Zeus, é filho de Cronos e Réia, o rei dos deuses, soberano do Monte Olimpo e deus do céu e
do trovão. Seus símbolos são o relâmpago, a águia, o touro e o carvalho.
Zeus é representado geralmente como um homem maduro, sentado em um trono com um
bastão e um ou mais raios nas mãos; em sua companhia há frequentemente uma águia, animal que
lhe era dedicado.
6) A primavera da razão.
No séc. VII a.C, na Jônia, região dominada pelos gregos, o comércio se intensificava, gerando
riquezas e progressos materiais e culturais. Surgiram novas técnicas para a produção de coisas e
para melhorar a vida dos cidadãos. Na engenharia (represas e poços, desvios de rios), na construção
naval (melhoras dos barcos), o surgimento da moeda, etc.
Nesse ambiente de avanços e transformações, surgiram questões que as
explicações mitológicas eram insuficientes para responder. Foi então que surgiram os
filósofos pré-socráticos (nascidos antes de Sócrates), e que viveram entre os séculos VII a.C.
e V a.C.
Os principais filósofos pré-socráticos, conforme suas cidades de origem, são: Tales,
Anaxímenes e Anaximandro, da cidade de Mileto; Pitágoras, de Samos; Heráclito, de Éfeso;
Xenofonte, de Cólofon; Parmênides e Zenão, de Eleia; Anaxágoras, de Clazômenas; Empédocles, de
Agrigento; Leucipo e Demócrito, de Abdera. Essas cidades são colônias gregas.
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