Variações na Estrutura das Flores

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biologia
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Parte I
Unidade C
Capítulo 6 Diversidade e reprodução das plantas
biologia dos organismos
2
amabis
martho
1
leitura
A
Variações na estrutura
das flores
maioria das flores tem quatro tipos de verticilos florais — gineceu,
androceu, corola e cálice —, sendo chamadas de flores completas.
Quando um ou mais verticilos estão ausentes, fala-se em flor incompleta.
Flores incompletas pela falta simultânea de cálice e de corola são chamadas
de aclamídeas ou aperiantadas. Quando possui apenas um dos verticilos
do perianto — somente pétalas ou somente sépalas —, a flor é denominada
monoclamídea. No caso de faltar um dos verticilos férteis — o androceu
ou o gineceu —, fala-se em flor díclina. No caso de a flor díclina possuir
apenas carpelos, ela é chamada de pistilada; se possuir apenas estames, é
denominada estaminada. Flores com estames e pistilos são chamadas de
flores monóclinas.
Espécies que apresentam flores monóclinas são monoicas, uma vez que
apresentam os dois sexos. Espécies com flores díclinas podem ser monoicas,
Estame
quando a mesma planta possui tanto flores pistiladas quanto flores estami-
Pétala
Ovário
nadas, ou dioicas, quando há plantas produtoras de flores pistiladas e plantas
produtoras de flores estaminadas. A planta de abóbora (Cucurbita pepo), por
Sépala
Flor hipógina
(ovário súpero)
Receptáculo
floral
exemplo, produz flores femininas dotadas apenas de ovário e flores masculinas
dotadas apenas de estames; portanto, ela é uma espécie monoica com flores
díclinas. O lúpulo (Humulus lupulus), cujas flores femininas são utilizadas na
fabricação da cerveja, é uma espécie dioica, com plantas que produzem apenas
flores estaminadas e plantas que produzem apenas flores pistiladas.
Os botânicos costumam também classificar as flores de acordo com a
posição dos diferentes elementos florais em relação ao ovário (ou ovários).
No caso de sépalas, pétalas e estames estarem abaixo do ponto de inserção do
ovário no receptáculo floral, a flor é denominada hipógina (do grego hypo,
abaixo, e gyne, mulher) e o ovário denominado súpero. Quando sépalas,
pétalas e estames inserem-se no receptáculo floral perto do topo do ovário,
a flor é denominada epígina (do grego epi, acima) e o ovário denominado
Flor perígina
(ovário intermediário)
ínfero. Quando o cálice forma um pequeno tubo, com o ovário inserido no
fundo e as pétalas e os estames inseridos na borda, em posição intermediária
entre a base e o topo do ovário, a flor é denominada perígina (do grego peri,
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ao redor) e o ovário denominado intermediário.
Flor epígina
(ovário ínfero)
Classificação das flores de
acordo com a posição relativa do
ovário. (Representação sem escala,
cores-fantasia.)
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