Esclerose múltipla terá genoma em 2006

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 [ESCOLA SECUNDÁRIA PADRE ANTÓNIO VIEIRA BIOLOGIA Actividade: Análise de um excerto de um artigo publicado no Diário de Notícias a 18‐03‐2005 sobre Esclerose múltipla Nome__________________________________________Ano_______Turma______Data_____________ TEXTO A Esclerose múltipla terá genoma em 2006 Investigadores identificaram 80 genes implicados em processos da doença. O puzzle do genoma da esclerose múltipla estará completo até 2006. É essa a convicção de um grupo de investigadores do Instituto de Genética Serono, que anunciou, ontem, em Paris, a identificação de 80 genes implicados nos processos inflamatórios e degenerativos da doença como "o passo que faltava" na pesquisa. "Concluir a investigação em 2006 é um compromisso razoável", assegura Jan Hillert, do serviço de Neurologia do Instituto Karolinska, na Suécia ‐ um dos centros que participa na pesquisa. De acordo com Hillert, um medicamento eficaz para o tratamento da esclerose múltipla ‐ uma doença neurológica que afecta mais de cinco mil pessoas em Portugal ‐ poderá estar disponível dentro de sete anos. A comparação dos perfis genéticos de 900 doentes e 900 indivíduos saudáveis de três populações distintas ‐ de França, da Suécia e dos Estados Unidos ‐ permitiu à equipa de investigadores do Instituto de Genética Serono (IGS) identificar 80 genes relacionados com a esclerose múltipla. Desses, apenas um era já conhecido. "Entre os outros, surgiram surpresas como a descoberta de ligações à esquizofrenia e à doença de Alzheimer", explicou o vice‐presidente do IGS, Daniel Cohen. "Passados 20 anos do início do estudo deste genoma, é possível olhar para os genes que são actores na doença", explica o responsável. A identificação de 40% do genoma permite, para Daniel Cohen, "acelerar os testes de novas terapêuticas". Isto porque "estamos a falar de pessoas reais com uma doença real, e temos de criar novos programas de tratamento com os resultados que já existem", acrescenta. A esclerose múltipla é uma doença complexa de diagnóstico difícil. Afecta de forma progressiva o sistema nervoso central, desencadeando um processo de deterioração da qualidade de vida que leva à incapacidade e à invalidez. Por isso, de acordo com Jan Hiller, o ideal é combatê‐la em todas as frentes "É preciso pensar num tratamento que comece quando o doente ainda não se apercebeu do seu problema, noutro a longo prazo e ainda num que repare os mecanismos que falham quando há ataques." Para isso contribui "a comparação do ADN de doentes e pessoas saudáveis", conclui. Ângela Marques Diário de Notícias, 18‐03‐2005 Fonte: http://www.cienciaviva.pt/imprensa/index.asp?accao=showartigo&id_media_artigo=341 Professora estagiária Margarida Flores Martins Património genético Identifique: ‐ Teoria implícita no artigo ‐ Princípios ‐ Situação/Problema ‐ Metodologia utilizada na investigação ‐ Conclusões obtidas ‐ Questões que permanecem sem resposta Professora estagiária Margarida Flores Martins Património genético 
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