Apresentação do PowerPoint

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ELETRÔNICA II
Aula 09
CONFIGURAÇÕES COMPOSTAS
PAR DIFERENCIAL
Claretiano 2015 – Mecatrônica
Prof. Dra. Giovana Tripoloni Tangerino
CONFIGURAÇÕES COMPOSTAS
• Conexão em cascata
• Conexão cascode
• Conexão Darlington
• Par realimentado
• Circuito CMOS
• Fonte de corrente
• Espelho de corrente
• Par diferencial
• Par diferencial com carga ativa
CONEXÃO CASCATA
• Uma conexão em cascata é uma conexão em série
• A saída de um amplificador é a entrada para o próximo amplificador
• O ganho total de tensão é o produto dos ganhos de cada estágio
- Os cálculos da CC são
independentes da cascata
- Os circuitos de polarização
cc são isolados uns dos
outros por capacitores de
acoplamento
- Os cálculos da CA para ganho e
impedância são
interdependentes
CONEXÃO CASCODE
• Oferece uma alta impedância de entrada, com baixo ganho de tensão e uma
baixa impedância de saída.
• Baixo ganho de tensão
- Estágio emissor-comum
alimentando um estágio basecomum
- O estágio base-comum oferece
uma boa operação em alta
frequência
- Apropriada para aplicações de alta
frequência,
Pois o baixo ganho de tensão do
estágio de entrada reduz a
capacitância Miller de entrada
CONEXÃO DARLINGTON
• É constituída por dois transistores conectados
como um super transistor, que fornece um
ganho de corrente muito alto e alta impedância
de entrada.
• Os transistores atuam como um só, com um
ganho de corrente que é o produto dos ganhos
de corrente dos transistores individuais
• 𝛽𝐷 = 𝛽1 . 𝛽2
• Características
•
•
•
•
Alto ganho de corrente
Ganho de tensão próximo da unidade
Importância prática: alta impedância de entrada
Baixa impedância de saída
PAR REALIMENTADO (Quasi-Darlington)
• É um circuito com dois transistores com características similares ao
par Darlington, mas ao invés de um par de transistores, usa
transistores complementares (npn e pnp)
• Utiliza um transistor pnp acionando um transistor npn, e os dois
dispositivos atuam efetivamente como um transistor pnp.
• Fornece um ganho de corrente muito alto
CMOS
• MOSFET complementar
• Funciona como inversor lógico
• É um circuito construído com transistores MOSFET tipo
intensificação de tipos opostos (canal n e canal p)
• Comum em circuitos digitais: Baixo consumo de energia
• A entrada Vi é aplicada a ambas as portas com a saída tomada dos
drenos conectados
FONTE DE CORRENTE
• Uma fonte de corrente ideal fornece uma
corrente constante, qualquer que seja a carga
conectada a ela.
• Uma fonte de corrente real é uma fonte de
corrente em paralelo com uma resistência muito
grande.
• Em uma fonte de corrente ideal R = ∞
• Podem ser construídas utilizando BJT e/ou FET
ESPELHO DE CORRENTE
• Fornece uma corrente constante
• Utilizado principalmente em circuitos
integrados
• A corrente constante é obtida através de uma
corrente de saída que é o reflexo ou o
espelho de uma corrente desenvolvida sobre
um lado do circuito.
• A corrente Ix, estabelecida pelo transistor Q1
e pelo resistor Rx, é refletida na corrente I
através do transistor Q2.
PAR DIFERENCIAL
• O amplificador diferencial é o bloco de construção mais
utilizado nos CIs analógicos. O estágio de entrada de cada
ampop é um amplificador diferencial.
• O amplificador diferencial com BJT é a base de uma família
de circuitos lógicos de velocidade muito alta (ECL)
• CONFIGURAÇÃO BÁSICA:
• Duas entradas e duas saídas separadas
• Dois transistores casados, com dois estágios emissor-comum
simétricos fornecem dois nós de saída, cuja diferença de tensão
permanece livre do ripple de alimentação.
PAR DIFERENCIAL
VANTAGENS DOS CIRCUITOS DIFERENCIAIS:
• possuem maior imunidade a ruído ambiente e interferências quando
comparado à circuitos simples
• tem uma melhor rejeição a ruído da fonte
• tem maior excursão de saída (duas vezes maior que o circuito
simples) e maior relação sinal ruído (maior que 3 dB)
• possuem menos (idealmente nenhuma) distorção de ordem par.
PAR DIFERENCIAL
• DISCUSSÃO INICIAL
• Em um amplificador de áudio o ripple causa um chiado.
• Ruído de ripple: uma variação em VCC aparece em Vout, pois Vout e VCC são medidos
em relação à terra e diferem por RCIC.
• Solução: No circuito diferencial, Vout deixa de ser medido em relação a terra e
passa a ser medido em relação a outro ponto igualmente sujeito ao ripple de
entrada, Vo1 e Vo2.
