APOSTILA DE HISTóRIA

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Apostila de
História
Enem no Belém
Nome:
2015
Do Feudalismo ao Capitalismo
Por volta do século XII, com a desintegração do feudalismo, começa a surgir um novo sistema
econômico, social e politico. Denominado Capitalismo.
A principal característica deste sistema é que no capitalismo o trabalho é assalariado e no
feudalismo é servil. O capitalismo nasce da crise do sistema feudal.
Depois da Revolução Industrial no século XVIII na Inglaterra é que se estabelece o verdadeiro
capitalismo.
Etapas do desenvolvimento do capitalismo:
-Pré capitalismo: Formação do sistema. Destacava-se o artesanato.
-Capitalismo Comercial: O capitalismo era considerado comercial, pois toda a renda se
concentrava na mão de um comerciante. É o que marca o inicio da Revolução Industrial
-Capitalismo Industrial: Promove a aceleração industrial, as indústrias se tornam grandes
capitalistas.
-Capitalismo Financeiro: Criação de sistemas bancários e acúmulo de indústrias nos países.
Nestas cidades habitavam os burgos e futuramente chamados de burgueses.
Capitalismo: Sistema de produção que se baseia no trabalho assalariado e na livre empresa.
Feudalismo: Sistema econômico baseado no trabalho servil, obrigatório.
Inicio dos tempos Modernos/ A expansão comercial e marítima Europeia
O século XVI foi marcado pela agitação. Os europeus se lançaram a descoberta e a conquista
de novos continentes.
Impérios colônias foram fundados nas terras da América, dai começou varias influências de
diversos países.
Fatores da expansão Europeia
a)Econômicos- Nesta época a Europa passava por uma crise. Processo de vida urbana
Como não havia mais alimentos suficientes para a população, ficavam mais vulneráveis a
doenças como a Peste Negra vinda do Oriente. A população foi reduzida a 1/3.
No final do século XV a população europeia cresceu rapidamente. O comercio das especiarias
que era a forma de economia na Europa apresentava dois problemas.
-Os nobres que compravam estavam empobrecendo
-E o Mediterrâneo se tornou polo comercial dos italianos e árabes por isso os preços dos
produtos aumentou muito.
Para que se pudesse empregar toda a capacidade produtiva da população urbana, seria
preciso ampliar o mercado consumidor. Isso só seria possível se novos mercados fosses
encontrados e novos mercados só havia fora da Europa. Com as minas europeias não
produziam metal precioso suficiente só havia uma solução, obtê-lo fora da Europa, através da
própria mineração ou então por meio de um comercio lucrativo.
b) Sócio-político- Com o crescimento dos burgueses o andamento do comercio cresceu,
favorecendo a centralização do governo.
c) Religioso- O Clero em Portugal e na Espanha que até pouco tempo tinham estado em luta
contra os muçulmanos teve o crescimento da expansão europeia.
d) Culturais- Uso da bússola para orientação na navegação, invenção de caravelas pelos
portugueses que tornou possível a navegação em alto mar.
A expansão Portuguesa
Desde o século XIII Portugal já tinha relações comerciais com a Inglaterra e as cidades
italianas que começaram a estimular a expansão comercial. Começou a expansão
portuguesa com a exploração colonial, que levava os portugueses as índias. Os
descobrimentos se sucederam: Ceuta (1415), Madeira, Açores, Cabo Bojador, Cabo
Branco, Cabo Verde, Golfo de Guiné, até a passagem do Equador em 1471. Em 1487,
Bartolomeu Dias ultrapassou o cabo das Tormentas ao seguir a mesma rota, em 1497,
Vaco da Gama tocou Moçambique e Melindre na África Oriental antes de atingir Calecute.
Vasco da Gama voltou para Portugal com um monte de especiarias. Em 1500, partiu de
Portugal para o Brasil com uma frota comandada por Pedro Alvares Cabral.
Alguns barcos faziam ligação da Índia com a China. Mas tarde Portugal voltou para a
exploração comercial agrícola no Brasil.
