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CENTRO DE ESTUDO EM TERAPIA COGNITIVOCOMPORTAMENTAL
SILVIA MARIA FORTI
O TRATAMENTO DO TRANSTORNO DE ESTRESSE PÓSTRAUMÁTICO NA ABORDAGEM DA TEORIA COGNITIVO
COMPORTAMENTAL
SÃO PAULO
2014
SILVIA MARIA FORTI
O TRATAMENTO DO TRANSTORNO DE ESTRESSE PÓSTRAUMÁTICO NA ABORDAGEM DA TEORIA COGNITIVO
COMPORTAMENTAL
Monografia apresentada ao Centro de Estudo em
Terapia Cognitivo-Comportamental (CETCC) –
Curso de Especialização, para a obtenção do título
de
Especialista
em
Terapia
CognitivoComportamental.
Orientadora: Profª. Msc. Eliana Melcher Martins
Coorientadora: Profª. Drª. Renata Trigueirinho
Alarcon
SÃO PAULO
2014
Fica autorizada a reprodução e divulgação deste trabalho, desde
que citada a fonte.
Forti, Silvia Maria
O tratamento do transtorno de estresse pós-traumático na
abordagem da teoria cognitivo comportamental / Silvia Maria Forti, Eliana
Melcher Martins, Renata Trigueirinho Alarcon – São Paulo, 2014.
39 f + CD-ROM
Trabalho de Conclusão de Curso (especialização) – Centro de
Estudos em Terapia Cognitivo-Comportamental (CETCC).
Orientação: Profª. Msc. Eliana Melcher Martins
a
Coorientação: Profª. Dr . Renata Trigueirinho Alarcon
1. Teoria cognitivo comportamental. 2. Ansiedade. 3. Transtorno de
estresse pós-traumático. I. Forti, Silvia Maria. II. Martins, Eliana Melcher.
III. Alarcon, Renata Trigueirinho. IV. Título.
SILVIA MARIA FORTI
O TRATAMENTO DO TRANSTORNO DE ESTRESSE PÓS-TRAUMÁTICO NA
ABORDAGEM DA TEORIA COGNITIVO COMPORTAMENTAL
Monografia apresentada ao Centro de Estudos em
Terapia Cognitivo-Comportamental como parte das
exigências para obtenção do título de Especialista em
Terapia Cognitivo Comportamental.
BANCA EXAMINADORA
Parecer: ____________________________________________________________
Profa. Msc. Eliana Melcher Martins _____________________________
Parecer: ____________________________________________________________
Profa. Dra. Renata Trigueirinho Alarcon ________________________
São Paulo, ___ de __________________ de 2014.
DEDICATÓRIA
Com muito amor, dedico este trabalho às
minhas três filhas que silenciaram para eu
poder aprender, para que eu conseguisse
atingir o meu ideal desde há muito
tempo...que sempre me incentivaram
nesta jornada, cada uma a seu modo!
À minha primeira filha Natália, à segunda
Xixa e à terceira Zara!
AGRADECIMENTOS
A Deus por ter me dado a oportunidade da vida ao nascer... a segunda, por renascer
e me transformar como a Fênix, a terceira por Ele me proteger em todos os sentidos,
para eu conseguir ultrapassar todos os obstáculos que a vida me apresenta dia a
dia, com suas tristezas e alegrias...Por Ele ter me dado inteligência e sabedoria para
que eu aprenda e ajude mais e mais!
A todos os professores que acompanharam a minha vida de estudante, que
ajudaram a enriquecer o meu conhecimento com paciência, carinho e bom humor.
Em especial a professora Eliana, Elcio e Renata!
À minha Natália que percorre todos os meus caminhos desde as entranhas ao
nascimento...sempre me dando força, coragem, otimismo...ensinando-me a viver!
Muito obrigada!
RESUMO
Este trabalho abordou o tratamento do transtorno de estresse pós-traumático na
terapia cognitivo-comportamental. A demonstração da eficácia do tratamento de
traumas pela abordagem cognitivo-comportamental significa reforçar e valorizar
ainda mais a Psicologia como ciência com métodos, técnicas e resultados baseados
em evidências, desmistificando preconceitos e tabus para aqueles que a
desconhecem, para os que temem o que outros pensam ou que saibam sobre seu
problema mental e abolir a preocupação do estigma de que são loucos. O objetivo
geral foi de demonstrar evidências da eficácia do tratamento do transtorno de
estresse pós-traumático na abordagem da teoria cognitivo-comportamental. A
metodologia utilizada foi uma revisão bibliográfica, na língua portuguesa e inglesa,
no período de 2003 a 2013. É importante salientar que nem todos os indivíduos que
sofrem o trauma desenvolvem o TEPT, o que pode estar relacionado com uma
resposta individual ao estressor ou uma predisposição única do indivíduo. O estudo
do TEPT por apresentar uma diversidade de traumas e estressores, e por ser
complexo na sua etiologia, sugere que a TCC por si só não é totalmente eficaz.
Acredita-se na necessidade de novas pesquisas e o emprego de novas técnicas
para o tratamento do transtorno, assim como um delineamento específico para a
população tratada.
Palavras-Chave: Teoria cognitivo comportamental. Ansiedade. Transtorno de
estresse pós-traumático.
ABSTRACT
This work addressed the treatment of post-traumatic stress disorder in cognitivebehavioral therapy. The demonstration of the effectiveness of the treatment of trauma
by cognitive-behavioral approach means strengthening and further enhance the
Psychology as a science with methods, techniques and results based on evidence,
demystifying prejudices and taboos for those that are unaware, for those who fear
what other people think or know about your problem is mental and abolish the
concern the stigma that they are foolish. The overall objective was to demonstrate
evidence of the effectiveness of the treatment of post-traumatic stress disorder in
theory approach cognitive-behavioral. The methodology used was a literature review,
in Portuguese and English, in the period of 2003 to 2013. It is important to emphasize
that not all individuals who suffer the trauma develop TEPT, which may be related to
an individual response to stressor or a predisposition of single individuals. The study
of TEPT by presenting a variety of traumas and stressors, and be complex in its
etiology, suggests that TCC alone is not fully effective. It is believed in the need for
further research and the employment of new techniques for the treatment of panic
disorder, as well as a specific design for the population treated.
Keywords: Cognitive Behavioral Theory. Anxiety. Post-traumatic stress disorder.
SUMÁRIO
1
INTRODUÇÃO ......................................................... ....................8
2
OBJETIVO ..................................................................................10
2.1
Objetivos Específicos ...............................................................10
3
METODOLOGIA .........................................................................11
4
RESULTADOS E DISCUSSÃO ..................................................12
4.1
Referencial Teórico ...................................................................12
4.1.1 Conceito de teoria cognitivo comportamental .............................12
4.1.2 Medo e ansiedade .......................................................................13
4.1.3 Diferenças entre o transtorno de ansiedade agudo e o transtorno
de estresse pós-traumático .........................................................15
4.2
Revisão da Literatura e Discussão ..........................................17
5
CONSIDERAÇÕES FINAIS ........................................................22
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ....................................................23
ANEXOS
8
1
INTRODUÇÃO
O interesse em focar esse estudo no Transtorno de Estresse Pós-Traumático
(TEPT) foi despertado pelo contexto atual do século XXI que retrata situações de
violência que acontecem no cotidiano das pessoas, com agressão física ou
psicológica, envolvendo risco de morte, dentro de suas próprias casas, nas famílias,
no trabalho, nas ruas, nos centros urbanos, nas instituições escolares, independente
de sexo, idade, origem de nascimento, condição social ou país. Essas situações
despertam medo, tensão, e a vida das pessoas é colocada em risco, com os seus
pensamentos e sentimentos sendo afetados, comprometendo-as em várias facetas
de suas vidas.
