O ciclismo é uma prática saudável, ecológica e que pode trazer bem

Propaganda
O ciclismo é uma prática saudável, ecológica e que pode trazer bem-estar, porém
os ciclistas não são respeitados nas ruas pelos carros; essa injustiça está matando pessoas
e deve acabar.
Primeiro podemos falar de ecologia. Os carros são um dos maiores fatores de poluição do ar. Em São Paulo, cerca de 90% da poluição do ar é causada pelos carros, toda a
poluição lançada em um dia equivale a dois cigarros. Essa intoxicação diária pode causar
bronquite crônica, asma e até câncer pulmonar. O uso de bicicletas não só melhoraria sua
saúde e bem-estar através dos exercícios físicos, como também poderia diminuir bastante
a poluição do ar e indiretamente melhorar suas condições de vida.
A grande questão é que houve muitos acidentes com ciclistas, casos que envolveram mortes, como o de Thor Batista, que atropelou um ciclista que subia a estrada para
Teresópolis e morreu. Esse caso ficou muito famoso, mas não foi o único envolvendo
Thor, ele é só um comparado a tantos outros que já aconteceram.
Os ciclistas têm direitos que a maioria dos cidadãos nem imagina, como por exemplo: os carros devem manter a distância de 1,5 metro das bicicletas.
Ciclistas também têm seus deveres, como usar todos os equipamentos de segurança, não circular em vias de trânsito rápido e em rodovias sem acostamento, não transportar carga incompatível com suas especificações, entre outros.
Por todos esses e mais vários motivos, devemos respeitar os ciclistas, para a segurança de todos!!
Tatiana, Gabriel Braga, Sebastião e Gabriel Sampaio (F9M)
Estamos no século XXI, como assim, ainda existe escravidão? A escravidão foi
abolida no fim do século XIX e ao pesquisarmos um pouco mais o assunto, descobrimos
muitos casos de escravidão nos dias de hoje.
Muitas pessoas saem de seus países em busca de uma vida melhor e imigram ilegalmente. Ao chegar nesse país novo, essas pessoas não têm oportunidade de trabalho e
acabam sendo enganadas e escravizadas.
São vários casos, mas um dos mais famosos é de uma moradora de São Paulo, que
encomendou uma blusa em um site chinês e ao receber sua blusa, recebeu também um bilhete que dizia “sou escravo, me ajude”. Agora imagine: você compra uma blusa e acaba
sendo envolvida nessa situação. Você sabe que trabalho escravo existe, então por que o
susto? Simples, porque você nunca percebeu que você, de certa forma, era cúmplice desta
violência.
Também há o caso da loja Zara, que confessou utilizar mão de obra escrava após o
Ministério do Trabalho e Emprego resgatar 15 trabalhadores imigrantes em oficinas terceirizadas.
Percebemos que a escravidão ainda é algo que acontece e é nosso dever fazer com
que isso acabe.
Ana Clara, Theo, Valentina e Juliana (F9M)
Desde muito tempo os homossexuais são discriminados devido a sua orientação sexual.
Esses pensamentos homofóbicos trazem muitas consequências negativas, como diversos tipos de
agressão, pouca liberdade e direitos diferentes.
Nas delegacias de direitos humanos, como a SDHPR (Secretaria de Direitos Humanos da
Presidência da República), têm sido registrados vários casos de violência física e psicológica contra
homossexuais. 76% dessas violências estão relacionadas a abusos no trabalho, assédio moral em casa
e perseguição. A violência contra os homossexuais ainda está extremamente presente na sociedade.
Em abril de 2016, foi registrado mais um caso de agressão física contra um jovem de 20 anos
próximo a uma boate na Praça Tiradentes, no Rio de Janeiro. O jovem estava andando na rua com os
amigos e um grupo de seis homens se aproximou, começou a falar com o jovem e seus amigos, a entrar nas fotos que tiravam, até que um dos deles agrediu o menino gravemente com chutes no rosto. A
vítima está com ossos quebrados e precisará de uma cirurgia para a reconstrução da face.
Os homossexuais e seus defensores ainda lutam muito pelos seus direitos como, por exemplo, o direito ao casamento, que só foi legalizado no Brasil em 2011. Isso é importante porque todos
têm direito a construir uma família e os homossexuais ainda estão trabalhando para a conquista desta e de várias outras reivindicações.
A maior parte da Igreja Católica não aceita o homossexualismo. A relação sexual homogenital é considerada pecado porque, na Igreja, atos sexuais servem apenas para fins procriativos, o que
não é possível em relações homossexuais. A Igreja Evangélica tem a ideia de que a relação sexual
entre o mesmo sexo é doentia e tem que ser curada. Mas nem todas as instituições religiosas pensam
assim. A Igreja Cristã Contemporânea é aberta para todos os públicos, independente da sua orientação sexual.
