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Capítulo 2 – A Antiguidade Oriental
- Como surgimento das cidades, formam-se organizações ainda maiores e mais bem
estruturadas: os Estados.
- A religiosidade surge como explicação para fatos ainda não compreendidos, onde
chefes políticos também assumem cargos religiosos.
- Começa a divisão social concentrada em terras ou naqueles que possuíam
propriedades melhores nas margens dos rios.
Módulo 1 – Os povos mesopotâmicos
- Região situada no atual Iraque que quer dizer “entre rios”, por estar localizada entre os
rios Tigre e Eufrates.
- Apresenta duas regiões completamente distintas: ao norte a Alta Mesopotâmia, árida e
de colheita difícil e ao sul a Baixa Mesopotâmia, com pântanos e área muito mais
passível de plantação.
- A Alta Mesopotâmia foi ocupada em um período anterior por fazer parte do processo
de deslocamento dos primeiros seres humanos. A baixa Mesopotâmia foi colonizada
posteriormente.
- Vários povos ocuparam a mesma região, sendo os primeiros conhecidos como
Sumérios, e mesmo hoje não sabemos exatamente a origem destes povos, mas
provavelmente é o norte da África.
- Fundaram as primeiras cidades da região.
- A cidade era vista de uma forma mista: como criação humana e divina, dedicada aos
deuses (sistema politeísta)
- Até o ano 3000 a.C. a produção nas terras ainda era de caráter coletivo, onde aquilo
que se produzia a mais era de propriedade de todos os camponeses.
- A pecuária de pequenos e grandes animais torna-se comum e são utilizados para, além
da alimentação, trabalhos no campo.
- O artesanato também era comum, apesar da escassez de certos itens sendo necessária
a importação através do escambo, mas que começa lentamente a privilegiar famílias
mais antigas.
- Os comerciantes começam a ganhar forte influência e passam a emprestar bens e
dinheiro em troca de juros, onde os maus pagadores eram colocados na condição de
escravos.
- Para poder controlar o fluxo de bens e estoques foi criada a escrita, cujos profissionais
eram conhecidos simplesmente como “escribas”.
- Foi através destes escribas (que utilizavam blocos de argila) que tantas informações
sobre a Mesopotâmia chegaram até os nossos dias.
- Os Sumérios baseavam-se em lendas para contar as histórias, entre elas a mais
conhecida é a Epopeia de Gilgamesh que conta a história de um rei, demonstrando as
virtudes e o conhecimento de um monarca.
- O templo era importante para os sumérios por ser o centro econômico, realizando
empréstimos que eram devolvidos “a mais” como forma de gratidão pelo uso. Cercado
de muros para guardar as riquezas e separar o espiritual do profano, o tempo era o
centro das cidades-estado.
- O chefe da cidade-estado era chamado de patesi, uma mistura de funções políticas e
religiosas. Eram comuns as rivalidades entre as cidades por recursos hídricos e matériaprima.
- Os acadianos formaram de fato o primeiro império mesopotâmico, com a capital na
cidade de Acade, sob o governo de Sargão I que começa um processo de conquista dos
povos sumérios rivais. A extensão do império foi, a médio prazo, um dos problemas
enfrentados. Povos nômades começaram a invadir a região e fundaram a cidade da
Babilônia.
- Esta cidade, por conta de se localizar entre os principais rios da antiguidade sendo
grande polo cultura e artístico da idade antiga.
- O governo de Hamurabi tornou-se um dos mais significativos da idade Antiga. Ele
construiu zigurates (templos pré-cristãos) e criou um código de leis que ficou
conhecido como “Lei de Talião”, onde cada grupo social teria leis específicas e
privilégios ligados à importância política.
- Após outra onda de invasões nômades, a Babilônia perde a importância política para os
Assírios.
- Fortes combatentes e comerciantes, começam a conquistar vários povos vizinhos, da
Palestina até o Egito. A escravidão era, sobretudo, causada por guerras de povos
derrotados. Construíram diversas estradas para controlar as conquistas, administradas
com violência.
