Amigdalite - Grupos.com.br

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Discussão Clínica
Ambulatório de Otorrinolaringologia
Prof.: Luiza
Turma: 5M – 2006.2
Grupos.: 3 e 4
2006
Caso Clínico
Dados pessoais:
Q.P.:
H.D.A.:
I.S.:
A.P.:.
Exame físico:.
Hipóteses diagnósticas:
Diagnóstico diferencial:
Vocalização
A fala envolve não apenas o sistema respiratório, mas também:
1centros específicos de controle nervoso da fala no córtex cerebral.
2Centros de controle respiratório do encéfalo
3As estruturas de articulação e de ressonância da boca e das cavidades nasais.
Basicamente, a fala é constituída por duas funções mecânicas distintas:
1Fonação ( realizada pela laringe).
2Articulação ( efetuadas por estruturas da boca)
Fonação: A laringe é adaptada para atuar como vibrador. O elemento vibrátil é constituído pelas
cordas vocais, q fazem protrusão das paredes laterais de laringe para o centro da glote; são estiradas e
posicionadas por vários músculos específicos da própria laringe.
Durante a fonação, as cordas se fecham de modo que a passagem de ar entre elas provoque vibração.
A altura da vibração é determinada principalmente pelo grau de estiramento das cordas, mas também pelo
grau de aproximação das cordas entre si e pela massa de suas bordas.
No interior de cada corda vocal existe um forte ligamento elástico, denominado Ligamento vocal.
Esse ligamento fixa-se anteriormente á grande cartilagem tireóidea, q faz protrusão na superfície anterior do
pescoço, sendo conhecida como “Pomo de Adão”. Posteriormente, o ligamento vocal liga-se aos processos
vocais das 2 cartilagens Aritenóides. Tanto a cartilagem tireóide quanto as aritenóides articulam-se com a
cricóide. As cordas vocais podem ser estiradas por rotação da cartilagem tireóidea para frente ou por rotação
posterior das aritenóides, ativadas por músculos q se estendem das cartilagens tireóide e aritenóides para a
cricóide. Os músculos localizados no anterior das cordas vocais, lateralmente aos ligamentos vocais ( os
músculos tireoaritenóides) podem tracionar as cartilagens aritenóides em direção `a cartilagem tireóide,
afrouxando as cordas vocais. Alem disso, tiras desses músculos podem modificar a forma e a massa das
bordas das cordas vocais, esticando-as para emitir sons agudos e relaxando-as para sons mais baixos.
Por fim, vários outros grupos de músculos laríngeos muito pequenos situam-se entre as cartilagens
aritenóides e a cricóide e podem determinar rotação dessa cartilagens para dentro ou para fora ou tracionar
suas bases, estabelecendo as várias configurações das cordas vocais.
Articulação e ressonância:
Os três órgãos principais da articulação são os lábios, a língua, e o palato mole.
Os ressonadores incluem a boca, nariz, e os seios nasais associados, a faringe, e ate mesmo a própria
cavidade torácica. A função dos ressonadores nasais é ilutrada pela mudança da qualidade da voz qdo a
pessoa esta com resfriado intenso, bloqueando as passagens aéreas para esses ressonadores.
Problemas com a voz
Existem vários tipos de doenças ligadas à voz, mas normalmente as pessoas só percebem a
rouquidão. Em grande parte dos casos, uma doença surge pelo uso errado da voz. Cerca de 20 a 30% da
população normalmente apresentam algum tipo de lesão nas cordas vocais. Apesar de benignas, essas lesões
podem evoluir para um problema mais grave, como o câncer de laringe, que muitas vezes aparece em seu
estágio inicial como uma simples rouquidão. Só no estado de São Paulo, 60% dos professores apresentam ou
já apresentaram problemas de voz e 67,2% nunca se informaram sobre os cuidados e tratamentos necessários.
