tratamento não farmacológico

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VI CURSO DE ATUALIZAÇÃO EM DIABETES
DIETOTERAPIA
ACADÊMICA
ÂNGELA MENDONÇA
LIGA DE DIABETES
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A intervenção nutricional pode melhorar o
controle glicêmico.
Redução de 1.0 a 2.0% nos níveis de
hemoglobina glicada
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A individualização da conduta nutricional
para a prescrição do plano alimentar:
Tendo como base:
Idade,
Hábitos alimentares e sócioculturais
Disponibilidade de alimentos
Aliados ao diagnóstico nutricional
(não diferindo de parâmetros
estabelecidos para
população em geral)
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Carboidrato (glicemia pós-prandial), as
evidências científicas demonstram que,
concentrações adequadas, melhoram a
sensibilidade à ação da insulina e a OMS
recomenda a ingestão não inferior a
130g/dia.
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O índice glicêmico como estratégia
nutricional de primeira escolha ainda é
controversa.
Entretanto, existe concordância que tais
estratégias podem trazer benefícios
adicionais, quando o total de carboidratos da
refeição é contabilizado.
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Entre 35% e 60% das proteínas são
convertidas em glicose em três a quatro
horas e somente 10% das gorduras podem
ser convertidas em aproximadamente cinco
horas ou mais.
O carboidrato é o nutriente que mais afeta a
glicemia – quase 100% são convertidos em
glicose em um tempo que pode variar de 15
minutos a duas horas.
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O estudo de DAFNE demonstrou que os
pacientes que monitoraram a glicemia préprandial, ajustando a dose de insulina ao total
de carboidrato consumido na refeição,
apresentaram sensíveis melhoras nos níveis
de hemoglobina glicada, sem aumento
significativo nos episódios de hipoglicemia
severa.
Este estudo mostrou, também,
efeitos positivos na qualidade
de vida, na satisfação com o
tratamento, e no bem-estar
psicológico, mesmo quando
houve aumento no número de
injeções e de testes de
monitoração da glicemia.
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Os indivíduos em terapia insulínica
tradicional, com doses fixas de insulina,
devem ser orientados quanto à importância
de respeitar quantidades (gramas ou número
de substituições) de carboidratos por refeição
e horários.
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A sacarose não aumenta a glicemia mais do
que quantidades isocalóricas de amido.
Sacarose e alimentos contendo sacarose, não
necessitam ser restringidos por pessoas com
diabetes ( no entanto, deve ser substituída por
outra fonte de carboidrato ou, se adicionada, deve
ser compensada com doses adicionais de insulina).
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Por serem os principais determinantes do
colesterol - LDL, os ácidos graxos saturados
devem contribuir com teores menores que 7%
do valor energético da dieta e as gorduras
trans não devem ultrapassar 2% do total de
energia.
(O objetivo principal no que se refere às gorduras
está relacionado à prevenção de doenças
cardiovasculares) .
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A recomendação de proteína para indivíduos
com diabetes e função renal normal é similar à
indicada para a população em geral; não deve
exceder 20% da ingestão energética diária.
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Vitaminas e minerais do plano
alimentar balanceado.
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Prescrição individualizada, (com redução
energética de 500 Kcal a 1000 Kcal em relação às
necessidades individuais para manter atividade
metabólica basal e permitir atividade física diária).
As dietas com valores de energia menores
que 1000 Kcal diárias, devem ser bem
monitoradas e prescritas somente nos casos
em que o benefício é maior que o risco.
Identificação dos problemas
nutricionais presentes e potenciais,
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No diagnóstico e conduta nutricional para a
prescrição e elaboração de um plano
alimentar com objetivos específicos,
Incluindo educação e outras estratégias de
intervenção( que possibilitem também a avaliação de
seus resultados)
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Possibilita o conhecimento dos hábitos alimentares
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locais onde se realizam as refeições diárias
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intolerâncias, aversões, alergias e preferências
alimentares,
nível de apetite, condições de mastigação e
deglutição, integridade do aparelho digestório,
nível e frequência de atividade física,
tabus alimentares, cultura alimentar
e crenças religiosas que interferem
na ingestão alimentar.
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Na semiologia inclui-se ainda, a avaliação
antropométrica e de sinais clínicos e
bioquímicos de carências nutricionais.
Também deverão ser conhecidos os dados
clínicos de controle de glicemia, lípideos
séricos, pressão arterial e a presença de
comorbidades, assim como o uso de
medicamentos.
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Associada a um estilo de vida mais saudável pode
promover aumento da sensibilidade à insulina.
Este modelo dietético enfatiza o consumo de alimentos
naturais com consequente redução de industrializados,
o que se traduz em menor consumo lipídico,
principalmente de ácidos graxos saturados e na forma
trans (ácido elaídico), assim como reduz o teor de sódio
da dieta.
Incentiva também maior consumo de alimentos
vegetais, o que inclui hortaliças, frutas, cereais pouco
refinados e as leguminosas, o que favorece o consumo
de fibras, vitaminas, minerais e substâncias
antioxidantes.
A perda de peso é recomendada para
todos os pacientes com sobrepeso ou
obesidade.
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Mudanças de estilo de vida, incluindo não
apenas a redução da ingestão calórica, mas,
também, o aumento da atividade física.
A quantidade energética ingerida deve ser
adequada à atividade física e ser fracionada
em 5 a 6 refeições/lanches diários.
Alimentos diet são isentos de
sacarose quando destinados a
indivíduos diabéticos, mas, podem ter
valor calórico elevado, por seu teor de
gorduras ou outros componentes.
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Alimentos light são de valor calórico
reduzido em relação aos alimentos
convencionais.
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