Exercícios
01.(Fuvest-SP) Portugal, nos séculos XV e XVI, exerceu importante papel no cenário europeu
graças ao pioneirismo de sua navegação pelo Atlântico.
a) Qual o objetivo da política portuguesa de incentivo à navegação?
b) Cite duas inovações técnicas de navegação adotadas pelos portugueses.
c) Quais as vantagens econômicas colhidas por Portugal nessas viagens?
02. Para organizar as expedições oceânicas e tentar descobrir uma rota marítima para chegar
às Índias, foi necessário:
a) poder político
b) conhecimentos técnicos
c) recursos econômicos
Comente todos estes itens.
3. (Espcex (Aman) 2011) Um conjunto de forças e motivos econômicos, políticos e culturais
impulsionou a expansão comercial e marítima europeia a partir do século XV, o que resultou,
entre outras coisas, no domínio da África, da Ásia e da América.
O fato que marcou o início da expansão marítima portuguesa foi o (a)
a) contorno do Cabo da Boa Esperança em 1488.
b) conquista de Ceuta em 1415.
c) chegada em Calicute, Índia, em 1498.
d) ascensão ao trono português de uma nova dinastia, a de Avis, em 1385.
e) descobrimento do Brasil em 1500.
A expansão Espanhola
Colombo procurou o rei de Portugal, mas este não se importou com o seu trabalho, porém na
Espanha conseguiu o apoio de ricos armadores e da Rainha Elizabeth Castela que lhe confiou o
comando de três navios.
Mas tarde um navegador de Florença, Américo Vespúcio depois de navegar percebeu que as
terras navegadas não eram da índia mas um novo continente entre a Europa e a Ásia. Dai o
nome de América. Enquanto os portugueses permaneceram na costa das terras conquistadas,
os espanhóis penetraram no território em busca de riquezas. Houve também o descobrimento
dos metais que causou a hegemonia europeia.
A expansão Inglesa e Francesa
Esses dois territórios tiveram problemas internos que atrasaram e dificultaram a sua expansão.
Houve guerras internas (Guerra das Duas Rosas) e uma guerra externa (Guerra dos Cem Anos).
Não houve muito êxito nas conquistas inglesas e francesas.
Guerra das Duas Rosas
Foi uma guerra civil travada pela disputa de terra da Inglaterra. A guerra das Duas Rosas foi
travada entre os nobres da família Lancaster e da família York. As famílias rivais usavam como
emblema uma rosa, dai vem o nome histórico do conflito.
O Lancaster usava como símbolo uma rosa vermelha, já que a York era representada por uma
rosa branca.
A historia dessa guerra teve inicio em 1453 quando a família York afastou do poder o rei da
Inglaterra, Henrique VI.
Ricardo de Plantageneta, pertencente a família York recusava-se a sair do governo inglês,
alegando que Henrique era incapaz de reinar e que tinha duvidas de que Eduardo
Westemester era realmente o filho do monarca.
Em 1461 com a morte do Duque Ricardo, a família York continuou a lutar pelo controle da
Inglaterra. Outros assassinatos foram cometidos por ambas as famílias. O objetivo dessas
mortes era acabar com os possíveis herdeiros do trono da Inglaterra.
A paz entre a família Lancaster e a família York só seria possível com um ato publico de união.
Henrique VII, que representava a família Lancaster, casou-se com Elizabeth de York. O
casamento entre os dois representou a união entre as duas famílias rivais, selando o final da
guerra das Duas Rosas. E essa união deu origem a dinastia Tudor.
A Guerra dos Cem Anos
Foi um dos maiores conflitos da Idade Media, entre a França e a Inglaterra e que durou um
século. Segundo a definição dos historiadores tudo começou em 1337 para terminar em 1453.
Os normandos que haviam se estabelecidos na Inglaterra, tinham coroado sua decência como
monarcas ingleses, estes possuíam na França grandes extensões de terra.
