Notas de Aula QUI 110 - ICEB-UFOP

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QUI 110 - Higiene Ocupacional e
Segurança de Laboratório
Prof. Dr. Robson José de Cassia Franco Afonso
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Notas de aulas – 2008/1
QUI 110 - Higiene Ocupacional e
Segurança de Laboratório
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8.
9.
10.
Noções Gerais de Segurança
Simbologia de Risco
Equipamentos de Proteção Individual
Manuseio de Substâncias Químicas
MSDS (Material Safety Data Sheet)
Acondicionamento de Substâncias Químicas
Noções de Riscologia
Risco e Prevenção de Situações de Incêndio
Tratamento e Descarte de Resíduos de Laboratório
Química Verde
QUI 110 - Higiene Ocupacional e
Segurança de Laboratório
BIBLIOGRAFIA
F C Ferraz e A C Feitoza. Técnicas de Segurança em
Laboratórios. Regras e Práticas. Hemus. São Paulo.
2004 ISBN 85-289-0514-4
P R de Carvalho. Boas Práticas em Biossegurança.
Interciência. Rio de Janeiro. 1999. ISBN 85-7193016-3
E. Bensoussan e G S Albieri. Manual de Higiene,
Segurança e Medicina do Trabalho. Atheneu. São
Paulo. 1999. ISBN 85-737-9014-8
Apostilas Laboratórios - UFOP
Noções Gerais de Segurança
“temos o controle da situação”
“sabemos perfeitamente o que estamos fazendo”.
“pode deixar, já fiz isto tantas vezes e nada aconteceu”.
Conseqüências:
Queimaduras, cortes, intoxicação, envenenamento,
cegueira ou mesmo eventos mais graves (morte!).
Os acidentes não ocorrem. Eles são
causados!
Noções Gerais de Segurança
ATO INSEGURO
Não cumprimento de normas de segurança!
Ex: fumar no laboratório, levantar peso excessivo,
não usar o equipamento de proteção individual
(EPI), trabalhar com trajes inadequados,
cabelos soltos, sandálias ou ainda brincar ou
correr no laboratório
Noções Gerais de Segurança
CONDIÇÃO INSEGURA
Deficiência ou irregularidade técnica existente no
local de trabalho!
EX: Iluminação deficiente, ventilação excessiva ou
deficiente, armazenamento incorreto, excesso
de ruído, instalação elétrica defeituosa, material
de trabalho inadequado, falta de ordem e
limpeza.
Noções Gerais de Segurança
Não corra riscos!
EVITE
ACIDENTES
Noções Gerais de Segurança
RECOMENDAÇÕES GERAIS.
(Risco intoxicação, queimadoras, cegueira,
explosão, incêndio
)
1. De ordem pessoal.
1.1. Não se deve fumar, ingerir alimentos ou bebidas nos
laboratórios, sob o risco de contaminação.
1.2. É proibido o uso de sandálias, chinelos e shorts durante
trabalhos laboratoriais.
1.3. Não é conveniente o uso de jóias, lente de contato durante
trabalhos laboratoriais.
1.4. As brincadeiras/distrações ou conversas paralelas podem
causar sérios acidentes, quando em hora inoportuna.
1.5. Deve-se lavar muito bem as mãos antes e após qualquer
preparação laboratorial.
Noções Gerais de Segurança
2. Referentes ao Laboratório
2.1. É indispensável o uso de avental longo, sobre a roupa.
2.2. Procure sempre solucionar suas dúvidas, antes de começar o
trabalho, lendo atentamente o roteiro, organizando as vidrarias e
produtos químicos a serem utilizados.
2.3. Quando se fizer necessário (dependendo do risco de periculosidade
do experimento) use luvas, mascaras e óculos de proteção, em
capela.
Exemplos;
A - Deve-se fazer uso de luvas e capela com exaustão para
descarte e pré-lavagem de recipientes com produtos
químicos. Em casos da não existência de capela, usar avental
de PVC, protetor facial, e desenvolver a tarefa em local
ventilado e seguro.
B - O manuseio de produtos químicos tóxicos e corrosivos deve
ser feito em capela com exaustão ligada, e o uso de luvas e
óculos de proteção facial é conveniente.
C - Deve-se usar luvas isolantes e frascos apropriados no
transporte de nitrogênio líquido.
Noções Gerais de Segurança
2. Referentes ao Laboratório
2.4. Quando da realização de atividades de risco (perigo de explosão,
geração de material tóxico, etc.) ou cuja periculosidade você
desconheça, proceda da seguinte forma:
a. Avise seus colegas de laboratório
b. Trabalhe em capela com boa exaustão, retirando todo tipo de
material inflamável Trabalhe com a área limpa.
c. Use os equipamentos pessoais de segurança.
d. Tenha um extintor por perto, com o pino destravado.
2.5. Deve-se ler atentamente os rótulos dos frascos dos reagentes, antes
de utilizá-los, pois neles há informações importantes para a sua
manipulação segura.
2.6. Evite derramar líquidos mas, se o fizer, limpe imediatamente o local,
utilizando-se dos cuidados necessários.
2.7. Para nossa maior segurança não devemos: tocar nos produtos
químicos com as mãos; não provar qualquer produto químico ou
solução; não inalar gases ou vapores desconhecidos, se for
necessário, nunca o faça diretamente, use sua mão para frente e
para trás (“abanar”), a pouca distância do recipiente e aspire
vagarosamente.
Noções Gerais de Segurança
2. Referentes ao Laboratório
2.8. Não abandone peças de vidro aquecidas em qualquer lugar. Quando
aquecer substâncias ou soluções em tubos de ensaio, dirija-o para
o lado em que você e seus colegas não possam ser atingidos.
2.9. Os materiais de vidro devem ser utilizados com cuidado, pois se
rompem facilmente e quando isso acontecer deve ser trocados
imediatamente. Use sempre um pedaço de pano protegendo a mão
quando estiver cortando vidro ou introduzindo-o em orifícios.
Antes de inserir tubos de vidros (termômetros, etc.) em tubos de
borracha ou rolhas, lubrifique-os.
2.10. Tenha cuidado especial ao trabalhar com sistemas sob vácuo ou
pressão. Dessecadores sob vácuo devem ser protegidos com fita
adesiva e colocados em grades de proteção próprias.
2.11. Não pipete líquidos com a boca, utilize pera de borracha, vácuo ou
pipump. Não use a mesma pipeta para medir soluções diferentes.
2.12. Quando houver sobras nunca retorne ao frasco de origem.
2.13. Fique atento às operações onde for necessário realizar
aquecimento.
2.14. Cuidado para não se queimar ao utilizar nitrogênio ou CO2
líquidos.
Noções Gerais de Segurança
2. Referentes ao Laboratório
2.15. As válvulas dos cilindros devem ser abertas lentamente com as
mãos ou usando chaves apropriadas. Nunca force as válvulas ,
com martelos ou outras ferramentas, nem as deixe sobre pressão
quando o cilindro não estiver sendo usado.
2.16. Ao se ausentar de sua bancada ou deixar reações em andamento à
noite ou durante o fim de semana deixe uma ficha visível e
próximo ao experimento constando informações sobre a reação
em andamento, nome do responsável e de seu superior imediato,
com endereço e telefone para contato, além de informações de
como proceder em caso de acidente, falta d’ água ou eletricidade.
2.17. Sempre que possível, antes de realizar reações onde não conheça
totalmente os resultados, faça uma em pequena escala, na capela.
2.18. Ao trabalhar com ÁCIDOS, NUNCA ADICIONE ÁGUA AO ÁCIDO E
SIM ÁCIDO À ÁGUA.
2.19. Não deve-se acumular materiais sobre bancadas e pias. Todo
material que não estiver em uso deve ser guardado limpo, em
lugar apropriado.
Noções Gerais de Segurança
Referentes ao local de trabalho
(Risco intoxicação, explosão, incêndio)
1.
2.
3.
4.
5.
