VALERATO DE BETAMETASONA LANÇ

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psoríase, Lupus eritematoso discóide e eczema severo. Se aplicado nas pálpebras deve-se ter cuidado para assegurar que o
produto não entre em contato com os olhos, o que poderia resultar em glaucoma. Nos tratamentos oclusivos, a pele deve ser
adequadamente limpa antes da aplicação de novo curativo oclusivo, a fim de se evitar infecção bacteriana induzida pela
oclusão. Caso a mesma se desenvolva, instituir antibioticoterapia adequada. Qualquer disseminação infecciosa requer
administração sistêmica de antimicrobianos e interrupção da corticoterapia tópica. A disseminação da infecção pode ocorrer
devido ao "efeito mascarador" do corticosteróide. Os corticosteróides tópicos podem ser perigosos na psoríase por uma série
de razões, que incluem recidivas, rebotes, desenvolvimento de tolerância, risco de psoríase pustular generalizada e ocorrência
de toxicidade local ou sistêmica devido à deficiência na função de barreira da pele. Se usado na psoríase, recomenda-se
supervisão cuidadosa do paciente.
O tratamento não deve ser continuado por mais de 7 dias sem supervisão médica.
Gravidez e lactação: Em animais prenhes, a administração tópica prolongada de corticosteróides pode causar anormalidades
no desenvolvimento fetal e até o momento não se sabe se tais anormalidades podem também ocorrer no ser humano.
Recomenda-se não usar os esteróides tópicos extensivamente durante a gravidez.
“Medicamentos imunossupressores podem ativar focos primários de tuberculose. Os médicos que acompanham pacientes
sob imunossupressão devem estar alertas quanto à possibilidade de surgimento de doença ativa, tomando, assim, todos os
cuidados para o diagnóstico precoce e tratamento”.
INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS
Não há interações relevantes. No entanto, recomenda-se não utilizar concomitantemente a outros medicamentos de uso tópico.
REAÇÕES ADVERSAS
O valerato de betametasona geralmente é bem tolerado; caso se revelem sintomas de hipersensibilidade, descontinuar o uso. O
tratamento intenso e prolongado com preparações de corticosteróides potentes pode determinar alterações atróficas da pele,
tais como estrias, adelgaçamento da pele e dilatação dos vasos superficiais, especialmente quando se utiliza tratamento
oclusivo ou aplicações sobre dobras da pele.
Existem relatos de alterações na pigmentação e hipertricoses com esteróides tópicos. A exemplo de outros corticosteróides
tópicos, o tratamento de áreas extensas ou o uso de grandes quantidades pode provocar absorção sistêmica suficiente para
produzir sinais de hipercortisolismo, especialmente em crianças, e sob tratamento oclusivo.
Nos lactentes, até a fralda pode atuar como curativo oclusivo. O valerato de betametasona é geralmente bem tolerado, porém se
surgirem sinais de hipersensibilidade, o produto deve ser descontinuado imediatamente.
Em raros casos, o tratamento de psoríase com corticosteróides (ou sua suspensão) está relacionado à ocorrência da forma
pustular da doença.
POSOLOGIA
O valerato de betametasona pomada deve ser aplicado sobre a área afetada em pequenas quantidades, suavemente, duas ou três vezes
ao dia até que se observe melhora dos sintomas. A partir de então bastará uma aplicação ao dia ou em dias alternados.
O efeito pode ser aumentado nas lesões mais resistentes (placas espessas de psoríase nos joelhos e cotovelos, por exemplo) pelo
tratamento oclusivo destas áreas com um filme de polietileno. A oclusão à noite é geralmente satisfatória em tais lesões. Depois disto, a
melhora pode ser mantida pela aplicação regular sem oclusão.
SUPERDOSE
A superdose aguda é muito improvável de ocorrer, entretanto, no caso de superdose crônica ou pelo uso inadequado, podem surgir sinais
de hipercortisolismo. Nesta situação o esteróide tópico deve ser descontinuado gradualmente. Entretanto, devido ao risco de supressão
adrenal aguda, este procedimento deve ser realizado sob supervisão médica.
PACIENTES IDOSOS
Não há necessidade de ajuste de dose em pacientes idosos (acima de 60 anos).
Registro M.S. nº 1.0465.0406
Farm. Responsável: Dr Marco Aurélio Limirio G. Filho - CRF-GO nº 3524
Nº do Lote, Data de Fabricação e Prazo de Validade: VIDE CARTUCHO.
VENDA SOB PRESCRIÇÃO MÉDICA
Prezado Cliente:
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Em caso de alguma dúvida quanto ao produto, lote, data de fabricação,
ligue para nosso SAC - Serviço de Atendimento ao Consumidor.
Laboratório Neo Química Com. e Ind. Ltda.
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635 - 00202
3003856 - 12/2006
C.N.P.J.: 29.785.870/0001-03 - Indústria Brasileira
valerato de betametasona
Medicamento genérico Lei nº 9.787, de 1999
FORMA FARMACÊUTICA E APRESENTAÇÕES
Pomada 1mg/g: Embalagens contendo 1 e 50* bisnagas de 30 g.
