Em SP, vacinação contra a gripe beneficia 5,6
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Poder Executivo seção I Estado de São Paulo Geraldo Alckmin - Governador Palácio dos Bandeirantes • Av. Morumbi 4.500 • Morumbi • São Paulo • CEP 05650-000 • Tel. 2193-8000 Volume 127 • Número 90 • São Paulo, terça-feira, 16 de maio de 2017 www.imprensaoficial.com.br Q uase 5,6 milhões de pessoas receberam a vacina contra o vírus Influenza, causador da H1N1 e outras gripes no Estado de São Paulo, segundo balanço preliminar da Secretaria de Estado da Saúde. A capital e a Grande São Paulo respondem por 2,5 milhões desse total. Somente no sábado, 13, estabelecido como o dia D de mobilização, 950 mil pessoas compareceram aos 5 mil postos de saúde fixos e volantes em todo o Estado. Abrangência – Neste ano, uma novidade marca as ações no Estado. Desde a última sexta-feira, 12, também passaram a ter direi- • Trabalhadores de saúde dos hospitais. • Trabalhadores de saúde dos serviços • • • Meta – Até o dia 26, 10 milhões de paulistas devem ser imunizados to à vacinação os policiais civis e militares e os profissionais que atuam na Defesa Civil, além dos trabalhadores dos Correios, Poupatempo, Ministério Público Estadual (MPE), Procuradoria-Geral do Estado (PGE) e Defensoria Pública. Para esses grupos, o Instituto Butantan (responsável pela produção da substância), disponibilizou 600 mil doses extras. Em âmbito nacional, a novidade é a inclusão de professores das redes pública e privada nos grupos prioritários. A medida reforça a importância dos profissionais da educação na estratégia de imunização, uma vez que eles trabalham em contato diário com dezenas de pessoas e ainda servem de exemplo para os alunos ao reforçar a importância da campanha. DIOGO MOREIRA Helena – Vacina não causa a infecção A meta é que, até o dia 26, data de encerramento da campanha, 10 milhões de paulistas tomem a vacina trivalente, que neste ano combaterá além do vírus H1N1, também o vírus A/Hong Kong (H3N2) e B/Brisbane A (H3N2). O número equivale a 80% dos 12,6 milhões de pessoas no Estado que compõem o público-alvo da iniciativa (ver quadro). A campanha ocorre em fases para cada grupo de pessoas, seguindo orientações do Ministério da Saúde – responsável por encaminhar as doses – e dá prioridade às pessoas mais suscetíveis ao agravamento de doenças respiratórias. Grupos-alvo da campanha • LUIS BLANCO Campanha deste ano inclui nos grupos prioritários policiais, bombeiros, profissionais da Defesa Civil, Correios, Ministério Público Estadual, Procuradoria-Geral do Estado e Defensoria Pública WILLIAM PEREIRA Em SP, vacinação contra a gripe beneficia 5,6 milhões de pessoas Novidade – Policiais civis e militares agora têm direito à vacinação A Secretaria da Saúde reafirma que a vacina protege contra a gripe e não contra o resfriado. Embora sejam frequentemente confundidas, as doenças apresentam quadro sintomatológico diferente. Enquanto no resfriado os principais sintomas são corrimento nasal e tosse, a gripe tem início abrupto, com febre, tosse, dor de garganta e mialgia (dor muscular). “A gripe é causada pelo vírus Influenza, e o resfriado pelo rinovírus. O grande benefício da campanha é evitar que a população adquira a gripe influenza e, principalmente, suas complicações decorrentes, como a pneumonia, doenças respiratórias e a consequente internação hospitalar”, esclarece a médica e diretora técnica da Divisão de Imunização da secretaria, Helena Sato. públicos e privados e idosos com 60 anos ou mais. Indígenas, gestantes, mulheres que acabaram de dar à luz e crianças com pelo menos 6 meses e menores de 5 anos. Pacientes de doenças crônicas e comorbidades. Professores da rede pública e privada e agentes e reclusos do sistema penitenciário. Policiais civis e militares, profissionais da Defesa Civil, dos correios, Poupatempo, Ministério Público Estadual (MPE), Procuradoria-Geral do Estado (PGE) e Defensoria Pública. Periodicidade – De acordo com ela, não há motivo algum para a população ter receio de tomar a dose. “A vacina não tem capacidade de causar a infecção em quem a recebe, pois é composta apenas de partículas do vírus. O que ocorre é que a substância leva até 15 dias para fazer efeito e, nesse intervalo, é possível que a pessoa contraia o vírus.” A única contraindicação refere-se a pessoas que tenham reação alérgica grave após ingestão de ovo. Isso porque, assim como outras vacinas, a da gripe utiliza como meio de cultivo os ovos de galinha embrionados. A imunização da gripe é limitada: dura de oito meses a um ano, razão pela qual a dose precisa ser repetida anualmente. Além disso, sua composição pode mudar de um ano para outro. A medida integra as recomendações da Organização Mundial da Saúde (OMS) para garantir a eficácia do produto. A cada ano, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprova nova composição da dose, com base em novos vírus circulantes no ambiente identificados a partir de estudos epidemiológicos. A vacinação segue até o dia 26 nos 5 mil postos de saúde fixos e volantes de todo o Estado, das 8 às 17 horas. “É fundamental que todos os que se enquadrem nos grupos-alvo procurem o posto de saúde mais próximo. Precisamos garantir a proteção ao maior número de pessoas nesse período que antecede o inverno, época de maior circulação dos vírus”, alerta a médica. Roseane Barreiros Imprensa Oficial – Conteúdo Editorial A IMPRENSA OFICIAL DO ESTADO SA garante a autenticidade deste documento quando visualizado diretamente no portal www.imprensaoficial.com.br terça-feira, 16 de maio de 2017 às 02:09:46.
