Aula 8 Biofísica da Circulação Sanguínea parte 2

Propaganda
ECG
Registro dos eventos elétricos
Base do ECG
O eletrocardiograma (ECG) é o registro dos sinais elétricos emitidos
durante a atividade cardíaca.
Reflete a atividade do coração e fornece informações sobre os
impulsos que coincidem com cada fase da estimulação cardíaca.
O coração, durante sua atividade, age como um gerador de
correntes elétricas que se espalham no sistema condutor (músculo
cardíaco), gera potenciais elétricos cuja evolução no tempo pode ser
prevista.
Registro dos eventos elétricos
Base do ECG
Derivação - linha que une dois eletrodos; na prática, uma derivação corresponde ao
registro obtido por um eletrodo posicionado em qualquer ponto do corpo.
Normalmente, os eletrodos são colocados na superfície do tórax e dos membros, no entanto, existem
situações onde se usam eletrodos no interior do esôfago (derivação esofágica), no interior do coração
(derivação endocárdica) ou na superfície do coração (derivação epicárdica).
As derivações e seus significados
As derivações na superfície do corpo podem ser infinitas; daí ter sido necessário
estabelecer uma convenção.
ECG - 12 derivações, 6 delas são periféricas e 6 pré-cordiais.
Das 6 periféricas, 3 são bipolares (DI, DII e DIII) e 3 unipolares (aVR, aVF e aVL).
As pré-cordiais são registradas com a colocação de um eletrodo diretamente sobre o
tórax, seguindo a delimitação dos espaços intercostais; são designadas de V1, V2, V3,
V4, V5 e V6.
Einthoven estabeleceu 3 derivações dispostas de modo a
formar os lados de um triângulo equilátero (Triângulo de
Einthoven).
As derivações bipolares caracterizam-se por cada
par de membros formar uma derivação sendo no
total três, visto que a perna direita serve de polo
terra.
• braço direito (-) ao braço esquerdo (+) D I
• braço direito (-) à perna esquerda (+) D II
• braço esquerdo (-) à perna esquerda (+) D III
Nas derivações unipolares, o polo negativo sempre
eletrocardiógrafo e também a perna direita serve de polo terra.
• aparelho de ECG (-) ao braço esquerdo (+) AVL
• aparelho de ECG (-) ao braço direito (+) AVR
• aparelho de ECG (-) à perna esquerda (+) AVF
no
DERIVAÇÕES PRÉ-CORDIAIS
V1
Por ser uma derivação pré-cordial, o eletrodo é posicionado
no 4º espaço intercostal à direita, próxima ao rebordo
external (paraexternal). O eletrodo é positivo e explora o
ventrículo direito, ou melhor, lado direito do coração. Há
ondas positivas juntamente com negativas. A
predominância das ondas é negativa.
V2
O eletrodo é posicionado no 4º espaço intercostal à direita, próxima ao rebordo external. O eletrodo é positivo e
explora o ventrículo direito, ou melhor, lado direito do coração. Há ondas positivas juntamente com negativas. A
predominância das ondas é negativa.
V3
Localizada entre V2 e V4. O eletrodo é positivo. Explora: septo interventricular e parede anterior do ventrículo
esquerdo Bifásica, V3 é mais negativo do que o V4 (que é mais positivo).
V4
Localizada no 5° espaço inter-costal no hemitórax esquerdo e na linha hemiclavicular, ou na linha do mamilo
esquerdo. O eletrodo é positivo. Explora: septo interventricular e parede anterior do ventrículo esquerdo Bifásica,
V3 é mais negativo do que o V4 (que é mais positivo).
V5
Localiza no 5º espaço intercostal na linha axilar esquerda anterior. O eletrodo é positivo e explora o ventrículo
esquerdo nas paredes anteriores e laterais. Ondas positivas.
V6
Localizado na linha axilar média, no 5º espaço intercostal esquerda. O eletrodo é positivo e explora o ventrículo
esquerdo nas paredes anteriores e laterais. Ondas positivas
Derivações
bipolares
Derivações
unipolares
ECG
ECG
e
Células de Purkinje
Normal
Bloqueio
parcial
Bloqueio
completo
Cálculo da frequência cardíaca
Peso do coração
Frequência cardíaca
Taxa metabólica é proporcional à frequência cardíaca.
Tempo de circulação do volume sanguíneo:
• Elefante – 140 segundos
• Homem – 50 segundos
• Camundongo – 7 segundos
Sístole e diástole
Eventos no AE, VE
e aorta durante o
ciclo cardíaco
Elétricos
Mecânicos
Sonoros
Sons
cardíacos
Origem dos sons cardíacos
2º som
1º som
Fechamento das válvulas AV (mitral) e semilunar aórtica
produzem sons audíveis na superfície corporal
Campo gravitacional e a circulação
Energia potencial
Energia cinética
Energia gravitacional
Atrito
Pressão
Viscosidade
Mecânica circulatória
Circulação sanguínea
– sistema fechado, com o volume circulatório
em regime estacionário (mamíferos)
Sistema fechado, com o volume circulatório em regime estacionário
Propriedades de um fluxo
em regime estacionário
1) Regime estacionário - volume que entra no sistema é o mesmo que sai
2) Fluxo (ml.min-1) - quantidade de líquido que passa é a mesma nos 3
segmentos. Fluxo total = f1 + f2 + f3
3) Energética – A velocidade de circulação (energia cinética - Ec)
que o diâmetro
à medida
. v1>v2>v3
4) Pressão lateral (P1, P2, P3) , porque a soma de Ep+Ec é constante. Ep
cresce às custas da Ec.
Qual a relação entre as condições de fluxo estacionário e a fisiologia
circulatória?
Quebra do regime
Ex. 1 - Edema pulmonar - Quantidade de sangue que entra na circulação
pulmonar é maior que a que sai. Acúmulo da sangue (estase) –
extravasamento de plasma nos alvéolos - impede a troca gasosa, afoga o
paciente no próprio plasma.
Causas – falha da bomba cardíaca
Processo agudo – estase de 1% por 10 minutos mata o paciente.
Problema –
Um paciente tem um desvio de 1% no RE, por 10 min. Qual o volume de
líquido que fica no pulmão? Considere que o débito cardíaco é de 81ml a cada sístole e a
frequência cardíaca é 90 pulsações por min.
Ex. 2 – Hemorragia – aguda é uma condição grave (estancar sangramento,
repor líquido perdido); crônica (restabelecimento da volemia).
Hemorragia arterial e venosa.
Padrões anormais de fluxo sanguíneo – quebra do RE
Fístulas
Relação entre a velocidade de circulação e o diâmetro dos vasos?
Constância dos fluxos
Área
dos
segmentos
vasculares
é
muito
variável,
fluxo
obrigatoriamente constante - velocidade de circulação varia.......
é
Download