O século XXI mostra-se visivelmente violento ao mundo, comunicando uma
ampla variedade de notícias turbulentas, agressivas que podem ser internalizadas
ao cotidiano de algumas pessoas, com pouco ou nenhum significado, fazendo parte
de uma condição natural e contingente da vida.
Os acidentes naturais, tais como, terremotos, tsunamis e os causados pelo
homem por acidente com transportes terrestres, aéreos, marítimos, e também as
guerras, assassinatos, suicídios, roubos, sequestros, estupros, abusos sexuais
podem afetar ou ocasionar prejuízo à saúde mental e física do ser humano e
comprometer a qualidade de vida de uma população.
Os estudos indicam que os traumas e os estressores originados por estas
variáveis acima citadas podem causar diversos transtornos às vítimas, tais como, os
transtornos agudos e TEPT, com necessidade de tratamento medicamentoso e
psicológico (SERAFIM e MELLO, 2010).
O conhecimento sobre a teoria cognitivo comportamental, os transtornos, a
identificação dos estressores, dos sintomas, e ainda, o tratamento com técnicas
adequadas deveria ser um pré-requisito para os profissionais da área da saúde que
trabalham com vítimas da violência, identificando os primeiros sinais do trauma,
informando, orientando e movimentando os vários segmentos da sociedade, tais
como, órgãos públicos e particulares, principalmente, os da saúde e educação, para
motivar ações focadas em estudos dirigidos de prevenção à saúde física e mental do
indivíduo.
9
A demonstração da eficácia do tratamento de traumas pela abordagem
cognitivo-comportamental significa reforçar e valorizar ainda mais a Psicologia como
ciência
com
métodos,
técnicas
e
resultados
baseados
em
evidências,
desmistificando preconceitos e tabus para aqueles que a desconhecem, para os que
temem o que outros pensam ou saibam sobre ter um problema mental, e abolir a
preocupação do estigma de que são loucos.
No Brasil, o transtorno de estresse agudo e o TEPT não tem recebido a
devida consideração, apesar de ser um dos países onde se registra o maior número
de casos de violência em comparação a outros (LEAHY, 2011).
O tema do presente estudo tem sua fundamentação teórica na abordagem da
Terapia Cognitivo-Comportamental (TCC), que pode ser aplicada nos vários
transtornos mentais, tais como, depressão, humor, ansiedade, transtorno obsessivo
compulsivo, personalidade, esquizofrenia, psicoses, alimentares, e também, aplicada
nas áreas educacional, trabalho, e desenvolvimento pessoal, em adolescentes e
adultos de todas as idades, com atendimento individual e de grupo. As técnicas são
planejadas e adequadas a cada paciente de acordo com o diagnóstico apresentado.
Uma das características importantes da TCC é a sua flexibilidade e
criatividade que precisam integrar o perfil do terapeuta ou profissional que a aplica.
Sendo assim, se apresenta como uma teoria que objetiva aliviar de imediato o
sofrimento do paciente, considerada muito esclarecedora, pois o paciente é
informado e recebe explicações de cada procedimento realizado com ele.
A TCC exige também uma estreita e ótima relação terapêutica com o paciente
e o profissional empenhados em atingir metas com resultados promissores e
eficientes, requerendo do terapeuta e do paciente uma atitude ativa, convencidos
pela credibilidade nos métodos e na teoria.
10
2
OBJETIVO
Demonstrar evidências da eficácia do tratamento do TEPT na abordagem da
TCC.
2.1
Objetivos Específicos
- fazer um breve embasamento teórico sobre TCC e TEPT;
- verificar como a TCC está sendo utilizada no tratamento e sua eficácia.
11
3
METODOLOGIA
O trabalho consistiu em uma revisão bibliográfica de artigos publicados no
âmbito nacional e internacional. A busca foi realizada nas bases de dados PubMed,
Siello, Bireme, Medline. A pesquisa foi realizada com as palavras-chave: Teoria
Cognitivo-Comportamental; Ansiedade; Transtorno de Estresse Pós-Traumático.
Os critérios de inclusão foram artigos na língua inglesa e portuguesa que
utilizaram a TCC para tratamento de TEPT, publicados entre os anos 2003 e 2013.
Foram excluídos trabalhos que não englobaram esse tema.
Dos 38 artigos levantados, foram encontrados 13 que preencheram os
critérios de inclusão.
Além disso, para o embasamento teórico sobre TCC e TEPT, foram utilizados
livros teóricos referências sobre o assunto e artigos, sem especificação de busca.
12
4
RESULTADOS E DISCUSSÃO
4.1
Referencial Teórico
4.1.1 Conceito de teoria cognitivo comportamental
Entre 1950 e início da década de 1960, Aaron Beck, o fundador da TCC,
testou seu modelo psicanalítico em pacientes com depressão que apresentavam
hostilidade a si mesmo, e que nos seus sonhos apresentavam conteúdos
relacionados ao fracasso, privação e perda. Esses conteúdos, também, se
apresentavam nos pacientes que permaneciam acordados e cujos pensamentos
eram de livre associação e pensamentos rápidos de qualificação sobre si mesmo
(BECK, 2013).
Beck questionou seus pacientes deprimidos sobre seus pensamentos e
percebeu que todos apresentavam um tipo de pensamento, isto é, automático e
negativo. Estes pensamentos estavam ligados à emoção, então, ele passou a ajudar
estes pacientes a identificar, avaliar e responder aos pensamentos não adaptativos
e irreais, e percebeu que seus resultados eram imediatos e melhoravam
rapidamente (BECK, 2013).
Em 1977, Beck publicou os ensaios clínicos randomizados que realizou com
pacientes deprimidos e ansiosos, ensinando-os a avaliar o risco das situações, e
trabalhar seus recursos internos e externos, diminuindo os comportamentos de
esquiva, enfrentando situações que temiam e testando as suas predições através de
seus comportamentos (BECK, 2013).
Beck desenvolveu esta terapia se valendo de inúmeras fontes, tais como, a
filosofia de Epíteto e outros teóricos como Karen Horney, Alfred Adler, George Kelly,
Albert Ellis, Richard Lazarus e Albert Bandura, sendo que seu trabalho foi ampliado
para teóricos e pesquisadores dos Estados Unidos e do exterior (BECK, 2013).
A TCC de Beck incorpora técnicas de outras psicoterapias dentro de uma
estrutura cognitiva, onde o modelo cognitivo avalia os pensamentos disfuncionais
que influenciam a emoção e o comportamento, sendo comuns a todos os transtornos
psicológicos e psiquiátricos.
13
A TCC se baseia em uma formulação em desenvolvimento contínuo dos
pacientes e uma conceituação individual em termos cognitivos requerendo uma
harmonia terapêutica sólida. Beck a denominou de Terapia Cognitiva, usada
atualmente como TCC, para a depressão e ansiedade, sendo uma terapia que
segue um protocolo de curta duração, com foco no presente, voltada para a ajuda ao
paciente na solução dos problemas atuais e reestruturação de crenças,
pensamentos, sentimentos e comportamentos disfuncionais ou inadequados (BECK,
2013).
O tratamento está baseado em uma conceituação ou compreensão de cada
paciente, com suas crenças específicas e padrões de comportamento, e o terapeuta
procurando produzir de diversas formas uma mudança cognitivo comportamental, ou
seja, uma modificação no pensamento e no sistema de crenças do paciente para
alcançar uma mudança emocional e comportamental duradoura (BECK, 2013).
A TCC e suas adequações se aplicam a pessoas de diferentes níveis sócioeconômicos, cultura, idade, e também, pode ser usada em diversas instituições, tais
como, escolas, várias especialidades na área da saúde, dentre outros, sendo útil em
atendimentos individuais, grupais, casal e família.
