C) Interdependência Mundial 1. A Balança de Pagamentos

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Aula 16
C) Interdependência Mundial
1. A Balança de Pagamentos
Samuelson cap. 29 A)
+
Balança comercial
Exportações
Balança de Rendimentos do exterior
Balança de Transferências do exterior
BALANÇA CORRENTE
Balança de capital
Entradas K
Balança financeira
Entradas K
Investimento directo
Investimento de carteira
Derivados financeiros
Outro investimento
Activos de reserva
Diminuições
BALANÇA DE PAGAMENTOS 0
Importações
para o exterior
para o exterior
Saídas de K
Saídas de K
Aumentos
Balanças Externas/PIB
15
10
5
%
0
1939
-5
1949
1959
1969
1979
1989
1999
2009
BM
BC+BK
Reserv
-10
-15
-20
-25
Balança de Pagamentos
Créditos/PIB 1952-1980
50
% PIB
40
30
Transf.
Export
20
Capit. mlp
10
0
1950
1960
1970
1980
1990
2000
Balança de Pagamentos
% PIB
Créditos/PIB
50
45
40
35
30
25
20
15
10
5
0
Transf.
Export
Capit. mlp
1950
1960
1970
1980
1990
2000
Aula 17
2. O Comércio Internacional
2.1. Política Comercial
Samuelson cap. 15
Comércio internacional
p
País 1
p
País 2
Exportação
Importação
q
q
Comércio internacional
p
País pequeno
Exportação
Preço internacional
q
Comércio internacional
p
País pequeno
Preço internacional
Importação
q
País exportador
País importador
Produtores
Consumidores
Consumidores
Produtores
Vantagem comparativa
Horas.homem por
unidade de produção
Tecido
Vinho
INGLATERRA
100
120
PORTUGAL
90
80
Ricardo, D. (1817) The Principles of Political Economy and
Taxation“, cap. 7
Vantagem comparativa
Horas.homem por
unidade de
produção
Tecido
Vinho
Pv/Pt
Pt/Pv
INGLATERRA
100
120
1,2
0,83
PORTUGAL
90
80
0,88
1.125
Inglaterra
Portugal
Pv/Pt = 120.SalI/100.SalI = 1.2
Pv/Pt = 80.SalP/90.SalP = 0.88
Pt/Pv = 100.SalI/120.SalI = 0.83
Pv/Pt = 90.SalP/80.SalP = 1.125
Regulamentação dos têxteis
• 1960 – Short Term Arrangement
• 1962 - Long Term Agreement Regarding
International Trade in Cotton Textiles
• 1974 - Multifiber Agreement
–
–
–
–
Multifiber Agreement I: 1974-1977
Multifiber Agreement II: 1979-1981
Multifiber Agreement III: 1981-1986
Multifiber Agreement IV: 1986-1991/92/93/94
• 1995 - Agreement on Textiles and Clothing
• 2005 – Liberalização? Não!!
