laboratório nat

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ESTA PALESTRA NÃO PODERÁ
SER REPRODUZIDA SEM A
REFERÊNCIA DO AUTOR
TRIAGEM SOROLÓGICA EM
SERVIÇOS HEMOTERÁPICOS
Dr. José Lúcio Jorge Barbosa
Coordenador do Setor de Sorologia do HEMOCE
Agentes / Período de Janela / Risco Residual
AGENTE
PESQUISA
Período de Janela/Risco Residual
Sífilis
Ac
Treponêmicos
- 30 a 45 d
- Relato de Sífilis transfusional antes
da 2ª Guerra
HBV
HBsAg/Anti-HBc
- 54 a 56 d (38 d)
- 1/220.000 a 1/357.0000 Unidades
HCV
Ac (3ª geração)
-70 d
-< 1/100.000 Unidades
Ag/Ac
-3a4d
- 1/1,1 M Unidades
HTLV I/II
Ac
- 36 a 71 d (51 d )
- Desconhecido
HIV 1/2
Ac
-22 d
- 1/493.000 Unidades
Ag p24
-16 d
- 1/676.000 Unidades
BUSCA DE MELHORIA CONTÍNUA
 Solucionar problema;
 Intenção de mudar, melhorar;
 Aumentar a qualidade do produto e aumento da
segurança;
 Atitudes pessoais em querer otimizar os processos;
 Capacitação profissional;
.......
COMO ESTÁ A QUALIDADE/SEGURANÇA DO
SANGUE QUE OFERECEMOS ????????
Transfusão Sanguínea
É um processo que envolve risco sanitário com a
ocorrência potencial de incidentes transfusionais, que
podem ser classificados em imediatos ou tardios mesmo quando atendidas as normas técnicas
preconizadas.
Dentre os incidentes transfusionais tardios,
destacamos aqueles relacionados às doenças infecciosas
e parasitárias.
Triagem Sorológica em Doadores de Sangue
Objetivo:
 Evitar a transmissão de doenças infecto – contagiosas
em receptores de sangue e componentes sanguíneos.
 O número de testes são acrescidos de acordo com a
epidemiologia de cada país ou região.
Doação de Sangue
Cuidados - doador: sinais vitais, peso, altura e ht.
Cuidados - receptor : Triagem Clínica e Triagem
Sorológica
Fases Analíticas
A. Pré-Analítica
 Tipo de amostra; plasma , soro ???
 Identificação.
 Coleta.
 Escolha adequada do tipo de tubo:
- volume de amostra adequado;
- diâmetro do tubo adequado ao equipamento;
- sem interferentes nos resultados sorológicos;
- adaptações adequadas para as bolsas de coleta;
- tubo plástico, resistente e uso único;
- adequados aos tamanhos dos suportes dos
equipamentos.
Fases Analíticas
A. Pré - Analítica
 Estabilidade da amostra (validade).
 Critério de aceitação de amostra (hemólise,
lipêmia, diluída, etc).
 Acondicionamento e transporte.
 Centrifugação (respeitando o tempo prévio ).
Fases Analíticas
B. Analítica
Água usada para preparo dos reagentes
(cuidado com estoque de água – contaminação
bacteriana).
 Limpeza de materiais (frascos ,vidrarias) e
equipamentos.
 Cautela com o uso de hipoclorito no Lab. poderá
ter interferência nos ensaios.
Fases Analíticas
B. Analítica
 Uso de metodologia adequada.
 Temperaturas de armazenamentos de
reagentes e amostras.
 Temperaturas de equipamentos e ambientes.
 Adequações de calibrações e manutenções
preventivas.
 Validações prévias em todo o processo.
 Descartes adequados dos resíduos.
 Treinamento de recursos humanos.
Fases Analíticas
C. Pós – Analítica
 Resultados.
Testes para detecções de infecções
transmissíveis pelas transfusões
 Hepatite B
 Hepatite C
 AIDS/SIDA
 Doença de Chagas
 Sífilis
 Infecção por HTLV-I e HTLV-II
Portaria MS 2.712 -12.11.13
Segurança Transfusional
 Janela Sorológica: período de tempo entre a
exposição ao agente infeccioso e o aparecimento
de positividade em exames laboratoriais.