4.1.2 Medo e ansiedade
Para compreender o TEPT é necessário entender a diferença entre medo e
ansiedade. O medo é um instinto de proteção, nasce com o ser humano, o protege
contra as ameaças e perigos, servindo para a preservação da vida e da espécie. Ele
faz parte da vida e conduz o organismo a manter a sua sobrevivência, ou seja, é
necessário e saudável se a sua intensidade for adequada.
Na evolução biológica e história do homem a ansiedade está presente, sendo
semelhante ao medo. O medo passa a ser patológico quando a emoção se
manifesta de maneira irracional e se não há perigo real se transforma em transtorno
ansioso (LEAHY, 2011).
As principais características de um transtorno ansioso são a presença da
ansiedade e o comportamento de esquiva. O medo exagerado com característica de
terror pode conduzir a pessoa a correr, se esconder, o coração apresentar
alterações de ritmo, vertigem, sudorese, urgência para urinar, evacuar, nervosismo,
14
inquietação, dificuldade de concentração, irritabilidade, insegurança, sobressaltos,
insônia, entre outros (SERAFIM e MELLO, 2010).
De acordo com Leahy (2011), os transtornos reconhecidos que derivam da
ansiedade são:
- transtorno de pânico – medo das próprias reações fisiológicas e
psicológicas, ou seja, um ataque de pânico;
- transtorno obsessivo compulsivo (TOC) – a pessoa tem pensamentos
repetitivos ou imagens, ou seja, obsessões, que considera interessante,
- transtorno de ansiedade generalizada (TAG) – tendência da pessoa se
preocupar continuamente com tudo;
- transtorno de ansiedade social (TAS) ou Fobia Social – medo de ser julgado
pelos outros em situações sociais;
- transtorno de ansiedade agudo (TA) – exposição como vítima ou
testemunha de eventos ou situações que colocam em risco a vida da pessoa,
causando medo, tensão, terror, impossibilidade de fuga com respostas fisiológicas e
psicológicas à vítima do trauma.
Todas as revivências traumáticas causam intenso sofrimento psicológico
devido a estímulos internos ou externos que simbolizam ou se assemelham aos
acontecimentos, e para evitar o sofrimento, a pessoa se esquiva do estímulo ou
situações que lhe causou o trauma. Outros sintomas são os dissociativos quando a
vítima não se lembra do fato ocorrido ou alguns aspectos dele, apresentando
também, restrição de afeto, embotamento emocional e incapacidade ao prazer
(SERAFIM e MELLO, 2010).
Um dado relevante para que o TA se configure como Transtorno de Estresse
Agudo é que os sintomas de revivência do trauma, tais como, a esquiva, o medo, a
insônia, apareçam nos primeiros dias após o trauma, ou até no máximo no período
de um mês. Para que o TA não evolua para o TEPT é primordial que a intervenção
ou tratamento seja realizado nos primeiros dias após o trauma ou no máximo no
período de um mês. Há estudos que indicam também, que este transtorno pode se
manifestar após vários anos do trauma ocorrido quando alguns eventos relacionados
ao trauma propiciam ao seu aparecimento. Os profissionais precisam avaliar
realmente, se o paciente apresenta os sintomas de TA, ou se os mesmos estão em
fase de elaboração normal da vivência traumática (SERAFIM e MELLO, 2010).
15
A característica principal do TEPT é a exposição da pessoa a um evento
traumático em que haja uma ocorrência ou ameaça consistente de morte ou
ferimentos graves para si e para os outros, associadas a respostas de medo e
intenso pavor. A pessoa é vítima ou testemunha de situações que a coloca em risco
de vida vivenciando momentos de extrema tensão, estresse, situações de ameaça à
vida, à dignidade, sofrendo pressões psicológicas, agressões físicas, verbais, morais
do agressor ou vivendo situações com ameaça de morte a ela ou a um ente querido,
inclusive a perda de uma parte de si mesma. Há casos em que a vítima sobrevive a
catástrofes naturais ou acidentes provocados pelo homem, os quais são vivenciados
com intenso estresse. Após a ocorrência do trauma, a pessoa revive a situação
através de pesadelo, flashback, insônia, tremor, calafrio, esquiva a situações ou
estímulos que relembrem o trauma (BROWN-BOWERS et al., 2012).
O TEPT é o único transtorno que para ser caracterizado como tal precisa se
apresentar na presença do estímulo traumático.
4.1.3 Diferenças entre o transtorno de ansiedade agudo e o transtorno
de estresse pós-traumático
No TA existe a exposição como vítima ou testemunha de eventos ou
situações que colocam em risco a vida da pessoa causando medo, tensão, terror,
impossibilidade de fuga com respostas fisiológicas e psicológicas à vítima do trauma.
Os sintomas físicos são suor, taquicardia, insônia, entre outros. Os sintomas
psicológicos são medo, ansiedade, esquiva a sinais que lembrem o trauma,
incapacidade ao trabalho, revivência do trauma através de pensamentos recorrentes
e intrusivos que causam sofrimento, e o conteúdo se relacionando ao evento, tais
como, imagens, pensamentos, percepções e sonhos. Os sintomas dissociativos são
aqueles que a vítima não se lembra do fato ocorrido ou alguns aspectos dele. As
vítimas apresentam restrição de afeto e incapacidade ao prazer (FORNERIS et al.,
2013).
Para que o transtorno seja configurado como agudo, os sintomas necessitam
aparecer nos primeiros dias ou até no máximo no período de um mês.
Os estudos apontam que a intervenção e tratamento do transtorno precisam
ser realizados nos primeiros dias para a prevenção do desenvolvimento do TEPT, ou
16
ainda, observar se os primeiros sinais fazem parte da elaboração normal da vivência
traumática (BARREIRA et al., 2013).
O TEPT é o único transtorno que ocorre com a presença de um estressor ou
trauma. O reexperimentar do evento traumático, a evitação de estímulos a ele
associados e a presença persistentes de sintomas, tais como, irritabilidade, insônia,
sobressalto excessivo, hipervigilância, queixas somáticas como fadiga, tremores,
hipermotilidade gástrica, pseudo crises epilépticas e tonteiras são as três dimensões
dos sintomas a serem consideradas (BADDELEY e GROS, 2013).
A característica principal do TEPT é o desenvolvimento dos primeiros
sintomas após, aproximadamente, período superior a um mês da exposição da
pessoa como vítima ou expectador de um ou mais eventos traumáticos, tais como,
medo, desespero, horror com risco de vida (DORREPAAL et al., 2010).
Em algumas pessoas predominam sintomas de humor disfórico e cognições
negativas, e em outras há excitação, sintomas dissociativos, ou casos em que
aparece a combinação de todos os sintomas (KOWALIK et al., 2011).
Os eventos traumáticos podem incluir a exposição à guerra como combatente
civil, ameaça ou agressão física, ameaça ou ocorrência de violência sexual,
eqüelas , ser mantido refém, ataque terrorista, tortura, prisioneiro de guerra, ou
desastres naturais ou provocados pelo próprio homem, acidentes automobilísticos
graves, entre outros. Em crianças, eventos sexuais violentos ou inapropriados à
idade, mesmo sem violência ou lesão (VAN DER OORD et al., 2010).
Nos casos de ataque pessoal violento ou suicídio, acidente ou lesão grave,
apenas é considerado como TEPT se for um evento que ocorra com parentes ou
amigos, não se qualificando quando há morte por causas naturais (MELLO et al.,
2013).