Mantenha as bancadas sempre limpas e livres de
materiais estranhos ao trabalho;
Ao esvaziar um frasco de reagente, limpe-o com água,
antes de colocá-lo para lavagem;
Rotule imediatamente todo e qualquer preparado,
reagente ou solução, e amostras coletadas;
Retire da bancada e guarde os materiais, amostras e
reagentes empregados no trabalho, logo após terminálo;
Utilize pérolas de vidro ou cacos de porcelana ao
aquecer líquidos;
Noções Gerais de Segurança
Referentes ao local de trabalho
(Risco intoxicação, explosão, incêndio,
queimaduras)
1.
2.
3.
4.
5.
Jogue papéis e materiais usados na lata de lixo,
somente quando não representarem riscos;
Use pinças de tamanho adequado e em perfeito estado
de conservação;
Limpe imediatamente todo e qualquer derramamento
de produtos e reagentes;
Proteja-se, se necessário, para fazer a limpeza. Use
materiais e recursos adequados;
Tratando-se de ácidos e bases fortes, estes devem ser
neutralizados, antes de proceder-se a sua limpeza.
Noções Gerais de Segurança
Derramamento de líquidos inflamáveis, produtos
tóxicos ou corrosivos:
(Risco intoxicação, explosão, incêndio)





Interrompa o trabalho;
Avise as pessoas próximas sobre o ocorrido;
Solicite ou efetue a limpeza imediatamente;
Alerte o responsável pelo laboratório;
Verifique e corrija a causa do problema.
Noções Gerais de Segurança
Manuseio de Produtos Químicos
(Risco intoxicação, explosão)








Leia atentamente o rótulo antes de abrir qualquer
embalagem.
Verifique se a substância e realmente aquela desejada.
Considere o perigo de reações entre substâncias
químicas e utilize equipamentos e roupas de proteção
apropriadas.
Abra as embalagens em área bem ventilada na falta de
uma capela.
Tome cuidado durante a manipulação e uso de
substâncias químicas perigosas utilizando métodos que
reduzam o risco de inalação, ingestão e contato com a
pele, olhos e roupas.
Feche hermeticamente a embalagem após a utilização.
Evite a utilização de aparelhos e instrumentos
contaminados.
Não coma, beba ou fume enquanto estiver manuseando
substâncias químicas.
Noções Gerais de Segurança
Estocagem de Substâncias Químicas
(Risco intoxicação, explosão, incêndio)







Estoque em área bem ventilada protegida de
extremos de temperatura e fontes deignição.
Assegure-se que as substâncias químicas não
serão manipuladas por pessoas não autorizadas.
Inspecione o estoque de tempos em tempos e retire
as substâncias vencidas e em deterioração.
Subdividir o estoque em classes para reduzir os
riscos (ácidos c/ ácidos, bases c/bases e etc.).
Não fumar onde substâncias químicas estão
estocadas.
Transportar com cuidado embalagens com
resíduos perigosos.
Identificar toda e qualquer embalagem com produto
químico produzido em laboratório.
Noções Gerais de Segurança
Aquecimento Vidrarias:
(Risco queimaduras, intoxicação, explosão,
incêndio)
Trabalhos de evaporação devem ser sempre
atentamente observados.
Jogue fora recipientes de vidro que foram super
aquecidos
Não coloque vidro quente em superfícies frias ou
molhadas e vidro frio em superfícies quentes.
Apesar do vidro de boro-silicato suportar temperaturas
altas, trabalhe sempre com cuidado.
Não utilize materiais de vidro que estejam trincados,
lascados ou corroídos.
Noções Gerais de Segurança
Aquecimento Vidrarias:
(Risco queimaduras, intoxicação, explosão,
incêndio)
Esfrie todo e qualquer material de vidro lentamente para
evitar quebras.
Não aqueça diretamente vidros de parede grossa
Verifique sempre se o vidro a ser aquecido foi fabricado
para altas temperaturas, vidros comuns não devem
ser aquecidos.
Noções Gerais de Segurança
Aquecimento Aparelhagem:
(Risco queimaduras, choque elétrico, incêndio)
Verifique sempre os manuais de laboratório e os manuais
de instrução do fabricante quando utilizar fontes de
aquecimento.
Não use resistências elétricas descobertas em contato
direto
Não olhe por cima de qualquer recipiente que esteja sendo
aquecido.
Ao aquecer tubos de ensaios, segure-o com uma pinça de
madeira levemente curvada
Verifique se não há vazamentos, furos, desgaste, corrosão
em bicos de gás, mangueiras, conectores e botijões
de gás
Não ligue placas aquecedoras elétricas na rede se estiver
molhada.
Noções Gerais de Segurança
Aquecimento Aparelhagem:
(Risco queimaduras, choque elétrico,
incêndio)
Fornos Elétricos levam a temperaturas muito altas
(1200ºC). Cuidado no manuseio e utilize
equipamento de proteção adequado. (máscara,
luvas p/ altas temperaturas, pinça longa)
Cadinhos ou cápsulas a fornos em altas temperaturas,
realize um pré aquecimento em bicos de gás.
Sempre que estiver resfriando algum recipiente ou
equipamento, deixe uma anotação ao lado ou avise
as pessoas que estão por perto.
Verifique sempre se o vidro a ser aquecido foi fabricado
para altas temperaturas, vidros comuns não devem
ser aquecidos.
Noções Gerais de Segurança
Utilização de Bico de Gás (Bunsen)
(Risco queimaduras, incêndio, explosão)
Aquecimento uniforme além de fundamental para o
experimento, evita as quebras de vidrarias.
Ajuste os bicos de Bunsen de maneira a obter uma
chama alta e suave.
Procure utilizar sempre uma tela de amianto entre a
chama e o material a ser aquecido.
Gire tubos de ensaio para evitar sobreaquecimento em
uma área determinada.
Aqueça todos os liquidos lentamente para evitar
projeção.
Somente use chama com gases em locais permitidos.
Noções Gerais de Segurança
Utilização de Bico de Gás (Bunsen)
Regule adequadamente o fluxo de gás.
Feche a válvula de gás, ao final do expediente.
Não acenda o "Bico de Gás", sem antes verificar e
eliminar os seguintes problemas:
- Vazamentos;
- Dobras no tubo de gás;
- Ajuste inadequado entre o tubo de gás e suas conexões;
- A existência de Inflamáveis ao redor;
- Tubos de gás gastos, corroídos ou estragados.
Noções Gerais de Segurança
Utilização de Placas ou Mantas Aquecedoras
(Risco Choque Elétrico, choque térmico
vidrarias, cortes queimaduras)
Use sempre uma placa aquecedora com área maior que
o recipiente a ser aquecido.
Recipientes de vidro com paredes grossas, nunca
devem ser aquecidos em placas aquecedoras.
Numa placa ou manta aquecedora toda superfície se
aquece. Tenha cuidado com qualquer placa ou
manta aquecedora que tenha sido
utilizadarecentemente.
Em placas ou mantas aquecedoras, verifique bem os
cabos e conectores. A qualquer sinal de que
estejam estragados não a utilize,
Fio desencapados ou um conector estragado pode
causar choques elétricos (fatais)
Noções Gerais de Segurança
Utilização de Muflas (Forno)
(Risco Queimaduras)
Não evapore líquidos nem queime óleos na mufla.
Para calcinação use somente cadinhos ou cápsulas de
materiais resistentes altas temperaturas.
Não abra a porta da mufla de modo súbito, quando
estiver aquecida
Cuidado ao retirar materiais da mufla em alta
temperatura, isto pode causar choque térmico.
Não coloque a mufla em operação, ou a desligue,
quando não estiver indicando a temperatura;
A temperatura ultrapassar a ajustada.
Noções Gerais de Segurança
Utilização de Muflas (Forno – Risco Queimaduras)
Não remova ou introduza cadinhos ou
cápsulas numa mufla sem utilizar:
- Pinças adequadas;
- Protetor facial;
- Luvas de amianto;
- Avental e protetores de braço, se necessário.
