Parvovirose Canina

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Fabricio Aparecido Balisa Rocha
Parvovirose Canina:
Revisão de literatura
Salvador/BA
2016
Fabricio Aparecido Balisa Rocha
Parvovirose Canina:
Revisão de literatura
Monografia apresentada como requisito para
conclusão do Curso de Pós-Graduação,
Especialização em Clínica Médica e Cirúrgica de
Pequenos Animais, do Centro de Estudos
Superiores de Maceió, a Equalis, orientado pela
Prof. M.Sc. Ioná Brito de Jesus.
Salvador/BA
2016
“A ignorância gera mais frequentemente
confiança do que o conhecimento: são os que
sabem pouco, e não aqueles que sabem muito,
que afirmam de uma forma tão categórica que
este ou aquele problema nunca será resolvido
pela ciência”.
Charles Darwin
RESUMO
A Parvovirose Canina é uma doença altamente contagiosa provocada por um vírus
(Parvovírus) que apenas afeta os canídeos (cão, coiote, lobo, raposa) e é responsável por
gastroenterites agudas. Foi detectada inicialmente nos Estados Unidos, por volta de 1978, e
consequentemente alastrou-se de forma acelerada para todo o mundo. Os cães que são
infectados manifestam sintomas 5 a 10 dias após a infeção inicial e apresentam sintomas
como: anorexia (perda apetite); depressão; vômitos; febre; rápida desidratação; diarreia
hemorrágica (fezes muito líquidas com sangue). O diagnóstico definitivo da doença pode ser
realizado através de um exame das fezes (teste de despiste rápido) ou de exames de sangue
(detecção de anticorpos antiparvovírus canino). Quando a doença é diagnosticada numa fase
inicial e o tratamento médico é rapidamente instituído, a maioria dos cães recupera. A vacina
contra a Parvovirose deve ser iniciada às 8 semanas de idade e deverão ser realizados dois
reforços desta vacina respetivamente às 12ª e 16ª semanas. A grande estabilidade do
Parvovírus no ambiente torna importante uma correta desinfeção das áreas contaminadas e de
todos os objetos que estiveram em contato com o animal doente.
Palavras-Chave: cães, Parvovírus, Gastroenterite.
Sumário
Introdução ...................................................................................................................... 1
1- Revisão de Literatura ......................................................................................... 3
1.2- Etiopatogenia ............................................................................................. 3
1.3- Diagnóstico ................................................................................................ 4
1.4- Tratamento ................................................................................................ 6
1.5 Prevenção e Controle ................................................................................. 6
Considerações finais ....................................................................................................... 8
Referências ..................................................................................................................... 9
1
INTRODUÇÃO
A Parvovirose Canina (CPV) é uma enfermidade infecto contagiosa, caracterizada
gastroenterite moderada grave, miocardite e ou infecção generalizada, é uma zoonose
altamente contagiosa de cães (ETTINGER; RELDMAN,1997). Foi detectada inicialmente nos
Estados Unidos, por volta de 1978, e consequentemente alastrou-se de forma acelerada para
todo o mundo, tornando-se uma doença endêmica no país, acometendo na grande maioria das
vezes animais jovens com organismos debilitados (LARA, 2000).
No Brasil, por exemplo, os primeiros ataques por Parvovirose ocorreram por volta de
1980, atingindo cães de todas as idades. Apesar da disponibilidade de vacinas eficazes,
quando não há o tratamento adequado pode resultar numa importante causa de mobilidade e
mortalidade em medicina veterinária (ANGELO et al. 2009).
Como supracitada acima, a parvovirose é uma doença classificada como zoonose,
por ser comum ao homem e ao cão. No homem, no entanto, não tem a gravidade e
consequências que se apresentam para os cães. No homem, a parvovirose aparentemente
combina com outros adenovirus, causando infecções do trato respiratório superior e dos olhos,
nestes últimos causando uma conjuntivite, Já no cão, a doença se estabelece principalmente
no aparelho digestivo, provocando, de início, elevação térmica que pode atingir altos índices
(41º C), exceto em animais adultos mais velhos nos quais ocorre hipotermia. Nessa fase
chama a atenção o fato do animal se tornar sonolento e sem apetite, quando ocorrem também
vômitos incoercíveis. Alguns animais apresentam também tosse nessa fase, além de inchaço
dos olhos ou inflamação da córnea (conjuntivite). Além do estômago, inflamam-se também os
intestinos, principalmente as porções delgadas e com eles também o fígado e seus anexos,
adquirindo então as fezes aspecto esbranquiçada ou cinzenta, o que denota deficiência de bile
na luz intestinal, como consequência da dificuldade de escoamento da mesma bile, que
continua não obstante a ser elaborada no fígado. O coração do animal também se inflama,
principalmente quando é o animal jovem, causando morte em geral repentina do animal,
devido sua evolução rápida. (VIEIRA et al., 2011; LARA, 2004).