O evento traumático pode ser revivido por lembranças recentes, diferente das
ruminações depressivas. São as lembranças involuntárias ou intrusivas decorrentes
do evento, denominadas de flashbacks, com sintomas desde intrusões visuais ou
sensoriais breves, sem perda da realidade, onde a pessoa se comporta como se o
evento estivesse ocorrendo naquele exato momento, até a perda do senso da
realidade parcial ou total, associadas às vezes, com sofrimento prolongado e
excitação elevada (MONSON et al., 2012).
Em outros casos ocorre um evento precipitador parecido em algum aspecto
com o evento traumático causando reações fisiológicas, sensações físicas. As
17
situações ou estímulos que estão associados ao trauma são evitados sempre,
podendo ser uma lembrança, pensamento ou pessoas que desencadeiam a
lembrança do evento, ocorrendo situações em que a pessoa não consegue se
lembrar, apresentando alterações de humor. Esta amnésia não possui causas
fisiológicas, tais como, traumatismos cranianos, abuso de álcool ou drogas (RESICK
et al., 2012).
Em crianças pequenas a encenação de acontecimentos relacionados ao
trauma pode aparecer em brincadeiras ou estados dissociativos, com um intenso
sofrimento psicológico (SHEMESH et al., 2011).
O TEPT pode se manifestar, ainda, de outras maneiras, conforme o evento
traumático, como uma mudança negativa na identidade percebida desde o trauma;
cognições errôneas persistentes a respeito da causa do evento traumático; estado
persistente de humor negativo; menor participação em atividades que antes eram
prazerosas, menor interesse nas pessoas, incapacidade de apresentar emoções
positivas; irritação fácil, agressividade com pouca ou nenhuma provocação;
hipersensibilidade a ameaças potenciais representadas ao estímulo e não
propriamente relacionadas ao evento traumático; sobressaltos intensos ou
tensão/nervosismo a ruídos elevados ou movimentos inesperados, dificuldades de
concentração; problemas para iniciar e manter o sono; sintomas dissociativos
persistentes de distanciamento do próprio corpo (despersonalização), ou do mundo
ao redor (SCHEERINGA et al., 2011).
4.2
Revisão da Literatura e Discussão
A amostra desta revisão bibliográfica totalizou 38 artigos, dos quais 13
preencheram os critérios de inclusão, conforme Tabelas 1 a 13 (Anexo I).
Na pesquisa de Kowalik et al. (2011), os participantes tinham idade até 18
anos, sendo que a maioria sofreu abuso sexual, apresentando TEPT ou com alto
risco, sendo aplicadas então, terapias não-estruturadas de apoio, tratamento de
suporte não-diretivo e terapias centradas na criança, porém poucos detalhes foram
notificados sobre o número de sessões e duração do tratamento, variando de doze
semanas a dois anos de sessões, com taxas de desistência variando de 10 a
40%.
18
Após a leitura do artigo concluiu-se que a TCC foi eficaz no tratamento do
TEPT, tratando sinais e sintomas de maneira enérgica. Notou-se algumas limitações
na avaliação, incluindo os critérios de inclusão questionáveis e a incapacidade de
avaliar sistematicamente a validade do estudo, podendo significar que os achados
dos autores podem não ser confiáveis.
Brown-Bowers et al. (2012) relatam a situação de um casal com um trauma
partilhado, de uma criança natimorta, e ainda destacam que o TEPT está associado
à uma íntima relação de angústia e divórcio. Embora haja psicoterapias individuais
eficazes para TEPT, estes tratamentos não melhoram os problemas de
relacionamento íntimo. Sendo assim, notou-se que para ajudar no tratamento, é
importante empregar a TCC para melhorar o relacionamento, a saúde e bem-estar
do casal.
Van Der Oord et al. (2010) avaliaram a eficácia da TCC em 23 crianças, com
idades entre 8 e 18 anos, diante de uma série de experiências traumáticas
individuais
e
recorrentes,
abrangendo
a
reestruturação
cognitiva
e
o
compartilhamento social, onde verificaram TEPT, sintomas depressivos e problemas
de comportamento relacionados com o trauma. As crianças foram avaliadas por seis
meses, com uma quantidade média de cinco sessões de tratamento.
Diante do exposto se observou que em curto prazo o TCC é uma intervenção
eficaz para crianças traumatizadas, se mostrando um tratamento promissor que
pode ser utilizado na prática clínica. Para Barreira et al. (2013) apesar de haver
eficácia nos tratamentos individuais para TEPT, quanto aos grupos de TCC há
evidências de serem mais eficientes para indivíduos com TEPT, apesar de os atritos
serem maiores nos tratamentos em grupo.
Mesmo assim, notou-se que Barreira et al. (2013) apoiam o uso da terapia em
grupo, pois ela se apresenta como opção de tratamento promissora para o
TEPT.
Mello et al. (2013) compararam a eficácia da TCC com outros tratamentos,
tais como, aconselhamento, terapias de suporte, que apesar de serem eficazes para
terapias individuais, ainda o TCC mostra resultados interessantes.
O estudo de Mello et al. (2013) apresentou um total de 2.713 participantes,
com idade média de 49 anos, com efeitos traumáticos relacionados com guerra,
acidentes, violência física, sexual, doenças graves/cirurgias, terrorismo, catástrofes
naturais, com abordagens baseadas em reestruturação cognitiva, não indicando um
19
único tratamento para TEPT, porque os pacientes podem se beneficiar de forma
diferente a partir de cada tipo de terapêutica, pois enquanto reestruturar as
cognições pós-traumáticas desafiadoras podem ser uma mais eficazes para alguns,
outros indivíduos melhoram acentuadamente através do processamento da carga
emocional associada com a ativação do medo.
Portanto, notou-se a necessidade de mais testes de acompanhamento com
os tratamentos, porque a terapêutica não é a única influência na melhora clínica,
havendo fatores individuais e relacionais que podem influenciar o resultado da TCC.
De acordo com Monson et al. (2012), o TEPT é uma condição comum
associada aos problemas de relacionamento íntimo, então sugerem a realização de
terapia conjunta para aumentar a satisfação do relacionamento, onde analisaram 40
casais em 15 sessões. Os resultados dos diagnósticos apresentaram que a terapia
de casal com TEPT resultou na diminuição da intensidade dos sintomas e um
aumento da satisfação dos pacientes.
Segundo Forneris et al. (2013) são cada vez mais prevalentes os eventos
traumáticos em todo o mundo e as vítimas de trauma procuram ajuda, por isso é
essencial usar intervenções eficazes para prevenir o TEPT. Eles avaliaram 19
pacientes com TEPT empregando a TCC, a qual foi mais eficaz do que o
aconselhamento de apoio na redução dos sintomas. Sendo assim, concluiu-se que,
a TCC pode reduzir a gravidade dos sintomas do TEPT em pessoas com estresse
agudo ajudando a diminuir a gravidade dos sintomas pós-lesão.
Resick et al. (2012) avaliaram 171 mulheres, vítimas de estupro, em 10
sessões, com diagnósticos de depressão. Essas apresentaram redução nos
sintomas por causa do tratamento com TCC, mesmo depois de longo período após o
ocorrido, pois muitas dessas mulheres continuaram a experimentar eventos de vida
que podiam afetar os sintomas do TEPT. Porém, notou-se que a psicoterapia em
conjunto com medicação foram associados com piores resultados, com alta taxa de
recaída e sintomas de longa duração. Mas, no geral, os pacientes apresentaram
melhoras significativas nos sintomas de TEPT.
Dorrepaal et al. (2010) testaram um protocolo de tratamento com 36 pacientes
com história de abuso na infância, em 20 sessões, com melhoria significativa entre o
pré e pós-tratamento, sendo que no período de seguimento não resultou numa
melhoria. Porém, constatou-se que a recuperação total dos pacientes com TEPT não
foi alcançado e outras opções de tratamento precisam ser consideradas.
