A arte de ser feliz na melhor idade

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A arte de ser feliz na melhor idade
Juciane Andreoli Rodrigues1
Silvia Regina Silveira Mendes2
Karine Marques3
O Brasil ainda é um país considerado jovem, porém tem que estar preparado para o
envelhecimento desta população que vem aumentando devido às políticas de saúde
pública, sociais, culturais e aumento da renda dessa população idosa através das
políticas de acesso ao crédito. Muitas vezes o idoso ainda é visto como um
problema social; inútil e que não têm mais nenhuma contribuição para com a
sociedade em que vive, esses idosos dos asilos já não fazem mais parte do convívio
familiar, sentindo-se assim muitas vezes isolados; ociosos; e com uma baixa
autoestima. Partimos da ideia de trabalhar com a arte como terapia, visto que a arte
é uma forma de manifestar-se, movimentar-se, expressar-se, fundamental na vida de
qualquer pessoa. A arte vem a preencher esse espaço ocioso do idoso ocupandoos de forma prazerosa, demonstrando alegria no criar descompromissado,
fortalecendo e reconstruindo sua autoestima. Para tal proposta utilizamos diferentes
técnicas artísticas como: releituras de obras de artes, pinturas, trabalhos com argila,
técnica de decoupagem, técnica do envelhecimento do papel, dinâmicas envolvendo
habilidades sociais assertivas, músicas, relato de histórias vividas, produções livres
assim como dirigidas sempre procurando a socialização, integração e resgate da
autonomia e autoestima respeitando e incentivando o potencial criativo de cada um.
O processo natural da vida do ser humano é nascer, viver e morrer, passando pela
infância, adolescência, adultês e velhice. É na velhice que surgem as alterações
físicas, mentais, sociais, emocionais. No emocional apresenta a carência, a
dependência dos outros, sentimento de inutilidade, o vazio. No aspecto social, a
dificuldade de relação com a família e vice-versa. Quanto ao aspecto físico, é a fase
em que surgem mais doenças, dificuldade visual ou mesmo auditiva. Levando a
baixa autoestima, sentindo-se incapaz, deprimido, triste.
1
Pedagoga, pós graduanda do curso de Psicopedagogia Institucional e Clínica da Faculdade
Cenecista de Osório- FACOS.
2
Pedagoga, pós graduanda do curso de Psicopedagogia Institucional e Clínica da Faculdade
Cenecista de Osório- FACOS.
3
Licenciada em letras, pós graduanda do curso de Psicopedagogia Institucional e Clínica da
Faculdade Cenecista de Osório- FACOS.
Percebendo a importância da convivência família o resgate social e afetivo desses
idosos a melhoria da autoestima e a manutenção da capacidade funcional;
considerando esses fatores como fundamentais para a manutenção do equilíbrio
físico e mental. Como futuras psicopedagogas constatamos a importância da
sociedade ter um novo olhar para a maturidade, pois é uma época muito bonita na
vida do ser humano onde o idoso consegue compreender com mais maturidade,
responsabilidade o prazer e a felicidade de estar vivo.
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