AS POSSIBILIDADES DO AMOR INDIVIDUAL NO BANQUETE E NA

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AS POSSIBILIDADES DO AMOR INDIVIDUAL NO BANQUETE E NA ANTÍGONA.
Bruna da Silva GEMAQUE (Bolsista PIBIC/CNPq AF) - [email protected]
Curso de Filosofia, Faculdade de Filosofia, Instituto de Filosofia e Ciências Humanas
Profa. Dra. Jovelina Maria Ramos de Souza (Orientador) – [email protected]
Curso de Filosofia, Faculdade de Filosofia, Instituto de Filosofia e Ciências Humanas
Resumo: Pesquisa em Filosofia Antiga com recepção da Poesia Grega. Pretende-se compreender a
função do elogio de Aristófanes, em relação aos demais encômios a éros, sobretudo o de Alcibíades,
observando os seguintes aspectos: a. De que modo a imagem dos seres primordiais nos oferece os
pressupostos para se pensar a possibilidade do amor individual em Platão; b. Observar como a
concepção de Eros enquanto busca da metade perdida permite estabelecer o entrelaçamento entre os
discursos de Aristófanes e Alcibíades com a tese do amor individual; c. Demonstrar como na tragédia
Antígona de Sófocles, o Eros que anima a relação de Hemon e Antígona é similar a imagem
apresentada no Banquete, como o desejo de reunião de almas e corpos. A pesquisa compreende a
leitura e análise, por um lado, dos elogios de Aristófanes e Alcibíades, no diálogo Banquete de Platão,
e por outro, da tragédia Antígona de Sófocles, para encontrar as semelhanças pretendidas no
tratamento da questão. Ao final da pesquisa, os resultados pretendidos foram alcançados, posto
atingirmos a compreensão: a. De que modo a imagem dos seres primordiais permitem pensar a
possibilidade do “amor individual” em Platão; b. Da tese controversa de Vlastos sobre o “amor
individual”, no elogio de Aristófanes; c. Das possibilidades de se pensar o “amor individual” na
contextura do elogio de Sócrates/Diotima e na tragédia Antígona. Concluímos que há de fato uma
identidade e afinidade entre os encômios de Aristófanes e Alcibíades, assim como com a tragédia
Antígona, quando se pretende pensar e questionar a noção de “amor individual”, no entanto não
podemos contrapô-los a fala de Diotima, como se nela já não se resguardasse nenhum vestígio do éros
sensual como propõe Vlastos, nesse sentido consideramos mais viável a interpretação de Nussbaum,
por ela permitir uma maior abrangência interpretativa do tema pesquisado nesse plano de trabalho.
Palavras-chave: Amor individual. Banquete. Antígona.
Título do Projeto do Orientador: A RECEPÇÃO DO DRAMA GREGO: DIÁLOGOS ENTRE A
ANTIGUIDADE E A MODERNIDADE.
Classificação do trabalho na Tabela de Áreas do Conhecimento do CNPq.
Grande-área: Ciências Humanas
Área: Filosofia
Subárea: Filosofia Antiga
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