20
Serafim e Mello (2010) explicam que o TEPT é uma condição específica
causada pela violência, com repercussões biológicas, psicológicas e sociais, e
criaram um programa para atender e estudar a violência (Prove), onde foram
realizados 1.445 atendimentos, em 6 sessões, sendo que os eventos traumáticos
mais frequentes foram assalto, seqüestro, assassinato de um familiar e abuso
sexual. Concluiu-se que, medicar com ansiolíticos as vítimas de violência e fazer
com que falem sobre o ocorrido demonstraram ser atitudes prejudiciais, futuramente,
aos pacientes, aumentando as chances de desenvolver TEPT.
Para Scheeringa et al. (2011), a TCC para tratar o TEPT na adolescência é
limitada às vítimas de abuso sexual, e sendo assim, estudaram a eficácia do
tratamento em 64 crianças, entre três e seis anos de idade, em 12 sessões.
Constatou-se que o efeito do tratamento com TCC melhorara a depressão dos
pacientes, sugerindo que a TCC é viável e eficaz para os sintomas do TEPT, com
efeito durador.
Shemesh et al. (2011) investigaram a segurança da TCC em 60 pacientes
que sofriam de TEPT após um evento cardiovascular, em 5 sessões de terapia,
utilizando a entrevista clínica estruturada, averiguando os efeitos do tratamento
sobre os sintomas do TEPT e depressão. Concluiu-se que as intervenções da TCC
nos pacientes com TEPT apontaram resultados positivos.
Há pouquíssimos estudos que associam a intervenção da TCC ao TEPT se
considerando quando o foco é prevenção deste transtorno, incitando a necessidade
de mais estudos sobre novas metodologias em pesquisas que possam comprovar os
resultados do tratamento do TEPT baseados na intervenção da TCC.
Há uma necessidade de maior valorização sobre os fenômenos da violência,
prioridade de expansão de estudos científicos, mobilização a um número maior de
profissionais e instituições que se dediquem a cuidar deste assunto, demonstrando
também a necessidade de se criar mais instituições particulares e governamentais
que se interessem pelo assunto, pela saúde da população e pela melhor qualidade
de vida.
Há de se prestar atenção a mais benefícios advindos do estudo visando
melhorar a qualidade e produção do trabalho, a melhora da qualidade profissional
das vítimas de traumas.
A maioria dos artigos encontrados faz referência ao estudo do TEPT,
vinculado a violência em geral, contra a mulher, criança, abuso sexual, estupros e
21
violência em família, e poucos artigos com homens. As guerras, homicídios,
acidentes naturais também são consultados e alguns que tratam dos causados por
violência no trânsito.
Para o estudo do tema foi considerado o contexto do século XXI, cenário
político, social e econômico que retrata o fenômeno da violência associada ao TEPT
e intervenções com fármacos, ou TCC ou a associação de ambos.
Foram encontrados alguns estudos sobre a violência na América do Norte
(Estados Unidos), América do Sul (Chile, Bolívia, Peru, Brasil) considerando apenas
uma pequena área, com a referência da cidade de São Paulo.
É importante salientar que nem todos os indivíduos que sofrem o trauma
desenvolvem o TEPT, o que pode estar relacionado com uma resposta individual ao
estressor ou uma predisposição única do indivíduo.
22
5
CONSIDERAÇÕES FINAIS
O estudo do TEPT por apresentar uma diversidade de traumas e estressores,
e por ser complexo na sua etiologia, sugere que a TCC por si só não é totalmente
eficaz. Acredita-se na necessidade de novas pesquisas e o emprego de novas
técnicas para o tratamento do transtorno, assim como um delineamento específico
para a população tratada.
A metodologia considerada para o estudo do tema proposto e realizada para
avaliar os resultados da intervenção da TCC no TEPT apresentou resultados
favoráveis à eficácia do tratamento, porém com questões a considerar, tais como, a
população estudada, a idade, a origem de nascimento, a própria história do
indivíduo, o contexto, o tipo de trauma e estressores.
As pesquisas com controle de casos randomizados ou que demonstrem o
resultado do estudo de um só caso ou alguns casos ao longo de um determinado
período de tempo, reunidos por determinados caracteres sugerem a perspectiva de
mais pesquisas com outras metodologias que demonstrem efetivamente a eficácia
da TCC como teoria eleita para o TEPT.
23
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BADDELEY, J. L.; GROS, D. F. Cognitive behavioral therapy for insomnia as a
preparatory treatment for exposure therapy for posttraumatic stress disorder. Am J
Psychother. 2013, v. 67, n. 2, p. 203-14.
BARREIRA, T. L.; MOTT, J. M.; HOFSTEIN, R. F.; TENG, E. J. A meta-analytic
review of exposure in group cognitive behavioral therapy for posttraumatic stress
disorder. Clin Psychol Ver. 2013, v. 33, n. 1, p. 24-32.
BECK, J. S. Terapia cognitivo comportamental: teoria e prática. 2 ed. Porto
Alegre-RS: Artmed, 2013.
BROWN-BOWERS, A.; FREDMAN, S. J.; WANKLYN, S. G.; MONSON, C. M.
Cognitive-behavioral conjoint therapy for posttraumatic stress disorder: application to
a couple’s shared traumatic experience. J Clin Psychol. 2012, v. 68, n. 5, p.
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DORREPAAL, E.; THOMAES, K.; SMIT, J. H.; VAN BALKOM, A. J.; VAN DYCK, R.;
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stress disorder related to childhood abuse based on psycho-education and cognitive
behavioral therapy: a pilot study. Child Abuse Negl. 2010, v. 34, n. 4, p.
284-8.
FORNERIS, C. A.; GARTLEHNER, G.; BROWNLEY, K. A.; GAYNES, B. N.; SONIS,
J.; COKER-SCHWIMMER, E.; JONAS, D. E.; GREENBLATT, A.; WILKINS T. M.;
LOHR, K. N. Interventions to prevent post-traumatic stress disorder: a systematic
review. Am J Prev Med. 2013, v. 44, n. 6, p. 635-50.
KOWALIK, J.; WELLER, J.; VENTER, J.; DRACHMAN, D. Cognitive behavioral
therapy for the treatment of pediatric posttraumatic stress disorder: a review and
meta-analysis. J Behav Ther Exp Psychiatry. 2011, v. 42, n. 3, p. 405-13.
24
LEAHY, R. Livre de ansiedade. Porto Alegre-RS: Artmed, 2011.
MELLO, P. G.; SILVA, G. R.; DONAT, J. C.; KRISTENSEN, C. H. An update on the
efficacy of cognitive-behavioral therapy, cognitive therapy, and exposure therapy for
posttraumatic stress disorder. Int J Psychiatry Med. 2013, v. 46, n. 4, p.
339-57.
MONSON, C. M.; FREDMAN, S. J.; MACDONALD, A.; PUKAY-MARTIN, N. D.;
RESICK, P. A.; SCHNURR, P. P. Effect of cognitive-behavioral couple therapy for
PTSD: a randomized controlled trial. Jama. 2012, v. 308, n. 7, p. 700-9.
RESICK, P. A; WILLIAMS, L. F.; SUVAK, M. K.; MONSON, C. M.; GRADUS, J. L.
Long-term outcomes of cognitive-behavioral treatments for posttraumatic stress
disorder among female rape survivors. J Consult Clin Psychol. 2012, v. 80, n. 2, p.
201-10.