Aula 18
2.1. Política Comercial
3. Os Movimentos de Capitais
Samuelson cap. 15 B), 29
Tarifa aduaneira
p
tarifa proibitiva
tarifa
Preço internacional
Importação
q
Quota e tarifa equivalente
p
Quota =
tarifa equivalente
Preço internacional
q
Razões do proteccionismo
• Razões não económicas
• Razões económicas inválidas
–
–
–
–
Erro do mercantilismo
Protecção aos produtores
«Dumping» e concorrência desleal
Retaliação
• Razões económicas dinâmicas
– Teoria da tarifa óptima
– Caso da «indústria nascente»
– Combate ao desemprego
x
GATT
– General Agreements of Trade and
x
Tariffs
ITO – International Trade Organization (1948)
(1947)
– Princípio
da transparência
– Princípio da reciprocidade
– Princípio do país mais favorecidos
WTO – World Trade Organization (1995)
Movimentos de capitais
País 1
i
i
País 2
Saída de K
Entrada K
K
K
Movimentos de capitais
País pequeno
i
Saída de K
Taxa de juro internacional
K
Movimentos de capitais
País pequeno
i
Taxa de juro internacional
Entrada K
K
Aula 19
4. Problemas Monetários Internacionais
Samuelson cap. 29
€/£
Mercado cambial
S
D
£
€/£
Mercado cambial
S
Défice
D
£
€/£
Câmbios Flexíveis
£
€/£
Câmbios Fixos
Excedente
Défice
£
€/£
Câmbios Fixos Credíveis
£
€/£
Câmbios Fixos Não Credíveis
£
€/£
S
Crawling-peg
D
£
Pte/DM 1977-1998
140
120
100
80
60
40
20
0
1977
1982
1987
1992
1997
€/£
Flutuação controlada
S
D
£
€/£
£
esc/£
£
£/DM
£
FF/DM
£
Pte/DM 1977-1998
140
120
100
80
60
40
20
0
1977
1982
1987
1992
1997
US$/€
1.7
1.6
1.5
1.4
1.3
1.2
1.1
1
0.9
0.8
1999
2001
2003
2005
2007
2009
Padrão-ouro
«Price-species mechanism»
David Hume (1711-1776)
(1752) «Of the Balance of Trade»
Défice ⇒ Sai Au ⇒ M↓⇒ P ↓⇒ Comp. ↑⇒ Ex ↑,Im ↓, Def. ↓
Padrão-ouro
«Price-species mechanism»
David Hume (1711-1776)
(1752) «Of the Balance of Trade»
Défice ⇒ Sai Au ⇒ M↓⇒ P ↓⇒ Comp. ↑⇒ Ex ↑,Im ↓, Def. ↓
Paga dívida
MV=PY e V constante
Não esteriliza
«Optimismo das elasticidades»
Aula 20
5. Implicações da Abertura na Economia
D) Desenvolvimento Económico
1. A Situação Actual do Mundo
Samuelson cap. 27,28,30
Implicações da abertura
Tx inflação = Tx inflação * + Tx desvalorização
Tx juro = Tx juro* + Tx desvalorização
Com estabilidade cambial
Tx inflação = Tx inflação *
Tx juro = Tx juro*
POPULAÇÃO MUNDIAL 2006
China
Rest
France
Thailand
Iran
Ethiopia
Turkey
Egypt
Germany
Vietnam
USA
Philippines
Mexico
Japan
Indonesia
Russia
Brazil
Pakistan
Bangladesh Nigeria
India
PRODUTO MUNDIAL 2006
Switzerland
Rest
Sweden
USA
Belgium
Turkey
Netherlands
Australia
Mexico
Skorea
India
Russia
Brazil
Japan
Spain
Canada
Italy
France
Germany
UK
China
PRODUTO MUNDIAL PPP
Rest
USA
Turkey
Netherlands
Taiwan
Australia
Indonesia
Iran
KoreaRep.