Início dos tempos Moderno
Reforma Protestante (Fim da Idade Media)
A palavra reforma foi usada para designar o movimento geral de transformação religiosa.
Contrarreforma- (uma relação contra Reforma Protestante)
Relações entre Reforma e Tempos Modernos
Houve uma revolução intelectual e artística. A Reforma correspondeu a uma revolução no
terreno religioso. Foi a Reforma que pela primeira vez questionou a autoridade do papa,
pondo em dúvida os dogmas e rompeu com a unidade religiosa.
Fatores da Reforma
Um dos fatores da Reforma Protestante foi que os seguidores do cristianismo perceberam que
o clero não estava praticando os ensinamentos de Cristo. Queria mudar a estrutura da Igreja
não a doutrina.
Já havia uma crise na organização eclesiástica, independentemente dos abusos. O problema
vinha das ordens da Igreja e principalmente da Idade Media, quando os chefes da Igreja eram
também homens do mundo. Houve vários problemas com relação os papas e as famílias
italianas. Já não era a Igreja que tomava as próprias decisões.
Quando Lutero rompeu com a igreja foi chamada todos os bispos para esses se pronunciarem
a respeito da crise.
Tradicionalmente se diz que foram os abusos do clero uma das causas da separação entre os
cristãos.
A Reforma de Lutero
Quem foi Lutero?
-Monge Alemão
-Professor de Teologia
Lutero denunciou as irregularidades presentes na Igreja. Foi ele quem criou as 95 teses que
condenavam os abusos do clero. Mas tarde Lutero foi condenado pelo papa e teve que se
refugiar no castelo de Wartburg, onde escreveu panfletos e passou a bíblia para o alemão.
Muitos o apoiaram porque queriam se livrar das influencias católicas. Esses pontos foram
vitoriosos e decisivos para a doutrina Luterana.
Esses princípios tomaram as terras pertencentes a Igreja Católica que passaram a ser
considerados propriedades do Estado. Após alguns anos, tentaram impor o catolicismo aos
príncipes luteranos. Como estes se rebelaram, passaram a ser chamados de Protestantes.
Os fundamentos do luteranismo são:




A salvação não era alcançada pelas obras e sim pela fé
Será representado apenas salmos e leitura da bíblia
É dispensável o clero como Intermediário de Deus
Lutero conservou apenas 2 dos 7 sacramentos do catolicismo (batismo e eucaristia)
A Reforma de Calvino
Calvino começou a se preocupar com os problemas religiosos da França.
Obrigado a se refugiar por causa do que pregava, foi condenado a morar na Suíça.
Lá implantou as Ordenações eclesiásticas. Organizou a Igreja calvinista em termos de
fieis, pastores e um conselho de anciãos.
Calvino assimilou a principio os ensinamentos luteranos, mas depois na Instituição da
Religião Cristã, propôs reformas mais radicais que as de Lutero. Também acreditava
que a salvação é conseguida pela fé. Os Calvinos consideram a Igreja útil para a
salvação.
A Reforma Anglicana
Henrique VIII rei da Inglaterra foi pioneiro neste processo, se revoltou contra a Igreja
quando o papa não quis anular seu casamento. Então passou a ser o chefe de sua
própria igreja anglicana a anulação do casamento do rei foi só um pretexto para
separar a Inglaterra da Igreja Católica.
Os sucessores de Henrique VIII tentaram primeiro transformar a Inglaterra num pais
calvinista, depois faze-lo voltar ao catolicismo. Só mais tarde, sob o reino da Rainha
Elizabeth I, estabeleceu-se definitivamente a Reforma Anglicana.
Reação da Igreja Católica
Varias foram às iniciativas tomadas pelos católicos para fazer frente á Reforma. Os principais
instrumentos da reforma da Igreja Católica, no entanto, foi o Concilio de Trento e os padres
jesuítas.