Profissionais que dependem da voz para trabalhar deveriam ficar em silêncio de 5 a 10 minutos por hora para
garantir sua saúde vocal. Estima-se que 2% dos professores brasileiros, cerca de 25 mil profissionais, serão
afastados de suas funções por problemas na laringe e cordas vocais. Dos 15 mil casos de câncer de laringe
registrados anualmente no Brasil, 8 mil são fatais. Problemas vocais não causam dor aguda ou provocam
sintomas que despertam a atenção imediatamente. Cansaço ao falar, perda da voz no meio de frases, falta de
ar enquanto fala, dificuldade ao engolir, pigarro constante, rouquidão, dor ou ardência na garganta podem ser
indicadores de que a saúde vocal está comprometida. Mais de 50% da população ativa têm na voz o
instrumento de trabalho mais exigido, mesmo que ela não seja o foco de suas atividades. O estresse da vida
moderna também prejudica a saúde vocal. Rouquidão, sensação de corpo estranho, ou dor de garganta podem
ser causados por refluxo ácido do estômago. Alimentos ricos em ácidos e gorduras podem prejudicar sua voz.
Comer tarde da noite também.
A voz também envelhece. Isso pode ser sentido por homens e mulheres depois dos 40 anos.
Participar de corais e cantar sob uma orientação correta é uma ótima opção para manter a musculatura das
cordas vocais em ordem. Todos podem ter sua voz melhorada, desde que se respeitem os limites anatômicos.
Os problemas mais comuns
Laringite
Causada principalmente por bactérias ou vírus, a inflamação da laringe provoca o inchaço das pregas vocais,
impedindo a vibração que produz a voz. O tratamento vai depender do agente causador e da gravidade do
caso.
Nódulo
É uma espécie de calosidade localizada na região de maior contato entre uma prega vocal e outra. Como elas
precisam estar aproximadas para produzir o som, a presença do nódulo deixa um espaço (fenda) entre as
pregas, o que causa rouquidão e cansaço vocal. O tratamento normalmente é feito com fonoterapia, mas em
alguns
casos
pode
ser
indicada
cirurgia.
Pólipo
É o crescimento anormal do tecido, normalmente em apenas um lado da prega vocal, o que também
compromete a emissão do som. Esse problema está relacionado a abusos vocais como gritar ou falar alto
demais. O tratamento normalmente é cirúrgico, acompanhado da orientação de um médico
otorrinolaringologista.
Cistos
São pequenas “bolsas” no interior das pregas vocais. Elas modificam a vibração e podem causar sintomas de
graus variáveis. O tratamento é cirúrgico, mas a fonoterapia pode ser útil em alguns casos.
Leucoplasia
Caracterizada por placas esbranquiçadas localizadas junto à prega vocal, a leucoplasia é uma lesão
importante, que causa rouquidão e pode evoluir para um câncer se não for tratada. Por isso é considerada uma
lesão pré-maligna. É fundamental que o tratamento e o acompanhamento sejam feitos pelo médico
otorrinolaringologista.
Câncer de Laringe
O tumor de laringe representa 25% dos casos dos cânceres que acometem a região da cabeça e do pescoço.
Mais freqüente em homens, essa doença está intimamente ligada ao tabagismo e ao consumo de álcool.
Como cuidar da voz:
1.
Falar em tons médios.
2.
Hidratar bem o organismo (entre seis e oito copos de água por dia).
Evitar excessos alimentares antes de usar a voz profissionalmente.
3.
Evitar os choques térmicos.
4.
Usar roupas confortáveis (roupas apertadas inibem a respiração e podem atrapalhar
a postura).
5.
Participar de corais, sob uma orientação correta, é uma ótima opção para manter a
musculatura das cordas vocais em ordem.
6.
Poupar a voz durantes crises alérgicas, estados gripais, períodos pré-menstruais.
7.
Procurar auxílio médico se observar tosses, pigarros e alterações na voz que
perdurem mais de duas semanas.
O que não fazer
1.
Falar fora do seu tom habitual (mais agudo ou mais grave).
2.
Falar muito alto ou sussurrar causam desgaste pois exigem esforço excessivo.
3.
Ingerir bebidas alcóolicas em excesso ou consumir drogas inaláveis.
4.
Fumar ou falar muito em ambientes de fumantes
5.
Alimentos ricos em ácidos e gorduras podem prejudicar sua voz. Comer tarde da
noite também.
6.
Evite falar em ambiente com ar condicionado, poeira e muito frio.
7.
Não abusar no consumo de alimentos condimentados e chocolate.