China
Canada
Mexico
Spain
Japan
Brazil
Italy
Russia
France
Germany
UK
India
PIB pcap vs População Mundo 2006
80000
70000
60000
50000
40000
30000
20000
10000
0
0
1000000 2000000 3000000 4000000 5000000 6000000
PIB pcap vs População Mundo 2006
80000
70000
60000
50000
40000
30000
20000
10000
0
0
1000000 2000000 3000000 4000000 5000000 6000000
Território
Fonte: http://www.worldmapper.org/
População (2002)
Fonte: http://www.worldmapper.org/
Produto (2003)
Fonte: http://www.worldmapper.org/
Emissões carbono (2000)
Fonte: http://www.worldmapper.org/
Exportações primárias (2002)
Fonte: http://www.worldmapper.org/
Exportações secundárias (2002)
Fonte: http://www.worldmapper.org/
POBREZA NO MUNDO
Pessoas vivendo com menos de $1.25 por dia (milhões)
Região
1981
1987
1993
2005
1999
Asia Orien. Pacífico 1087.6
826.2
851.7
635.7
336.9
Europa e Ásia
Central
6.6
4.3
17.8
25.7
23.9
América Latina e
Caraíbas
44.9
51.4
49.7
58.8
45.1
Médio Oriente e
Norte de África
14.9
14.3
12.7
16.0
14.0
Ásia do Sul
548.3
568.7
549.5
588.9
595.5
Áfr. Sub-sahariana
202.0
252.8
305.9
370.0
384.2
Total
1904.3 1717.7 1787.2
1695.1 1399.6
Fonte: Shaohua Chen and Martin Ravallion (2008) "The Developing World Is Poorer Than We Thought, But No Less Successful in the
Fight against Poverty" World Bank, Policy Research Working Paper 4703
POBREZA NO MUNDO
Percentagem de pessoas com menos de $1.25 por dia
Região
1981
1987
1993
1999
2005
Asia Orien, Pacífico
78.8
54.4
51.2
35.5
17.9
Europa e Ásia Central
1.6
1.0
3.8
5.4
5.0
América Latina e
Caraíbas
12.3
12.4
10.8
11.6
8.2
Médio Oriente e Norte
de África
8.6
6.9
5.2
5.8
4.6
Ásia do Sul
59.4
54.1
46.1
44.1
40.3
Áfr, Sub-sahariana
50.8
53.4
54.8
56.4
50.4
Total
52.0
41.8
38.9
33.7
25.7
Fonte: idem
População Mundial
10 000 a.C. – 2000 d.C.
10000
8000
6000
4000
2000
0
-10000
-5000
0
População Mundial, 1500-2000
7000000
6000000
milhares
5000000
4000000
3000000
2000000
1000000
0
1500
1600
1700
1800
1900
2000
Produto Mundial, 1500-2000
40000000
35000000
milhõesUS$ 1990
30000000
25000000
20000000
15000000
10000000
5000000
0
1500
1600
1700
1800
1900
2000
PIB per capita, 1500-2000
7000
6000
US$ 1990
5000
4000
3000
2000
1000
0
1500
1600
1700
1800
1900
2000
PIB per capita, 1500-2000
30000
25000
US$ 1990
Mundo
Africa
20000
EUA
15000
Portugal
China
10000
India
Rein.Unid.
5000
0
1500
1600
1700
1800
1900
2000
2004
EUA
Africa SubSahar
2050
UE15
UE15
EUA
Resto Europa
Russia
Resto Europa
Russia
Africa SubSahar
Mundo Árabe
Mundo Árabe
América Latina
América Latina
Resto da Ásia
Resto da Ásia
China
China
Índia
Índia
Percentagem da População Mundo
% total
EUA
UE15
Resto Europa
Russia
Mundo Árabe
América Latina
China
Índia
Resto da Ásia
Africa SubSahar
Resto
2004
4,7
6,0
2,2
2,2
4,9
8,6
20,6
17,0
18,2
10,7
4,9
2050
4,6
4,1
1,3
1,1
7,1
8,6
15,6
17,2
18,7
16,8
4,9
Partição da população mundial
40,00
35,00
30,00
Amer.Norte
Europa Ocid.
25,00
%
URSS,Eur Orient
20,00
Amer. Latina
China
15,00
Subc.Indiano
Asia Orien/Pac.
10,00
N.Afric/Med.Orient
5,00
0,00
1500
Africa SSahar.
1600
1700
1800
1900
2000
Aula 21
2. A História do Desenvolvimento
Samuelson cap. 27, 28
Aula 22
3. A Teoria do Desenvolvimento
Samuelson cap. 27, 28
Factos na tendência
Nicholas Kaldor
Hungria, 1908-1986
Kaldor, N (1958) "Capital Accumulation and
Economic Growth" em F.A.Lutz e D.C.Hague
(eds) (1961) The Theory of Capital. New York, St
Martin's Press)
Factos do crescimento de Kaldor
• O produto por trabalhador (Y/L) e o stock de
capital por trabalhador (K/L) têm crescimento a
taxa estável. O produto por unidade de capital
(Y/K) não têm tendência de crescimento.