 Soroconversão: mudança no estado sorológico de
um indivíduo.
Portaria MS 2.712 - 12.11.13
(triagem sorológica)
Hepatite B (dois testes):
 detecção do antígeno de superfície do vírus da hepatite B
(HBsAg);
 detecção de anticorpos contra o capsídeo do HBV – anti-HBc
(IgG ou IgG + IgM).
Hepatite C (dois testes):
 detecção do anticorpo contra o vírus da hepatite C ou
detecção combinada de anticorpo + antígeno do vírus da
hepatite C;
 detecção de ácido nucleico (NAT) do HCV.
Portaria MS 2.712 - 12.11.13
(triagem sorológica)
AIDS/SIDA (dois testes):
 detecção de anticorpo contra o HIV (HIV 1, 2 e subtipo O) ou
detecção combinada do anticorpo contra o HIV (HIV 1, 2 e
subtipo O) + antígeno p24 do HIV;
 detecção de ácido nucleico (NAT) do HIV.
No caso da realização dos testes NAT em pool, o grupo de
amostras que apresentar resultado positivo deve ser
desmembrado e suas amostras testadas individualmente para
identificação do agente infeccioso.
Portaria MS - 2.712 - 12.11.13
Doença de Chagas:
 detecção de anticorpo anti -T Cruzi por método de
ensaio imunoenzimático (EIE) ou quimioluminescência
(QLM)/Eletroquimioluminescência (ECLIA)
Sífilis:
 teste de detecção de anticorpo anti-treponêmico ou
não-treponêmico.
Infecção por HTLV I/II:
 detecção de anticorpo contra o HTLV I/II.
Risco Residual Infeccioso
 Risco residual infeccioso: é a possibilidade
de transmitir uma doença pela transfusão,
apesar de terem sido adotadas as medidas
possíveis para evitá-la.
Risco Residual Infeccioso
 Processo de triagem de doador.
 Incidência da infecção na população de doadores.
 Período de Janela ( teste de triagem)- período de
tempo entre a exposição ao agente infeccioso e o
aparecimento de positividade em exames laboratoriais.
 Erros operacionais ( laboratoriais e de liberações de
hemocomponentes).
 Cepas indetectáveis nos ensaios.
Teste NAT – Uma realidade
no HEMOCE
FINALIDADE DO TESTE NAT
Teste para detecção de ácido nucleico do vírus da
Imunodeficiência
Humana
(HIV),
do
vírus
da
Hepatite C (HCV) e do vírus da Hepatite B (HBV) em
amostras provenientes de serviços de hemoterapia.
IMPORTÂNCIA DO TESTE NAT
- Diminuição da janela imunológica :
HIV (de 22 dias para 10 dias)
HCV (de 60 dias para 12 dias)
HBV (de 54-56 dias para 10 dias)
- Aumento da segurança transfusional;
- Teste complementar a triagem sorológica.
METODOLOGIA
 Técnica de Biologia Molecular;
 PCR em tempo real - quantificação de moléculas a
cada ciclo;
 PCR multiplex HIV/HCV/HBV - amplificação ao
mesmo tempo.