8.
Ingerir pastilhas ou sprays analgésicos sem indicação médica.
Diagnóstico precoce aumenta em 95% as chances de cura em casos de câncer de laringe. É muito comum
esquecer-se da saúde vocal até que ela esteja comprometida. Entre os brasileiros, o problema vocal mais
comum é a rouquidão. Para os especialistas, este sintoma pode ser um dos indicadores do câncer da laringe –
se a rouquidão persistir por mais de duas semanas, há motivos para preocupação.
Infelizmente, médicos e especialistas só são procurados quando os problemas vocais já estão bastante
agravados. A grande maioria esquece da prevenção e não dá atenção a sinais de que algo está errado na
garganta. Ardor, pigarro, rouquidão, irritabilidade, dor no pescoço, dificuldade em engolir e a sensação de que
existe “uma bola na garganta” são os principais sintomas. A prevenção pode passar por atitudes simples como
não falar alto, não beber líquidos gelados, não fumar, não consumir bebidas alcoólicas, tomar bastante água e
dar pequenas pausas para as cordas vocais durante o dia.
Quando diagnosticados precocemente, a maioria dos problemas de saúde vocal tem grandes chances de ser
solucionado. O tratamento de problemas vocais pode ser realizado através da fonoterapia, da medicação, da
cirurgia ou da associação destas. Quanto mais cedo acontecer o diagnóstico, maiores as chances de tratamento
através da fonoterapia ou de medicamentos. Por isso, para quem faz uso profissional de sua voz, a prevenção
se torna ainda mais importante.
As chances de cura do câncer de laringe, por exemplo, chegam a 95% quando há diagnóstico precoce.
A falta de conscientização é tão grande que, mesmo quando a saúde vocal já está bastante comprometida, a
maioria das pessoas apela para gargarejos, pastilhas e sprays, pensando que o tratamento está concluído. Na
verdade, essas soluções caseiras podem agravar o quadro e devem ser evitadas.
Rouquidão
A rouquidão ou disfonia é um problema bastante comum na população, sendo definida como qualquer
alteração no caráter da voz. É a falta de clareza do som. Na grande maioria das vezes, é um problema
transitório, associado a infecções da laringe. A rouquidão pode ser classificada como aguda (curta duração) ou
crônica (15 dias ou mais).
As causas de rouquidão podem ser divididas em dois grandes grupos:
1. Funcionais
Nesse grupo, a rouquidão é causada pelo próprio uso da voz, não sendo encontrada nenhuma doença das
cordas vocais. São dois os mecanismos responsáveis:
• Uso incorreto da voz: pode ocorrer devido à imitação de outros padrões de voz, que não o do próprio
indivíduo; em casos de indivíduos que usam intensamente a voz (como os cantores), mas que não tomam os
cuidados adequados.
• Inadaptações fônicas: ocorre devido à falta de adaptação do aparelho fonador à produção da fala. Essas
inadaptações podem ser anatômicas, como malformações da laringe, o que dificulta a produção dos sons; ou
funcionais, como alterações das relações fala/respiração, fala/deglutição.
2. Orgânicas
Ocorre quando encontramos alguma alteração anatômica das pregas vocais. Existem vários tipos:
• Nódulos, pólipos: são tumores benignos das cordas vocais, e podem se originar do mau uso da voz.
• Cistos: são tumores também benignos, que contém líquido no seu interior (são como "bolsas de líquido").
• Edema de Reinke: é o inchaço das cordas vocais, que ocorre devido ao tabagismo (fumo). Esse inchaço
prejudica a movimentação das pregas vocais. É a principal causa de voz rouca e grave em mulheres fumantes.
• Papilomas: são tumores vegetantes (com aspecto semelhante ao de "couve-flor"). Eles causam rouquidão
importante.
• Paralisia das pregas vocais: ocorre quando há uma lesão dos nervos que comandam as pregas. Existem
várias causas: cardíacas, tumores de outros locais próximos, após cirurgias na região.
Existem outras causas também comuns, como o refluxo gastresofágico (há passagem de secreção ácida do
estômago para o esôfago, que pode alcançar a laringe e irritar as pregas vocais); gripes e resfriados; após
esforço vocal intenso (após shows, jogos de futebol).