• O salário real tem tendência de crescimento,
mas a taxa de juro flutua sem tendência
crescente
• Há estabilidade na distribuição funcional de
rendimentos entre capital e trabalho
• Grande variabilidade no crescimento da
economia
PIB pcap 1960 vs Tx.cresc.1960-2003
7
6
5
4
3
2
1
0
0
-1
-2
-3
2,000
4,000
6,000
8,000
10,000
12,000
14,000
16,000
18,000
X
B
C
A
Y
Atitudes face ao desenvolvimento
Melhoria das condições de vida
Risco
Atitudes face ao desenvolvimento
Melhoria das condições de vida
Consciente
Consciente
Risco
Inconsciente
Inconsciente
Atitudes face ao desenvolvimento
Melhoria das condições de vida
Consciente
Inconsciente
Consciente
Risco
Inconsciente
Retrógrados
Atitudes face ao desenvolvimento
Melhoria das condições de vida
Consciente
Inconsciente
Fanáticos
Retrógrados
Consciente
Risco
Inconsciente
Atitudes face ao desenvolvimento
Melhoria das condições de vida
Consciente
Consciente
Inconsciente
Bucólicos
Risco
Inconsciente
Fanáticos
Retrógrados
Atitudes face ao desenvolvimento
Melhoria das condições de vida
Consciente
Consciente Visão correcta
Inconsciente
Bucólicos
Risco
Inconsciente
Fanáticos
Retrógrados
Aula 23
II. Teoria e Doutrinas Económicas
1. Evolução da Teoria Económica
2. Doutrinas Económicas
2.1. A Doutrina Social da Igreja
Samuelson cap. 33
1- Primórdios
ARISTÓTELES
Grécia: 384 aC - 322 aC
Ética a Nicómaco (liv.V)
Política (liv I)
1- Primórdios
S. TOMÁS DE AQUINO
Itália: 1225-1274
Sec.XIII Suma Teológica
(I-II, 6-21, II-II, 58-79, II-II, 117-120)
1- Primórdios
Mercantilistas
Europa
Sec. XVII e XVII
1- Primórdios
Fisiocratas - “Les Économistes”
França - 1760’s
FRANÇOIS QUESNAY
França: 1694-1774
1758 - Tableau Economique,
2- Nascimento da Economia
ADAM SMITH
U.K. (Escócia): 1723-1790
1776 - An Inquiry into the Nature and Causes
of the Wealth of Nations
2- Nascimento da Economia
THOMAS ROBERT MALTHUS
U.K.: 1766-1834
1798 - An Essay on the Principle of
Population, as it Affects the Future Improvement of
Society; with Remarks on the Speculations of Mr Godwin,
Mr Condorcet and Other Writers(2ªed.1803, 3ªed.1806,
4ªed.1807, 5ªed.1817,6ªed.1826)
3- Escola Clássica
DAVID RICARDO
U.K.: 1772-1823
1817 - Principles of Political Economy and
Taxation (2ªed. 1819, 3ªed. 1821)
3- Escola Clássica
JOHN STUART MILL
U.K.: 1806-1873
1848 - Principles of Political Economy with
some of their Applications to Social
Philosophy
3- Escola Clássica
KARL HEIRICH MARX
Prússia: 1818-1883
1867 - Das Kapital
[liv 1, 1865; ed.F.Engels: liv.2, 1885 e
liv.3, 1894; ed. K.Kautsky: liv.4 1904-10 (3 partes)]
4- Revolução Marginalista
WILLIAM STANLEY JEVONS
U.K.: 1835-1882
1871 - Theory of Political Economy
CARL MENGER
Império Austro-Húngaro (Polónia): 1840-1921
1871 - Grundsätze der Volkswirtschaftslehre
(Princípios de Economia)
M.E.LÉON WALRAS
França: 1834-1910
1874-77 - Élements d'Économie Politique Pure
[2ªed. 1889, 3ªed. 1896, 4ªed. 1900, 5ªed. 1926]
4- Revolução Marginalista
Antecessor
ANTOINE A.COURNOT
França: 1801-1877
1838- Recherches sur les Principles
Mathématiques de la Théorie des Richesses
5- Escola Neoclássica
ALFRED MARSHALL
U.K.: 1842-1924
1890 - Principles of Economics (2ªed. 1891, 3ªed.
