Orientação de estudos

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Roteiro de estudos 2º trimestre.
Sociologia
O roteiro foi montado especialmente para reforçar os conceitos dados em aula. Com os exercícios você deve fixar os seus conhecimentos e encontrar dificuldades que
devem ser sanadas com seu professor, nos plantões de dúvidas, com a plataforma Anglo e Apprendi Dúvidas.
A realização apenas dos exercícios propostos neste roteiro não será suficiente para o seu estudo. Você deve realizar todas as leituras de capítulos propostos nas três
etapas deste estudo dirigido e procurar ajuda, caso necessário, para solucionar suas dúvidas.
Orientação de estudos
- Utilize sempre que possível três tipos de memória: visual ( leitura silenciosa) ,auditiva ( leitura em voz alta ), mecânica ( escrita, registro do que leu ou estudou );
-Tenha sempre o caderno em ordem e organizado para facilitar seu estudo;
-Reveja os conceitos dados em todo seu material;
-Refaça os exercícios do caderno e das apostilas. Estes devem estar corrigidos com precisão;
- Leia atentamente o enunciado para não fugir do é pedido.
- Saiba com clareza o significado das atividades que a questão solicita ( analisar, argumentar, citar, criar,
comentar,criticar,descrever,explicar,identificar,justificar,relacionar) Consulte sempre o dicionário, pois se você “traduzir “ mal o que está sendo pedido, pode errar a
questão mesmo sabendo a matéria;
-Procure usar dicionário para conhecer o significado das palavras;
-Procure pensar algumas palavras ou frases no idioma que está estudando;
-Leia alto, e, se possível, ouça sua pronúncia;
-Esteja atento (a) para: leitura-escrita ortográfica-pronúncia-conversação.
Sugestões específicas para literatura.
-Situe o fato no tempo e no espaço;
-Analise o contexto histórico;
-Conheça as causas para entender os motivos que levaram ao fato;
-Faça a leitura dos paradidáticos.
Agora mãos a obra! Realize as questões com atenção e capricho.
BOM TRABALHO
Coordenação e Professores
ATIVIDADES DE RECUPERAÇÃO PARALELA – 2º Trimestre
1º EM
DISCIPLINA: Sociologia
Leia:
A divisão da sociedade em castas é determinada a partir da hereditariedade. As castas se definem de acordo
com a posição social que determinadas famílias hindus ocupam. Fator que estabelece um tipo de “hierarquia”
social marcada por privilégios e deveres.
Em um primeiro momento existiam somente quatro tipos de castas na Índia, que eram: os brâmanes (composta
por sacerdotes), xatrias (formada por militares), vaixias (constituída por fazendeiros e comerciantes) e a mais
baixa, os sudras (pessoas que deveriam servir as castas superiores).
As pessoas que não faziam parte de nenhuma das castas recebiam o nome de párias ou intocáveis. Pessoas
excluídas que tinham a incumbência de realizar os mais deploráveis trabalhos, aqueles rejeitados por indivíduos
que integrava alguma das castas.
Atualmente, existem cerca de 3 mil castas distintas na Índia. A proliferação do número de castas se deve,
principalmente, pelo crescimento populacional e também pelo dinamismo e diversidade das atividades
produtivas, promovidas pelo crescimento econômico que o país vem passando nos últimos anos.
Esse sistema tem como principal característica a segregação social, determinando a função das pessoas dentro
da sociedade indiana.
Tal segregação resulta em desigualdade social, que é explicada pelo fato de um indivíduo não poder ascender
para uma casta superior.
Segundo o governo indiano, o sistema de castas não existe mais no país. Apesar do governo não admitir, a
verdade é que esse sistema está presente na sociedade, interferindo diretamente na qualidade de vida da
população indiana.
FREITAS, Eduardo De. "O sistema de castas na Índia "; Brasil Escola. Disponível em
<http://brasilescola.uol.com.br/geografia/o-sistema-castas-na-india.htm>.
1) Qual a principal diferença entre as sociedades de castas para a sociedade comum?
2) A casta é a mesma coisa que estratificação social? Porquê
3) Extraia do texto um fragmento que justifique a sua resposta.
Leia :
Os principais conceitos de classe na tradição do pensamento social são: classe social e luta de classes de Karl
Marx e estratificação social de Max Weber. De modo geral, no cotidiano, o cidadão comum tende a confundir as
definições de classe social.
A concepção de organização social de Karl Marx e Friedrich Engels se baseia nas relações de produção. Nesse
sentido, em toda sociedade, seja pré-capitalista ou capitalista, haverá sempre uma classe dominante, que direta
ou indiretamente controla ou influencia o controle do Estado; e uma classe dominada, que reproduz a estrutura
social ordenada pela classe dominante e assim perpetua a exploração.
