Unidade: milhões de euros

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ECONOMIA A – TESTE DE AVALIAÇÃO
CONTABILIDADE NACIONAL
Ano lectivo – Novembro 2008
VERSÃO A
I
Neste grupo, em cada um dos itens, SELECCIONE a alternativa CORRECTA.
É atribuída a cotação zero pontos aos itens em que apresente:
- mais do que uma opção (ainda que nelas esteja incluída a opção correcta);
- o número e/ou a letras ilegíveis.
Em caso de engano, este deve ser riscado e corrigido, à frente, de modo bem legível
1. Em Portugal, a Contabilidade Nacional utiliza, no processo de cálculo, regras idênticas, aos outros países
porque…
a)
b)
c)
d)
…é uma imposição das Nações Unidas.
…desta forma podemos comparar os valores do desemprego.
…desta forma podemos estudar a evolução das economias.
…é uma decisão dos governantes portugueses.
2. O senhor Fonseca, residente há dois meses em Berlim, recebeu de salários, referentes a esse período 1870 u.m.
Este valor é registado no…
a)
b)
c)
d)
…Produto Interno Alemão e no Produto Nacional Português.
…Produto Interno Português.
…Produto Interno Português e no Produto Nacional Alemão.
…Produto Nacional Alemão.
3. À soma do Produto Interno Bruto a custo de factores e dos impostos indirectos líquidos de subsídios à exploração
dá-se o nome de…
a)
b)
c)
d)
…PNBpm.
…PILpm.
…PIBpm.
…PNBcf.
4. O problema da múltipla contagem resulta da contabilização…
a)
b)
c)
d)
…uma única vez de cada bem e várias vezes de cada serviço.
…várias vezes de cada bem e uma única vez de cada serviço.
…uma única vez de cada bem e de cada processo produtivo.
…várias vezes de cada bem e de cada processo produtivo.
5. Os valores a preços constantes são obtidos utilizando os preços de…
a)
b)
c)
d)
…ano anterior para valorização das quantidades produzidas neste ano.
…próprio ano para valorização das quantidades produzidas.
…ano seguinte para valorização das quantidades neste ano.
…ano seguinte para valorização das quantidades produzidas.
6. A Despesa Interna representa os gastos realizados por todas as unidades residentes situadas no interior da
fronteira…
a)
b)
c)
d)
…terrestre.
…económica.
…terrestre e marítima.
…terrestre e aérea.
7. Sabendo que, numa dada economia, o Produto de 1999 foi de 1350 unidades monetárias, calculado a preços
correntes, e que a taxa de inflação desse mesmo ano foi de 12,5%, o Produto a preços do ano anterior foi de…
a)
b)
c)
d)
… 112,5.
… 1250.
… 1200.
… 1450.
8. A Procura Interna representa os gastos do consumo…
a)
b)
c)
d)
…das Famílias e do Estado.
…total e do investimento.
…do Estado e do investimento.
…total e das exportações.
9. Suponha que no país B, no ano 2004, foram apurados os seguintes valores:
Rubricas
Consumo do Capital Fixo
Consumo Público
Consumo Privado
Investimento
Importações
Exportações
Unidades
monetárias
10 000
390 000
700 000
30 000
140 000
50 000
A expressão numérica para se proceder ao cálculo do produto pela óptica da despesa será…
a)
b)
c)
d)
…. 390 000 + 700 000 + 30 000 + 140 000 – 50 000.
… 390 000 + 700 000 + 30 000.
… 390 000 + 700 000 + 30 000 – 140 000 + 50 000.
… 10 000 + 390 000 + 700 000 + 30 000.
10. O cálculo do produto pela óptica da despesa pretende apurar…
a)
b)
c)
d)
… a origem da produção.
… a distribuição do rendimento.
… o destino do rendimento.
… o somatório das remunerações dos factores produtivos.
II
As afirmações seguintes são inequivocamente verdadeiras ou falsas. Indique, na sua folha de respostas,
com um V as verdadeiras e com um F as falsas, e reescreva correctamente as que são falsas.
1. Ao calcular o Produto de uma comunidade pela óptica do rendimento ficamos a saber quanto coube ao factor
trabalho e quanto coube ao factor capital.
2. Um dos objectivos da Contabilidade Nacional é fornecer informações que permitam estabelecer comparações no
tempo e no espaço.
3. O valor do produto de um país calculado pelo método dos valores acrescentados coincide com o valor das
vendas dos bens e serviços junto do consumidor final.