Grande parte da sociedade no Brasil ainda tem muita dificuldade em aceitar os direitos dos
homossexuais por preconceito. Esse preconceito pode estar ligado a uma dificuldade de aceitar o
diferente ou a um preceito religioso, como foi citado anteriormente no texto. As violências físicas e
psicológicas ocorrem quando homossexuais demonstram afeto em público ou em redes sociais. Mas
todos temos direitos que deveriam ser respeitados.
Flora Salem, Marina B., Ana Beatriz e Clara Manzo (F9M)
O estupro pode ser visto como um dos piores crimes a serem cometidos. Mas,
mesmo assim, milhões de estupradores estão à solta, imunes à punição pelos seus atos criminosos. Acreditamos que isso ocorre porque vivemos em uma sociedade em que este ato
é silenciado e escondido.
Um caso que deixa isso transparecer é o da cantora americana Ke$ha, que foi estuprada por seu produtor durante muito tempo sem que isso viesse a público. Recentemente
foi oferecido a ela o rompimento do seu contrato com ele caso mentisse e dissesse que
não havia sido violada. Celebridades acusadas de abuso sexual raramente são penalizadas,
e aí está, mais uma vez, o silenciamento. Este caso mostra que mulheres brancas, famosas
e com poder econômico também sofrem esse tipo de crime. Ke$ha, através de sua história, empodera e concientiza seus fãs, encorajando mulheres em situações parecidas a fazerem o mesmo e mostrando o quão importante é a denúncia.
O abuso sexual é um crime de extrema violência, em que a saúde mental e a física
ficam comprometidas. Fisicamente, aquela que sofre o abuso pode ter sua saúde reprodutiva afetada, com um aumento no risco de exposição a DSTs, lesões, síndromes, dores
crônicas, entre outros. Mentalmente, a vítima pode desenvolver doenças como ansiedade,
depressão, dentre outras, além de comportamentos nocivos, como automutilação e consumo excessivo de álcool, tabaco e outras drogas.
O estupro acontece quando um sujeito impõe seu desejo sexual sobre o outro sem
que haja consentimento, desrespeitando por completo a vontade da vítima e o que escolheu fazer com seu corpo. Esse ato tão nocivo é causado pela cultura do estupro, que cultivamos cotidianamente. Isto precisa acabar e você pode participar dessa decisão. Junte-se
a nós!
Helena, Lily e Fernanda (F9M)
A recente descoberta do uso do extrato da Cannabis s. (Canabidiol - CBD) para o
controle de convulsões em casos de epilepsia e a liberação do uso recreativo da droga no
Uruguai trouxeram à tona um antigo debate sobre a legalização ou proibição da maconha.
Atualmente, a constituição brasileira permite a cultura da maconha para fins terapêuticos,
desde que se obtenha consentimento por parte Comissão Nacional de Fiscalização de Entorpecentes. No entanto, o uso recreativo ainda é proibido pela lei. As consequências da
legalização da maconha seriam positivas?
A maconha recreativa e medicinal já é legalizada em diversos países ao redor do
mundo, como: EUA (apenas Colorado e Flórida); Austrália; Argentina; Iraque; Peru; Holanda e Coreia do Norte.
Na Holanda, primeiro país a liberar o consumo da maconha, encontra-se o menor
índice de dependência do mundo, enquanto no Afeganistão, onde a droga é proibida, existe o maior número de dependentes.
De todas as drogas mais comuns (álcool, heroína, cocaína, tabaco e maconha), a
maconha é a de mais baixo risco para terceiros, e o álcool, a de mais alto risco. Segundo o
Ministério da Saúde dos EUA, para sofrer uma overdose de maconha é necessário consumir 680kg da droga em até 15 minutos, enquanto que para entrar em coma alcoólico ou
algo mais grave, é preciso consumir apenas 5 doses.
O álcool pode levar também a sérias doenças, como cirrose, por exemplo. Se comparados os danos que a maconha causa ao usuário e a terceiros com os danos causados
pelo álcool, o álcool ganha de “lavada”.
Além de ser usado no tratamento de convulsões, o princípio ativo da Cannabis
pode ser usado nos tratamentos de câncer e anorexia, por exemplo. Como o câncer e a
anorexia fazem com que o portador da doença não sinta fome, a Cannabis é utilizada para
abrir o apetite. O que torna a liberação da maconha necessária para a saúde pública, além
da recreação.
Além de tudo isso, a Cannabis é umas das drogas que causam menos dependência
e dano físico, perdendo apenas para o LSD. Enquanto o álcool e o tabaco, que têm o consumo legalizado, são extremamente viciantes e danosos ao corpo do usuário. O tabaco
deixa o fumante com pulmões debilitados e causa câncer com frequência. O álcool causa
dano cerebral ao consumidor, atacando as conexões entre seus neurônios, agride os intestinos e estômago, além de causar cirrose.
A descriminalização da maconha fará também com que as pessoas percam a vergonha de contar a profissionais da saúde que consomem a droga, assim facilitando diagnósticos médicos e evitando mortes.