Noções Gerais de Segurança
Uso de Vácuo
(Risco de implosão)
Use proteção facial, para operar sistemas a vácuo.
Os únicos produtos de vidro desenhados para
aplicações de vácuo são os dessecadores e os
frascos de filtragem (kitassato) e balões de
rotaevaporadores.
Não faça vácuo subitamente em qualquer equipamento
de vidro.
Recubra com fita de amianto ou fita crepe, todo e
qualquer equipamento de vidro sobre o qual haja
dúvida quanto à sua resistência ao vácuo
operacional.
Use vaso intermediário (kitassato), quando estiver
utilizando vácuo.
Use telas de plasticos para proteger vidros sob vácuo
Noções Gerais de Segurança
Recomendações ao entrar no laboratório
(Segurança e incêndio)
Localizar os extintores de incêndio e verificar a que tipo
pertencem e que tipo de fogo podem apagar.
Localizar as possíveis saídas.
Localizar a caixa de primeiros socorros ou kit de
emergência e verificar os tipos de medicamentos
existentes e sua utilização.
Localizar a caixa de máscaras contra gases. Se precisar
usá-las, lembre-se de verificar a existência e
qualidade dos filtros adequados à sua utilização.
Localizar a chave geral de eletricidade do laboratório e
aprender a desligá-la.
Localizar o cobertor anti-fogo.
Localizar a caixa de areia.
Noções Gerais de Segurança
Recomendações ao entrar no laboratório
(Segurança e incêndio)
Localizar o lava-olhos mais próximo e verificar se está
funcionando adequadamente.
Localizar o chuveiro e verificar se este está funcionando
adequadamente.
Informe-se quanto aos telefones a serem utilizados em
caso de emergência (hospitais, ambulância,
bombeiros, etc.)
Simbologia de Riscos
Simbologia de riscos:
indicado no rótulo de sua embalagem por ícones que
atendem a padrões internacionais
Os Símbolos de Risco e são apresentados em
quadrados de fundo laranja ou branco
Eles servem para lembrar o risco do manuseio do
produto, representando nos pictogramas os
primeiros sintomas com o contato com a
substância.
Normas da União Européia, diretivas 67/548/EWG
No Brasil NBR 7500 da ABNT.
Simbologia de Riscos
Simbologia de riscos:
Os símbolos e indicações de perigo que devem ser
utilizados são:
corrosivo : o símbolo de um ácido activo (C),
explosivo : uma bomba detonante (E),
comburente : uma chama acima de um círculo (O),
facilmente inflamável : uma chama (F),
tóxico : arepresentação de uma caveira sobre tíbias
cruzadas (T),
nocivo : uma cruz de Santo André (Xn),
irritante : uma cruz de Santo André (Xi),
Noções Gerais de Segurança
C corrosivo
Classificação: Estes produtos químicos causam destruição de
tecidos vivos e/ou materiais inertes.
Precaução: Não inalar e evitar o contato com a pele, olhos e
roupas.
Ex: Ácido clorídrico, Ácido fluorídrico
Noções Gerais de Segurança
E Altamente explosível
Classificação: Substâncias e preparações que podem explodir
sob o efeito da chama ou que são mais sensíveis aos choques
ou às fricções que o dinitrobenzeno.
Precaução: evitar batida, empurrão, fricção, faísca e calor.
Ex: Nitroglicerina
Simbologia de Riscos
O Comburente
Classificação: o material pode acender ou facilitar a combustão,
impedindo o combate ao fogo.
Precaução: evitar o contato dele com materiais combustíveis.
Ex: Oxigênio, Nitrato de potássio, Peróxido de hidrogênio
Simbologia de Riscos
F Facilmente inflamável
Classificação: Substâncias e preparações que podem aquecer e
finalmente inflamar-se em contacto com o ar a uma temperatura
normal sem fornecimento de energia; Materiais altamente
inflamáveis, gases inflamáveis, combustíveis líquidos.
Precaução: evitar contato com materias ignitivos (ar, água).
Ex: Benzeno, Etanol, Acetona
Simbologia de Riscos
F+ Extremamente inflamável
Classificação: Substâncias e preparações líquidas, cujo ponto de
inflamação se situa entre 21 º.C e 55 º.C;
Precaução: evitar contato com materias ignitivos (ar, água).
Ex:
Hidrogênio, Etino, Dietil-éter
Simbologia de Riscos
T Tóxico
Classificação: Substâncias e preparações que, por inalação,
ingestão ou penetração cutânea, podem implicar riscos graves,
agudos ou crónicos, e mesmo a morte.
Precaução: todo o contato com o corpo humano deve ser
evitado..
Ex: Cloreto de bário, Monóxido de carbono, Metanol
Simbologia de Riscos
T+ Muito tóxico
Classificação: após inalado, ingerido ou absorção através da
pele, provoca gráves problemas de saúde e até mesmo morte.
Precaução: todo o contato com o corpo humano deve ser
evitado.
Ex: Cianureto, Trióxido de arsênio, Nicotina
Simbologia de Riscos
Xn Nocivo
Classificação: Substâncias e preparações que, por inalação,
ingestão ou penetração cutânea, podem implicar riscos de
gravidade limitada;
Precaução: deve ser evitado o contato com o corpo humano,
assim como a inalação dessa substância.
Ex: Etanal, Dicloro-metano, Cloreto de potássio
Simbologia de Riscos
Xi Irritante
Classificação: Substâncias e preparações não corrosivas que,
por contacto imediato, prolongado ou repetido com a pele ou as
mucosas, podem provocar uma reação inflamatória.
Precaução: gases não devem ser inalados e toque com a pele e
olhos deve ser evitado.
Ex: Cloreto de cálcio, Carbonato de sódio
Simbologia de Riscos
Outros símbolos
Radiação ionizante
Radioativo
Risco Biológico
Simbologia de Riscos
Inflamáveis
Os materiais inflamáveis merecem especial atenção.
Existem sólidos e líquidos inflamáveis.
Os líquidos - ponto de ebulição
Ponto de Fulgor: É a menor temperatura em que um líquido
libera suficiente quantidade de vapor para formar uma mistura
com o ar passível de inflamação, pela passagem de uma chama
piloto. A chama dura no máximo 1 segundo.
Ponto de Combustão: É a menor temperatura em que vapores
de um líquido, após inflamarem-se pela passagem de uma
chama piloto, continuam a arder por 5 segundos, no mínimo.
Ponto de Auto-Ignição: É a temperatura mínima em que ocorre
uma combustão, independente de uma fonte de calor.
Inflamáveis
Os líquidos inflamáveis são divididos em inflamáveis
propriamente ditos e combustíveis.
Os líquidos inflamáveis são aqueles cujo ponto de fulgor se situa
abaixo dos 38oC. São exemplos o acetato de etila (-4,4oC),
álcool etílico (12,8oC) e o n-hexano (-21,7oC).
Os líquidos combustíveis são aqueles cujo ponto de fulgor se
situa acima de 38oC. São exemplos o ácido acético (38,0oC), a
anilina (70,0oC) e a dimetilformamida (57,7oC).
Inflamáveis
Os sólidos inflamáveis são aqueles que queimam vigorosa e
persistentemente.
Sólidos inflamáveis - S, Ca metálico
Sólidos de combustão espontânea - NaHS, Carvão
Sólidos que reagem com a água - Li, Na e K.
Inflamáveis
É importante lembrar que uma grande parte dos incêndios é
alimentada por líquidos.
O vapor do líquido é que inflama.
A maioria dos vapores de líquidos inflamáveis é mais densa do
que o ar.
Vapores ficam nas partes mais baixas do laboratório, e sua
circulação fica, assim, dificultada, favorecendo o acúmulo.
Frases de Risco
São chamadas frases de risco, ou frases R, algumas frases
convencionais que descrevem o risco específico a saúde
humana, dos animais e ambiental ligados a manipulação de
substâncias químicas
Para cada frase é associado um único código composto da letra
R seguida de um número. Cada código corresponde a traduções
diferentes nas diversas línguas faladas na União Européia,
entretanto, todas elas possuem o mesmo significado.
