Claudio Xavier dos Santos Neto – 1280236 Quais as diferenças em

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Claudio Xavier dos Santos Neto – 1280236
1) Quais as diferenças em relação ao endereço IPv6 em relação ao
IPv4? Explique e exemplifique. Existe alguma notação alternativa
para abreviar a escrita do endereço IPv6?
R: Dentre as duas versões do protocolo IP, a versão IPv6 é a versão mais atualizada,
uma versão que suporta um maior numero de endereços (ou hosts) do que o IPv4.
Os endereços IPv4 são compostos por 4 blocos de 8 bits, totalizando 32 bits onde são
representados por números de “0” até “255”, como 192.168.1.1 ou 200.202.50.20. Os
grupos de 8 bits formam os endereços denominados octetos, mas, de qualquer
maneira, os endereços são escritos em notações decimais, para facilitar o
entendimento das pessoas, mas quando processados pela máquina, são
transformados em numeração binária.
Os endereços começados com “10”, “192.168.”, “172.16.” até “172.31” e o endereço
“127.0.0.1” são reservados para usos locais, não sendo usados para a internet.
Mas com todo esse tamanho, estima-se que o IPv4 não conseguirá mais suportar os
dispositivos que necessitam do uso de endereços IP, pois com o grande número de
smartphones sendo utilizados, os endereços IP estão se esgotando, assim, entra em
utilização o protocolo IPv6, que resolve o problema suportando um maior número de
hosts.
Primeiramente, o IPv6 consegue dar fim em quase todas falhas de segurança obtidas
pelo IPv4, tornando as comunicações muito mais seguras. Logo depois, vem seu
endereçamento de 128 bits (3,4 x 10^38 endereços) suporta um número enorme de
hosts, garantindo que não haja falta de endereços IP por muito tempo.
Com os endereços IPv6 ocupam um espaço de 16 bytes, eles agora são escritos em 8
grupos de 4 dígitos hexadecimais, separados por dois pontos “:”, e como os endereços
IPv6 possuem muitos bytes em 0, eles podem ser abreviados em sua escrita, como:

zeros podem ser omitidos no início do grupo. Assim, 0123 pode ser escrito
como 123.

um ou mais grupos com 4 bytes em 0 podem ser omitidos e podem ser
substituídos por um par de “:”(dois pontos).
2) Em relação ao formato, quais as principais diferenças entre o
datatagrama IPv4 e o datagrama IPv6?
R: O datagrama IPv6 é composto por um cabeçalho com menos campos, alguns
cabeçalhos estendidos opcionais e o campo para dados. O formato do datagrama é:

Versão – 4- bits Protocolo de Internet versão 6.

Classe do Tráfico– 4- bits.

Identificação de Fluxo – 24- bits Identificação e diferenciação de pacotes do
mesmo fluxo na camada de rede.

Comprimento do campo de Informação - 16- bits – Tamanho total dos dados
no pacote.

Próximo cabeçalho – 8- bits Identifica o próximo cabeçalho seguido do
cabeçalho IPv6.

Limites de Saltos – 8- bits número máximo de saltos nos equipamentos.

Endereço de Origem – 128- bits.

Endereço de Destino – 128- bits.
Imagem: http://www.pop-ba.rnp.br/IPv6/FundamentosIPv64
3) Quais a principais mudanças do protocolo IPv6 em relação ao
IPv4?

Faixa de endereçamento e cabeçalho: O endereçamento do IPv6 é de 128
bits e o IPv4 são 32 bits e o cabeçalho do IPv6 ficou mais simplificado em
relação ao IPv4.

Maneira de escrever os endereços IPv6: Devido a seu tamanho, os endereços
IPv6 são escritos em hexadecimal, 8 palavras de 16 bits cada, sendo
permitidas algumas simplificações para facilitação da escrita.

Máscara de rede: O IPv6 utiliza o método CIDR onde um determinado número
de bits corresponde ao prefixo da rede, e os bits restantes identificam o nó, não
existindo mais o conceito de classes.

IPv6 não utiliza broadcast, assim, as tarefas antes exercidas pelo broadcast
são feitas via multicast. O multicast é mais poderoso que o broadcast, mas boa
parte desse poder depende de que os roteadores da Internet implementem os
protocolos de roteamento de multicast.

Autoconfiguração Toda interface IPv6 tem um endereço definido de forma
automática, mesmo que o host esteja ligado a uma rede local isolada.
Referências:



www.ipv6.br
TANENBAUM, A. S. – Redes de Computadores – 5ª Ed.,Pearson, 2011.
KUROSE, J. F. e ROSS, K. - Redes de Computadores e a Internet - 5ª Ed., Pearson, 2010.
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