SCHEERINGA, M. S.; WEEMS, C. F.; COHEN, J. A.; AMAYA-JACKSON, L.;
GUTHRIE, D. Trauma-focused cognitive-behavioral therapy for posttraumatic stress
disorder in three-through six year-old children: a randomizes clinical trial. J Child
Psychol Psychiatry. 2011, v. 52, n.82, p. 853-60.
SERAFIM, P. M.; MELLO, M. F. de. Transtornos de estresse agudo e póstraumático. SMAD – Revista Eletrônica Saúde Mental Álcool. 2010, v. 6, n. spe, p.
460-70.
SHEMESH, E.; ANNUNZIATO, R. A.; WEATHERLEY, B. D.; COTTER, G.;
FEAGANES, J. R.; SANTRA, M.; YEHUDA, R.; RUBINSTEIN, D. A randomizes
controlled trial of the safety and promise of cognitive-behavioral therapy using
imaginal exposure in patients with posttraumatic stress disorder resulting from
cardiovascular illiness. J Clin Psychiatry. 2011, v. 72, n. 2, p. 168-74.
VAN DER OORD, S.; LUCASSEN, S.; VAN EMMERIK, A. A.; EMMELKAMP, P. M.
Treatment of post-traumatic stress disorder in children using cognitive behavioural
writing therapy. Clin Psychol Psychother. 2010, v. 17, n. 3, p. 240-9.
25
ANEXO I
Tabela 1 – Distribuição das publicações sobre o Tratamento do Transtorno de
Estresse Pós-Traumático na Abordagem da Teoria Cognitivo Comportamental,
segundo bases de dados, títulos, fontes, autores, ano de publicação, objetivo,
percurso metodológico, resultados e conclusão.
TÍTULO DO
ARTIGO
FONTE
AUTORES
ANO DE
PUBLICAÇÃO
OBJETIVO
PERCURSO
METODOLÓGICO
Cognitive behavioral therapy for insomnia as a preparatory treatment for
exposure therapy for posttraumatic stress disorder
PubMed – http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/23909060
Baddeley JL, Gros DF
2013
Descrever o tratamento psicológico de um paciente com insônia, comorbidade
e TEPT.
Revisão integrativa de literatura e estudo de caso.
RESULTADOS
O paciente inicialmente se recusou a terapia de exposição para TEPT. Assim,
a TCC para insônia foi um tratamento de primeira etapa. Depois de seis
sessões, o paciente completou sete sessões de terapia de exposição
específica do trauma. Na conclusão do tratamento e em 90 dias de
acompanhamento, o paciente demonstrou reduções significativas na insônia e
sintomas de TEPT.
CONCLUSÃO
Os resultados suportam a utilização segura e eficaz de TCC em pacientes com
insônia, comorbidade,para melhorar o sono e facilitar a entrada em terapia de
exposição para TEPT.
Fonte: Acervo pessoal da aluna.
26
Tabela 2 – Distribuição das publicações sobre o Tratamento do Transtorno de
Estresse Pós-Traumático na Abordagem da Teoria Cognitivo Comportamental,
segundo bases de dados, títulos, fontes, autores, ano de publicação, objetivo,
percurso metodológico, resultados e conclusão.
TÍTULO DO
ARTIGO
FONTE
AUTORES
ANO DE
PUBLICAÇÃO
OBJETIVO
PERCURSO
METODOLÓGICO
A meta-analytic review of exposure in group cognitive behavioral therapy for
posttraumatic stress disorder
PubMed – USA – http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/23123568
Barrera TL, Mott JM, Hofstein RF, Teng EJ
2013
Realizar uma revisão sistemática da suporte empírico para TCC no tratamento
de TEPT e comparar protocolos TCC que incentivam a divulgação de detalhes
do trauma através da exposição em sessão com protocolos TCC que não
incluem sessão.
Revisão integrativa de literatura e estudo de caso.
RESULTADOS
Ensaios clínicos randomizados que avaliaram a eficácia da TCC para TEPT
foram incluídos na meta-análise. Um total de 651 participantes com TEPT
foram incluídos nas condições de tratamento da TCC elegíveis, em 12
sessões. Não foram encontradas diferenças significativas nos tamanhos de
efeito entre os tratamentos de TCC, que incluiu exposição em grupo e aqueles
que não o fizeram. Embora a taxa de atrito foi maior nos tratamentos que
incluíram a exposição em grupo, esta taxa é comparável a taxas de atrito em
tratamentos individuais e farmacoterapia para TEPT.
CONCLUSÃO
Os resultados desta meta-análise sugerem que as preocupações sobre o
potencial impacto negativo da exposição grupo pode ser injustificada, e apoiar
o uso de TCC baseado na exposição como uma opção de tratamento
promissora para TEPT.
Fonte: Acervo pessoal da aluna.
27
Tabela 3 – Distribuição das publicações sobre o Tratamento do Transtorno de
Estresse Pós-Traumático na Abordagem da Teoria Cognitivo Comportamental,
segundo bases de dados, títulos, fontes, autores, ano de publicação, objetivo,
percurso metodológico, resultados e conclusão.
TÍTULO DO
ARTIGO
FONTE
AUTORES
ANO DE
PUBLICAÇÃO
OBJETIVO
PERCURSO
METODOLÓGICO
Cognitive-behavioral conjoint therapy for posttraumatic stress disorder:
application to a couple’s shared traumatic experience
PubMed – Canadá – http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/22504612
Brown-Bowers A, Fredman SJ, Wanklyn SG, Monson CM
2012
Fornecer uma visão geral do tratamento, uma revisão da pesquisa de
resultados, e uma ilustração de caso de um casal com um trauma partilhado
(uma criança natimorta), em 15 sessões.
Revisão integrativa de literatura e estudo de caso.
RESULTADOS
A fase 1 incluiu a psicoeducação sobre as influências recíprocas de sintomas
de TEPT e relacionamento, exercícios para promover e afetar os
comportamentos positivos, e as habilidades de gestão de conflitos. Na Fase 2,
os métodos comportamentais são utilizados para tratar evitação e
entorpecimento emocional e aumentar a satisfação do relacionamento. Na
fase 3 centra-se em avaliações de trauma específicos e cognições que mantem
os problemas de TEPT e de relacionamento.
CONCLUSÃO
A TCC para o TEPT é projetado para melhorar os sintomas de TEPT e
melhorar o ajuste relacionamento íntimo.
Fonte: Acervo pessoal da aluna.
28
Tabela 4 – Distribuição das publicações sobre o Tratamento do Transtorno de
Estresse Pós-Traumático na Abordagem da Teoria Cognitivo Comportamental,
segundo bases de dados, títulos, fontes, autores, ano de publicação, objetivo,
percurso metodológico, resultados e conclusão.
TÍTULO DO
ARTIGO
FONTE
AUTORES
ANO DE
PUBLICAÇÃO
OBJETIVO
PERCURSO
METODOLÓGICO
Stabilizing group treatment for Complex Posttraumatic Stress Disorder related
to childhood abuse based on psycho-education and cognitive behavioral
therapy: a pilot study
PubMed – Países Baixos – http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/20303592
Dorrepaal E, Thomaes K, Smit JH, van Balkom AJ, van Dyck R, Veltman
DJ, Draijer N
2010
Testar um protocolo de tratamento estabilizante concebido para a gestão das
sequelas a longo prazo do abuso de 36 crianças, em 20 sessões, ou seja, o
TEPT.
Revisão integrativa de literatura e estudo de caso.
RESULTADOS
Foi encontrada melhora para TEPT e sintomas limítrofes.
CONCLUSÃO
Este estudo indicou tanto a viabilidade de se investigar o resultado do
tratamento e da eficácia inicial de tratamento estabilizante em um grupo em
pacientes graves com TEPT relacionado a abuso na infância.
Fonte: Acervo pessoal da aluna.
