“Revezamosasatividadesacada semana,assimnãoháconfusão”

Propaganda
Mayara descobriu na marra como conciliar os estudos com a administração da casa
“Revezamosasatividadesacada
semana,assimnãoháconfusão”
MAYARA CRISTINE PEREIRA DA SILVA, ESTUDANTE DA UNIP QUE DIVIDE APÊ COM SEIS AMIGAS
Unisanta, sabe bem o que é
isso: em 2011, deixou
Pindamonhangaba, no interior
de São Paulo, para estudar
e trabalhar em Santos, onde passou
a morar em uma república
com nove pessoas. “Era uma
bagunça! A gente acabou se
dividindo, formou um grupo
com quem se dava melhor
e alugou um apartamento”.
No novo endereço, ele começou
a ratear as contas com três amigos.
Quem vai morar longe dos
pais, além de se adaptar à rotina
da faculdade, tem de lidar com
a responsabilidade de administrar a
casa, aperfeiçoar a habilidade
de conviver com personalidades
diferentes sob o mesmo teto
e descobrir um jeito de aguentar
a saudade da família e
dos colegas que deixou para trás.
Mayara Cristine Pereira da
Silva, 19, também passou por
isso. Aluna do terceiro ano de
Engenharia Civil da Universidade
Paulista (Unip), ela divide com
seis garotas um apê em Santos.
E o segredo para tanta gente
junta conseguir viver em
harmonia é a divisão de tarefas:
“Temos uma escala de funções,
como limpar e cozinhar.
Revezamos as atividades a cada
semana, assim não há confusão”.
REDE SOCIAL NA FACUL
Ao redor do campus, geralmente,
existem atrativos que podem
distrair o universitário, ainda mais
se ele estiver no início do Ensino
Superior. E os barzinhos se
destacam nessa lista. Só que,
se a pessoa souber conciliar os
estudos com as idas a esses
points, tem como construir uma
rede de relacionamentos que,
um dia, poderá ser útil até para o
seu futuro profissional.
É o que garante Talles Coll,
23, que está no quarto ano de
Relações Públicas da UniSantos:
“Relacione- se com todo mundo!
Seja amigo, colega ou mantenha
pelo menos bom relacionamento
com a turma da faculdade.
Todos esses estudantes serão
do seu círculo profissional
no futuro. Algumas dessas
pessoas poderão te ajudar
ao longo da carreira”.
Mas não é apenas fora dos
muros da universidade que a
interação acontece. Talles
recomenda ficar atento aos
murais de avisos espalhados
pelo campus. Neles, são
divulgadas as festas organizadas
pelos alunos, saraus, exibições
de filmes, reuniões de grupos
de estudos, vagas em repúblicas...
Alguns dos vínculos feitos
na faculdade, inclusive,
acabam sendo tão fortes que se
transformam em namoros.
No entanto, quem já viveu uma
experiência assim sugere cuidado
para o coração não afetar o
rendimento nos estudos –
do mesmo modo como a gente
deve tomar precauções para que
o lazer e o curso andem
de mãos dadas, em equilíbrio.
Portanto, o mais indicado
é sempre conversar abertamente
com o (a) namorado (a) sobre
o que está rolando. “Pequenos
desentendimentos podem
ocorrer. O importante é ter
tolerância com a pessoa de quem
gostamos. As regras são iguais às
da vida fora da faculdade, mas
com o diferencial de que, muitas
vezes, os dois serão obrigados a
conviver na mesma classe, com os
mesmos amigos, praticamente a
semana inteira, por alguns anos”,
afirma Andrews Augusto
Tavares, 23, que está no terceiro
ano de Psicologia da UniSantos.
AT REVISTA 49
Download