A mortalidade associada com esta doença é descrita como sendo de 16 a 35%
(AIELLO, 2001), e nesta mortalidade os animais jovens estão mais presentes. Devido
também, à grande resistência viral no meio ambiente, podendo permanecer viáveis em objetos
inanimados, como roupas, bebedouros e comedouros, pisos, gaiolas e canis por mais de cinco
2
meses. Porém, segundo HOSKINS (1997), estes vírus podem ser inativados no ambiente
utilizando-se hipoclorito de sódio, formol ou glutaraldeído. Com esses cuidados, o animal terá
menos risco de contrair o vírus e consequentemente a enfermidade.
Os filhotes protegidos não apresentarão título sorológico elevado, não demonstrarão
sinais evidentes de doença, nem eliminarão o vírus nas fezes, e quando recuperado da doença
clínica permanecerá imune à reinfecção por pelo menos 20 meses e, possivelmente pelo resto
da vida (TIZARD, 1998). Com o tratamento de suporte precoce e adequado, o índice de
mortalidade pode ser reduzido de 91% para 80% (PRITTIE, 2006).
.
3
1- REVISÃO DE LITERATURA:
1.1. Etiopatogenia
O parvovírus canino é um vírus emergente, em contínua evolução, originando novos
tipos antigénicos que se propagam pela população canina. Existem dois tipos de parvovírus
que atacam os cães: O parvovírus canino 1 (PVC-1), também conhecido como “vírus
diminuto dos cães”, é um vírus relativamente não patogênico que algumas vezes causa
gastroenterite, pneumonite e/ou miocardite em animais jovens. E o parvovírus canino 2 (PVC2), que é responsável pela clássica enterite parvoviral.
Em 1980, a cepa original do
parvovírus tipo 2 desdobrou-se no subtipo 2a, surgindo em 1984 uma outra variante,
designada subtipo 2b. O parvovírus tipo 2 mostrou-se extremamente estável e resistente às
influências ambientais adversas (HOSKINS, 2004).
Devido à semelhança com o vírus da panleucopenia felina, o vírus da parvovirose
canina seja um mutante de uma linguagem de campo do vírus felino. A enfermidade
manifesta-se de duas formas, que são a forma entérica e a forma miocárdica. A forma
entérica, por mostrar sinais evidentes, é mais frequentemente reconhecida. A forma
miocárdica é geralmente diagnosticada no post-mortem, pois a maioria dos animais morre
subitamente sem mostrar sinais clínicos (CARPENTER et al, 1998).
O parvovírus é um DNA vírus epiteliotrófico subordinado das DNA e RNA
polimerases celulares e que necessita replicar-se somente em células de rápida divisão celular,
devido às carências enzimáticas. Por este motivo, invade as células das criptas epiteliais do
intestino, médula óssea e tecidos linfóides (STANN et al, 1984). O vírus localiza-se e
multiplica-se inicialmente na medula óssea e tecidos linfóides, em especial timo, baço e
linfonodos mesentéricos (FRANKLIN et al, 1986). Durante a enfermidade aguda,
aproximadamente 1-2 semanas após isso, extingue-se uma quantidade maciça de parvovírus
(mais de 1 bilhão de virions por grama de fezes) nas fezes de cães infectados. Como o vírus
consegue sobreviver e permanecer infeccioso por muitos meses no ambiente, o vírus também
pode ser transmitido de forma direta, ou seja, animais saudáveis contraem o CPV através de
animais contaminados que convivem juntos. Após o contagio pela mucosa orofaringeana, o
período de incubação leva de 5 a 7 dias; a excreção ativa do vírus nas fezes começa no
terceiro dia após exposição oronasal, antes mesmo do aparecimento dos sinais clínicos
(FRANKLIN et al, 1986).
4
Na infecção intestinal parvovirótica, a resposta clínica dos cães é variável, podendo
ser inaparente (subclínica) ou aguda, e até mesmo fatal. Os casos mais agravantes são vistos,
geralmente, em filhotes com menos de 12 semanas de idade. Nesta fase ocorre a chamada
“janela imunológica” devido a queda do título dos anticorpos maternais coincidente com o
período de rápido crescimento e divisão mitótica das células intestinais do organismo canino
(HOSKINS, 1997). No início da infecção entérica parvoviral, os sinais clínicos são
inespecíficos e incluem anorexia, prostração, letargia e febre. Após 24 a 48 horas, pode
progredir para vômito e diarréia sanguinolenta de odor pútrido, evoluindo para desidratação,
hipoproteinemia, caquexia e perda de peso (MACINTIRE; CARR, 1997).