Frases de Risco
AS FRASES R
R1 : Explosivo no estado seco.
R2 : Risco de explosão por choque, fricção, fogo ou outras fontes de
ignição.
R3 : Grande risco de explosão por choque, fricção, fogo ou outras fontes
de ignição.
R4 : Forma compostos metálicos explosivos muito sensíveis.
R5 : Perigo de explosão sob a acção do calor.
R6 : Perigo de explosão com ou sem contacto com o ar.
R7 : Pode provocar incêndio.
R8 : Favorece a inflamação de matérias combustíveis.
R9 : Pode explodir quando misturado com matérias combustíveis.
R10 : Inflamável.
R11 : Facilmente inflamável.
R12 : Extremamente inflamável.
Frases de Risco
AS FRASES R
R13 : Extremamente inflamável gás liqüefeito.
R14 : Reage violentamente em contacto com a água.
R15 : Em contacto com a água liberta gases extremamente inflamáveis.
R16 : Explosivo quando misturado com substâncias comburentes.
R17 : Espontaneamente inflamável ao ar.
R18 : Pode formar mistura vapor-ar explosiva/inflamável durante a
utilização.
R19 : Pode formar peróxidos explosivos.
R20 : Nocivo por inalação.
R21 : Nocivo em contacto com a pele.
R22 : Nocivo por ingestão.
R23 : Tóxico por inalação.
R24 : Tóxico em contacto com a pele.
Frases de Risco
AS FRASES R
R25 : Tóxico por ingestão.
R26 : Muito tóxico por inalação.
R27 : Muito tóxico em contacto com a pele.
R28 : Muito tóxico por ingestão.
R29 : Em contacto com a água liberta gases tóxicos.
R30 : Pode tornar-se facilmente inflamável durante o uso.
R31 : Em contacto com ácidos liberta gases tóxicos.
R32 : Em contacto com ácidos liberta gases muito tóxicos.
R33 : Perigo de efeitos cumulativos.
R34 : Provoca queimaduras.
R35 : Provoca queimaduras graves.
R36 : Irritante para os olhos.
Frases de Risco
AS FRASES R
R37 : Irritante para as vias respiratórias.
R38 : Irritante para a pele.
R39 : Perigo de efeitos irreversíveis muito graves.
R40 : Possibilidade de efeitos cancerígenos.
R41 : Risco de lesões oculares graves.
R42 : Pode causar sensibilização por inalação.
R43 : Pode causar sensibilização em contacto com a pele.
R44 : Risco de explosão se aquecido em ambiente fechado.
R45 : Pode causar cancro.
R46 : Pode causar alterações genéticas hereditárias.
R47 : Pode causar defeitos ao feto.
R48 : Risco de efeitos graves para a saúde em caso de exposição
prolongada.
Frases de Risco
AS FRASES R
R49 : Pode causar cancro por inalação.
R50 : Muito tóxico para os organismos aquáticos.
R51 : Tóxico para os organismos aquáticos.
R52 : Nocivo para os organismos aquáticos.
R53 : Pode causar efeitos nefastos a longo prazo no ambiente aquático.
R54 : Tóxico para a flora.
R55 : Tóxico para a fauna.
R56 : Tóxico para os organismos do solo.
R57 : Tóxico para as abelhas.
R58 : Pode causar efeitos nefastos a longo prazo no ambiente.
R59 : Perigoso para a camada de ozono.
R60 : Pode comprometer a fertilidade.
Frases de Risco
AS FRASES R
R61 : Risco durante a gravidez com efeitos adversos na descendência.
R62 : Possíveis riscos de comprometer a fertilidade.
R63 : Possíveis riscos durante a gravidez com efeitos adversos na
descendência.
R64 : Pode causar danos às crianças alimentadas com leite materno.
R65 : Nocivo: pode causar danos nos pulmões se ingerido.
R66 : Pode provocar secura da pele ou fissuras, por exposição repetida.
R67 : Pode provocar sonolência e vertigens, por inalação dos vapores.
R68 : Possibilidade de efeitos irreversíveis.
Frases de Risco
COMBINAÇÕE DE FRASES DE RISCO
R14/15 : Reage violentamente com a água libertando gases
extremamente inflamáveis.
R15/29 : Em contacto com a água liberta gases tóxicos e extremamente
inflamáveis.
R20/21 : Nocivo por inalação e em contacto com a pele.
R20/22 : Nocivo por inalação e ingestão.
R20/21/22 : Nocivo por inalação, em contacto com a pele e por ingestão.
R21/22 : Nocivo em contacto com a pele e por ingestão.
R23/24 : Tóxico por inalação e em contacto com a pele.
R23/25 : Tóxico por inalação e ingestão.
R23/24/25 : Tóxico por inalação, em contacto com a pele e por ingestão.
R24/25 : Tóxico em contacto com a pele e por ingestão.
R26/27 : Muito tóxico por inalação e em contacto com a pele.
Frases de Risco
COMBINAÇÕE DE FRASES DE RISCO
R26/28 : Muito tóxico por inalação e ingestão.
R26/27/28 : Muito tóxico por inalação, em contacto com a pele e por
ingestão.
R27/28 : Muito tóxico em contacto com a pele e por ingestão.
R36/37 : Irritante para os olhos e vias respiratórias.
R36/38 : Irritante para os olhos e pele.
R36/37/38 : Irritante para os olhos, vias respiratórias e pele.
R37/38 : Irritante para as vias respiratórias e pele.
R39/23 : Tóxico: perigo de efeitos irreversíveis muito graves por
inalação.
R39/24 : Tóxico: perigo de efeitos irreversíveis muito graves em contacto
com a pele.
R39/25 : Tóxico: perigo de efeitos irreversíveis muito graves por
ingestão.
R40/26 : causa câncer de pulmão.
Frases de Risco
FRASES DE SEGURANÇA
S 1 Conservar bem fechado.
S 2 Manter fora do alcance das crianças.
S 3 Conservar em lugar fresco.
S 4 Manter longe de lugares habitados.
S 5 Conservar em... (líquido apropriado especificados pelo fabricante)
S 6 Conservar em ... (gás inerte especificados pelo fabricante)
S 7 Manter o recipiente bem fechado.
S 8 Manter o recipiente ao abrigo da umidade.
S 9 Manter o recipiente num lugar bem ventilado
S 10 Manter o conteúdo úmido
S 11 Evitar o contato com o ar
S 12 Não fechar o recipiente hermeticamente
S 13 Manter longe de comida, bebidas incluindo os dos animais
S 14 Manter afastado de... (materiais incompatíveis indicados pelo fabricante)
S 15 Conservar longe do calor
Frases de Risco
FRASES DE SEGURANÇA
S 16 Conservar longe de fontes de ignição - Não fumar
S 17 Manter longe de materiais combustíveis
S 18 Abrir e manipular o recipiente com cautela
S 20 Não comer nem beber durante a utilização
S 21 Não fumar durante a utilização
S 22 Não respirar o pó
S 23 Não respirar o vapor/gás/fumo/aerossol
S 24 Evitar o contato com a pele
S 25 Evitar o contato com os olhos
S 26 Em caso de contato com os olhos lavar imediatamente com água em
abundância e chamar um médico
S 27 Retirar imediatamente a roupa contaminada
S 28 Em caso de contato com a pele lavar imediata e abundantemente com...
(produto adequado a indicar pelo fabricante)
S 29 Não descartar os resíduos para os esgotos
S 30 Nunca adicionar água ao produto
S 33 Evitar a acumulação de cargas eletrostáticas
S 34 Evitar choques e fricções
Frases de Risco
FRASES DE SEGURANÇA
S 35 Eliminar os resíduos do produto e os seus recipientes com todas as
precauções possíveis
S 36 Usar vestuário de proteção adequado
S 37 Usar luvas adequadas
S 38 Em caso de ventilação insuficiente usar equipamento respiratório adequado
S 39 Usar proteção adequada para os olhos/face
S 40 Para limpar os solos e os objetos contaminados com este produto utilizar
...(especificado pelo fabricante)
S 41 Em caso de incêndio e/ou explosão não respirar os fumos
S 42 Durante as fumigações/pulverizações, usar equipamento respiratório
adequado (denominação(ões) adequada(s) especificadas pelo fabricante)
S 43 Em caso de incêndio usar... (meios de extinção especificados pelo fabricante.