29
Tabela 5 – Distribuição das publicações sobre o Tratamento do Transtorno de
Estresse Pós-Traumático na Abordagem da Teoria Cognitivo Comportamental,
segundo bases de dados, títulos, fontes, autores, ano de publicação, objetivo,
percurso metodológico, resultados e conclusão.
TÍTULO DO
ARTIGO
FONTE
AUTORES
ANO DE
PUBLICAÇÃO
OBJETIVO
PERCURSO
METODOLÓGICO
Interventions to prevent post-traumatic stress disorder: a systematic review
PubMed – Carolina do Norte – http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/23683982
Forneris CA, Gartlehner G, Brownley KA, Gaynes BN, Sonis J, CokerSchwimmer E, Jonas DE, Greenblatt A, Wilkins TM, Woodell CL, Lohr KN
2013
Avaliar a eficácia, efetividade comparativa, e danos
farmacológico e intervenções emergentes para evitar TEPT.
do psicológico,
Revisão integrativa de literatura e estudo de caso.
RESULTADOS
Foram investigados dezenove pacientes, em 12 sessões, com vários tipos de
traumas e intervenções. Meta-análises de três ensaios (da mesma equipe)
para pessoas com transtorno de estresse agudo e breve, TCC com foco em
trauma foi mais eficaz do que o aconselhamento de apoio na redução da
gravidade dos sintomas de TEPT (moderada resistência); estas duas
intervenções tiveram resultados semelhantes para incidência de TEPT (baixa
resistência); gravidade da depressão (baixa resistência); e gravidade da
ansiedade (moderada-força). A gravidade dos sintomas do TEPT após a lesão
diminuiu mais com o cuidado colaborativo do que o cuidado usual. Não reduziu
a incidência ou gravidade de TEPT ou sintomas psicológicos em traumas
(baixa resistência). Evidências sobre os resultados relevantes não estava
disponível para muitas intervenções ou era insuficiente devido a deficiências
metodológicas.
CONCLUSÃO
A TCC pode reduzir a gravidade dos sintomas do TEPT em pessoas com
transtorno de estresse agudo; cuidado colaborativo pode ajudar a diminuir a
gravidade dos sintomas pós-lesão.
Fonte: Acervo pessoal da aluna.
30
Tabela 6 – Distribuição das publicações sobre o Tratamento do Transtorno de
Estresse Pós-Traumático na Abordagem da Teoria Cognitivo Comportamental,
segundo bases de dados, títulos, fontes, autores, ano de publicação, objetivo,
percurso metodológico, resultados e conclusão.
TÍTULO DO
ARTIGO
FONTE
AUTORES
ANO DE
PUBLICAÇÃO
OBJETIVO
PERCURSO
METODOLÓGICO
Cognitive behavioral therapy for the treatment of pediatric posttraumatic stress
disorder: a review and meta-analysis
PubMed – New York – http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/21458405
Kowalik J, Weller J, Venter J, Drachman D
2011
Examinar a eficácia da TCC no tratamento de TEPT pediátrica, em 229
pacientes, em 12 sessões, com dados de resultados do Child Behavior
Checklist (CBCL).
Revisão integrativa de literatura.
RESULTADOS
A bibliografia comentada revelou eficácia em geral do TCC no TEPT
pediátrico.
CONCLUSÃO
A eficácia da TCC no tratamento de TEPT pediátrica foi apoiado pela
bibliografia comentada e meta-análise, contribuindo para melhores práticas de
dados.
Fonte: Acervo pessoal da aluna.
31
Tabela 7 – Distribuição das publicações sobre o Tratamento do Transtorno de
Estresse Pós-Traumático na Abordagem da Teoria Cognitivo Comportamental,
segundo bases de dados, títulos, fontes, autores, ano de publicação, objetivo,
percurso metodológico, resultados e conclusão.
TÍTULO DO
ARTIGO
FONTE
AUTORES
ANO DE
PUBLICAÇÃO
OBJETIVO
PERCURSO
METODOLÓGICO
An update on the efficacy of cognitive-behavioral therapy, cognitive therapy,
and exposure therapy for posttraumatic stress disorder
PubMed – Brasil – http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/24922986
Mello PG, Silva GR, Donat JC, Kristensen CH
2013
Atualizar conclusões sobre a eficácia da TCC, a Terapia Cognitiva (TC), e a
Terapia de Exposição (ET) para o TEPT, com 2.713 pacinetes, em 12 sessões,
quando comparado com outros tratamentos ou condições bem estabelecidas,
sem tratamento ativo.
Revisão integrativa de literatura.
RESULTADOS
A amostra final continha 29 artigos, que mostraram ser os tratamentos eficazes
individualmente quando comparadas às condições apenas de avaliação, não
havendo diferença encontrada entre os tratamentos.
CONCLUSÃO
Mais pesquisas precisam esclarecer os efeitos duradouros, eficiência e outros
benefícios comparativos de cada protocolo.
Fonte: Acervo pessoal da aluna.
32
Tabela 8 – Distribuição das publicações sobre o Tratamento do Transtorno de
Estresse Pós-Traumático na Abordagem da Teoria Cognitivo Comportamental,
segundo bases de dados, títulos, fontes, autores, ano de publicação, objetivo,
percurso metodológico, resultados e conclusão.
TÍTULO DO
ARTIGO
FONTE
AUTORES
ANO DE
PUBLICAÇÃO
OBJETIVO
PERCURSO
METODOLÓGICO
Effect of cognitive-behavioral couple therapy for PTSD: a randomized controlled
trial
PubMed – Canadá – http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/22893167
Monson CM, Fredman SJ, Macdonald A, Pukay-Martin ND, Resick PA, Schnurr
PP
2012
Comparar a TCC para TEPT, com 2 pacientes, em 15 sessões (a terapia de
casal manual entregue a pacientes com TEPT e os seus outros significativos
para tratar simultaneamente sintomas de TEPT e aumentar a satisfação do
relacionamento) com a condição de lista de espera.
Revisão integrativa de literatura e estudo de caso.
RESULTADOS
A severidade dos sintomas do TEPT foi significativamente mais aprimorado na
condição de terapia de casal que na condição de lista de espera. Da mesma
forma, a satisfação íntima da relação do paciente foi significativamente mais
melhorada em terapia de casal que na condição de lista de espera. O tempo de
efeito de interação × condição no modelo multinível prevendo sintomas do
TEPT e satisfação com o relacionamento relatado pelo paciente revelou
superioridade da terapia de casal em comparação com a lista de espera.
CONCLUSÃO
Entre os casais em que um dos parceiros foi diagnosticado como tendo TEPT,
uma terapia de casal específica do distúrbio, em comparação com uma lista de
espera para a terapia resultou na diminuição da gravidade dos sintomas de
TEPT, gravidade dos sintomas de comorbidade do paciente e aumento da
satisfação do paciente.
Fonte: Acervo pessoal da aluna.
33
Tabela 9 – Distribuição das publicações sobre o Tratamento do Transtorno de
Estresse Pós-Traumático na Abordagem da Teoria Cognitivo Comportamental,
segundo bases de dados, títulos, fontes, autores, ano de publicação, objetivo,
percurso metodológico, resultados e conclusão.
TÍTULO DO
ARTIGO
FONTE
AUTORES
ANO DE
PUBLICAÇÃO
OBJETIVO
PERCURSO
METODOLÓGICO
Long-term outcomes of cognitive-behavioral treatments for posttraumatic stress
disorder among female rape survivors
PubMed – Boston – http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/22182261
Resick PA, Williams LF, Suvak MK, Monson CM, Gradus JL
2012
Comparar a terapia de processamento cognitivo com a exposição prolongada
para o TEPT, com 171 pacientes, em 10 sessões.