1.2. Diagnóstico
Segundo Willard (2010), todas as raças e idades são consideradas susceptíveis à
Pavavirose, mas a doença primeiramente acomete cães mais novos, sendo mais gravemente
afetados cães na faixa etária que varia de seis semanas a seis meses de idade e das raças
alemãs como rottweilers e dobermanns. Também infecções subclínicas se tornam comuns em
cães de pet shops, canis ou hospitais veterinários.
O diagnóstico é realizado com base no histórico e nos achados do exame físico. Estes
dependerão da variante e da virulência do vírus, da quantidade inoculada, das defesas do
animal infectado, da idade do filhote e da presença associada de outros agentes patogênicos
(LENGHAUS; STUDDERT, 1982). Ademais, aparentemente há maior susceptibilidade de
infecção em algumas raças, como citadas acima. Nos exames laboratoriais, o animal devido
aos danos às células progenitoras da medula óssea, pode apresentar neutropenia, o que deixa o
paciente susceptível às infecções bacterianas secundárias.
As suspeitas de pavavirose se iniciam quando os cães apresentam aproximadamente
seis semanas de vida, com o surgimento agudo de episódios de vômito (normalmente
apresentam- se com um aspecto mucoso claro ou colocação de bile) e diarreia pastosa nos
casos mais brandos ou odor fétido bem acentuado nos casos mais graves. Também, a
manifestação clínica da infecção pode variar conforme o histórico de exposição prévia,
gravidade dos sinais clínicos (especialmente depressão extrema, vômito intratável,
hematoquezia, febre) e anormalidades hematológicas (LENGHAUS; STUDDERT, 1982).
É consolidado o diagnóstico decisivo com base na detecção de antígenos virais em
fezes, ou pela demonstração de título elevado de anticorpos anti-CPV (ETTINGER;
5
FELDMAN, 1997). Também é realizado nas fezes o teste ELISA, um teste muito útil, pois
nas fezes se encontram partículas virais, caso o cão esteja infectado. São os métodos mais
utilizados na prática clínica, por serem rápidos e simples de executarem. Além disso, podem
ser realizados nos próprios centros de atendimento médico-veterinários.
Todavia,
ESFANDIARI E KLINGEBORN (2000) julgam necessário que haja uma quantidade de
antígeno na amostra suficiente para formar um complexo visível, na forma de banda
colorimétrica evidente, podendo a interpretação dos testes serem influenciadas pela
experiência do operador do teste. Frisando que a detecção viral nas fezes também pode ser
realizada por microscopia eletrônica, hemaglutinação direta e isolamento viral em cultivo
celular (QUINN et al., 2005; WILLARD, 2010).
A microscopia eletrônica é um teste de boa sensibilidade para visualização e
identificação de partículas víricas de CPV, utilizando material fecal de casos com sinais
típicos da doença (TRUYEN, 2000).
Os Testes de Hemaglutinação (HA) em condições ideais de pH, em torno de 6.5 e
temperatura por volta dos 4°C o CPV aglutina eritrócitos de várias espécies animais. Esta
propriedade pode atenuar-se, ou mesmo perder-se após passagens prolongadas do vírus em
culturas de células. Contudo, em amostras fecais recentes, é possível aplicar a aglutinação
para detecção do CPV. Os títulos de HA nas fezes de cães com infecção por CPV começam a
subir entre o 3º e 4º dia PI. A partir do 5º dia PI, os títulos de HA são superiores a 1:10000,
mas a partir do 9º dia PI já não é possível detectar qualquer tipo de atividade de HA
(CARMICHAEL et al., 1980). Este procedimento apresenta, no entanto, várias desvantagens.
a presença de hemaglutininas inespecíficas a baixas diluições, em algumas amostras fecais,
pode diminuir a fiabilidade do teste, devendo a especificidade da hemaglutinação ser
confirmada pelo uso de testes de inibição da hemaglutinação (iha) com um antissoro
específico contra CPV (DESARIO et al., 2005).
DESARIO et al. (2005), descrevem essa técnica como demorada, que necessita em
média cerca de 5 a 10 dias de período de incubação. Para o isolamento do vírus é necessário
utilizar culturas celulares, onde este se possa propagar e posterior detecção do antígeno por
técnicas de imunofluorescência (IF) ou por testes de hemaglutinação (HÁ), o mesmo ainda
cita que a maior desvantagem desta técnica é a sua baixa sensibilidade, possivelmente pela
presença de anticorpos no lúmen intestinal que se ligam às partículas víricas, impedindo que
estas se liguem aos receptores celulares e infectem as células.
