O Processo de Compostagem

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O PROCESSO DA COMPOSTAGEM
A compostagem pode ser definida como uma decomposição aeróbia controlada de substratos orgânicos em condições que
permitem atingir temperaturas suficientemente elevadas para o crescimento de microrganismos termofílicos.
O processo tem início com o destroçamento dos resíduos verdes depositados nas instalações da Algar, essencialmente por
empresas de manutenção de espaços verdes. Esta primeira fase tem como objectivo a obtenção de partículas com
dimensões inferiores, com vista não só à aceleração do processo da compostagem, mas também para facilitar o
manuseamento.
Em seguida, esta matéria-prima é colocada em pilhas homogéneas onde vai decorrer a sua decomposição.
É possível encontrar uma grande variedade de microrganismos aeróbios mesofílicos, termo-tolerantes e termofílicos num
sistema de compostagem, consoante a fase do processo. Mantendo-se condições aeróbias, a temperatura é o factor
determinante da população microbiana durante a compostagem.
As bactérias e fungos mesofílicos e termotolerantes dominam as primeiras fases do processo. A fase de aquecimento tem
temperaturas entre 20 a 40 ºC. Nesta fase ocorre a degradação microbiológica de compostos de carbono mais simples
(açúcares solúveis, ácidos orgânicos, etc.), provocando um primeiro aumento de temperatura. A fase seguinte, a
degradação, caracteriza-se por temperaturas que atingem os 40-60 ºC e que promovem o desenvolvimento de bactérias
termofílicas/termotolerantes, actinomicetes e fungos, ao mesmo tempo que inactiva os microrganismos mesofílicos.
Temperaturas superiores a 60 ºC reduzem consideravelmente a população microbiana, permitindo apenas o
desenvolvimento de algumas bactérias termofílicas. Nesta fase a fracção orgânica dos resíduos é quase totalmente
degradada, com excepção parcial da celulose e lenhina, devido à sua estabilidade estrutural e à dificuldade na sua hidrólise
(só possível por microrganismos muito específicos). Após um primeiro ciclo de metabolização da matéria orgânica dá-se um
decréscimo de temperatura (fase de arrefecimento), o que provoca um repovoamento do material em compostagem. Nesta
fase a diversidade de bactérias é muito pequena, sendo os actinomicetes mesofílicos/termotolerantes e os fungos os
microrganismos mais comuns. Logo a seguir ocorre a fase de maturação onde compostos como lenhina, hemicelulose,
celulose, amido e outros polímeros são decompostos lentamente pela acção destes microrganismos.
O aumento de temperatura surge como resultado da libertação de calor na degradação microbiológica dos substratos. Esta
é regularmente monitorizada, servindo para determinar o estado de maturação do composto.
Regularmente as pilhas são revolvidas com um volteador de forma a favorecer a oxigenação das mesmas e garantir uma
decomposição uniforme, acelerando assim o processo da compostagem. Simultaneamente é efectuada a injecção de água
para controlar o teor de humidade do material a compostar.
Atingida a fase de estabilização (passados 2 meses a três meses) o material é passado num crivo rotativo onde se obtêm o
composto propriamente dito e um outro produto mais grosseiro, designado por mulch.
Algar Valorização e Tratamento de Resíduos Sólidos, S.A
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