4. O produto interno pode calcular-se através da diferença entre o produto nacional e o saldo dos rendimentos do
Resto do Mundo.
5. O produto líquido é igual ao produto bruto mais o consumo de capital fixo.
6. O valor do produto é calculado a preços correntes quando os bens e serviços são valorizados segundo preços de
um ano considerado como base.
7. Sabendo que, em 2002, o valor do PIBpm era de 129 340 milhões de euros e o valor dos impostos indirectos
líquidos de subsídios à produção foi de 17 750 milhões de euros, o valor do PIBcf foi de 111 590 milhões de euros.
8. Sendo que o valor do Rendimento Disponível dos Particulares, no ano 2001, 85 531 milhões de euros e o valor do
consumo privado 75 435 milhões de euros, a taxa de poupança foi 11,8%.
9. A Procura Gobal é igual à soma da procura interna total com as exportações.
10. A produção de bens para autoconsumo integra-se na chamada economia ilegal.
III
Banco de Portugal revê crescimento do PIB em baixa
O boletim de Outono publicado, hoje, pelo Banco de Portugal (BP) revela que a economia nacional deverá crescer
apenas 0,5%. Trata-se de uma estimativa 0,7% inferior ao previsto no boletim de Verão da instituição governada por
Vítor Constâncio.
A desaceleração económica do país reflecte ainda um abrandamento da procura interna e das exportações.
"Adicionalmente, a elevada incerteza que persiste quanto ao momento de inflexão da actual trajectória de
desaceleração global introduz riscos claramente descendentes sobre a evolução das exportações e do
investimento", diz o documento.
O BP reviu em baixa a taxa de crescimento das exportações para 1,4% em 2008 face aos 4,4% previstos antes e
prevê, agora, que a Formação Bruta de Capital Fixo (FBCF) tenha uma contracção de 0,8% este ano quando
anteriormente estimava um crescimento de 1,0%.
O crescimento anual das importações também foi revisto em baixa para 2,6% versus 3,3% na anterior previsão,
permitindo que o défice estimado para a Balança Corrente e de Capital se situe em 8,9% do PIB contra 10,6%
antes.
Segundo as novas previsões do BP, o consumo privado deverá crescer 1,4% este ano ou seja uma décima mais do
que estimava antes e o consumo público é visto a crescer 0,2% em 2008 versus uma a contracção de 0,2 pct que
admitia anteriormente.
Lusa
O governador do Banco de Portugal, Vítor Constâncio
Justifique “ o crescimento do PIB em baixa”, em 2008, tendo em conta os contributos de cada uma das
componentes da Despesa Interna referidas no texto.
2.Considere os seguintes valores:
Unidade: milhões de euros
1998
1999
2000
PIB a preços do próprio ano
200 000
208 060
215 600
PIB a preços de 97
180 900
190 450
198 900
2.1. Identifique, os respectivos PIB(s) quanto ao tipo de preços a que está valorizado .Justifique.
2.2. Calcule a taxa de crescimento real do PIB em 2000.
2.3. Calcule o índice de preços em 2000.
3. Os valores fornecidos pelo Banco de Portugal referente às Contas Nacionais, de 2001, a preços constantes de
2000, são:
milhões de euros
Consumo privado
72 152,6
Consumo público
24 515,9
Procura Interna
129 885,4
FBCF
32 190,4
Variação de Existências
1 026,5
Exportações
39 561,2
Importações
50 500,2
Impostos sobre a produção e a importação
1 235,9
Subsídios sobre a produção e a importação
245,8
SRRM
-25 817,6
Excedente Bruto de Exploração
25 546,8
3.1. Determine o valor da Procura Global (PG).
3.2. Calcule o Rendimento Nacional (RN).
3.3. Calcule as Remunerações do Trabalho (RT).
3.5. Diga o que obtém se:
3.5.1. à Procura Global se subtrair o valor da Procura Interna.
3.5.2. ao PIBpm se somar o valor das Importações.
3.5.3. ao valor do PIBpm se subtrair o valor da Procura Interna.
3.6. Explique o significado da FBCF = 32 190,4.
3.7. Diga, como se obtém o Rendimento Disponível dos Particulares.
4. A contabilização da actividade económica é necessária para se poder gerir melhor os recursos da economia. No
entanto, existem actividades não contabilizadas que alteram os valores oficiais da Contabilidade Nacional. No caso
português, esses valores atingem cerca de 28% do produto.
Indique as situações económicas que não são contabilizadas na Contabilidade Nacional.
BOM TRABALHO!
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