Gestão pública e Compras Eletrônicas

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Análise do tema Gestão pública e Compras Eletrônicas
O grupo 5 apresentou de maneira convincente e abrangente o tema Gestão
pública e Compras Eletrônicas, iniciando a sua apresentação com o conceito de ecommerce: transações comerciais realizadas digitalmente entre organizações e
indivíduos. As vendas eletrônicas representam 228 bilhões de dólares no varejo em
2009 e 3,7 trilhões no B2B. esse sucesso instantâneo foi devido a uma serie de fatores
levantados pelo grupo: alta disponibilidade, padrões técnicos universais, redução no
custo de entrada e transação, menor assimetria de informação e assim maior
transparência, entre outros.
Posteriormente, houve a explicação do conceito de desintermediação, que seria a
remoção de organizações ou processos de negócio nas etapas intermediárias de uma
cadeia de valor, reduzindo custos de transação que resultam em um aumento no lucro
com preços mais baixos. Além disso, o grupo caracterizou as mercadorias digitais como
produtos fornecidos por meio de rede digital, cujos custos marginal, de estoque e
distribuição são praticamente zerados.
Em seguida, foram descritos os modelos de negócios do comércio eletrônico,
entre eles: Portal, cuja oferta são pacotes integrados de conteúdo e serviços e como
exemplo pode-se citar Google, Yahoo e Bing; Loja virtual que é o principal
representante do varejo online e como exemplo pode-se citar a Amazon.com; Provedor
de conteúdo, sendo este todas as formas de propriedade intelectual que podem ser
colocadas em uma mídia tangível e como representante foi citado o iTunes.com e
Corretora de transações, que seria a procura e oferta de produtos e serviços de outras
empresas através da análise dos melhores preços sendo algumas ofertas providas pelo
próprio site, como é o caso da Decolar.com. ainda foram explicados os Criadores de
mercado (ambientes digitais que viabilizam o contato entre vendedores e compradores –
Ebay.com), Provedor de Serviços e Provedor de comunidade virtual (Facebook).
Além dos modelos de negócio, o grupo 5 também analisou os modelos de
receitas, ou seja, como que as empresas de comércio eletrônico podem obter
rendimentos. Os principais meios de renda levantados pelo grupo foram: propaganda,
vendas de produtos ou serviços, assinaturas, freemium (que seria a oferta inicial gratuita
de um serviço como degustação e a posterior cobrança) e taxa por transação.
O sucesso do comércio eletrônico pode ser explicado pelas inovações que esta
modalidade agrega ao processo de compra. Entre essas, pode-se citar a maior
interatividade entre compradores e vendedores, fato este que se relaciona com o
conceito de sabedoria das massas. Essa sabedoria seria o benefício de maior satisfação e
informação que um grupo grande de pessoas teria a mais em relação a uma pessoa ou a
um grupo pequeno. Assim, a compra eletrônica proporciona essa vantagem pois com
mais informações advindas de experiências, e conselhos que podem ser adquiridas
destes sites de relacionamento ou compra em grupo, de modo que os compradores
possam tomar decisões de maneira mais informada e correta.
Outra área que tem ganhado muito com os novos processos de compra é o
marketing, que também baseado em novos métodos de divulgação e/ou recolhimento de
informações tem atingido de maneira mais correta os seus consumidores.
Outro assunto analisado pelo grupo foi o comércio eletrônico empresa-empresa.
Uma nova tendência nessa área é o Intercâmbio eletrônico de dados (EDI), que permite
a troca entre computadores de documentos-padrão de transações, via uma rede de
comunicações. Logo, a tendência é que as empresas parem de usar redes privadas
mudando para plataformas na Web, cujos custos são mais baixos e há uma gama maior
de atividades serviços. Entretanto, essas redes privadas ainda tem mercado consumidor
que seriam as empresas de grande porte que utilizam essas redes para conectar-se a seus
fornecedores e outros parceiros econômico. Além dessas ferramentas, também foi citada
pelo grupo a categoria de e-marketplaces.
Dando continuidade a apresentação, o grupo 5 analisou as plataformas
digitais Móveis e o m-commerce. A maior vantagem do m-commerce é a sua
flexibilidade para locomoções, ou seja, adequa-se a situações de movimento dos
usuários. Segundo o grupo, o “comércio móvel” é o B2C que
mais
cresce
no
mundo, cujas estimativas afirmam que em 2013 essa modalidade vai somar mais de 27
bilhões de dólares. Entre os serviços oferecidos, pode-se citar localização, vendas de
aplicativos, downloads de música, programas e outras mídias, além da venda de livros
eletrônicos. Outra categoria de empresas que está explorando cada vez mais os serviços
das plataformas digitais móveis são as instituições financeiras como os bancos. É cada
vez mais comum a oferta de serviço bancários para os smartphones.
Para finalizar, o grupo 5 descreveu o processo de construção de um site de
comércio eletrônico e o relacionou com um caso público. Os principais desafios
levantados pelos membros para esta atividade são: desenvolver uma compreensão clara
dos objetivos empresariais do site e a escolha da tecnologia adequada para alcançar tais
objetivos. A partir do momento que essas questões são respondidas, o criador possui
uma gama de opções para alcançar os seus objetivos, como um desenvolvimento Inhouse (desenvolvimento na empresa) ou Outsourcing (desenvolvido por um fornecedor)
e uma hospedagem operada nos servidores da própria empresa ou terceirizada.
O caso de sucesso citado na apresentação é o Rede de Suprimentos, projeto
idealizado pela Secretaria do Estado da Educação de São Paulo que ganhou o prêmio
Mario Covas – Inovação em Gestão Publica. As compras das escolas públicas sofriam
com um excesso de burocracia que criava oportunidades de corrupção. Porém, o projeto
revolucionou o processo beneficiando com uma maior eficiência administrativa e
financeira, como foi explicado de maneira clara pelo grupo 5.
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