Se a água aumentar os riscos acrescentar "Não utilizar água")
S 44 Em caso de indisposição consultar um médico (se possível mostrar o rótulo
do produto)
S 45 Em caso de acidente ou indisposição consultar imediatamente um médico (se
possível mostrar o rótulo do produto)
Frases de Risco
FRASES DE SEGURANÇA
S 46 Em caso de ingestão consultar imediatamente um médico e mostrar o rótulo
ou a embalagem
S 47 Conservar a uma temperatura inferior a ... ºC (a especificar pelo fabricante)
S 48 Conservar úmido com ... (meio apropriado a especificar pelo fabricante)
S 49 Conservar unicamente no recipiente de origem
S 50 Não misturar com ... (a especificar pelo fabricante)
S 51 Usar unicamente em locais bem ventilados
S 52 Não usar sobre grandes superfícies em lugares habitados
S 53 Evitar a exposição – obter instruções especiais antes de usar
S 54 Obter autorização das autoridades de controle de contaminação antes de
despejar nas estações de tratamento de águas residuais
S 55 Utilizar as melhores técnicas de tratamento antes de despejar na rede de
esgotos ou no meio aquático
S 56 Não despejar na rede de esgotos nem no meio aquático. Utilizar para o efeito
um local apropriado para o tratamento dos resíduos
S 57 Utilizar um contentor adequado para evitar a contaminação do meio ambiente
S 58 Elimina-se como resíduo perigoso
Frases de Risco
FRASES DE SEGURANÇA
S 59 Informar-se junto ao fabricante a respeito de como reciclar e recuperar o
produto
S 60 Elimina-se o produto e o recipiente como resíduos perigosos
S 61 Evitar a sua libertação para o meio ambiente. Ter em atenção as instruções
específicas das fichas de dados de Segurança
S 62 Em caso de ingestão não provocar o vômito: consultar imediatamente um
médico e mostrar o rótulo ou a embalagem
Simbologia NFPA
Desenvolvida pela National Fire Protection Agency. (USA)
Os campos azul, vermelho e amarelo têm gradações
Vão de 0 a 4 conforme o grau de periculosidade oferecido pela
substância.
Simbologia NFPA
AZUL/RISCO À SAÚDE
4. Exposição muito curta já pode causar a morte ou maior dano
residual (exemplo: Cianeto de hidrogênio);
3. Exposição curta pode causar danos residuais ou temporários
(exemplo: gás cloro);
2. Exposição intensa ou continuada, mas não crônica, pode
causar incapacidade temporária ou danos residuais (exemplo:
clorofórmio);
1. Exposição pode causar irritação com apenas danos residuais
leves (exemplo: turpetina);
0. Não apresenta danos à saúde. Não são necessárias precauções
(exemplo: lanolina).
Simbologia NFPA
VERMELHO/INFLAMABILIDADE
4. A substância será rapidamente ou completamente vaporizada
nas condições normais de temperatura e pressão, ou prontamente
dispersa pelo ar, queimando-se instantaneamente (exemplo:
propano, com ponto de fulgor menor do que 23 ºC);
3. Líquidos e sólidos que podem inflamar-se sobre praticamente
todas as condições de temperatura ambiente (exemplo: gasolina,
com ponto de fulgor abaixo de 38 ºC e acima de 23 ºC);
2. A substância precisa estar moderadamente quente ou exposto a
temperatura ambiente relativamente alta para inflamar-se (exemplo:
diesel, com ponto de fulgor entre 38 ºC e 93 ºC);
1. É necessário esteja pré-aquecida antes de inflamar-se
(exemplo: óleo de canola, com ponto de fulgor acima de 93 ºC).
0. Não irá queimar (exemplo: água).
Simbologia NFPA
AMARELO/REATIVIDADE
4. Instantâneamente capaz de detonar-se ou explodir em
condições normais de temperatura e pressão (exemplo:
nitroglicerina);
3. Capaz de detonação ou explosão, mas o material requer uma
forte fonte de ignição e precisa ser pré-aquecido sob confinamento,
reagir com a água ou detonado se sofrer um grande impacto
(exemplo: fluorina);
2. Reage ao sofrer mudança química violenta sob elevada
temperatura e pressão, reação violenta ou formar misturas
explosivas com a água (exemplo: fósforo);
1. Normalmente estável, mas pode tornar-se instável em
temperaturas e pressão elevadas (exemplo: cálcio);
0. Normalmente estável, mesmo sobre condições de exposição ao
fogo, e não é reativo com a água (exemplo: hélio);
Simbologia NFPA
Branco/riscos específicos
A área branca pode conter diversos símbolos:
'W' - reage com a água de maneira não usual ou perigosa (exemplo:
césio e sódio);
'OXY' - oxidante (exemplo: perclorato de potássio);
'COR' - corrosivo; ácido forte ou base (exemplo: ácido sulfúrico,
hidróxido de potássio);
'ACID' e 'ALK' se for o caso de ser mais específico.
'BIO' - Risco biológico (exemplo: vírus da varíola);
Quando há o trifólio radioativo () - é porque a substância é radioativa
(exemplo: plutônio);
CRYO' - criogênico.
Somente os símbolos 'W' e 'OXY' são parte oficial do padrão NFPA
704, mas os outros símbolos auto-explicativos são freqüentemente
usados de maneira não oficial.
Simbologia NFPA
Simbologia de Transporte de Carga
Perigosa
Embalagens contendo substâncias químicas em quantidades
maiores trazem a simbologia utilizada no seu transporte.
O transporte de substâncias químicas (carga perigosa) pelas
rodovias e ferrovias nacionais é regulamentado por legislação
federal.
Esta simbologia obedece à norma NBR 7500 e atende a
recomendações da ONU.
São placas retangulares nas dimensões de 30 cm x 40 cm, na
cor laranja com inscrições (números) na cor preta.
Simbologia de Transporte de Carga
Perigosa
Codigo de risco
No da ONU
Simbologia de Transporte de Carga
Perigosa
Simbologia de Transporte de Carga
Perigosa
N°
ONU
Produto
Classe
Risco
0004
PICRATO DE AMÔNIO, seco ou umedecido com menos de 10% de
água, em massa
1.1D
0005
CARTUCHOS PARA ARMAS, com carga de ruptura
1.1F
0006
CARTUCHOS PARA ARMAS, com carga de ruptura
1.1E
0007
CARTUCHOS PARA ARMAS, com carga de ruptura
1.2F
0009
MUNIÇÃO INCENDIÁRIA, com ou sem ruptor, carga ejetora ou carga
propelente
1.2G
0010
MUNIÇÃO INCENDIÁRIA, com ou sem ruptor, carga ejetora ou carga
propelente
1.3G
0012
CARTUCHOS PARA ARMAS, PROJÉTEIS INERTES ou CARTUCHOS
PARA ARMAS PORTÁTEIS
1.4S
0014
CARTUCHOS PARA ARMAS, FESTIM ou CARTUCHOS PARA ARMAS
PORTÁTEIS, FESTIM
1.4S
0015
MUNIÇÃO FUMÍGENA, com ou sem ruptor, carga ejetora ou carga
propelente
1.2G
0016
MUNIÇÃO FUMÍGENA, com ou sem ruptor, carga ejetora ou carga
propelente
1.3G
Simbologia de Transporte de Carga
Perigosa
Classe 1 -
EXPLOSIVOS
Classe 2 -
GASES, com as seguintes subclasses:
Subclasse 2.1 - Gases inflamáveis;
Subclasse 2.2 - Gases não-inflamáveis, não-tóxicos;
Subclasse 2.3 - Gases tóxicos.
