Herbert Spencer e a Ciência

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Herbert Spencer
e a Ciência
Profº João Capote
Disciplina de Filosofia 2011/2012
Andreia Paim nº26 11ªF
Índice
Introdução
2
Desenvolvimento
Breve biografia
3
Herbert Spencer e as ciências
4
Perspetiva geral da ciência
5
Conclusão
7
Bibliografia
8
Introdução
Este trabalho foi proposto pelo professor João Capote no âmbito
da disciplina de Filosofia com o intuito de incentivar os alunos a
conhecerem grandes filósofos na área da ciência. Onde ficaram a saber
um pouco mais sobre as suas teorias sobre a ciência.
Neste caso, abordarei sobre a ciência em geral, fazendo referência
a ciência biológica, sociológica e psicológica.
Biobibliografia
Herbert Spencer (1820-1903) foi
um filósofo inglês, um dos maiores
representantes
do
positivismo
na
Inglaterra. É considerado o fundador da
teoria do darwinismo social, onde as
classes
diferenciadas
formariam
a
seleção natural na sociedade. Teve grande
influência em estudiosos como Durkheim.
Interessou-se por filosofia e pela
evolução natural. Porém, diferentes de
Darwin, as preocupações do filósofo eram
as questões sociais. Em seu livro Estática
Social (1851), abordou questões sobre o bem-estar social e suas
condições. Na sua obra mais conceituada é The Synthetic Philosophy
(1896) estavam inseridos os “Primeiros Princípios”, leis gerais da
evolução do universo. Outros volumes da obra tratavam sobre os
princípios da evolução biológica, psicologia e sociológica.
Herbert Spencer e as
Ciências
Herbert Spencer aborta vários pontos de ciência: a biologia, a
psicologia e a sociologia.
Para cada uma delas, Spencer atribui uma definição. A ciência
biológica é o estudo da evolução dos fenómenos orgânicos e da sua
causa.
A ciência psicológica divide-se em objetiva e subjetiva. A
psicologia objetiva estuda os fenómenos psíquicos no seu substrato
material, a psicologia subjetiva serve de apoio a logica, podendo
contribuir para determinar o desenvolvimento evolutivo dos processos
do pensamento. Esta teoria contrapõe-se a tese de Comte.
Em suma, Spencer aplica o princípio evolutivo nestas ciências.
Spencer, através dos Primeiros Princípios, procurou explicar o Universo,
concebido como um conjunto de relações dinâmicas, como um
organismo vivo, no qual se verifica uma crescente diferenciação e
especialização (dos organismos e das sociedades). O seu evolucionismo
defende que, por diferenciação e por agregação (integração), as
sociedades evoluem de formas simples para formas complexas.
Perspetiva geral da
ciência
Spencer acreditava que “A ciência é conhecimento parcialmente
unificado; a filosofia, conhecimento completamente unificado.” – História
da Filosofia de Nicola Abbagnano
Para Spencer a ciência e a filosofia devem apreender os
fenómenos constituidores da realidade, com vista à compreensão e
estabelecimento de sua lei geral. Contudo, esta lei, que consiste na
Evolução absoluta, é denominada por Spencer o Incognoscível. Podendo
ser intuída como causa do relativo e dos fenómenos, ela não pode,
contudo, constituir ela mesma objeto de investigação.
Assim, ciência e religião comungam, enquanto buscam ambas,
este absoluto que nenhuma delas pode conhecer, mas, simplesmente,
intuir. Por outro lado, filosofia e ciência assim se distinguem: enquanto
esta constitui um conhecimento parcial da evolução, a filosofia afirmarse, um conhecimento total e sintético acerca do conhecimento, sendo o
processo final.
Spencer dá-nos os princípios mais vastos e mais gerais que a
ciência alcançou.
Tais princípios são:

a indestrutibilidade da matéria,

a continuidade do movimento

a persistência da força – a alternância de elevação e queda
no desenvolvimento de todos os fenómenos.
Estes princípios implicam a continuação da distribuição da
matéria e da força. Segundo Spencer, a lei da evolução significa a
passagem da matéria de um estado de dispersão para um estado de
concentração, enquanto a força que atuou a concentração se dispersa.
Spencer determina a evolução como uma passagem de uma forma
coerente a uma mais coerente, isto é, a passagem do homogéneo ao
heterogéneo. Acreditava que os fenómenos biológicos se desenvolviam
através dos princípios de química ou biológica, e que este processo é
próprio em qualquer campo da realidade. Finalmente, a evolução
implica também o processo de passagem do indefinido ao definido.
Spencer usa a fórmula definitiva da evolução «A evolução é uma
integração de matéria e uma concomitante dissipação do movimento,
durante a qual a matéria passa de uma homogeneidade indefinida e
incoerente uma heterogeneidade definida e coerente, e durante a qual o
movimento conservado sofre uma transformação paralela».
Conclusão
Com este trabalho, conclui que Spencer dedicou a sua vida a
fundamentar as ciências aplicando a sua teoria da evolução,
essencialmente na psicologia, biologia e sociologia.Com base dos seus
Primeiros Princípios, Herbert Spencer explica o Universo.
Através de Spencer, conclui que a evolução é necessária. Pois
tudo que esta no estado homogéneo deve e tende a passar para o estado
heterogéneo.
Em suma, este trabalho deu-me outra perspetiva acerca da
ciência, especificamente da constituição da natureza e da sociedade, ou
seja, de como evoluiu aos tempos de hoje.
Bibliografia
Livro Historia da Filosofia volume XI, Editorial Presença.
http://www.infopedia.pt/$herbert-spencer
Livro Logos nº4, Editora
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