1895, 4ªed. 1898, 5ªed. 1907, 6ª. 1910, 7ª. 1916, 8ª.1920)
5- Escola Neoclássica
M.E.LÉON WALRAS
França: 1834-1910
1874-77 - Élements d'Économie Politique
Pure [2ªed. 1889, 3ªed. 1896, 4ªed. 1900, 5ªed. 1926]
5- Escola Neoclássica
FRANCIS YSIDRO EDGEWORTH
U.K. (Irlanda): 1845-1926
1881 - Mathematical Psychics
5- Escola Neoclássica
VILFREDO PARETO
França (Itália): 1848-1923
1906 - Manuel d’Économie Politique
5- Escola Neoclássica
JOHAN GUSTAV KNUT WICKSELL
Suécia: 1851-1926
1901 - Lectures on Political Economy
5- Escola Neoclássica
IRVING FISHER
U.S.A.: 1867-1947
1911 - The Purchasing Power of Money
1930 - Theory of Interest
5- Escola Neoclássica
JOSEPH ALOIS SCHUMPETER
Império Austro-Hungria (Morávia):
1883-1950
1911 - Theorie der Wirtschaftlichen Entwicklung
1939 - Business Cycles. A Theorical, Historical and
Statistical Analysis of the Capitalist Process
1942 - Capitalism, Socialism, and Democracy
1954 - History of Economic Analysis ed. Elizabeth
Boody Schumpeter
5- Escola Neoclássica
JAN VON NEUMANN
Império Austro-Húngaro: 1903-1957
OSKAR MORGENSTERN
Silésia: 1902-1977
1944 - Theory of Games and Economic Behaviour
5- Escola Neoclássica
KENNETH J. ARROW
U.S.A.: 1921GERARD DEBREU
França: 19211952 - Arrow e Debreu 'Existence of an
equilibrium for a competitive economy'
1959 - Debreu Theory of Value
TEMAS DE ECONOMIA POLÍTICA
KENNETH J. ARROW(1921- ) U.S.A.
1951 - Social Choice and Individual Values
JAMES BUCHANAN (1919- ) U.S.A.
1962 - The Calculus of Consent: Logical Foundations
of Constitutional Democracycom G. Tullock
RONALD COASE (1910- ) U.K.
1937 - "The Nature of the Firm“
1960 - "The Problem of Social Cost"
GARY BECKER (1930- ) U.S.A.
1981- A Treatise on the Family
Doutrina Social da Igreja
“O mandamento supremo do amor conduz ao
pleno reconhecimento da dignidade de cada
homem, criado à imagem de Deus. Dessa
dignidade derivam direitos e deveres
naturais. À luz da imagem de Deus, a
liberdade, prerrogativa essencial da pessoa
humana, manifesta-se em toda a sua
profundidade e as pessoas são o sujeito
activo e responsável da vida social. ...
Princípios fundamentais
“Ao fundamento, que é a dignidade do homem, estão
intimamente ligados o princípio da solidariedade e
o princípio da subsidiariedade ...