6
Em animais com menos de seis meses de idade, dentre os diagnósticos diferenciais
estão a coronavirose, a rotavirose e a cinomose, pois estes são os principais agentes virais
causadores de diarreias. (HOSKINS, 2004; DESARIO et al., 2005). Atualmente, o método
mais fidedigno para a caracterização das amostras de parpovírus é o sequenciamento
genômico, que permite a definir com precisão a variante de parvovírus presentes na amostra e
na análise da relação filogenética do recente isolado com as amostras de parvovirus
anteriormente sequenciadas (BIRCHARD; SHERDING, 2008).
1.3. Tratamento
É realizado um tratamento médico cujo objetivo é o de restabelecer o equilíbrio
eletrolítico, minimizar a perda de líquidos (secundários aos vómitos e à diarreia grave) e
combater a endotoxémia. O tratamento médico consiste na fluidoterapia, antibioterapia, na
administração de medicamentos que evitam os vómitos e, se necessário, transfusão sanguínea
(SAVIGNE; MACINTIRE, 2010).
Como justificativas para o aumento da sobrevida dos cães com parvovirose, o
tratamento se dá basicamente por cuidados em tempo integral bem como a possibilidade de 31
terapêuticas mais intensivas, tais como a transfusão de plasma ou a fluidoterapia com
colóides. Se o animal sobrevive frente à infecção aguda, geralmente há recuperação total.
(OTTO et al., 2001; TSUKADA et al., 1993). Deixando claro que a imunização deve ser
iniciada com as duas doses seguintes repetidas a cada três semanas, quando o animal
completar seis a oito semanas de idade, ou seja, a aplicação da vacina deve ser efetivada
quando o animal atingir seis, nove e doze semanas de idade. Frisando que apesar do efeito da
vacina permanecer por até três anos após o esquema inicial, a revacinação anual é
recomendada, pois, geralmente, as vacinas atenuadas garantem resultados melhores e mais
duradouros quando comparadas às inativadas (WILLARD, 2010).
Quando a doença é diagnosticada numa fase inicial e o tratamento médico é
rapidamente estabelecido, a maioria dos cães recupera. No entanto a idade do aparecimento
dos sintomas, o facto de o animal já ter alguma vacina contra o vírus, a presença de outras
infeções simultâneas como parasitas ou bactérias intestinais, e fatores genéticos como a raça
também influenciam a recuperação. Geralmente, os cachorros que sobrevivem à Parvovirose
podem apresentar problemas de atraso de crescimento (PAIXÃO, 2005).
1.4. Prevenção e Controle
7
Para evitar o surto de enterite parvoviral é relevante lembrar que o parvovirus
persiste por longos períodos de tempo no ambiente, o que torna difícil evitar a exposição dos
mesmos ao vírus, além do mais, cães assintomáticos podem disseminar o parvovirus através
das próprias fezes, lembra ainda que a imunidade materna pela amamentação ajuda tornar a
vacina mais eficaz quando comparados a cães de ruas não amamentados, afirma ainda que o
cloro diluído (1: 32) é um dos poucos detergentes capaz de matar o vírus (NELSON, 2010).
O isolamento cães com parvovirose deve ser feito em lugares específicos, bem como
boxes individuais e a higienização dos mesmos deve ser feita com formol a 5% e hipoclorito
de sódio a 0,175% e ou além de calor a 60°C durante 30minutos (MORAES; COSTA, 2012).
Apesar de ainda desconhecido a viabilidade antigênica de filhotes com imunidade materna
uma determinada quantidade de anticorpos é suficiente para alto proteger contra um vírus
homo logo, porém não suficiente para evitar a infecção por um cepa heteróloga, podendo
causar doenças nesses cães (TRUYEN, 2006). A introdução de cachorros não vacinados em
locais onde existiu a doença deve ser evitada durante, pelo menos, dois anos.
8
CONSIDERAÇÕES FINAIS
A parvovirose canina possui grande importância na clínica médica de pequenos
animais, pois se trata de uma enterite aguda bastante comum e altamente contagiosa,
prevalente em todo o mundo, podendo acometer cães de todas as idades e raças, sendo
considerada uma das principais causas de morte em filhotes, os quais são mais susceptíveis ao
desenvolvimento da enfermidade.
Devido à longa permanência do vírus no meio ambiente e sua fácil transmissão, a
erradicação do mesmo se tornou bastante difícil, sendo necessária a adoção de medidas
educativas aos proprietários, no intuito de prevenir a propagação da doença.
Apesar de existir vários métodos de diagnósticos, os cães acometidos correm altos
riscos de vida, uma vez que a eficiência do tratamento e a recuperação do animal dependem
diretamente do seu estado imunológico e em que momento da doença foi iniciado o
tratamento. Portanto, um controle eficiente de vacinação deve ser adotado para garantir a
saúde de filhotes e cães adultos, quebrando assim o ciclo infeccioso do parvovirus canino.
9
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