Apresentação do PowerPoint

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Teores de macronutrientes no feijoeiro em função de nitrogênio e de fósforo
Hamilton Kikuti1, Messias José Bastos de Andrade2, Janice Guedes de Carvalho2, Augusto Ramalho de Morais2
1 Pesquisador
Científico, Instituto Agronômico - IAC, Campinas, SP. 2 Professor, Universidade Federal de Lavras - UFLA, Lavras, MG
Introdução
N
Para obtenção de elevadas produtividades na cultura do feijão, são aspectos fundamentais
a correção do solo, a adubação e a irrigação, essa última, principalmente nos cultivos de
inverno.
O crescimento, a produtividade e o estado nutricional do feijoeiro são afetados por grande
número de fatores, destacando-se as adubações realizadas.
Inverno de 2000
irrigação aspersão
Águas 2000/01
Mg
-1
0,2
0,15
0,1
0,05
Objetivou-se verificar o efeito de adubações com doses crescentes de N e de P2O5 nos
teores de macronutrientes presentes na parte aérea do feijoeiro e determinar os teores de
macronutrientes correspondentes às máximas produtividades.
Material e Métodos
K
0,25
Teores (g.kg )
Para a prescrição da adubação, a análise de solo é a principal ferramenta, auxiliada pelo
nível de produtividade esperado ou a extração de nutrientes pela espécie. Utiliza-se também a
diagnose visual e a foliar.
P
0,3
0
0
70
140
210
-1
Doses de N (kg.ha )
Figura 1. Teores foliares de nutrientes em função
de doses de N no feijoeiro. UFLA, 2005.
Inverno 2002
irrigação aspersão
Águas 2001/02
N
K
Mg
0,3
0,25
-1
Teores (g.kg )
N (0, 70, 140 e 210 Kg.ha-1 de N, fonte uréia)
P2O5 (0, 100, 200 e 300 Kg.ha-1 de P2O5, fonte superfosfato triplo)
K2O (50 Kg.ha-1 de KCl)
0,2
0,15
0,1
0,05
Cultivar BRS MG Talismã
Preparo convencional; Capinas manuais
Espaçamento de 0,5 m e densidade de 15 sementes
Parcela quatro / duas fileiras de cinco metros
0
0
70
140
-1
Doses de N (kg.ha )
210
Figura 2. Teores de nutrientes nas hastes e
ramos do feijoeiro em função de doses de N.
5 plantas / parcela = folhas + pecíolo; ramos + hastes; flores + vagens
0,3
N
Lavado, cortado, seco em estufa e moído
K
S
0,25
Transformados em arco seno da raiz quadrada de (x/100)
Análise de variância / análise de regressão
Resultados e Discussões
Na comparação dos resultados dos teores foliares com as faixas adequadas propostas por
Raij et al. (1996), verificou-se a adequação dos teores de N, P, Ca e S, mas excesso de K e
deficiência de Mg. Nas faixas recomendadas por Wilcox & Fageria (1976) e Malavolta (1992),
também o teor de K seria normal.
Seguindo o mesmo raciocínio de comparação com Martinez et al. (1999), apenas o Mg foliar
seria deficiente, com teor inferior à faixa adequada. Com relação ao efeito do P2O5, constatou-se
pouca variação nos teores dos macronutrientes.
Verificou-se que, nas hastes e ramos, os teores de N e Ca foram inferiores aos teores
foliares, mas os de P, K, Mg e S foram similares. Para as doses de P2O5, bem como para a
interação com as doses de N, não foi constatada influência.
Teores (g.kg -1)
Os nutrientes determinados quimicamente
0,2
0,15
0,1
0,05
0
0
70
140
210
-1
Doses de N (kg.ha )
Figura 3. Teores de nutrientes nas flores e
vagens do feijoeiro em função de doses de N.
Conclusões
Nas flores e vagens, os valores médios de P, Ca e Mg não foram influenciados pelas doses
de N, da mesma forma que os teores de N, P, Ca, Mg e S para as doses de P2O5.
As doses de N e de P2O5 influenciaram os
teores de macronutrientes da parte aérea do
feijoeiro cv. BRS-MG Talismã, mas estes
valores ficaram nas faixas consideradas
adequadas.
Os teores de macronutrientes correspondentes às máximas produtividades, foram
determinados identificando-se, nas curvas, para cada nutriente, os valores correspondentes às
doses de 144 kg.ha-1 de N ou 300 kg.ha-1 de P2O5, como sendo as doses de N e P
correspondentes à produtividade máxima de grãos.
A produtividade máxima foi obtida com
teores de macronutrientes na parte aérea do
feijoeiro BRS MG Talismã considerados
adequados.
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