3 – Revisão de Software

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3 – Revisão de Software
O software é indispensável para a utilização do hardware. Sem o
software
para
utilizar
o
computador
precisaríamos
ter
um
profundo
conhecimento do hardware. Alguns softwares são considerados especiais,
devido às funções que exercem. O sistema operacional é um desses, é ele
quem faz a interface entre o hardware e o usuário, mas existem alguns outros
softwares que tem como função auxiliar o sistema operacional nesta tarefa.
Esses softwares são chamados de utilitários. A seguir veremos alguns desses
softwares e suas funções.
Alguns outros softwares nos auxiliam em tarefas do dia a dia, em casa,
no escritório, na escola. São ferramentas que utilizamos para escrever
documentos, fazer planilhas, apresentações, conversar com amigos, ver emails e tantas outras funções. Esses softwares são chamados de aplicativos.
3.1 – Tradutor
O tradutor é um software que tem como função básica transformar o
programa fonte em programa objeto, ou seja, ele faz a tradução do programa
que foi escrito em linguagem de alto nível e é então transformado em
linguagem de máquina, pois só assim poderá ser executado pelo processador.
Muitas vezes são necessários outros utilitários para que esse programa
objeto, apesar de estar em linguagem de máquina, possa ser efetivamente
executado.
Existem dois tipos de tradutores, dependendo do tipo de linguagem em
que o programa foi escrito. Existe o compilador, que faz a conversão de um
programa escrito em linguagem de alto nível, como o C ou Pascal, e então
transformado em linguagem de máquina, e existe também o montador ou
assembler que faz a conversão do programa escrito em linguagem de
montagem, como o Assembly, para a linguagem de máquina.
Existe ainda outro tipo de tradutor, muito parecido com os compiladores,
e é chamado de interpretador. A diferença entre o compilador e o
interpretador é que o interpretador não gera código objeto, isso quer dizer que
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toda vez que se deseja executar um programa interpretado é necessário que o
interpretador faça a tradução em tempo de execução, enquanto que os
compiladores fazem esse trabalho uma única vez.
3.2 – Linker
O linker é o responsável por unir todos os programas objeto, seja ele
um programa seja uma biblioteca de funções, com os módulos objetos em um
único programa. O linker faz a ligação entre o programa objeto com as
bibliotecas do sistema.
Figura 3.1 – Exemplo de funcionamento do Linker
3.3 – Loader
O loader é o responsável por carregar um programa na memória
principal para ser executado.
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3.4 – Depurador
O depurador ou debugger é um utilitário que permite ao usuário
acompanhar a execução de um programa a fim de detectar erros no mesmo.
Figura 3.2 – Debugger Z80
3.5 – Interpretador de Comandos
O interpretador de comandos, também conhecido como shell, permite
que o usuário interaja com o sistema operacional, através de comandos que
são digitados diretamente por linha de comando, onde é possível listar os
arquivos e diretórios do sistema por exemplo.
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Figura 3.3 – CMD ( Prompt do MS-DOS)
Figura 3.4 – Exemplo de Shell(Bash do Linux)
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3.6 – Ativação/Desativação do Sistema
Quando o computador é ligado, o sistema operacional tem que ser
carregado da memória secundária para a memória principal. Esse processo é
chamado de boot. Quando ocorre o processo de boot, alguns arquivos de
inicialização são carregados para a memória principal. Estes arquivos contêm
procedimentos específicos de customização para a o computador.
(a)
Figura 3.5 – (a) Boot do Windows 7
(b)
(b) Boot do Linux Ubuntu
Na maioria dos sistemas existe o processo de desativação do sistema,
chamado de shutdown. O processo de shutdown é realizado pelo sistema
operacional e consiste em retirar todos os programas que estão em execução
da memória principal, fechar arquivos que estão abertos, gravando-os na
memória secundária, garantindo a integridade do sistema. Quando inicia o
processo de shutdown, o sistema operacional envia um sinal para todos os
processos finalizarem imediatamente, caso os processos parem de responder,
o sistema operacional finaliza o processo por conta própria.
(a)
Figura 3.6 – (a) Desligar o Windows XP
(b)
(b) Desligar o Linux Ubuntu