Protocolo de Vigilância da doença pelo vírus Ebola no Estado de

Propaganda
“Situação global das Arboviroses no Brasil e
Estado de São Paulo e da Febre Amarela no
contexto atual”
Gizelda Katz
Central/CIEVS- CVE
“Prof. Alexandre Vranjac”
ARBOVIROSES
ARthropod BOrne VIRUS (Vírus Transmitido
por Artrópodos)
Ciclo de Transmissão:
Hospedeiro
Vertebrado
Virêmico
Hospedeiro
Vertebrado
Susceptível
Aves
Artrópodos Vetores
Aves
Mamíferos
Incubação Extrínseca
Mamíferos
Répteis
Répteis
Mosquitos (50%)
Carrapatos (23%)
Homem
Flebotomíneos
(14%)
Ceratopogonídeos
Outros
Homem
Espectro Clínico da Dengue
6 (0,06%)
Óbitos
1.100 (1,1%)
Casos Graves
29.000(29%)
Casos
Dengue
100.000
Infecções
Guzman, MG, Kouri G, Valdes L, et al. Epidemiological studies ondengue in Santiago de Cuba, 1997.
Am J Epidemiol 2000; 152:793–99.
FEBRE AMARELA
2,5 a 3 bilhões de pessoas vivem em áreas com transmissão de dengue
Entrada do vírus dengue no Brasil
2016:
2,3 milhões de casos (OPAS),
4274 casos foram declarados graves
1.032 óbitos
Número de casos de Dengue no
Brasil de 1990-2016
1800000
A incidência aumentou 30 vezes nas últimas cinco décadas
1600000
12milhões de casos
1400000
1200000
1000000
800000
600000
400000
200000
2016
2015
2014
2013
2012
2011
2010
2009
2008
2007
2006
2005
2004
2003
2002
2001
2000
1999
1998
1997
1996
1995
1994
1993
1992
1991
1990
0
Número de casos confirmados 1990/2016
1.812.891
800000
700000
600000
500000
400000
CASOS
300000
200000
100000
0
Chikungunya
Incidência (por 100 mil hab.) de febre de chikungunya por
município de residência, Brasil, 2016
271.824 casos
http://portalsaude.saude.gov.br/
acesso 15/02/2017
Distribuição dos casos de Chikungunya
confirmados, Estado de SP
2015
• Casos importados: 189
Fonte: Sinan net, 01/04/16
2016
• Casos importados:885
• Casos autóctones: 226
Distribuição dos municípios com casos confirmados
(autóctones, importados, autoc. + imp.) de
Chikungunya, Estado de São Paulo, 2017
Casos Notificados: 885
Casos confirmados:(54)
Fonte: Sinan Net /Sinan Online: 11.03.17
municípios:13
ZIKA VÍRUS: Emergência de Saúde Pública
Países e territórios que mostram distribuição histórica
do vírus Zika, 1947 - 2016
Países e territórios que mostram distribuição histórica
do vírus Zika, 1947 - 2016
Países e territórios que mostram distribuição histórica
do vírus Zika, 1947 - 2016
Unidades da Federação com casos prováveis de febre pelo
vírus Zika com confirmação laboratorial. Brasil, 2015/2016
Nº de casos: 215.319
Incidência:105,3 por 100.000 hab.
Fonte: Sinan net, 17/01/2017
Casos prováveis de Zika em gestantes, semana
epidemiológica 1 a 49/2016,por UF de residência, Brasil,
2016.
Fonte:http://portalsaude.saude.gov.br/index.php/situacao-epidemiologica-dados-zika
Casos confirmados (/10
mil nascidos vivos) de
recém-nascidos e
crianças com alterações
no crescimento e
desenvolvimento
possivelmente
relacionadas à infecção
pelo vírus Zika e outras
etiologias infecciosas,
por município de
residência da mãe,
Brasil, 2015 e 2016
Fonte:http://portalsaude.saude.gov.br/index.php/situacao-epidemiologica-dados-zika
Distribuição dos casos de Zika Vírus confirmados segundo
o município de residência. Estado de São Paulo, 2016.