- SOLIDARIEDADE: “Em virtude do primeiro, o
homem deve contribuir, com os seus semelhantes,
para o bem comum da sociedade, em todos os seus
níveis. Sob este prisma, a doutrina da Igreja opõese a todas as formas de individualismo social ou
político...
Princípios fundamentais
- SUBSIDIARIEDADE “Em virtude do segundo,
nem o Estado, nem sociedade alguma devem
alguma jamais sobrepor-se à iniciativa e à
responsabilidade das pessoas e das comunidades
intermédias, ao nível em que elas são capazes de
agir, nem destruir o espaço necessário à sua
liberdade. Por este lado, a doutrina social da
Igreja opõe-se a todas as formas de colectivismo.”
Congregação para a Doutrina da Fé (1986) “Liberdade Cristã
e Libertação”, 73
Opção preferencial
“a opção ou amor preferencial pelos pobres. Trata-se de
uma opção, ou de uma forma especial de primado na
prática da caridade cristã, testemunhada por toda a
Tradição da Igreja. Ela concerne a vida de cada
cristão, enquanto deve ser imitação da vida de Cristo;
mas aplica-se igualmente às nossas responsabilidades
sociais (...) Mais ainda: hoje, dada a dimensão mundial
que a questão social assumiu, este amor preferencial,
com as decisões que ele nos inspira, não pode deixar de
abranger as imensas multidões de famintos, de
mendigos, sem-tecto, sem assistência médica e,
sobretudo, sem esperança de um futuro melhor
João Paulo II (1987) Sollicitudo Rei Socialis, 42
Destino universal dos bens
“Deus concedeu a terra a todo o género humano
para dela usufruir (...) Apesar de dividida entre
particulares, a terra não deixa de servir à
utilidade comum de todos, atendendo a que
ninguém há entre os mortais que não se alimente
do produto dos campos.”
Leão XIII (1891) Rerum Novarum, 6
Salário justo
“Entre os deveres principais do patrão, é necessário
destacar em primeiro lugar o de dar a cada um o
salário justo. É evidente que haverá muitos
elementos a ter em conta para fixar o salário com
equidade. Contudo, recordem-se os ricos e os
patrões em geral do seguinte: que pressionar os
pobres e os miseráveis para obter vantagens
económicas e colher lucro à custa da carência do
outro, são coisas igualmente reprovadas pelas leis
divinas e humanas ”
Leão XIII (1891) Rerum Novarum, 14
Preço justo
“Se o preço ultrapassa em valor a quantidade
de mercadoria fornecida ou se
inversamente, a mercadoria vale mais que o
seu preço, a igualdade da justiça é
destruída. Eis porque vender uma
mercadoria mais caro ou comprá-la mais
barata do que ela vale é de si injusto e
ilícito.”
S.Tomás de Aquino, Summa Theologiae II-II,77,1
Preço justo das mercadorias
“O que era verdade do justo salário individual,
também o é dos contratos internacionais: uma
economia de intercâmbio já não pode apoiar-se
sobre a lei única da livre concorrência, que
frequentes vezes leva à ditadura económica. A
liberdade das transações só é equitativa quando
sujeita às exigências da justiça social. ”
Paulo VI (1967) Populorum Progressio 59
Compropriedade do banco de trabalho
“Com efeito, se é verdade que o capital _entendido como
o conjunto dos meios de produção_ é ao mesmo tempo o
produto do trabalho de gerações, também é verdade que
ele se cria incessantemente graças ao trabalho efectuado
com a ajuda do mesmo conjunto dos meios de produção,
que aparece então como um grande «banco» de trabalho,
junto do qual, dia-a-dia, a presente geração de
trabalhadores desenvolve a própria actividade. Trata-se
aqui, como é óbvio, das diversas espécies de trabalho,
não somente do trabalho chamado manual, mas também
das várias espécies de trabalho intelectual, desde o
trabalho de concepção até ao de direcção.”
João Paulo II (1981) Laborem Exercens, 14
Aula 24
III. Resumo Geral
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