Classe 3 -
LÍQUIDOS INFLAMÁVEIS
Classe 4 -
Esta classe se subdivide em:
Subclasse 4.1 - Sólidos inflamáveis;
Subclasse 4.2 - Substâncias sujeitas a combustão espontânea;
Subclasse 4.3 - Substâncias que, em contato com a água, emitem gases
inflamáveis.
Classe 5 -
Esta classe se subdivide em:
Subclasse 5.1 - Substâncias oxidantes;
Subclasse 5.2 - Peróxidos orgânicos.
Classe 6 -
Esta classe se subdivide em:
Subclasse 6.1 - Substâncias tóxicas (venenosas);
Subclasse 6.2 - Substâncias infectantes.
Classe 7 -
MATERIAIS RADIOATIVOS
Classe 8 -
CORROSIVOS
Classe 9 -
SUBSTÂNCIAS PERIGOSAS DIVERSAS.
Simbologia de Transporte de Carga
Perigosa
Os produtos das Classes 3, 4, 5 e 8 e da Subclasse 6.1 classificam-se, para
fins de embalagem, segundo três grupos, conforme o nível de risco que
apresentam:
- Grupo de Embalagem I - alto risco;
- Grupo de Embalagem II - risco médio; e
- Grupo de Embalagem III - baixo risco.
Equipamentos de Proteção
Equipamentos de Proteção Individual (EPI)
Equipamentos de Proteção Coletiva (EPC)
Equipamentos de Proteção Individual
Por que usar EPI?
Evitar exposição e contaminação do indivíduo
A função básica dos EPI é proteger o organismo do produto
tóxico, minimizando o risco.
Equipamentos de Proteção Individual
Principais equipamentos de proteção individual
Luvas – diferentes materiais
para diferentes produtos químicos
Respiradores
Filtros específicos
Equipamentos de Proteção Individual
Equipamentos de Proteção Individual
Equipamentos de Proteção Individual
Principais equipamentos de proteção individual
Viseira facial
Jalecos
Equipamentos de Proteção Individual
Principais equipamentos de proteção individual
Capuz e touca
Avental
Sapatos e botas
Equipamentos de Proteção Individual
Principais equipamentos de proteção individual
Óculos de segurança
Equipamentos de Proteção Coletiva
Principais equipamentos de proteção coletiva
Capelas químicas e biológicas
Equipamentos de Proteção Coletiva
Principais equipamentos de proteção coletiva
Capelas químicas e biológicas, chuveiro e lava olhos
Equipamentos de Proteção Coletiva
Principais equipamentos de proteção coletiva
Capelas químicas e biológicas
Lavadores de gases
Manuseio de Substâncias Químicas
Inflamáveis (F)
a) surgimento de vapor,
b) atmosfera oxidante e
c) fonte de ignição e calor.
Regras básicas para a manipulação deste tipo de material.
Não permitir a convivência entre os vapores inflamáveis e uma
fonte de ignição. (interruptores, bicos de Bunsen.)
Manipulação em lugar ventilado
Deixar janelas sempre abertas é uma prática
Atenção ao tipo adequado de extintor!
Manuseio de Substâncias Químicas
Explosivos (E)
Substâncias pirofóricas: Reagem com o ar e com a umidade
do ar espontaneamente. (LiAlH4, Ca, Ti e Zr) – Devem ser
guradados enfrascos vedados e manipulados em
atmosfera inerte.
As misturas hipergólicas: Mmisturas de substâncias que
reagem violentamente produzindo calor e representando
risco de incêndio. (HClO4/Mg, HNO3/Fenol,
HNO3/Acetona) – Manter em baixa temperatura
Reações exotermicas com água: metais alcalinos (Li, Na e K;
haletos anidro de alumínio, óxido de cálcio, pentacloreto
de fósforo e trióxido de enxofre) – Não usar grandes
quantidades e manter temperatura baixa
Manuseio de Substâncias Químicas
Oxidantes (O)
Peróxidos ou substâncias que podem formar peróxidos
quando expostos ao ar
Peróxidos são explosivos. Ex: éter dietílico, tetrahidrofurano,
azidas, azocompostos, percloratos e os cloratos.
Armarzenar lacrado, não moer, não expor ao contato com
metais
Manuseio de Substâncias Químicas
Corrosivos (C) e Irritantes (X)
Agem principalmente sobre a pele e os olhos.
Deve-se usar luvas e óculos
Corrosivos voláteis deve-se usar obrigatoriamente a capela.
(ácidos inorgânicos)
Manuseio de Substâncias Químicas
Tóxicos (T)
Obrigatório o uso de luvas e máscaras protetoras para o
manuseio
Experimentos devem ser conduzidos em áreas especialmente
separadas para este fim (sala separada ou uma capela)
As bancadas devem estar protegidas com uma cobertura.
Deve-se descontaminar as áreas trabalhadas e os EPI.
O avental não deve ser levado para outro ambiente.
Manuseio de Substâncias Químicas
MSDS – Material Safety Data Sheet
Dados dos fabricantes de produtos químicos, com todas as
informações sobre propriedades físico-químicas e
toxicológicas, recomendações sobre a segurança e
manuseio.
Manuseio de Substâncias Químicas
MSDS – Material Safety Data Sheet
Manuseio de Substâncias Químicas
MSDS – Material Safety Data Sheet
Manuseio de Substâncias Químicas
MSDS – Material Safety Data Sheet
Acondicionamento de Substâncias
Inventário e controle.
Critérios de segurança - compatibilidade.
Para cada classe de risco deve haver um local diferente,
com separação física.
Os reagentes não devem ser guardados no laboratório e sim
no almoxarifado.
Mantenha no laboratório apenas a quantidade de uso
imediato.
atenção no prazo de validade dos reagentes.
Material “vencido” não deve ser utilizado.
Não guarde substâncias com rótulos comprometidos
(ilegíveis), frascos com vazamentos ou tampas corroídas.
Acondicionamento de Substâncias
Acondicionamento de Substâncias
Ressalvas:
1. HNO3 não deve ser guardado com os demais ácidos e sim
com os respectivos compostos de nitrogênio (nitratos e
nitritos).
2. HClO4 não deve ser guardado com os demais ácidos e
sim com os respectivos compostos de cloro (cloratos e
percloratos).
3. NH4NO3 deve ser guardado em separado.
4. Bases e ácidos (classe dos corrosivos) devem ser
segregados, pois a proximidade pode levar a reações,
especialmente os vapores de NH3.
Acondicionamento de Substâncias
Ressalvas:
1. HNO3 não deve ser guardado com os demais ácidos e sim
com os respectivos compostos de nitrogênio (nitratos e
nitritos).
2. HClO4 não deve ser guardado com os demais ácidos e
sim com os respectivos compostos de cloro (cloratos e
percloratos).
3. NH4NO3 deve ser guardado em separado.
4. Bases e ácidos (classe dos corrosivos) devem ser
segregados, pois a proximidade pode levar a reações,
especialmente os vapores de NH3.
Riscologia e Toxicologia
Introdução
Toxicologia: Ciência que estuda os tóxicos. Tem por objetivo
os venenos, estudando as propriedades, os modos de ação
e os métodos de análise deles.
Finalidade: a proteção contra os efeitos nocivos.
Ciência que define os limites de segurança para os diversos
agentes químicos.
Veneno ou agente tóxico: toda substância que, introduzida
no organismo e por ele absorvida, perturba o estado
conhecido como saúde, definido pela Organização Mundial
de Saúde (OMS) com sendo o completo bem estar
físico, mental e social.
Riscologia e Toxicologia
Introdução
Toxicidade: Caráter do que é tóxico. É uma propriedade
inerente a toda matéria, manifestando-se sempre em um
sistema biológico vivo e produzindo neste um
dano.
O grau de toxicidade de uma substância química depende,
não somente de sua natureza, mas também da quantidade e
da forma pela qual o organismo é exposto a ela.
Riscologia e Toxicologia
Introdução
Vias de intoxicação
Os gases, vapores ou poeiras podem ser inalados.