Nº de Gestantes:757
Nº de casos:4.144
Fonte: SINANNET
Dados atualizados: 10.02.17
Casos Notificados, Investigados e Descartados de Microcefalia
Estado de São Paulo, 2015 a Fevereiro 2017
FEBRE AMARELA NO BRASIL
De caráter temporal:
- certa regularidade até 1997
- padrão cíclico de 5 a 7 anos, alternados por
períodos com pequena ocorrência de casos.
De caráter espacial:
Período de 1990-1999
M A
A
F
E
B
R
E
R
E
L
A
Provável rota de difusão territorial do vírus
da febre amarela no Brasil de 1998 a 2003
1998
1999
1999
2000
2000
2000
1999
2000
Legenda:
2000
Área de ocorrência do evento
Amazônia Legal
2000
Extra Amazônica
Tipo do evento
Casos humanos
2001
2002
Epizootias
Casos e epizootias
Fonte: SECRETARIA DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE/MS
2001
2002
2003
2001
2002
2003
Evolução das áreas de risco para febre Amarela Brasil,
1997-2003
2003
2001
1997
Endêmica
Transição
Risco potencial
Fonte: MS/SVS/DEVEP/CGDT/COVEV
Indene
32
Febre Amarela no Estado de São Paulo
• 1850: primeira epidemia FAU
• 1889: epidemia em Campinas → Planalto
• 1895: Araraquara (3 anos)
• 1942: último registro de FAU Brasil
• 1953: último caso de FAS SP
• 2000: 2 casos FAS autóctone
• 2003: epizootia
Mapa das áreas com ou sem
recomendação de vacinação
contra Febre Amarela. Brasil, 2008
Distribuição dos casos de febre
amarela silvestre por classificação e
município provável de infecção. São
Paulo, 2009.
Área de recomendação de vacinação
contra Febre Amarela, 2009
Distribuição geográfica dos casos humanos
e epizootias em primatas não humanos
(PNH) confirmados para Febre Amarela, por
município do local provável de infecção
(LPI). Brasil, julho/2014 – dezembro/2016.
Distribuição geográfica do caso
humano e epizootias em primatas
não humanos (PNH) confirmados
para Febre Amarela, por
município do local provável de
infecção (LPI). São Paulo, 2016.
• Área com recomendação para vacinação Febre Amarela
• População residente: 10.545.857 pessoas
• Com 455 municípios
Distribuição geográfica dos casos confirmados e em investigação de
febre amarela à SVS/MS, por município do LPI – dez/2016 - março/2017
Nº de Casos:448
MG( 349), ES(93)
Nº de PNH positivos :41
São José do Rio Preto e Região - SP
São José do Rio Preto-SP
CAJOBI
SEVERINIA
“A boa vigilância não garante, necessariamente, a
tomada de decisões corretas, mas reduz a chance
de tomarmos decisões erradas”
Alexandre D. Langmuir
New England Journal of Medicine; 1963; 268: 182-191
)
Aedes aegypti
Quais são os fatores determinantes
para a proliferação do Aedes ?
Doenças Transmitidas por Aedes
Problema complexo
 Determinantes
Sociais, Econômicos, Ambientais
e
Culturais
 Crescimento e urbanização da população
 Mudanças climáticas
 Aumento na mobilidade da população e do fluxo de
turistas
“Diante
de um quadro tão preocupante
é fundamental a construção de uma sólida aliança
entre todos os setores do governo e sociedade civil”
“O inimigo é comum e tem demonstrado mais
competência na sua luta pela sobrevivência, mesmo que
involuntariamente à custa de sofrimento e de morte em
humanos.”
Adaptada de
Roberto de Andrade Medronho
Instituto de Estudos em Saúde Coletiva, Universidade Federal do Rio de Janeiro, Rio
de Janeiro, Brasil.
Cad. Saúde Pública, Rio de Janeiro, 24(5):948-949, mai, 2008
Central/CIEVS
24h
Plantão
E-mail: [email protected]
Telefones: 0800 – 555466
(11) 3066-8750
E-mail: [email protected]
Fone: 3066-8752
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