O Concilio tomou, também, medidas reformistas como:
-Proibir os livros que não eram católicos
-Restabeleceu a disciplina na Igreja
-Restaurou a inquisição
-Formação de padres em seminários
Coma inquisição impediu-se que a Reforma Protestante se difundisse pelos países não
atingidos pela reforma, Espanha e Portugal. Mas a Igreja católica pouco a pouco recuperou sua
influencia.
Exercícios:
1) (Vunesp) "O Pai e o Filho vêm a um homem e nele fazem sua morada, se ele amar Jesus
Cristo (São João, XV, 23). Daí resulta a necessidade das obras porque o amor, a caridade só se
manifesta pelas obras (São João, XIV, 21; Mateus, VII, 21), são obras que contam e Deus dará a
cada um segundo suas obras." (Roland Mousnier, Os séculos XVI e XVII. In História Geral das
Civilizações.)
A importância do acúmulo gradual de boas obras para a salvação da alma é uma concepção:
a) luterana.
b) católica.
c) sunita.
d) jansenista.
e) anabatista.
2) (Vunesp-2001) “O tempo das descobertas foi, ainda, o tempo de Lutero, Calvino, Erasmo,
Thomas Morus, Maquiavel, … Leonardo da Vinci, Michelangelo, Van Eyek, da Companhia de
Jesus…”
(Adauto Novaes, Experiência e destino.)
O período e os nomes citados no texto correspondem a:
A) cultura do Renascimento científico e artístico italiano, política Iluminista e Humanista e
Contrareforma religiosa.
B) cultura Iluminista e Renascentista, política do Absolutismo Real e Reforma Presbiteriana.
C) cultura do Renascimento e Humanismo, política Absolutista, Reforma e Contra-reforma.
D) cultura do Renascimento e do Iluminismo, reformas da política Absolutista e difusão do
paganismo.
E) cultura do Renascimento artístico e científico, Despotismo Esclarecido e políticas de
liberdade religiosa.
3) (Uneb) O anglicanismo é a religião oficial da monarquia inglesa nos dias atuais.
Essa afirmativa encontra explicação no século XVI, quando:
a) o luteranismo se expandiu na Inglaterra.
b) Henrique VIII propiciou a reforma religiosa no país.
c) o Papa apoiou a organização da igreja anglicana.
d) o crescente enfraquecimento político da monarquia inglesa ocorreu.
e) os Reis Católicos ameaçaram a manutenção das relações entre Espanha e Inglaterra.
4) (UFMG) Todas as alternativas contêm objetivos da política da Igreja Católica, esboçada
durante o Concílio de Trento, EXCETO:
a) A expansão da fé cristã.
b) A moralização do clero.
c) A reafirmação dos dogmas.
d) A perseguição às heresias.
5.O catolicismo na Europa estava em descompasso com as transformações de seu tempo no
século XVI, ou seja, condenava o luxo excessivo e:
a) o cristianismo
b) o batismo
c) as lutas europeias
d) as artes e culturas
e) Usura
6. As graves críticas contra a igreja católica no século XVI e as insatisfações acumulara-se de tal
maneira que surgiu um movimento conhecido como:
a) Iluminismo
b) Reforma protestante
c) Realismo
d) Humanismo
e) Egocentrismo
7. Segundo Martinho Lutero:
a) As boas obras e a fé são necessárias para a salvação.
b) Somente as boas obras é capaz de levar o homem a salvação.
c) A fé sem obras não oferece a salvação.
d) Apenas a fé pode salvar o homem.
e) Não precisa ter fé e boas obras para alcançar a salvação.
O Absolutismo
O Absolutismo é um sistema politico no qual a autoridade será concentrada na pessoa do
soberano, atinge seu auge no século XVIII, com Luís XIV da França.
Na Inglaterra o absolutismo foi iniciado por Henrique VIII e consolidado por Elizabeth I no
século XVI, até ser limitado pelas Revoluções Inglesas.
A Acessão do poder real
O rei apresenta o interesse da nação. Exercia de fato o poder: baixava leis, organizava a justiça,
arrendava a cobrança de impostos, mantinha o exercito, nomeava funcionários e etc.
