literatura de sassafras

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LITERATURA DE SASSAFRAS
Nome Científico: Ocotea pretiosa (Nees) Mez
Sinônimos Científicos: Laurus odorífera Vell. e Ocotea odorífera (vell.) Rohwer
Nomes Populares: Canela-cheirosa, canela-de-sassafraz, canela-funcho, canelaparda, canela-sassafraz, casca-cheirosa, louro-cheiroso, sassafrás, sassafrásamarelo, sassafrás-preto, sassafrás-rajado, sassafrazinho.
Família Botânica: Lauraceae
Parte Utilizada: lenhos e cascas
Descrição:
Árvore perenifólia, de 8-20m de altura, aromática, de copa globosa e densa com
aspecto de guarda-chuva, com tronco tortuoso e canelado de 40-70cm de
diâmetro, nativa da Bahia até o Rio Grande do Sul na mata Atlântica e nos campos
de altitude do Sudeste e do Planalto Meridional (mata de pinhais). Folhas
brilhantes, coriáceas, de 7-14 cm de comprimento. Inflorescências paniculadas
terminais, formadas por flores pequenas, hermafroditas, perfumadas, de cor
branco-amarelada. Os frutos são drupas elípticas lisas, de cerca de 2,5cm de
comprimento, com uma fina polpa carnosa que por sua vez é envolvida até quase o
meio pelo receptáculo carnoso, contendo uma única semente de igual formato.
Todas as partes desta planta apresentam odor forte de óleo essencial quando
amassadas. É utilizada para a recuperação de matas ciliares degradadas e como
árvore madeireira, é considerada de regeneração artificial problemática.
A propagação sexual de genótipos da O. odorifera no seu local de ocorrência é
dificultada, pois a produção de sementes é irregular e a sua viabilidade é baixa em
virtude de ser uma espécie recalcitrante. Além disso, a semente é atacada por
insetos e fungos antes e após a maturação fisiológica. Seu alto teor em óleo
também provoca a oxidação e deterioração rápida da semente, determinando uma
baixa taxa de germinação. Outro fator limitante para a propagação dessa espécie é
a baixa resposta à propagação vegetativa convencional por estaquia, que muitas
espécies florestais apresentam. Dentre as principais restrições da estaquia para
espécies florestais destacam-se a relação inversa da taxa de enraizamento e idade
da planta mãe e o reduzido número de estacas que podem ser produzidas por
planta.
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Floração: nos meses de dezembro, janeiro e fevereiro.
Conservação de recursos genéticos: está presente na lista oficial de espécies da
flora brasileira ameaçadas de extinção, na categoria de espécie em perigo,
necessitando urgentemente de um programa de preservação. Em Santa Catarina, a
canela-sassafrás está na lista das espécies raras ou ameaçadas de extinção.
Constituintes Químicos Principais: Óleo essencial, flavonoides, canferol,
quercetina, polipropanóides, esteroides, sesquiterpenos, safrol, propenil e
alilbenzenos.
Indicação e Usos:
Fornece madeira de ótima qualidade para mobiliário e construção civil, bem como
para construção artesanal de tonéis para aguardentes, conferindo à bebida seu
aroma e sabor agradáveis. Todas as partes desta planta, inclusive a madeira, são
empregadas para extração do óleo essencial mediante destilação. Entre os seus
principais componentes está o safrol, amplamente utilizado em perfumaria,
medicina e como combustível de naves espaciais. O teor de safrol no óleo essencial
é variável para cada região, podendo chegar a 1% quando destilado de plantas que
crescem no Planalto Catarinense. Em algumas regiões o safrol é parcialmente
substituído pelo metil-eugenol. O óleo é muito empregado no preparo de
medicamentos com propriedades sudoríficas, anti-reumáticas, anti-sifilítica,
diuréticas e como repelentes de mosquitos. Este óleo é o substituto natural do óleo
sassafrás norte-americano, extraído da espécie Sassafras albidum (Nutt) Nees e do
óleo de pau-rosa extraído da espécie amazônica Aniba rosaeodora Ducke. Nas
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práticas caseiras da medicina tradicional, suas flores e casca são muito empregadas
para tratamento de várias moléstias, principalmente como sudorífica, depurativa do
sangue, diurética e anti-reumática, embora não existam estudos que comprovem a
eficácia e a segurança destes tratamentos.
Contraindicações: É contraindicado para gestantes e lactantes.
Reações adversas: O uso externo pode causar reações alérgicas e irritações. O
safrol pode causar dilatação das pupilas, vômito, torpor, colapso, danos hepáticos e
renais.
Revisão de Interação: Não foram encontradas interações com o sassafrás.
Referências Bibliográficas:
1. LORENZI, Harri; ABREU MATOS, F.J. Plantas Medicinais no Brasil
Nativas e Exóticas. Instituto Plantarum, 2ª Edição, Nova Odessa – SP Brasil, 2008.
2. SASSAFRAS.
Disponível
em:
http://www.riodosul.sc.gov.br/portal/principal.php?pg=5156
3. CARMO, F.M.S.; BORGES, E.E.L. e TAKAKI, M.. Alelopatia de extratos
aquosos de canela-sassafrás (Ocotea odorifera (Vell.) Rohwer). Acta
Botânico Brasileiro, 2007, vol.21, n.3.
4. CATARINA, C.S.; MACIEL, S.C. e PEDROTTI, E.L.. Germinação in vitro e
embriogênese somática a partir de embriões imaturos de canela sassafrás
(Ocotea odorífera Mez). Revista brasileira de Botânica, São Paulo, v.24, n.4,
2001.
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