POTENCIAL ANTITUMORAL DE FÁRMACO EUGLICÊMICO EM CÉLULAS LEUCÊMICAS RESISTENTES A MÚLTIPLAS DROGAS AUTOR NOME: DÉBORA LILIANE DE SOUZA RENÓ EMAIL: [email protected] Co Autor(es) NOME: D. L. S. Renó EMAIL: [email protected] NOME: L. P. G. Lima EMAIL: [email protected] NOME: R. Curvello EMAIL: [email protected] NOME: L. P. Oliveira EMAIL: [email protected] NOME: A. C. S. Souza EMAIL: [email protected] CATEGORIA: Básico Translacional INSTITUIÇÃO: Universidade Federal do ABC REFERÊNCIAS: 1. Holyoake, T. L. e Helgason, G. V. Do we need more drugs for chronic myeloid leukemia? Immunological Reviews, v. 263, p. 106-123, 2015. 2. Apperley, J. F. Chronic myeloid leukaemic. Lancet, v. 385, p. 1447-1459, 2015. 3. Christodoulou, M. e Scorilas, A. FINANCIADOR: Fundação Universidade do ABC, CAPES, CNPq e FAPESP APROVAÇÃO (CEP ou CEUA): RESUMO: INTRODUÇÂO. A progressão anual da Leucêmia Mielóide Crônica (LMC) em pacientes diagnosticados na fase crônica desta patogênese molecular, cerca de 30% ao ano, suscita uma nova abordagem terapêutica que pondere sobre outros alvos além dos vulneráveis a inibidores de tirosina quinases. O produto da translocação t9;22 em células hematopoiéticas primitivas caracteriza a LMC e atua, através do seu domínio SH1, regulando atividades celulares cruciais e favoráveis ao câncer por interferência a múltiplas vias de sinalização como PI3K/AKT/mTOR, RAS/RAF/MEK/ERK e JAK/STAT. Utilizada para tratar distúrbios associados à resistência à insulina, a metformina, apresenta potencial antitumoral promissor, relatado inicialmente em estudos com diabéticos e, posteriormente, com não-diabéticos portadores de neoplasias diversas. OBJETIVOS. Avaliar o potencial antitumoral da metformina em Lucena-1, linhagem de LMC com fenótipo de resistência a múltiplas drogas (MDR) abordando sua participação em vias de morte celular, além do seu efeito no crescimento e na sobrevivência celular quando em condições diferenciadas de oferta de glicose. METODOLOGIA. Western Blotting, Citometria de Fluxo, MTT e Azul de Trypan. RESULTADOS PARCIAIS. A metformina apresentou efeitos tóxicos ou citostáticos que se mostraram concentração e tempo dependente; potencializados com a restrição de glicose no meio de cultura. Células não-tumorais não foram afetadas pelo efeito tóxico do euglicemiante. A metformina induz a parada do ciclo celular de Lucena-1 em G0/G1 e o mecanismo de morte celular, ainda não completamente elucidado, envolve clivagem da proteína PARP e ativação de membros pró-apoptóticos da família BCl2 embora ativação de caspase 3 e exposição de fosfatidilserina não tenham sido detectadas. CONCLUSÕES. Os resultados sugerem que este euglicemiante possa ser usado, futuramente, tanto como agente citotóxico quanto citostático no tratamento de leucemias.