O rei atacou o particularismo das diferentes regiões dos países e opôs se aos privilégios das
varias classes sociais o poder forte era indispensável pa5ra que as decisões impostas pelas
lutas politicas e econômicas entre as nações fossem tomadas rapidamente.
Os nobres tinham nível de vida elevado: tinham varias despesas com vestuários, bailes,
habitação para se mantiver foram obrigados a se aproxima dos reis. Os nobres que viviam na
corte dependiam economicamente do rei.
No absolutismo o rei era considerado Deus na Terra, defensor da Igreja e da partia. Nicolau
Maquiavel usava a violência para colocar o seu poder em pratica.
O Poder Absoluto na França
As guerras de religião, que abalaram o país nos fins do século XVI, e principio do século XVII,
retardaram o avanço do absolutismo.
Por volta de 1520 começaram a aparecer em Paris, os primeiros protestantes, que aos poucos
vão conseguindo novas ordens. Foi crescendo uma oposição a centralização e ao avanço
crescente do poder real deu a luta religiosa na França de caráter politico.
Com Francisco II (1559-1560) o poder era exercido pelas famílias católicas. Os protestantes
tentaram atrair o rei para o seu partido dos Huguenotes. A reação dos católicos foi violenta,
massacrando num conflito os protestantes.
Ambos os lados resolveram pedir ajuda estrangeira: Os Huguenotes a Elizabeth I rainha da
Inglaterra e os católicos de Felipe rei da Espanha.
A rainha em 1570, chamada Catarina de Medicés, dá aos protestantes o direito de celebrarem
o seu culto nos subúrbios e em quatro praças fortes, uma delas considerada a capital dos
protestantes. A trégua beneficiou os protestantes que com o casamento de um príncipe da
casa real de Bourbon com a rainha protestante do Reino de Navarra, conquistaram condições
para que o herdeiro Henrique de Navarra, educado protestante, chegasse ao trono. Travaram
um plano para o assassinato de Coligny que era protestante, ,as o plano falhou. Na “Noite de
São Bartolomeu” foram assassinatos cerca de 3000 protestantes, entre os quais Coligny.
Ressurgiu então a guerra, violenta, estimulada pelo papa e seus representantes na França.
Dois anos depois morreu Carlos IX e subiu ao trono seu irmão, Henrique III, começando a
disputa que ficou sendo conhecida como a “guerra dos três Henriques”. Henrique de guise,
mais preocupado em conquistar a coroa que defender a fé, fundou a Liga Católica que passou
a exercer juntamente com Catarina Medicés forte pressão sobre o Rei Henrique III. Este
mandou assassinar Henrique de Guise e foi deposto pela Liga.
Aliou-se em seguida com Henrique de Navarra e cercou Paris. Henrique III foi assassinato e seu
herdeiro legal acabou sendo Henrique de Navarra. Henrique VI iniciou a dinastia de Bourbon,
que substituía a de Valois, reinante na França desde a Idade Media. Henrique iniciou a
expulsão dos Espanhóis.
A fim de pacificar católicos e protestantes, nesse mesmo ano promulga o Edito de Nantes, pelo
qual era dada liberdade de culto dos protestantes. Henrique IV também foi assassinado, então
subiu ao trono Luís XIII que teve sua mãe como regente, Maria de Medicés que decide
combater os protestantes. A perseguição termina quando invadem o local onde os
protestantes estavam refugiados.
Sobre o trono de Luís XVI, sob a regência da rainha mãe que governou até 1661. E teve a
formação de um conselho com a seguinte ordem:
-Conselho (composto por 6 conselheiros)
-Chanceler (diretor das finanças)
-Secretario de Estado
Para controlar a nobreza atraiu-a para a corte, oferecendo luxo, festas e pensões. O palácio de
Versalhes passou acolher cerca de 6000 pessoas.
Em 1685, redefinindo a politica religiosa na França, Luís XVI, aboliu totalmente o Edito de
Nobres fazendo com que os protestantes deixem o pais. Em 1715 da supremacia francesa na
Europa.