*Embalagem Hospitalar
USO ADULTO E PEDIÁTRICO
USO DERMATOLÓGICO
COMPOSIÇÃO
Cada grama da pomada contém:
valerato de betametasona (equivalente a 1mg de betametasona base) ...........................................................................................1,22 mg
excipientes q.s.p....................................................................................................................................................................................... 1g
(propilenoglicol, gel de petrolato e polietileno )
INFORMAÇÕES AO PACIENTE
- Ação esperada do medicamento: O valerato de betametasona é um agente antiinflamatório corticosteróide, dotado de potente
atividade antiinflamatória. Os sinais e sintomas da inflamação (prurido, coceira, calor, dor, vermelhidão e inchaço) devem desaparecer
logo após as primeiras aplicações.
- Cuidados de armazenamento: Mantenha o produto em sua embalagem original, e em temperatura ambiente entre 15° e 30° C.
Proteger da luz e umidade. Após a aplicação, manter a bisnaga bem fechada, para conservar a sua estabilidade.
- Prazo de validade: 36 MESES a partir da data de fabricação contida na embalagem externa.
- “Não use medicamento com o prazo de validade vencido; poderá ocorrer diminuição significativa do seu efeito terapêutico”.
- Gravidez e lactação: Corticosteróides tópicos não devem ser usados em grandes quantidades e por tempo prolongado, especialmente
durante a gravidez.
- “Informe seu médico a ocorrência de gravidez na vigência do tratamento ou após o seu término”. “Informe seu médico se está
amamentando”.
- Cuidados de administração: A dose a ser utilizada deverá ser orientada pelo médico.
- “Siga a orientação do seu médico, respeitando sempre os horários, as doses e a duração do tratamento”.
- Interrupção do tratamento: “Não interromper o tratamento sem o conhecimento do seu médico”.
- Reações adversas: Caso se revelem sinais de hipersensibilidade, interromper a aplicação imediatamente. Informe seu médico o
aparecimento de reações desagradáveis, tais como: piora da lesão, surgimento ou aumento da coceira, vermelhidão ou inchaço no local
da aplicação.
- “TODO MEDICAMENTO DEVE SER MANTIDO FORA DO ALCANCE DAS CRIANÇAS”.
- Interações medicamentosas: Não há relatos de interações relevantes deste medicamento com outros. No entanto, recomenda-se não
utilizar concomitantemente a outros medicamentos tópicos.
- Contra-indicações e Precauções: O uso do valerato de betametasona é contra-indicado para pacientes com hipersensibilidade
conhecida a qualquer componente da fórmula, no tratamento das doenças da pele provocadas por vírus, como herpes simples, varicela
(catapora) e vacínia. Contra-indicado para crianças menores de 1 ano de idade.
- “Medicamentos imunossupressores podem ativar focos primários de tuberculose. Os médicos que acompanham pacientes sob
imunossupressão devem estar alertas quanto à possibilidade de surgimento de doença ativa, tomando, assim, todos os cuidados para o
diagnóstico precoce e tratamento”.
- “Informe seu médico sobre qualquer medicamento que esteja usando antes do início ou durante o tratamento”.
- “NÃO USE MEDICAMENTO SEM O CONHECIMENTO DO SEU MÉDICO, PODE SER PERIGOSO PARA A SUA SAÚDE”.
INFORMAÇÕES TÉCNICAS
Características farmacológicas:
A betametasona é um derivado sintético, formado pela inserção de uma dupla ligação 1,2 no anel A e outra substituição em C16 do anel D
na molécula da hidrocortisona, gerando assim, compostos 9-alfa-fluoro, que apresentam uma acentuada atividade antiinflamatória e
antipruriginosa, mais apropriada para as lesões secas, escamosas ou liquenificadas.
INDICAÇÕES
Lesão cutânea com inflamação (eczema), inclusive atópico, infantil e discóide ou circular, psoríase, exceto a psoríase em placa
disseminada, neurodermatoses (líquen simples e líquen plano), dermatite seborréica e dermatites de contato (alergias), Lupus
eritematoso discóide, eritroderma generalizado, controle de picada de insetos, queimadura solar e miliária rubra.
CONTRA-INDICAÇÕES
HIPERSENSIBILIDADE A QUALQUER COMPONENTE DA FÓRMULA. ROSÁCEA, ACNE VULGAR, DERMATITE PERIORAL,
DERMATOSES EM CRIANÇAS COM MENOS DE 1 ANO DE IDADE, INCLUSIVE DERMATITE COMUM E DERMATITE AMONIACAL.
PRURIDO PERIANAL OU GENITAL. INFECÇÕES CUTÂNEAS PRIMÁRIAS CAUSADAS POR VÍRUS (POR EXEMPLO: HERPES
SIMPLEX, VARICELA ZOSTER). VALERATO DE BETAMETASONA TAMBÉM NÃO É INDICADO NO TRATAMENTO DE LESÕES
PRIMÁRIAS DA PELE CAUSADAS POR INFECÇÕES BACTERIANAS OU FÚNGICAS.
PRECAUÇÕES E ADVERTÊNCIAS
A terapia tópica por longo prazo deve ser evitada quando possível, particularmente em crianças, visto a possibilidade de
ocorrência de supressão adrenal mesmo sem oclusão. A face, mais do que outras áreas do corpo, pode apresentar alterações
atróficas após o tratamento com corticosteróides tópicos potentes, fato que se deve ter em mente ao tratar condições do tipo
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