• Vo1 e Vo2 são afetados pelo ripple exatamente da mesma forma, de maneira que a
diferença entre eles permanece livre do ripple.
PAR DIFERENCIAL
• Par diferencial que amostra ruído 𝑉𝐶𝑀 de entrada
𝑉1 = 𝑉0 sin 𝜔𝑡 + 𝑉𝐶𝑀
𝑉2 = −𝑉0 sin 𝜔𝑡 + 𝑉𝐶𝑀
𝑉𝐶𝑀 nível de modo comum: na
ausência de sinais diferenciais, os
dois nós permanecem em um
potencial igual a 𝑉𝐶𝑀 em relação
à terra global.
PAR DIFERENCIAL
• Sinal de um terminal:
• é um sinal medido em relação à
terra comum.
• Conduzido por uma linha
• Sinal diferencial:
• medido entre dois nós que têm
excursões iguais e opostas
• Conduzido por duas linhas
PAR DIFERENCIAL
MODOS DE OPERAÇÃO:
1) Entrada simples:
• um sinal de entrada é aplicado a uma das entradas com a outra
conectada ao terra
• Devido à conexão emissor-comum, o sinal de entrada aciona
ambos os transistores, resultando na saída em ambos os coletores.
• 𝑉𝑖1 =𝑉0 sin 𝜔𝑡,
• 𝑉𝑖2 = 0𝑉
• 𝑉𝑜1 = 𝐴𝑣 𝑉𝑖1 +𝑉𝑟 ,
• 𝑉𝑜2 = 𝑉𝑟 
• 𝑉𝑜1 − 𝑉𝑜2 = 𝐴𝑣 𝑉𝑖1
PAR DIFERENCIAL
2) Entrada dupla:
• dois sinais de entrada de polaridades opostas são aplicados
• A diferença das entradas resulta em saídas em ambos os coletores
por causa da diferenças dos sinais aplicados a ambas as entradas
• Provê o dobro da excursão de saída da entrada simples, pois
explora a capacidade de amplificação do estágio duplicado.
• 𝑉𝑖1 = 𝑉𝑖𝑛 = 𝑉0 sin 𝜔𝑡 ,
• 𝑉𝑖2 = −𝑉𝑖𝑛 = −𝑉0 sin 𝜔𝑡
• 𝑉𝑜1 = 𝐴𝑣 𝑉𝑖𝑛 +𝑉𝑟 ,
• 𝑉𝑜2 = −𝐴𝑣 𝑉𝑖𝑛 +𝑉𝑟 
• 𝑉𝑜1 − 𝑉𝑜2 = 2𝐴𝑣 𝑉𝑖𝑛
PAR DIFERENCIAL
3) Modo-comum:
• o mesmo sinal de entrada é aplicado a ambas as entradas
• O sinal de entrada comum resulta em sinais opostos em cada
coletor, e esses sinais se cancelam, de maneira que o sinal de saída
resultante é igual a zero
• Na prática, os sinais opostos não se cancelam por completo, o
resultado é um pequeno sinal
• 𝑉𝑖1 = 𝑉𝑖2 = 𝑉𝑖𝑛 = 𝑉0 sin 𝜔𝑡
• 𝑉𝑜1 = 𝐴𝑣 𝑉𝑖𝑛 +𝑉𝑟 ,
• 𝑉𝑜2 = 𝐴𝑣 𝑉𝑖𝑛 +𝑉𝑟

• 𝑉𝑜1 − 𝑉𝑜2 = 0
PAR DIFERENCIAL
• Principais características:
• Sinais que são opostos nas entradas são altamente amplificados
• ganho muito grande quando sinais opostos são aplicados às entradas
• Sinais que são comuns nas entradas são ligeiramente amplificados
• Ganho muito pequeno resultante de entradas comuns
• Ou seja, amplifica o sinal diferencial e rejeita o sinal comum às entradas
• Se o circuito apresenta assimetrias e saída diferencial será corrompida
• Rejeição de modo comum:
• razão entre o ganho diferencial e o ganho de modo-comum
• O ruído (ou qualquer sinal de entrada não desejado) costuma ser comum a ambas as
entradas, a conexão diferencial tende a atenuar essa entrada indesejada, enquanto
fornece uma saída amplificada do sinal diferencial aplicado às entradas
PAR DIFERENCIAL
• POLARIZAÇÃO CC:
• Com entradas CA obtidas das fontes de
tensão, a tensão CC em cada entrada está
essencialmente conectada a 0V
•
𝐼𝐸′
=
𝑉𝐸 −(−𝑉𝐸𝐸 )
𝑅𝐸
• 𝑉𝐸 = −𝑉𝐵𝐸
•
𝐼𝐸′
=
𝑉𝐸𝐸 −𝑉𝐵𝐸
𝑅𝐸
• Supondo transistores casados:
• 𝐼𝐶1 = 𝐼𝐶2 =
• Assim:
𝐼𝐸′
2
• 𝑉𝐶1 = 𝑉𝐶2 = 𝑉𝐶𝐶 − 𝐼𝐶 𝑅𝐶 = 𝑉𝐶𝐶 −
𝐼𝐸′
𝑅
2 𝐶
CIRCUITO AMPLIFICADOR DIFERENCIAL
• Operação CA:
X
PAR DIFERENCIAL
• Equivalente CA de um amplificador diferencial
X
PAR DIFERENCIAL
• OPERAÇÃO CA:
• Ganhos de tensão: Um bom amplificador diferencial apresenta um ganho diferencial muito grande 𝐴𝑑 , que é
muito maior do que o ganho de modo-comum 𝐴𝑐 .