Entre os casos de rouquidão aguda, a causa mais comum é a laringite aguda, ou seja, inflamação aguda da
mucosa da laringe devido a infecções por vírus ou bactérias. Nesses casos, a rouquidão pode aparecer sozinha
ou se acompanhar de outros sintomas, como tosse, coriza ("nariz escorrendo"). Geralmente surge após uma
gripe ou resfriado, não requerendo tratamento e desaparecendo espontaneamente.
Toda pessoa com quadro de rouquidão que dure mais de 10-15 dias deve procurar um médico para avaliação
detalhada. A maioria das causas agudas (laringite aguda) resolve-se antes de 10 dias, e não requer maiores
preocupações. Já a rouquidão crônica, duradoura, demanda atenção especial.
Tratamento
O especialista responsável é o otorrinolaringologista, e ele é capaz de fazer exames que permitem a
visualização das pregas vocais. Com isso, ele consegue identificar a presença de lesões que podem ser
responsáveis pela rouquidão. O tratamento vai, então, depender do tipo de causa.
Nos casos funcionais, o principal tratamento é a chamada fonoterapia. O paciente aprende como usar a fala de
maneira mais equilibrada e adequada. Isso é conseguido pela realização de exercícios específicos, orientados
por profissional capacitado, o fonoaudiólogo.
O tratamento dos nódulos pode ser feito com a fonoterapia, mas em alguns casos é necessária a realização de
cirurgia para sua retirada. Os pólipos são retirados com cirurgia, seguida de fonoterapia no pós-operatório. Os
cistos recebem o mesmo tratamento dos pólipos. O edema de Reinke é tratado com a interrupção do
tabagismo (o que é indicado sempre, para todos os pacientes com rouquidão), e também fonoterapia.
Os papilomas são tratados com cirurgia, porém a possibilidade de recidiva é grande. A paralisia de pregas
vocais é tratada com fonoterapia.
Fluxograma
-Causas da rouquidão
Viral
Rouquidão
Bacteriana
Infecção
Inflamações
Esforço vocal
Traumatismo
Tumores
Amigdalite
A amigdalite é uma inflamação das amígdalas, geralmente provocada por uma infecção estreptocócica ou, com menos
frequência, por uma infecção viral.
Os sintomas consistem em dor de garganta e queixas que aumentam ao engolir. A dor costuma localizar-se também nos ouvidos
devido ao facto de estes e a garganta partilharem os mesmos nervos. As crianças muito pequenas podem não dizer que lhes dói a
garganta, mas recusam-se a comer. A febre é frequente, bem como uma sensação geral de mal-estar (indisposição), dores de
cabeça e vómitos.
As amígdalas estão inflamadas e com cor vermelha intensa. Pode haver pus e uma membrana branca, fina e confinada à
amígdala, que se pode retirar sem fazer sangrar. Faz-se um esfregaço faríngeo (uma amostra de pus ou muco extraída da parte
posterior da garganta com uma zaragatoa) e envia-se para o laboratório, que faz a cultura das bactérias recolhidas e determina que
antibióticos são eficazes.
Tratamento
Os sintomas de amigdalite viral são aliviados da mesma forma que os da faringite. Nos casos de amigdalite estreptocócica, tomase penicilina oral durante 10 dias (período consideravelmente mais prolongado do que o que a pessoa leva a sentir-se bem) para
se ter a certeza de terem sido erradicadas as bactérias. Também é aconselhável fazer esfregaços faríngeos aos outros membros da
família e semeá-los para identificar e tratar os que estejam infectados com o mesmo tipo de bactéria sem apresentarem sintomas
(portadores assintomáticos). Raramente é necessário extirpar as amígdalas, a não ser que a amigdalite seja recidivante ou que os
antibióticos só a controlem parcialmente.
Fluxograma
- Indicação de Adenoamigdalectomia
Amigdalite
Hipertrofia Exagerada
Síndrome de Apnéia do Sono
Amigdalites febris de Repet.
Indica Cirurgia
Halitose
Suspeita de Foco de Infecção *
Fenda Palatina
Véu Palatino Curto
Dist. Hemáticos
Contra-Indica
Cirurgia
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