Histórico
ANO
ATIVIDADES
2004
Projeto para o desenvolvimento do teste NAT para centros
hemoterápicos (Portaria nº 112, 29.01.14, MS)
2008
Estudo piloto de avaliação do teste NAT (HEMOSC – 5.000 amostras)
2010
- Obtenção do registro KIT NAT (HIV/HCV) pela ANVISA
- Estudo Multicêntrico do teste NAT
(HEMOSC, HEMOPE, HEMORIO e Fundação Pró-Sangue de São Paulo
(FPS) como sítios testadores do NAT (SIT-NAT), além do HEMORGS,
HEMONORTE, HEMOIBA, HEMOES e HEMOSantos, como unidades
referenciadoras e coletoras de amostras)
2011
Término do estudo Multicêntrico do teste NAT (219.791 amostras)
Histórico
ANO
ATIVIDADES
2012
-
2013
Obrigatoriedade da realização do teste NAT (HIV/HCV) nos hemocentros
(portaria nº2.712, 12.11.13, MS)
2014
-
2015
Chegada dos Equipamentos da Plataforma NAT no HEMOCE (Abril)
Instalação , Validação e Liberação dos Equipamentos (Maio)
Treinamento da Equipe (Junho)
Inicio das Rotinas NAT HIV/HCV no HEMOCE (Junho)
Inicio da análise das amostras do Piauí e Maranhã
(Setembro/Outubro)
Chegada de equipamentos (ABI) para realização do teste NAT HBV
(Novembro)
Instalação, Validação e Liberação dos equipamentos (ABI) para NAT
HBV (Dezembro)
Inicio da realização do teste NAT HBV nas amostras do CE, PI e MA
(Março)
Sítios testadores NAT no Brasil
Hemocentro
Referência
HEMORIO
RJ, ES
FPS, HEMOCAMP,
FHRP
SP
HEMOMINAS
MG
HEMOCE
CE, MA, PI
HEMOPE
PE, RN, (PB)*
HEMOBA
BA, AL, SE
HEMOSC
SC, RS
HEMEPAR
PR
FHB
DF, GO, TO
HEMOSUL
MS, MT
HEMOAM
AM, RO, RR, AC
HEMOPA
PA, AP
RECEBIMENTO E ORGANIZAÇÃO DAS
AMOSTRAS NAT
PIPETAGEM DAS AMOSTRAS
100µL de cada
amostra
X
Y
Z
W
K
Tubos primários
600µL de pool
R
Tubo secundário
PLATAFORMA NAT HIV/HCV
JANUS
MDX
POOLING
(2h)
EXTRAÇÃO
(2h)
JANUS
PRÉ-PCR
(1h)
ABI
AMPLIFICAÇÃO
PCR REAL TIME
(3h)
TEMPO ESTIMADO DA ROTINA: aproximadamente 8h
LABORATÓRIO NAT
PREPARAÇÃO DO POOLING
LABORATÓRIO NAT
EXTRAÇÃO E PURIFICAÇÃO
LABORATÓRIO NAT
FREEZER A -80° E -30°C
LABORATÓRIO NAT
DETECÇÃO E AMPLIFICAÇÃO
COLETA E ACONDICIONAMENTO DAS
AMOSTRAS
-
Homogeneização após a coleta (6-8 vezes);
Centrifugação em até 8h após a coleta (2.700 rpm por 10min);
Verificação da separação correta do plasma pelo gel;
Acondicionamento entre 2°e 8°C;
Centrifugação das amostras de coletas externas, provenientes de
qualquer localidade, no ato da chegada ao Hemocentro regional.
LABORATÓRIO NAT
Quantidade total de amostras analisadas entre os meses de Junho de
2012 a Maio de 2015 (NAT)
25.000
22.328
20.000
22.082
17.987
15.000
10.000
5.000
2.595
2012
Quantidade de Amostras
Analisadas
2013
2014
2015
2012
(Jun a Dez)
2013
(Jan a Dez)
2014
(Jan a Dez)
2015
(Jan a Mai)
TOTAL
71.587
223.697
232.963
96.298
624.545
MAI
ABR
MAR
FEV
