Tecidos Animais - Tecido Epitelial Prof. Enrico Blota

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Matéria: Biologia
Assunto: Tecidos Animais - Tecido Epitelial
Prof. Enrico Blota
Biologia
Moléculas, células e tecidos - Tecidos animais
Tecido epitelial
Apresenta funções de revestimento, absorção de substâncias e proteção de diversas estruturas
do organismo (a pele por exemplo é formada por tecido epitelial de revestimento- a epiderme)
e função de secreção de substâncias (glandular), podendo ser endócrinas (tiróide, por exemplo)
ou exócrinas (glândula sebácea, por exemplo). Há ainda epitélios muito especializados, como
os que fazem a percepção de estímulos ambientais (epitélio sensorial), permitindo reações
adaptativas do animal.
As células do tecido epitelial apresentam-se unidas e com pouco ou nenhum espaço entre elas
e são conectadas pelo glicocálix, mas existem também especializações de suas membranas
que exercem essa função. Os epitélios não são atravessados por vasos sanguíneos, sendo
alimentados por difusão a partir dos capilares do tecido conjuntivo próximo aos epitélios. Os
epitélios apresentam uma nítida polaridade, pois mostram dois pólos: um livre e outro preso
a uma membrana basal, uma fina rede de fibrilas associada a glicoproteínas. Observe abaixo a
organização básica de um tecido epitelial de revestimento:
*Epitélio de revestimento
A epiderme, camada mais externa da nossa pele, é um exemplo de tecido epitelial. O endotélio
que reveste internamente os nossos vasos sanguíneos também é um tecido epitelial. A função
de revestimento é garantida pela união entre as células epiteliais, formando uma espécie de
“parede”.
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Abaixo o esquema apresenta a pele e também suas principais camadas celulares:
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Um olhar mais aprofundado da pele:
Na epiderme da nossa pele encontramos um estrato formado por queratina (camada córnea),
uma proteína abundante na pele de muitos animais (como os répteis). Os melanócitos estão
na camada germinativa, com atividade mitótica intensa. Já na derme temos tecido conjuntivo
com gordura (hipoderme, na base), glândulas sebáceas, glândulas sudoríparas e terminações
nervosas.
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Tipos de epitélios de revestimento:
Os epitélios são classificados de acordo com a forma das células, número das células e função.
Os epitélios podem ser formados por uma única camada de células (uniestratificado) ou
por várias camadas (poliestratificado), há uma grande variedade de formas e função desses
epitélios.
Observe abaixo a tabela:
OBS: AS MUCOSAS REVESTEM INTERNAMENTE AS CAVIDADES DO ORGANISMO, COMO POR
EXEMPLO A MUCOSA BUCAL, ANAL E GÁSTRICA. JÁ AS SEROSAS REVESTEM EXTERNAMENTE
ALGUNS ÓRGÃOS DO TÓRAX E ABDÔMEN, COMO POR EXEMPLO A DO ESTÔMAGO (PERITÔNIO),
DO INTESTINO (MESENTÉRIO), DOS PULMÕES (PLEURA) E DO CORAÇÃO (PERICÁRDIO).
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*Epitélio glandular (glândulas)
As células desse epitélio são especializadas na produção e eliminação de substâncias úteis ao
organismo, as secreções. Quanto à forma de secretar, as glândulas podem ser classificadas em
exócrinas (secreção liberada em um ducto) e endócrinas (secreção diretamente no sangue).
Glândulas exócrinas
Eliminam suas secreções para fora do corpo ou cavidades internas dos órgãos, através de um
canal ou ducto. As glândulas sudoríparas eliminam suor por um ducto que se abre na superfície
externa da pele, enquanto as glândulas salivares eliminam a saliva por ductos que se abrem na
cavidade bucal. Podem ser classificadas com base em diferentes critérios. Um deles é a forma
da porção secretora: se ela é tubular a glândula é chamada de tubulosa; se é arredondada,
a glândula é considerada alveolar ou acinosa; se a glândula contém longos ductos tubulares
com porções secretoras arredondadas nas extremidades, ela é denominada túbulo-alveolar ou
túbulo-acinosa.
Quanto ao tipo de ducto, uma glândula pode ter o ducto sem ramificações (simples) ou ser
ramificado (composta).
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Quanto à maneira de secretar, podem liberar apenas a secreção, mantendo o citoplasma intacto
(glândula merócrina- ex.salivar); liberar a secreção junto a uma quantidade de citoplasma da
célula (glândula apócrina- ex.mamária) ou liberar a célula como um todo após a sua morte
(glândula holócrina- ex.sebácea).
Célula caliciforme (uma glândula unicelular exócrina)
Glândulas endócrinas
São aquelas que não possuem ductos e liberam suas secreções, genericamente chamadas de
hormônios, diretamente no sangue. A glândula tiróide, por exemplo, localizada na região do
pescoço, é uma glândula que libera seu produto de secreção (o hormônio tiroxina – iodo +
aminoácido tirosina) na corrente sanguínea.
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Glândulas mistas
Quando a glândula desempenha simultaneamente funções endócrinas e exócrinas, chamamos
de glândula mista ou anfícrina (secreção dupla). O pâncreas apresenta uma porção secretora
exócrina localizada nos ácinos pancreáticos (com lipases, amilases e outras substâncias) e uma
porção endócrina localizada nas ilhotas pancreáticas (com os hormônios insulina e glucagon).
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