O Absolutismo na Inglaterra
O poder rela na Inglaterra começou a se formar no século XI, com a Dinastia Tudor. A luta
coma Igreja permitiu-lhe assumir o controle das propriedades eclesiásticas na Inglaterra.
A filha de Henrique VII, Elizabeth I, conseguiu aumentar ainda mais o poder real, perseguição
religiosa tanto aos católicos quanto aos protestantes. Durante o reinado de Elizabeth, o poder
politico absoluto foi implantado de fato. A dinastia Stuart tentou obter a legalização do seu
poder real e a religião seguida era o catolicismo.
A administração do país ficou da seguinte maneira:
-Conselho Privado (direitos do rei)
-Comissões (preparava os assuntos a serem discutidos pelo conselho)
-Gabinete Particular (pertencente ao rei, composto por 3 secretários secretos, que informava
sobre os problemas da sociedade)
-Tribunais (onde se realizava a justiça)
A afirmação absoluta do poder provocou um choque com o Parlamento. A politica de
uniformização religiosa deu a revoltas que aumentavam coma tentativa de cobrar impostos
que já não tinha uso. Esta revolta foi parar no Parlamento que se recusava a auxiliar o rei. O rei
percebendo que o Parlamento não seguia mais o que ele queria tentou planejar a morte de
deputados. Houve a Ruptura entre o rei, tirando o Absolutismo e pondo em pratica o
Parlamentarismo.
Exercícios:
01. (FUVEST) No processo de formação dos estados Nacionais da França e da Inglaterra,
podem ser identificados os seguintes aspectos:
a) Fortalecimento do poder da nobreza e retardamento da formação do estado moderno.
b) Ampliação da dependência do rei em relação aos senhores feudais e à Igreja.
c) Desagregação do feudalismo e centralização política.
d) Diminuição do poder real e crise do capitalismo comercial.
e) Enfraquecimento da burguesia e equilíbrio entre o Estado e a Igreja.
2. Qual das alternativas abaixo define de forma correta o Absolutismo?
A - Sistema econômico que prevaleceu na Europa na época do Antigo Regime.
B - Sistema econômico e político que prevaleceu na França durante toda Idade Média.
C - Sistema político e administrativo que prevaleceu nos países da Europa entre os séculos XVI
e XVIII. Tinha como principal característica a concentração de poderes nas mãos dos reis.
D - Sistema político e administrativo que prevaleceu nos países da Europa e Ásia entre os
séculos XI e XV. Tinha como principal característica a concentração de poderes nas mãos dos
senhores feudais.
2. Qual das alternativas abaixo apresenta apenas poderes que os reis tinham na época do
Absolutismo?
A - Criar taxas, escolher o nome de crianças e mudar os nomes dos adultos, tirar e nomear os
papas da Igreja Católica.
B - Fundar cidades, vigiar a vida privada das pessoas, obrigar as pessoas a mudarem de religião,
decidir sobre questões de outros países.
C - Estabelecer o preço das mercadorias comercializadas em outros países, obrigar os casais a
terem filhos.
D - Criar impostos, decidir sobre questões da justiça, julgar e condenar pessoas, determinar
ações econômicas, criar leis e influenciar em questões religiosas.
3.Descreva as principais características do absolutismo:
04.Dentre os itens constantes desta questão, um deles não faz parte dos acontecimentos
importantes que assinalam a chegada da Idade Moderna. O item é:
a) o Humanismo e o Renascimento.
b) os grandes descobrimentos e a expansão geográfica.
c) formação do Estado nacional.
d) a Reforma e a Contra-Reforma.
e) a Revolução Francesa.
05.Assinale a opção que expressa corretamente uma prática dos Estados Modernos Absolutos
europeus nos séculos XV - XVIII:
a) Combate aos privilégios da nobreza.
b) Centralização política e administrativa.
c) Política econômica liberal.
d) Fragmentação territorial.
e) Abandono do tributarismo e do fiscalismo.
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