CHAVES O QUE VOCÊ TEM DE BURRO, VOCÊ TEM DE BURRO

II Simpósio Estadual de Ensino Pesquisa e Extensão da FBJ, II Encontro Institucional do PROUPE/FBJ e III Encontro
Institucional do Pibid/FBJ - ISBN: 978-85-5722-016-4
II ENCONTRO INSTITUCIONAL ACADEMICO-CIENTÍFICO DO Pibid/FBJ
“CHAVES O QUE VOCÊ TEM DE BURRO, VOCÊ TEM DE BURRO”:
Bullying nas Escolas e suas Implicações
Roberyka Tallyta Muniz De Sousa¹*, Raissa Thayane dos Santos2, Bruna Rayanne Calumbi Santos3,
Julliany Valério da Silva Santos4
¹²³ Acadêmicas do Curso de Psicologia do DeVry/Unifavip, Voluntárias no Projeto de Extensão Geração Movimento; * email: [email protected]
² Preceptora em Psicologia do DeVry/Unifavip, Coordenadora do Projeto de Extensão Geração Movimento.
Palavras Chave: Bullying, Apelidos, Implicações.
Introdução
Os apelidos pejorativos na escola, muitas vezes,
garantem o inicio do bullying entre os alunos. O
Bullying na escola acontece em várias relações
entre os alunos. Tendo como propósitos rebaixarse, atormentar, temer e atemorizar suas vítimas O
Bullying apresenta características próprias,
interessando-nos as implicações psicológicas
dessa prática, para as vítimas e envolvidos. Sua
prática poderá ocasionar irritabilidade, depressão,
stress, sintomas psicossomáticos, alterações de
humor na vítima. Com relação aos apelidos
pejorativos,
destaca-se
seu
disfarce
de
brincadeira, tornando-se na comunidade escolar
aceito e repetitivo, refletindo no aluno apelidado
sentimentos ruins, humilhações, e vergonha.
Fundamentou-se nas ideias de Silva (2010) e
Matos e Gonçalves (2010). O presente relato de
experiência pretende apresentar as contribuições
da Extensão Universitária para prevenção do
bullying na escola. Justifica-se esse relato, na
perspectiva de incentivar ações de prevenção à
violência entre alunos.
Resultados e Discussão
Através dos personagens do seriado Chaves,
surgiu entre os participantes da oficina, a
identificação de apelidos, em várias cenas do
programa, como também, apelidos entre os
alunos no meio da discussão. Após a realização
dessa oficina, o Projeto continua semanalmente
atuando com os participantes, e verifica-se entre
os alunos, a diminuição de apelidos e o incentivo
de chamar o outro por seu próprio nome. Desta
forma, percebe-se que o Projeto em andamento,
através das intervenções grupais na sala de aula,
está
promovendo
o
esclarecimento
das
implicações psicológicas da prática do Bullying.
Conclusões
A atividade, a exemplo do “Cordão do Chaves”,
facilitou a identificação de conflitos entre os
participantes, onde muitas vezes passa
desapercebido pela a escola e seus profissionais,
como também, mostrou-se como promotora da
comunicação não violenta entre os alunos.
Sugere-se que a prática extensionista possa
disseminar entre os profissionais da escola
participante, possibilidades de atuação e reflexão
da violência no âmbito educacional, para que eles
próprios realizem intervenções com este e/ou
outros tantos objetivos necessários.
Metodologia
O Projeto de Extensão Geração Movimento
desenvolvido por voluntários do Curso de
Psicologia do Devry/Unifavip, possui o objetivo de
prevenir e minimizar a violência nas escolas. Sua
prática extensionista acontece em Escolas da
Rede Municipal de Caruaru-PE. Entre as
atividades desenvolvidas, pretende-se descrever
a Oficina “Cordão do Chaves”, que criou espaços
de reflexões sobre o Bullying, suas características
e implicações para a vítima, desde a infância a
vida adulta. A oficina foi realizada com 24
participantes, do Ensino Fundamental I 3° C.
Atividade consistia em expor imagens dos
personagens do seriado Chaves, e em seguida,
ofertar um espaço de troca de diálogos a partir do
regaste de episódios que ocorreram à prática do
Bullying.
Referências
MATOS, Margarida G;GONÇALVES, Sônia M.P.
BULLYING
NAS
ESCOLAS:COMPORTAMENTOS
E
PERCEPÇÕES.Disponível
em:<http://www.scielo.mec.pt/pdf/psd/v10n1/v10n
1a01.pdf >. Acesso: 10 de setembro de 2016.
SILVA, Ana Beatriz Barbosa. Bullying: Cartilha
2010 – Projeto justiça nas escolas. Disponível
em:<http://www.fundacaoromi.org.br/fundacao/gal
eria/pdf/bulling_cartilha_cnj.pdf>. Acesso: 10 de
setembro
de
2016.
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