JAN
DEZ
NOV
OUT
SET
AGO
JUL
JUN
MAI
ABR
MAR
FEV
JAN
DEZ
NOV
OUT
SET
AGO
JUL
JUN
MAI
ABR
MAR
FEV
JAN
DEZ
NOV
OUT
SET
AGO
JUL
JUN
0
LABORATÓRIO NAT
Quantidade de Amostras analisadas por Hemocentro
Junho/2012 a Maio/2015
2012
(JUN a DEZ)
2013
(JAN a DEZ)
2014
(JAN a DEZ)
2015
(JAN a MAI)
TOTAL
HEMOCE
52.652
103.225
105.427
43.397
304.701
HEMOPI
12.706
51.873
54.753
21.074
140.406
HEMOMAR
6.229
68.599
72.783
31.827
179.438
LABORATÓRIO NAT
Detecções de Janelas Imunológicas
Junho/2012 a Maio/2015
2012
(JUN a DEZ)
2013
(JAN a DEZ)
2014
(JAN a DEZ)
2015
(JAN a MAI)
TOTAL
HEMOCE
-
-
-
02 (HIV)
02 (HIV)
HEMOPI
-
-
-
-
-
HEMOMAR
-
01 (HCV)
01 (HCV)
-
02 (HCV)
FLUXOGRAMA DE LIBERAÇÃO DE RESULTADOS
Recebimento de Amostras
Preparar POOL
Realizar o teste NAT
NAT HIV/HCV/HBV NEGATIVO
NAT HIV/HCV/HBV POSTIVIVO
NAT HIV/HCV /HBV Individual
NEGATIVO
Liberar resultado
NAT
NÃO DETECTÁVEL HIV/HCV/HBV
Realizar NAT HIV/HCV/HBV
Individual
NAT HIV / HCV/ HBV Individual
POSITIVO
DETECTÁVEL HIV/HCV/HBV
AMOSTRAS PARA REPETIÇÃO (HIV/HCV)
AMOSTRAS PARA REPETIÇÃO (HBV)
DETECTÁVEL
NATNATDETECTÁVEL
AntiAnti
HBC
HBC NEGATIVO
NEGATIVO
HBsAg
NEGATIVO
HBsAg NEGATIVO
PROVÁVEL
JANELA
IMUNOLÓGICA
DETECTADA
PELO NAT HBV
AntiAnti
HBC
HBCPOSITIVO
POSITIVO
HBsAg
POSITIVO
HBsAg POSITIVO
INFECÇÃO HBV
ATIVA
AntiAnti
HBC
HBCPOSITIVO
POSITIVO
HBsAg
NEGATIVO
HBsAg NEGATIVO
PROVAVEL INFECÇÃO
RECENTE PELO HBV
COM BAIXA
SENSIBILIDADE DO
TESTE HBSAG OU HBV
MUTANTE COM TESTE
HBSAG FALSO
NEGATIVO POR
INCAPACIDADE DE
DETECÇÃO
Anti
NEGATIVO
AntiHBC
HBC NEGATIVO
HBsAg
POSTIVO
HBsAg POSTIVO
INFECÇÃO
RECENTE PELO
HBV OU BAIXA
RESPOSTA IMUNE
DO DOADOR
CONVOCAR O DOADOR PARA COLETAR NOVA AMOSTRA
AMOSTRAS PARA REPETIÇÃO (HBV)
NAT NÃO DETECTÁVEL
Anti HBC NEGATIVO
HBsAg NEGATIVO
Ausência de
infecção por
HBV
LIBERAR BOLSA
Anti HBC POSITIVO
HBsAg POSTIVO
Anti HBC NEGATIVO
HBsAg POSITIVO
Baixa sensibilidade do teste NAT por
carga viral baixa, mutação do HBV
impossibilitando a detecção pelo kit
ou ausência de DNA circulante.
CONVOCAR O DOADOR PARA COLETAR
NOVA AMOSTRA
Anti HBC POSITIVO
HBsAg NEGATIVO
Repetir o NAT em
single na amostra da
doação
NAT DETECTÁVEL (baixa
sensibilidade do Kit).
Descartar bolsa e convocar
o doador para coleta de
nova amostra.
NAT NÃO DETECTÁVEL
(cicatriz imunológica)
Descartar bolsa e convocar
o doador para coleta de
nova amostra.
EQUIPE NAT
 Richeyla Custódio (Coordenadora)
 Maisa Holanda (Farmacêutica Bioquímica)
 Regina Lúcia (Farmacêutica Bioquímica)
 Newton Benevides (Farmacêutico Bioquímico)
 Kamilla Rocha (Farmacêutica Bioquímica)
 Íris Vasconcelos (Técnica)
 Rodolfo Gomes (Técnico)
Muito obrigado !
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