Qualidade CMA - Protocolos

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Qualidade CMA - Protocolos
Protocolo 005.
Validade de 02 anos.
Elaborado em: 28/10/2012
Critérios de alta em anestesia ambulatorial
Os critérios para alta segura em anestesia ambulatorial são:
1. Sinais vitais estáveis: incluindo temperatura, pulso, respiração e pressão arterial.
Os sinais vitais devem estar estáveis por pelo menos uma hora e serem
condizentes com a idade e os níveis pré-operatórios.
2. Capacidade para deglutição e tosse: o paciente deve mostrar-se apto a ingerir
líquidos e a tossir
3. Capacidade de andar: o paciente deve demonstrar capacidade para realizar
movimentos condizentes com sua idade e capacidade mental (sentar, levantar,
andar)
4. Mínimas náuseas, vômitos ou tonturas:
a- Mínimas náuseas: ausência de náuseas, mas, se nauseado, o paciente deve ser capaz
de engolir e reter algum líquido
b- Mínimos vômitos: ausência de vômitos, mas se presentes, não necessitem de
tratamento. Após vômitos que necessitem de tratamento, o paciente deve ser capaz de
engolir e de manter fluidos por via oral
c- Mínima tontura: tonturas também estão ausentes ou presentes apenas ao levantar. O
paciente deve estar apto a realizar movimentos condizentes com a sua idade
5. Ausência de sofrimento respiratório: o paciente não apresenta sinais de ruídos,
obstrução, estridor, retrações ou tosse produtiva.
6. Alerta e orientado: o paciente está ciente de onde ele se encontra, do que está
acontecendo e está desejando voltar para casa.
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As informações ao paciente e ao responsável devem ser feitas tanto verbalmente quanto
por escrito. As recomendações sugeridas são:
1. paciente deve ser transportado até a sua residência por um acompanhante adulto. No
caso de crianças pequenas, quando o transporte é feito em condução própria, uma
segunda pessoa adulta é necessária para cuidar da criança durante o trajeto;
2. nas primeiras 24 horas do ato anestésico os pacientes não devem dirigir, operar
máquinas sofisticadas que exijam atenção e coordenação motora, assinar documentos
importantes e andar na rua desacompanhado;
3. nas primeiras 24 horas deve ser observado repouso, salvo em situações que algum
método fi sioterápico leve esteja indicado para início precoce;
4. manter abstinência de bebidas alcoólicas por pelo menos 24 horas ou até a liberação
pelo médico responsável;
5. observar rigorosamente a prescrição e os horários das medicações;
6. seguir as recomendações específicas para os cuidados com o procedimento realizado;
7. comunicar-se imediatamente com o médico responsável, seu substituto ou o
anestesiologista no caso de sintomas, como náuseas, vômitos, prostração, dor,
hemorragia ou febre;
8. estar preparado para voltar à unidade ambulatorial ou a um pronto atendimento (de
preferência associado à unidade ambulatorial) no caso de complicações.
Uma vez atingidos os critérios de alta da unidade ambulatorial e orientado verbalmente
pelo médico, antes de ir para casa, o paciente deve ter em mãos:
1. orientação por escrito sobre o tratamento e cuidados pós-operatórios;
2. receita detalhada, incluindo o horário das medicações, com especial atenção para os
fármacos para controle da dor;
3. telefones para contato em caso de intercorrências:
a) do médico ou um de seus auxiliares;
b) da unidade ambulatorial ou do pronto-socorro associado;
c) do serviço de anestesiologia.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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1. Porto AM. Recuperação da anestesia. In: Cangiani LM. Anestesia ambulatorial.
São Paulo: Atheneu, 2001, p. 311-322.
2. Porto AM. Critérios de alta. In: Cangiani LM. Anestesia ambulatorial. São Paulo:
Atheneu, 2001, p. 323-336.
3. Cangiani LM. Sedação. In: Cangiani LM. Anestesia ambulatorial. São Paulo:
Atheneu, 2001, p. 191-196.
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