Podem ser ingeridos por engano ou por acidente e outros,
Podem penetrar pela pele absorção cutânea.
Dependendo da quantidade pode ou não causar danos a
saúde.
O Efeito tóxico depende do Equilíbrio - reversíveis ou
irreversíveis, nos processos e reações fisiológicas
O destino de substâncias tóxicas no organismo depende de
suas propriedades físico-químicos, das propriedades do
ambiente vital e daquelas das membranas.
Riscologia e Toxicologia
Modo de Ação
O entendimento do modo de ação das substâncias tóxicas
pode ser feito de acordo com:
Grau de risco
Sintomas clínicos (agudo ou crônico)
Forma de entrada no organismo
Riscologia e Toxicologia
Riscologia química interessa o as formas de penetração das
substâncias no organismo:
Inalação
Absorção Cutânea
Ingestão
Riscologia e Toxicologia
Classificação dos Vapores e Gases Tóxicos
Esta classe de substância se divide em:
Irritantes Primários
Irritantes Secundários
Asfixiantes
Anestésicos
Deve-se incluir material particulado (pó)
Riscologia e Toxicologia
Irritantes Primários
Ácidos, amônia, cloro, soda cáustica, dióxido de enxofre
(que reage com o oxigênio do ar e com a água produzindo
ácido sulfúrico) e os óxidos de nitrogênio em geral (que
podem produzir ácido nítrico).
Exercem apenas ação local (irritação de mucosas do trato
respiratório)
Provocam:
(vias aéreas superiores) rinite, faringite, laringite com quadro
clínico de dor, coriza, espirros, tosse e irritação.
(vias aéreas inferiores) bronquite, broncopneumonia e
edema, com quadro clínico de tosse e dispnéia (dificuldade
de respirar).
Riscologia e Toxicologia
Irritantes Primários
Na exposição prolongada em baixas concentrações, os
gases e vapores irritantes provocam: bronquite crônica,
conjuntivite, blefaro-conjuntivite, pterígio e queratite.
A intensidade da irritação depende de:
Concentração da substância no ar e da duração da
exposição.
Propriedades químicas como a solubilidade em água.
Freqüência das exposições.
Fatores anatômicos, fisiológicos e genéticos.
Riscologia e Toxicologia
Irritantes Secundários:
Ex. Ácido sulfídrico.
São aqueles gases e vapores que, além da irritação
local, provocam uma ação geral e sistêmica.
Além de causarem irritação primária em mucosas de vias
respiratórias e conjuntivas, são absorvidas e distribuídas
pelo organismo podendo atuar em outros sítios, como o
sistema nervoso central.
Riscologia e Toxicologia
Asfixiantes Simples
Etano, propano, butano, acetileno, nitrogênio e o hidrogênio.
São fisiologicamente inertes
Altas concentrações promovem a deficiência ou provação de
oxigênio, sem que haja interferência direta na mecânica da
respiração.
Provocam asfixia pela diminuição da concentração do
oxigênio no ar inspirado
Riscologia e Toxicologia
Asfixiantes Químicos
Ex. monóxido de carbono. HCN.
Asfixia mesmo quando presentes em pequenas
concentrações
Interferem no transporte do oxigênio pelos tecidos.
São substâncias que produzem anoxia tissular
(baixa oxigenação dos tecidos), interferindo no
aproveitamento do oxigênio pelas células.
Riscologia e Toxicologia
Anestésicos
Os hidrocarbonetos do etano (propano, butano etc.) podem
ser classificados como anestésicos gerais, outros gases
como N2O, chlorofórmio, tricloroetileno, etc.
Provocam depressão do sistema nervoso central,
interferindo com o sistema neurotransmissor.
Levam a perda de consciência, parada respiratória e morte.
A afinidade dos hidrocarbonetos derivados do petróleo com
o sistema nervoso rico em gordura, explica sua ação com
anestésico.
Riscologia e Toxicologia
Risco de Incêndio
Sempre há a possibilidade de ocorrência de incêndio em
laboratórios
O Princípio de Incêndio é a uma situação de ocorrência de
fogo de mínimas proporções, embrionário, e que pode e
deve ser facilmente extinto pela utilização de um ou mais
aparelhos extintores portáteis.
O Incêndio é todo o fogo não controlado pelo homem que
tenha a tendência de se alastrar e de destruir.
Risco de Incêndio
Sempre há a possibilidade de ocorrência de incêndio em
laboratórios
O Princípio de Incêndio é a uma situação de ocorrência de
fogo de mínimas proporções, embrionário, e que pode e
deve ser facilmente extinto pela utilização de um ou mais
aparelhos extintores portáteis.
O Incêndio é todo o fogo não controlado pelo homem que
tenha a tendência de se alastrar e de destruir.
Risco de Incêndio
Química do Fogo
O fogo é a manifestação de uma reação de combustão
violenta com produção de calor e luz. Ele é entendido como
o resultado da combinação de três fatores:
• Combustível
• Comburente
• Calor
Risco de Incêndio
Classes de Fogo
Classe A
Quando ele ocorre em materiais de fácil combustão com a
propriedade de queimarem em sua superfície e
profundidade, e que deixam resíduos, como: tecidos,
madeira, papel, fibras, etc.
Classe B
Quando o fogo ocorre em produtos inflamáveis que
queimem somente em sua superfície, não deixando
resíduos, como óleo, graxas, vernizes, tintas, gasolina
etc.
Risco de Incêndio
Classes de Fogo
Classe C
Quando o fogo ocorre em equipamentos elétricos
energizados como motores, transformadores, quadros de
distribuição, fios, etc.
Classe D
Quando o fogo ocorre em elementos pirofóricos como
magnésio, zircônio, titânio, entre outros.
Risco de Incêndio
Extintores
Os extintores de incêndio, em seu rótulo, possuem
indicação sobre as classes de incêndio para as quais
são adequados.
Nunca Use Extintor
INADEQUADO a classe
do fogo!
Risco de Incêndio
Selecionando os Extintores
Para classe "A“ extintor de água ou espuma.
Risco de Incêndio
Selecionando os Extintores
Para incêndio classe “B”, usa-se espuma, pó comum,
também chamado Pó BC, ou dióxido de carbono, também
chamado gás carbônico ou CO². –
NUNCA USE ÁGUA
Risco de Incêndio
Selecionando os Extintores
Para incêndio classe “B”, usa-se espuma, pó comum,
também chamado Pó BC, ou dióxido de carbono, também
chamado gás carbônico ou CO². –
NUNCA USE ÁGUA
Espalha o combustível
Risco de Incêndio
Selecionando os Extintores
Pós Multi Uso ou Pós-ABC
Pós chamados Multiuso ou ABC
Podem ser usados em incêndios
classes A, B e C
Materiais sólidos, líquidos inflamáveis e
gases. Também controlam incêndios
em que haja a presença da corrente
elétrica, sem transmiti-la, isto é, sem
gerar risco ao operador.
Risco de Incêndio
Tipos de extintores indicados para cada classe e suas suas
capacidades mínimas.
EXTINTORES
Classe A
Classe B
Classe C
Água
Espuma
2A
2A
10 B
Pó
CO²
Pó ABC
2A
20 BC
05 BC
20 BC
20 BC
05 BC
20 BC
Resíduos de Laboratório
Toda atividade laboratorial gera resíduo
Todo descarte de produtos químicos requer tratamento especial,
Minimizar a geração de resíduo: Reduzir a escala dos
experimentos.
Reutilizar resíduos. (re-destilar,
Reciclar os reagentes (uso sucessivo de produtos das reações)
Resíduos de Laboratório
Recolhimento e Classificação
Recipientes de tipo e tamanho adequados. (vedação, material
apropriado)
Colocar em local ventilado (solventes).
Proteger de danos no transporte, ou prevenir vazamentos, é
necessário se utilizar material de amortecimento (vermiculita).
Os líquidos derramados podem ser absorvidos facilmente com
uma mistura de areia, argila e carbonato de cálcio.