Revisão integrativa de literatura e estudo de caso.
RESULTADOS
Diminuições nos sintomas devido ao tratamento, como evidenciado por poucas
mudanças ao longo do tempo de pós-tratamento através de follow-up. Não
houve diferenças significativas surgiram durante o tratamento.
CONCLUSÃO
Ocorreram mudanças na TEPT e sintomas relacionados com duração superior
a um período prolongado de tempo para vítimas de estupro do sexo feminino
com extensas histórias de trauma.
Fonte: Acervo pessoal da aluna.
34
Tabela 10 – Distribuição das publicações sobre o Tratamento do Transtorno de
Estresse Pós-Traumático na Abordagem da Teoria Cognitivo Comportamental,
segundo bases de dados, títulos, fontes, autores, ano de publicação, objetivo,
percurso metodológico, resultados e conclusão.
TÍTULO DO
ARTIGO
FONTE
AUTORES
ANO DE
PUBLICAÇÃO
OBJETIVO
PERCURSO
METODOLÓGICO
Trauma-focused cognitive-behavioral therapy for posttraumatic stress disorder
in three-through six year-old children: a randomized clinical trial
PubMed – New Orleans – http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/21155776
Scheeringa MS, Weems CF, Cohen JA, Amaya-Jackson L, Guthrie D
2011
Examinar a eficácia e viabilidade de TF-CBT para o tratamento de TEPT com
64 crianças de seis anos de idade, em 12 sessões, expostas a tipos
heterogêneos de traumas.
Revisão integrativa de literatura e estudo de caso.
RESULTADOS
No desenho randomizado do grupo de intervenção melhorou significativamente
os sintomas de TEPT, mas não sobre a depressão, ansiedade de separação,
os transtornos desafiante, ou déficit de atenção/hiperatividade. Após o período
de espera, foi oferecido tratamento a todos os participantes.
CONCLUSÃO
A TF-CBT é viável e mais eficaz do que uma condição de lista de espera para
os sintomas de TEPT. Também pode haver benefícios para redução dos
sintomas de várias comorbidades. Vários fatores podem explicar o elevado
atrito, e estudos futuros devem sobreamostras dados demográficos para
entender melhor essa população pouco estudada.
Fonte: Acervo pessoal da aluna.
35
Tabela 11 – Distribuição das publicações sobre o Tratamento do Transtorno de
Estresse Pós-Traumático na Abordagem da Teoria Cognitivo Comportamental,
segundo bases de dados, títulos, fontes, autores, ano de publicação, objetivo,
percurso metodológico, resultados e conclusão.
TÍTULO DO
ARTIGO
FONTE
AUTORES
ANO DE
PUBLICAÇÃO
OBJETIVO
PERCURSO
METODOLÓGICO
Transtornos de estresse agudo e pós-traumático
Pepsic – Brasil – http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?pid=S180669762010000300006&script=sci_arttext
Serafim PM, Mello MF
2010
Avaliar os transtornos de estresse agudo e pós-traumático
Revisão integrativa de literatura e estudo de caso.
RESULTADOS
São quadros graves, com repercussões biológicas, psicológicas e sociais
profundas. Foi criado programa para atender e estudar a violência (Prove), em
2004. A partir de maio de 2009, houve mudança do atendimento que passou a
ser multidisciplinar. Foram realizados 1.445 atendimentos dessa data até
novembro de 2009 e incluídos 76 novos pacientes adultos e 27 crianças, em 6
sessões.
CONCLUSÃO
Os eventos traumáticos mais frequentes foram assalto e sequestro (adultos) e
assassinato de um familiar e abuso sexual (crianças). O sistema multidisciplinar
é efetivo e apresenta alta adesão (87%/6 meses).
Fonte: Acervo pessoal da aluna.
36
Tabela 12 – Distribuição das publicações sobre o Tratamento do Transtorno de
Estresse Pós-Traumático na Abordagem da Teoria Cognitivo Comportamental,
segundo bases de dados, títulos, fontes, autores, ano de publicação, objetivo,
percurso metodológico, resultados e conclusão.
TÍTULO DO
ARTIGO
FONTE
AUTORES
ANO DE
PUBLICAÇÃO
OBJETIVO
PERCURSO
METODOLÓGICO
A randomized controlled trial of the safety and promise of cognitive-behavioral
therapy using imaginal exposure in patients with posttraumatic stress disorder
resulting from cardiovascular illness
PubMed – New York – http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/20441725
Shemesh E, Annunziato RA, Weatherley BD, Cotter G, Feaganes JR, Santra
M, Yehuda R, Rubinstein D
2011
Investigar a segurança física de TCC usando exposição imaginária em
pacientes com TEPT após um evento cardiovascular com risco de vida.
Revisão integrativa de literatura e estudo de caso.
RESULTADOS
Não houve diferenças significativas entre os grupos experimentais e de
controle e entre a exposição e sessões em qualquer uma das medidas de
segurança. Melhorias não significativas foram encontradas em todas as
medidas psiquiátricos no grupo experimental, com uma melhora significativa
nos sintomas de TEPT com 60 pacientes, em 2 sessões, com eventos
cardiovasculares agudos não programados e altos sintomas de TEPT basais.
CONCLUSÃO
A TCC é segura e promissora para o TEPT em pacientes com doenças
cardiovasculares que estão traumatizados por sua doença.
Fonte: Acervo pessoal da aluna.
37
Tabela 13 – Distribuição das publicações sobre o Tratamento do Transtorno de
Estresse Pós-Traumático na Abordagem da Teoria Cognitivo Comportamental,
segundo bases de dados, títulos, fontes, autores, ano de publicação, objetivo,
percurso metodológico, resultados e conclusão.
TÍTULO DO
ARTIGO
FONTE
AUTORES
ANO DE
PUBLICAÇÃO
OBJETIVO
PERCURSO
METODOLÓGICO
Treatment of post-traumatic stress disorder in children using cognitive
behavioural writing therapy
PubMed – Países Baixos – http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/20013756
Van der Oord S, Lucassen S, Van Emmerik AA, Emmelkamp PM
2010
Avaliar a eficácia da TCC da escrita com 23 crianças (idade 8-18 anos), em 5
sessões, que experimentaram uma série de experiências traumáticas
individuais e recorrentes.
Revisão integrativa de literatura e estudo de caso.
RESULTADOS
No pós-teste, houve uma redução significativa de todos os sintomas, e este
efeito foi mantido em 6 meses de seguimento. A quantidade média de sessões
de tratamento necessário foi de 5,5.
CONCLUSÃO
Este estudo mostrou que a curto prazo é uma intervenção potencialmente
eficaz para crianças traumatizadas clinicamente referidos.
Fonte: Acervo pessoal da aluna.
38
ANEXO II
Termo de Responsabilidade Autoral
Eu, Silvia Maria Forti, afirmo que o presente trabalho e suas devidas partes
são de minha autoria e que fui devidamente informado da responsabilidade autoral
sobre seu conteúdo.
Responsabilizo-me
pela
monografia
apresentada
como
Trabalho
de
Conclusão de Curso de Especialização em Terapia Cognitivo Comportamental, sob
o título “O Tratamento do Transtorno de Estresse Pós-Traumático na Abordagem da
Teoria Cognitivo Comportamental”, isentando, mediante o presente termo, o Centro
de Estudos em Terapia Cognitivo-Comportamental (CETCC), meu orientador e
coorientador de quaisquer ônus consequentes de ações atentatórias à "Propriedade
Intelectual", por mim praticadas, assumindo, assim, as responsabilidades civis e
criminais decorrentes das ações realizadas para a confecção da monografia.
São Paulo, __________de ___________________de______.
_______________________
Silvia Maria Forti
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