Numa sociedade organizada, não basta a constatação da consciência social para a manutenção da ordem, pois
a existência social é que determina a consciência. Em outras palavras, os valores, o modo de pensar e de agir
em uma sociedade são reflexos das relações entre os homens para conseguir meios para sobreviver. Assim, as
relações de produção entre os homens dependem de suas relações com os meios de produção e que, de acordo
com essas relações, podem ser de proprietário/não proprietário, capitalista/operário, patrão/empregado. Os
homens são diferenciados em classes sociais. Aqueles homens que detêm a posse dos meios de produção
apropriam-se do trabalho daqueles homens que não possuem esses meios, sendo que os últimos vendem a
força de trabalho para conseguir sobreviver. A luta de classes nada mais é do que o confronto dessas classes
antagônicas. Essa é a concepção marxista de classe social.
Com o desenvolvimento do capitalismo industrial e na modernidade, a linguagem comum confunde com
frequência o uso do termo classe social com estrato social. Para Weber, a estratificação das classes sociais é
estabelecida conforme a distribuição de determinados valores sociais (riqueza, prestígio, educação, etc.) numa
sociedade, como: castas, estamentos e classes.
Em Weber, as classes constituem uma forma de estratificação social, em que a diferenciação é feita a partir do
agrupamento de indivíduos que apresentam características similares, como por exemplo: negros, brancos,
católicos, protestantes, homem, mulher, pobres, ricos, etc.
Em se tratando de dominação de classe, estabelecer estratos sociais conforme o grau de distribuição de poder
numa sociedade é tarefa bastante árdua, porque o poder sendo exercido sobre os homens, em que uns são os
que o detêm enquanto outros o suportam, torna difícil considerar que esse seja um recurso distribuído, mesmo
que de forma desigual, para todos os cidadãos. Assim, as relações de classe são relações de poder, e o conceito
de poder representa, de modo simples e sintético, a estruturação das desigualdades sociais. Para Weber, o juízo
de valor que as pessoas fazem umas das outras e como se posicionam nas respectivas classes, depende de
três fatores: poder, riqueza e prestígio; que nada mais são que elementos fundamentais para constituir a
desigualdade social.
Responda:
4) O que é estratificação social?
5) Estabeleça as diferenças principais entre os pensamentos de Marx e de Weber.
6) Dê um exemplo de estratificação social e extraia do texto um fragmento que o justifique.
7) A estratificação social cai num determinismo? Por quê?
A consciência de classe é, ao contrário da posição de classe mais uma concepção que o ser humano possui de
si mesmo, de sua posição dentro da sociedade. Com isso, tal visão pode se mostrar equivocada, uma ficção.
Para a estruturação da consciência de classe concorrem aspetos como a posição nas relações de produção
(conceito objetivo), combinado aos hábitos, estilo de vida e outros comportamentos culturais (conceito subjetivo).
O problema da consciência mereceu por parte de Marx e Engels uma prolongada reflexão. Sua investigação foi
determinante para um famoso conceito da dupla, a luta de classes. Ao adquirir consciência da sua posição de
classe, o indivíduo passa a agir de forma organizada nos diversos contextos sociais, em especial nos campos
político e laboral. Considerando a vida como a existência quotidiana e material dos homens e das mulheres na
sociedade, Marx e Engels articularam no plano ideológico a consciência com a produção das ideias.
Partindo do princípio de que os indivíduos das classes dominantes possuem, entre outras coisas, consciência
disso, as ideias dominantes são aquelas propagadas pela classe dominante, pois esta dispõe, além dos meios
de produção material, os meios de produção intelectual. Mesmo assim, os indivíduos das classes sociais
dominadas desenvolvem estratégias de resistência.
Tais estratégias são a fórmula possível encontrada pelas classes sociais dominadas para minimizar os diversos
modos de exploração a que se encontram submetidas pelas classes dominantes, evitando colocar em risco a
segurança da subsistência e da estabilidade com um rendimento mínimo. As estratégias de resistência são de
alcance limitado e raramente ecoam em outros espaços, como por exemplo no nível político-partidário, onde as
classes dominadas votam predominantemente nos partidos conservadores ligados àqueles que as dominam.
Assim, entende-se que a consciência de classe é algo inerente e também necessário às classes dominadas, e
que a plena consciência de sua situação levará, por consequência, tais pessoas humildes à luta de classes, na
busca de uma maior igualdade social. Em boa medida, tal processo seria impulsionado pelos intelectuais
revolucionários, cujas ideias seriam difundidas por organizações de natureza política, como os partidos.
Responda:
8) O que é consciência de classe?
9) Como a consciência de classe pode levar à interpretação pessoal que o indivíduo tem de si mesmo?
10 Como pode ocorrer uma crise entre consciência de classe e consciência de “status”.
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