Módulo 2 – O Egito Antigo
- Cresceu em torno do Rio Nilo, em virtude das constantes cheias do rio que acabavam
por inundar suas margens. Após algum tempo, os egípcios aprenderam a dominar este
rio cavando grandes poços em suas margens visando armazenar esta grande
quantidade de água.
- Este domínio possibilitou o desenvolvimento da irrigação, criando o cultivo de cereais e
grãos.
- Os nomos eram as cidades-estado dos Egípcios, sendo constituída de grupos familiares
governados por um nomarca. Se comunicavam constantemente e não entravam em
tantos conflitos quanto as cidades-estado da Mespotâmia, utilizando o Rio Nilo
facilmente como trânsito de cargas e mercadorias.
- A religião nesta época era baseada nos chamados totens, grandes colunas
ornamentadas cujos deuses eram figuras mistas de animais e homens, conhecida como
“antropozoomorfismo”. Com o tempo, os nomos se uniram e formaram dois reinos:
Nilo do Norte e Nilo do Sul.
- Por volta de 4 mil a.C. surgiu um Estado único governado por um faraó (“cuidador da
casa real”) e adotando um sistema teocrático, com poderes e controle ilimitados.
- A divisão social era uma das chaves do governo Egípcio.
Nobreza: família real, assessores do rei e sacerdotes.
Escribas, funcionários públicos, líderes religiosos locais, militares e artesãos.
Trabalhadores e camponeses (felás)
- Entre os sistemas escritos mais antigo do mundo encontramos os hieróglifos, que quer
dizer, basicamente, “escritos de Deus”. Este tipo de escrita é chamada de pictográfica
pois poderia facilmente representar um conceito inteiro em uma única palavra.
- Além da escrita, os egípcios foram um dos primeiros povos a desenvolver a ideia de
vida no pós morte, onde a alma (“ka”) era levada por um deus chamado Anúbis para
ser julgado por Osíris. Durante este processo acreditava-se que o corpo preservava
suas características originais e, por isso, era cuidadosamente embalsamado. Todos os
órgãos eram retirados do corpo e guardados em jarros, exceto o coração que era
mantido dentro do corpo.
- Podemos dividir o período Egípcio em fases, sendo elas:
Dinástico Inicial (3100-2686 a.C) – Surgimento da figura do faraó e unificação
territorial.
Antigo Império (2686-2040 a.C) – Desenvolvimento dos hieróglifos e solidificação do
Estado e da figura do faraó. São construídas as pirâmides de Gizé. Começam também a
ser cobrados impostos e a obrigatoriedade do trabalho não-remunerado. Uma série de
invasões dos povos nômades conhecidos como hicsos fizeram o Egito empobrecer e
enfrentar uma série de crises.
O Império Médio (2040-1570 a.C) – Reestruturado e reorganizado, começam grandes
obras públicas e novamente o faraó é levado ao trono, mas novamente são registradas
invasões dos hicsos e de povos semitas, especialmente no Baixo Egito. Novamente
recupera-se o controle e uma nova dinastia, a de Ahmés I começa.
O Império Novo (1570-715 a.C) – O Egito se situa como um dos maiores fornecedores
de alimentos da idade antiga, vendendo excedentes para todos os povos vizinhos.
- O momento mais significativo deste período foi abandono do politeísmo e a adoção do
monoteísmo durante o governo de Amenófis IV, centralizando a adoração em Aton, o
“Grande Deus Solar” e mudando seu próprio nome para Akhenaton. Os Egípcios
começam a conquistar territórios vizinhos desde a Palestina até a Síria. Os símbolos
religiosos também são alterados de forma que as figuras antropozoomórficas não são
mais utilizadas, mas sim a figura de um disco em meio a mãos humanas. Depois de 17
anos e muita resistência, a religião de Akhenaton foi abandonada e voltaram as
práticas politeístas.
- Após este período de prosperidade, várias invasões ocorrem no Egito que perde cada
vez mais território voltando-se a concentrar no entorno do rio Nilo, até que os
romanos o conquistam definitivamente por volta do ano 50 a.C.
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