A organização do evento de 1922 aconteceu anos antes. Tudo

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 A organização do evento de 1922 aconteceu anos antes. Tudo começou quando Anita Malfati faz uma exposição artística em São Paulo e o escrito, redator e intelectual Monteiro Lobato redige uma dura crítica a suas obras. No dia 20 de dezembro de 1917, no jornal Estado de São Paulo, Monteiro Lobato assina o artigo “Paranoia ou Mistificação – A propósito da exposição Malfati” . Nele, apesar de elogiar a artista, critica duramente o modelo estético que ela usava, chagando a criticar as vanguardas europeias. No artigo chega a falar: “Sejamos sinceros: futurismo, cubismo, impressionismo e tutti quanti não passam de outros ramos da arte caricatural.”. Anita sentido-­‐se abatida pela crítica deixa de lado sua arte moderna e produz quadros acadêmicos neste espaço de tempo. Amigos de Anita, outros modernistas que se sentiram igualmente ofendidos resolvem fazer uma exposição totalmente moderna, no conceito artístico. Oswald de Andrade, Segundo relatos, declara que em 1922, ano do centenário da independência, criariam uma exposição para “que fizessem valer o centenário”. Devido a grande integração com os altos empresários e politicos da época, conseguem alugar o Teatro Municipal de São Paulo. O escritor vanguardista René Thiollier, amigo do então prefeito paulistano Arthur Bernardes e do governador Washington Luís consegue, desenbolçando 847 mil-­‐réis e com grandes ajudas financeiras de politicos e fazendeiros, alugar o Teatro, trazer e hospedar dezenas de artistas para a exposição do mais importante ato da independência cultural brasileira. Com artístas de São Paulo e convidados do Rio de Janeiro, inicia-­‐se a semana mais marcante do primeira metada do século XX. Das mais diversas esferas públicas, desde descendentes dos chamados qatrocentões paulistas, como Rubens Borba, a integrantes do PRP (Partido Republicano Paulista), como René Thiollier, Plínio Salgado e Menotti Del Picchia, jornalistas, pitores, escritores e outros tantos estratos sociais, a cúpula do movimento de ruptura cultural com a velha guarda foi tão importate que diversos de seus participantes fizeram história no Brasil. Desde a política a arte, este movimento foi de grande influência para o país. A cultura, política e arte nacional nasce em 1922. 
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