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Direção-Geral dos Estabelecimentos Escolares
Direção de Serviços Região Alentejo
AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE CUBA (135045)
Escola Básica Fialho de Almeida (330978)
PORTUGAL: DA UNIÃO IBÉRICA À RESTAURAÇÃO DA INDEPENDÊNCIA
A MORTE DE D. SEBASTIÃO E A SUCESSÃO AO TRONO
Perda da independência
Quando D. João III morreu, sucedeu-lhe o seu neto D. Sebastião. Como tinha apenas 3
anos, D. Catarina assume a regência do reino, seguindo-lhe o cardeal D. Henrique.
Aos 14 anos, D. Sebastião assume ele próprio o governo do reino e decide conquistar o
norte de África. No entanto, não foi bem sucedido e morreu na batalha de Alcácer Quibir
sem deixar descendentes. D. Henrique passa a ser o rei de Portugal mas o problema de
sucessão não estava resolvido pois também ele não tinha filhos.
Surgiram então vários pretendentes ao trono:

D. Filipe II, rei de Espanha, apoiado por:
o
grande parte do clero e da nobreza: porque temiam perder privilégios e aspiravam novos
cargos e terras
o
alta burguesia: porque pretendia novos mercados

D. António, prior do Crato, apoiado por:
o
povo e parte da nobreza: não queriam ser governados por um rei estrangeiro e temiam
que Portugal perdesse a independência

D. Catarina, duquesa de Bragança, apoiada por:
o
muitos nobres e elementos do clero, mas desistiu e apoiou a candidatura filipina
O DOMÍNIO FILIPINO E OS LEVANTAMENTOS POPULARES
União Ibérica (1580)
Cortes em Almeirim: D. Filipe II é aclamado rei de Portugal
Batalha de Alcântara: D. António, apoiado pelo povo, enfrenta o exército de D. Filipe
II mas é derrotado e foge, primeiro para os Açores e depois para Inglaterra
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Cortes de Tomar: D. Filipe II, rei de Espanha, prestou juramento como rei de Portugal,
foi intitulado como D. Filipe I, rei de Portugal, e fez várias promessas entre as quais:

manter a moeda, língua e costumes portugueses

cargos de governo de Portugal apenas para portugueses
D. Filipe I cumpriu a maioria das promessas que fez, mas os seus sucessores, D. Filipe II
e D. Filipe III, não respeitaram as promessas feitas aos portugueses. A situação piorou
quando Espanha entrou em guerras contra a Holanda, França e Inglaterra, e surgiram
revoltas dentro do próprio país. Tudo isto teve consequências para Portugal:

aumento dos impostos

soldados portugueses no exército espanhol

espanhóis nomeados para cargos em Portugal

ataque dos inimigos de Espanha às colónias portuguesas
Surgiu a revolta popular rapidamente reprimida violentamente pelo exército espanhol.
A REVOLTA DE 1º DE DEZEMBRO E A GUERRA DA RESTAURAÇÃO
A União Ibérica, que durou 60 anos, acabou por trazer vários prejuízos a Portugal. À
revolta popular juntou-se o descontentamento da nobreza em muito prejudicada neste
período.
1 de Dezembro de 1640
Um conjunto de nobres aproveitou o enfraquecimento da Espanha e a ausência do rei em
Portugal para organizar uma conspiração para matar a vice-rei de Portugal, a duquesa de
Mântua. Bem sucedidos, aclamaram a Restauração da Independência.
Cortes em Lisboa
D. João, duque de Bragança, é aclamado rei de Portugal com o título de D. João IV.
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Guerra da Restauração
D. João IV procurou organizar o exército, fabricou armas e fortalezas junto às fronteiras
com Espanha. Durante 28 anos Portugal esteve em guerra com Espanha, que só terminou
com o Tratado de Madrid, assinado em 1668.
O que tens de saber neste capítulo, segundo o programa e metas curriculares de
HGP – 5º ano:
DOMÍNIO: PORTUGAL DO SÉCULO XII AO SÉCULO XVII
SUBDOMÍNIO: PORTUGAL: DA UNIÃO IBÉRICA À RESTAURAÇÃO DA
INDEPENDÊNCIA

Conhecer e compreender o conjunto de fatores que levaram à perda de
independência portuguesa em 1580
1. Referir as consequências para Portugal do desastre de Alcácer Quibir.
2. Indicar a manutenção do problema dinástico durante a regência do Cardeal D. Henrique
(1578-1580).
3. Nomear os pretendentes ao trono português após a morte do Cardeal D. Henrique.
4. Justificar o apoio dos privilegiados e da burguesia a Filipe II de Espanha.
5. Referir a vitória de Filipe II de Espanha sobre D. António, prior do Crato, na Batalha de
Alcântara e o consequente afastamento deste da luta pelo trono português.

Conhecer e compreender o domínio filipino em Portugal (1580-1640)
1. Localizar no tempo a dinastia filipina e no espaço o Império de Filipe II de Espanha.
2. Enumerar as garantias concedidas por Filipe I de Portugal nas cortes de Tomar (1581).
3. Relacionar o domínio filipino com o aumento dos ataques holandeses, ingleses e
franceses ao império português, salientando o aumento do corso e a perda de territórios
coloniais lusos.
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4. Relacionar o incumprimento das promessas de Filipe I pelos seus sucessores com o
descontentamento crescente dos vários grupos sociais portugueses e com os inúmeros
levantamentos populares ocorridos.

Conhecer a Restauração da independência, em 1640, e os efeitos da guerra da
Restauração
1. Descrever sucintamente os acontecimentos do 1.º de Dezembro de 1640.
2. Referir o início da dinastia de Bragança com D. João IV.
3. Localizar no tempo a Guerra da Restauração, destacando a sua longa duração (16401668). 13
4. Reconhecer a recuperação ou a perda de territórios do Império português após a
Restauração, salientando a expulsão definitiva dos holandeses do Brasil, principal colónia
portuguesa no século XVII.
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