• Ganho de tensão CA com entrada simples: 𝐴𝑉 =
• Ganho de tensão CA com entrada dupla: 𝐴𝑑 =
𝑉𝑜
𝑉𝑖
𝑉𝑜
𝑉𝑑
=
=
𝑅𝑐
2𝑟𝑒
𝑅𝑐
𝑟𝑒
• 𝑉𝑑 = 𝑉𝑖1 − 𝑉𝑖2
• Fornece grande amplificação sobre a diferença dos sinais aplicada a ambas as entradas
• Ganho de tensão CA em modo-comum: 𝐴𝑐 =
𝑉𝑜
𝑉𝑖
=
𝛽𝑅𝑐
𝑟𝑖 +2(𝛽+1)𝑅𝐸
• Fornece uma pequena amplificação do sinal comum a ambas as entradas
• A capacidade de rejeição de modo-comum do circuito pode ser consideravelmente melhorada fazendo-se o
ganho de modo-comum, 𝐴𝑐 , o menor possível (idealmente 0). Quanto maior for 𝑅𝐸 menor será 𝐴𝑐 .
• Um método comum de aumentar o valor CA de 𝑅𝐸 é utilizar um circuito de fonte de corrente constante entre
o emissor-comum e o terra CA.
• Melhoramento: impedância CA muito maior para 𝑅𝐸 obtida pelo uso da fonte de corrente constante.
X
PAR DIFERENCIAL
• Ganho de tensão CA com saída simples • Tensão de saída em cada coletor:
• 𝑉𝑂 = 𝐼𝑐 𝑅𝑐
• Transistores bem casados (simétricos):
• 𝐼𝑏1 = 𝐼𝑏2 = 𝐼𝑏
• 𝑟𝑖1 = 𝑟𝑖2 = 𝑟𝑖 = 𝛽𝑟𝑒
• Com 𝑅𝐸 ≅ ∞ 
• 𝑉𝑖 − 𝐼𝑏 𝑟𝑖 − 𝐼𝑏 𝑟𝑖 = 0 
• 𝐼𝑏 =
𝑉𝑖
2𝑟𝑖
=
𝑉𝑖
2𝛽𝑟𝑒
• 𝐼𝑐 = 𝛽𝐼𝑏  𝐼𝑐 =
𝑉𝑖
2𝑟𝑒
• Ganho de tensão com entrada simples
em cada coletor:
• 𝐴𝑉 =
𝑉𝑜
𝑉𝑖
=
𝑅𝑐
2𝑟𝑒
PAR DIFERENCIAL
• Ganho de tensão CA com saída dupla
• (sinais aplicados a ambas as entradas)
• 𝐴𝑑 =
𝑉𝑜
𝑉𝑑
=
𝑅𝑐
𝑟𝑒
• Sendo 𝑉𝑑 = 𝑉𝑖1 − 𝑉𝑖2
• Fornece grande amplificação sobre a
diferença dos sinais aplicada a ambas as
entradas
X
PAR DIFERENCIAL
• Operação em modo-comum
• 𝐼𝑏 =
𝑉𝑖
𝑟𝑖 +2(𝛽+1)𝑅𝐸
• 𝑉𝑂 = 𝐼𝑐 𝑅𝑐 = 𝛽𝐼𝑏 𝑅𝑐
• 𝐴𝑐 =
𝑉𝑜
𝑉𝑖
=
𝛽𝑅𝑐
𝑟𝑖 +2(𝛽+1)𝑅𝐸
• Fornece uma pequena amplificação do sinal
comum a ambas as entradas
X
PAR DIFERENCIAL COM CARGA ATIVA
• Permite que os circuitos internos de um
amplificador operacional convertam uma entrada
diferencial em uma saída de um terminal.
• Dispositivos ativos (transistores) ocupam uma
área de silício muito menor do que os resistores
de valores altos e médios. Por isso, muitos
amplificadores em CIs com BJT usam cargas com
BJT no lugar de cargas resistivas, RC.
• Nesses circuitos, o transitor BJT como carga é
usualmente conectado como fonte de corrente
constante e, portanto, apresenta o transistor
amplificador com uma resistência de carga muito
alta (a resistência de saída da fonte de corrente)
• Assim, o amplificador que utiliza cargas ativas
pode ter ganhos de tensão maiores do que
aqueles que utilizam cargas passivas (resistivas)
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