De uma forma ou de outra, as pessoas irão consumir a droga. A diferença é que se
a maconha for legalizada, o Estado irá arrecadar impostos, que desestimularão o consumo, assim como acontece com o tabaco, dando um grande golpe no tráfico. Além de que a
substância será vendida em quantidades controladas e terá o controle de qualidade feito
por órgãos do governo.
Se a droga for legalizada, o viciado deixará de ser tratado como criminoso e passará a ser tratado como um doente que sofre de dependência, que é uma patologia. Isso obrigará o governo a providenciar tratamento para essas pessoas na saúde pública, o que realmente incomoda os corruptos, que terão menos para roubar.
Muitos políticos são aliados do tráfico de narcóticos, e ao legalizar alguma droga,
o mercado que faturava ao vendê-la ilegalmente leva um grande golpe, e esse golpe afetará esses políticos, que arrecadarão muito menos roubando os impostos cobrados pela venda da droga do que com o tráfico. Por isso para eles não é vantajoso legalizar a maconha.
Mas tão importante quanto descriminalizar a maconha, ou talvez até mais importante, é impor critérios para diferenciar usuários de traficantes, para que ambos não sejam
tratados da mesma forma ao serem abordados por policias.
No meu ponto de vista, a história de Al Capone e a “Guerra da Cerveja” está se repetindo, a diferença é que o governo e certa parte da população estão demorando muito
mais para perceber que o melhor para acabar com o tráfico ilegal de uma substância é torná-la legal. Assim dando um fim à brincadeira de “gato e rato” que a polícia faz com o
tráfico há décadas.
Kian, Marina Juppa, Ludimila, Maria (F9M)
A violência contra a mulher é um dos muitos temas tabus da nossa sociedade. Praticamente 3 em cada 5 mulheres no Brasil já foram agredidas de alguma das seguintes formas: empurradas, socadas, impedidas de sair de casa, agredidas verbalmente ou obrigadas
a fazer sexo. Muitos brasileiros, infelizmente, ainda têm o pensamento arcaico de que o
homem é superior à mulher, dando-lhe o direito de fazer tais ações.
O caso Maria da Penha foi um dos mais famosos no Brasil. Maria foi agredida durante 23 anos e sofreu duas tentativas de homicídio por seu cônjuge na época. Uma das
vezes ele deixou-a paraplégica. Apenas após tantos anos desta convivência brutal ela criou coragem e o denunciou, porém a justiça só veio a agir 19 anos depois, quando a
Comissão Interamericana dos Direitos Humanos interveio.
A Lei Maria da Penha foi sancionada em 2006 com o intuito de coibir e prevenir a
violência doméstica e familiar contra a mulher.
A opressão sobre as mulheres e a banalização dos relacionamentos abusivos impedem milhares de pessoas de criarem coragem para encarar esse problema.
É um absurdo crescermos ouvindo coisas ridículas como “em briga de marido e mulher ninguém mete a colher”, ou desde pequenas as crianças crescerem com a imagem que é
a mulher que deve lavar, passar, cuidar dos filhos, enquanto o menino brinca e se diverte.
Devemos desprogramar nossas mentes no que diz respeito a sempre diminuir e
culpar a mulher. Afinal, não, não foi culpa dos shorts que ela foi estuprada; não, nada que
ela fez dá direito ao homem de agredi-la. Não dá mais para deixar a sociedade nos oprimir, é impossível viver calada enquanto a cada 5 minutos uma mulher é assassinada.
Julia, Branca, Clara Tang e Rafael (F9M)
Escolhemos tratar dos problemas vividos pelos sírios, pois acreditamos que os direitos de moradia, trabalho, educação, liberdade de expressão e segurança estão sendo violados.
Em novembro de 2015, houve um ataque terrorista na França. Esse ataque foi reconhecido como tendo sido liderado pelo Estado Islâmico. Após esse ataque, o governo
francês e o governo dos Estados Unidos da América organizaram bombardeios em cidades sírias. O governo afirmou que apenas atacaria alvos identificados em missões de véspera. Mas isso não evitou que muitas pessoas morressem e famílias perdessem suas moradias. Alem disso, a Síria sofre com o longo conflito com Israel.
Esses acontecimentos na Síria resultaram na imigração de muitas pessoas para a
Europa, buscando ascensão social, educação e segurança. O povo sírio não tem segurança, educação e nem ao menos moradia básica.
Os refugiados são muitas vezes ilegais, o que é um descaso com o direito à moradia, pois o fato de buscarem moradia em países estrangeiros torna-os criminosos.
O povo sírio sofre muitos preconceitos pelas suas origens e por ser identificado
com o terrorismo.
Por isso, temos certeza de que o povo sírio merece toda a ajuda que pudermos oferecer na garantia dos direitos à liberdade, educação, moradia e segurança. Lutemos para
que sejam conquistados esses direitos!
Bruno, Matheus, Guido, Lucas (F9M)
Download