Os frascos contendo resíduos devem ser claramente rotulados,
inclusive com os símbolos de risco, e o seu armazenamento deve
seguir as normas de compatibilidade.
Resíduos de Laboratório
Armazenagem
Para a estocagem dos resíduos de laboratório recomenda-se que
os frascos coletores sejam classificados:
A
B
C
D
E
F
G
H
I
Solventes orgânicos e soluções de substâncias orgânicas que não
contenham halogênios.
Solventes orgânicos halogenados, ou soluções com estes solventes.
Resíduos sólidos de produtos químicos orgânicos. Devem ser
acondicionados em frascos plásticos.
Soluções salinas. Manter o pH entre 6 e 8.
Resíduos inorgânicos tóxicos. Sais de metais pesados e suas
soluções.
Compostos combustíveis tóxicos.
Mercúrio e resíduos de seus sais inorgânicos.
Resíduos de sais metálicos regeneráveis.
Sólidos inorgânicos.
Resíduos de Laboratório
Métodos para o Descarte de Algumas Substâncias
Procedimentos específicos para a eliminação e destruição de
resíduos.
Procedimentos mais específicos são encontrados na literatura.
Os procedimentos são perigosos. (avaliação de risco)
Não deixe também de consultar a literatura (MSDS)
Resíduos de Laboratório
HIDRETOS ALCALINOS, ALCALIMIDAS, DISPERSÕES
METÁLICAS.
Suspender em dioxano, adicionar etanol ou isopropanol
lentamente, agitando, até reação completa. Adicionar então,
cuidadosamente, água até solução clara.
Neutralizar. Lançar no esgoto.
Resíduos de Laboratório
HIDRETO DE ALUMÍNIO E LÍTIO.
Suspender em éter, THF ou dioxano. Adicionar acetato de etila
gota a gota até consumo completo eventualmente em banho de
gelo.
Adicionar uma solução ácida 2 mol/L até clarificação. Lançar
no esgoto.
Resíduos de Laboratório
BORO-HIDRETOS ALCALINOS.
Dissolver em metanol e diluir com água. Adicionar etanol com
agitação até solução completa e clara.
Neutralizar. Lançar no esgoto.
ORGANILÍTIOS, REAGENTES DE GRIGNARD
Dissolver ou suspender num solvente inerte (éter, dioxano,
tolueno).
Adicionar álcool, depois água, ácido 2 mol/L, até clarificação.
Lançar no esgoto.
Resíduos de Laboratório
SÓDIO.
Adicionar em pedaços pequenos a etanol ou isopropanol, deixar
repousar até todo o metal disssolver. Adicionar água
cuidadosamente até solução clara.
Neutralizar. Lançar no esgoto.
POTÁSSIO.
Colocar em n-butanol ou terc.-butanol. Dissolver com
aquecimento ligeiro, diluir com etanol e, seguidamente, água.
Neutralizar. Lançar no esgoto.
Resíduos de Laboratório
METAIS PESADOS E SEUS SAIS.
Precipitar (carbonatos, hidróxidos sulfuretos, etc). Filtar e
recolher.
CLORO, BROMO, DIÓXIDO DE ENXOFRE.
Absorver em NaOH 2 mol/L, ou amônia.
Lançar no esgoto.
Resíduos de Laboratório
CATALIZADORES DE HIDROGENAÇÃO.
Nunca colocar no lixo (RISCO De INCÊNDIO!!)
Quantidades até 1g lavar bem em água corrente.
MERCÚRIO.
Recolher para lavagem e recuperação. Todo aquele o que não
puder ser recolhido deve ser destruído com pó de enxofre ou
zinco.
Resíduos de Laboratório
CLORETOS DE ÁCIDO, ANIDRIDOS DE ÁCIDO, PCl3, POCl3,
PCl5, CLORETO DE TIONILO, CLORETO DE SULFURILO.
Adicionar com extremo cuidado NaOH 2 mol/L ou muita água.
Neutralizar. Lançar no esgoto.
ÁCIDO CLOROSSULFÔNICO, ÁCIDO SULFÚRICO
CONCENTRADO E FUMEGANTE, ÁCIDO NÍTRICO
CONCENTRADO.
Adicionar à água gelada cuidadosamente com agitação e
lentamente.
Neutralizar. Lançar no esgoto.
Resíduos de Laboratório
SULFATO DE DIMETILO, IODETO DE METILO.
Adicionar cuidadosamente à amônia 50%.
Neutralizar, Lançar no esgoto. O material sujo deve ser
lavado com amônia a 50%.
PERÓXIDOS.
Reduzir com bissulfito, neutralizar. Lançar no esgoto.
ÁCIDO SULFÍDRICO, TIÓIS (MERCAPTANAS), TIOFENÓIS,
ÁCIDO CIANÍDRICO, BROMETO E CLORETO DE
CIANOGÊNIO, FOSFINA, SOLUÇÕES CONTENDO CIANETOS
OU SULFETOS.
Oxidar com Hipoclorito. Por mol de mercaptana utilizar cerca
de 2 litros de hipoclorito (17% Cl, 9 mol de cloro activo). 0,4
litros por mol de cianeto. Diluir. Lançar no esgoto.
Resíduos de Laboratório
HIDROCARBONETOS HALOGENADOS.
Este tipo de material é usado como solvente. Eles podem ser
recuperados por destilação. Se misturados com solventes
não halogenados devem ser incinerados. Quantidades
menores (centenas de gramas) podem ser destruídas por
hidrólise com solução alcoólica de KOH.
ÁLCOOIS E FENÓIS.
Os álcoois podem ser incinerados. Os mais comuns são
solúveis em água e antes do seu lançamento no esgoto
podem ser diluídos. Fenóis representam um problema maior,
pois são altamente tóxicos. Não devem em hipótese alguma
ser lançados na rede de esgoto, pois nas estações de
tratamento de água podem reagir com o cloro formando
clorofenóis. Pequenas quantidades podem ser destruídas
com H2O2 na presença de um catalisador de ferro.
Resíduos de Laboratório
ÉTERES.
O Dietileter pode ser misturado a um volume 10 vezes
superior de uma solvente com alto poNto de ebulição para
ser incinerado. Os demais éteres não devem, em hipótese
algumas, ser lançados no esgoto.
ALDEÍDOS E CETONAS.
Em geral estes compostos podem ser eliminados por
incineração. Alguns aldeídos podem ser oxidados aos seus
respectivos ácidos como uso de solução de KMnO4. Os
ácidos são menos tóxicos e podem ser lançados no esgoto
após diluição.
Resíduos de Laboratório
AMINAS. Aminas podem ser incineradas. Jamais devem ser
misturadas ou acondicionadas juntamente com ácidos. As
aminas aromáticas podem ser tansformadas nos arenos
correspondentes que são menos tóxicos.
CUIDADO!! As aminas aromáticas causam muitos efeitos
adversos na hemoglobina.
Resíduos de Laboratório
Química Verde
:
Resíduos de Laboratório
Armazenagem
Para a estocagem dos resíduos de laboratório recomenda-se que
os frascos coletores sejam classificados:
A
B
C
D
E
F
G
H
I
Solventes orgânicos e soluções de substâncias orgânicas que não
contenham halogênios.
Solventes orgânicos halogenados, ou soluções com estes solventes.
Resíduos sólidos de produtos químicos orgânicos. Devem ser
acondicionados em frascos plásticos.
Soluções salinas. Manter o pH entre 6 e 8.
Resíduos inorgânicos tóxicos. Sais de metais pesados e suas
soluções.
Compostos combustíveis tóxicos.
Mercúrio e resíduos de seus sais inorgânicos.
Resíduos de sais metálicos regeneráveis.
Sólidos inorgânicos.
Risco de Incêndio
Tipos de extintores indicados para cada classe e suas suas
capacidades mínimas.
EXTINTORES
Classe A
Classe B
Classe C
Água
Espuma
2A
2A
10 B
Pó
CO²
Pó ABC
2A
20 BC
05 BC
20 BC
20 BC
05 BC
20 BC
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