Investigadores do Algarve querem regenerar espinal medula com

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28/11/2014
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CIÊNCIA
Investigadores do Algarve querem regenerar espinal medula com eletrónica
Hugo Séneca 19/11/2014 17:27
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No Instituto das Telecomunicações do Algarve, há a expectativa de criar componentes eletrónicos que
permitam, num mês, regenerar uma espinal medula que tenha sofrido lesões graves que provocam a paralisia
dos membros.
iONE­FP7 é um projeto europeu que tem em vista criar uma solução eletrónica para os casos em que a espinal
medula foi seccionada e não pode fazer chegar as “instruções” enviadas pelo cérebro para os membros. No consórcio
que reúne empresas e universidades europeias, figura o Instituto de Telecomunicações do Algarve, que assumiu a
missão de montagem e dos testes dos componentes que poderão abrir caminho a uma nova forma de tratamento de
pessoas que sofrem de paralisia dos membros devido a danos na espinal medula.
Henrique Gomes, um dos investigadores do IT do Algarve, prefere ser cauteloso. «Por enquanto, pretendemos apenas
testar a solução em ratinhos. Não queremos criar falsas expectativas e por isso preferimos não avançar com uma
previsão sobre a data em que este produto estará disponível para humanos», refere o investigador quado inquirido
num dos stands de startups que marcaram presença no Congresso das Comunicações.
Os componentes desenvolvidos nos laboratórios do Algarve têm três características diferenciadoras: são
biocompatíveis, são biodegradáveis e vão poder libertar medicamentos e neurotransmissores automaticamente ou
através de instruções enviadas através de um computador.
Ana Mestre, uma das investigadoras do IT Algarve que participa no projeto, recorda que os componentes foram
desenhados para serem absorvidos pelo corpo humano, assim que são implantados junto à espinal medula. «À medida
que a espinal medula cresce vai degradando e absorvendo os componentes implantados», acrescenta a
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investigadora, ilustrando a regeneração que leva a espinal medula a ocupar o espaço e as funções ocupadas pelos
implantes.
Os investigadores do IT Algarve acreditam que o processo de absorção dos componentes e de regeneração da
espinal medula possa demorar um mês, mas lembram que essa regeneração não deve ser confundida com a
recuperação da capacidade de andar em pessoas que têm as pernas paralisadas. «A recuperação da capacidade de
andar depende de cada paciente, se é necessária ou não uma reaprendizagem, entre outros fatores», lembra Henrique
Gomes.
Palavras­chave espinha eletrónica paralisia Instituito Telecomunicações Algarve medula
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