Saiba mais sobre as DST

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Doenças Sexualmente Transmissíveis
As doenças sexualmente transmissíveis (DST) são consideradas
como um dos problemas de saúde pública mais comuns em todo o
mundo. Em ambos os sexos, tornam o organismo mais vulnerável a
outras doenças, inclusive a aids, além de terem relação com a
mortalidade materna e infantil.
O que são DST?
As Doenças Sexualmente Transmissíveis (DST) são transmitidas, principalmente, por contato sexual sem o uso de
camisinha com uma pessoa que esteja infectada, e geralmente se manifestam por meio de feridas, corrimentos, bolhas ou
verrugas. As mais conhecidas são gonorréia e sífilis.
Algumas DST podem não apresentar sintomas, tanto no homem quanto na mulher. E isso requer que, se fizerem sexo sem
camisinha, procurem o serviço de saúde para consultas com um profissional de saúde periodicamente. Essas doenças
quando não diagnosticadas e tratadas a tempo, podem evoluir para complicações graves, como infertilidade, câncer e até a
morte.
A infecção pode ocorrer através de relações sexuais epela transfusão de sangue contaminado ou pelo compartilhamento de
seringas e agulhas, principalmente no uso de drogas injetáveis. A aids e a sífilis também podem ser transmitidas da mãe
infectada, sem tratamento, para o bebê durante a gravidez, o parto. E, no caso da aids, também na amamentação.
O tratamento das DST melhora a qualidade de vida do paciente e interrompe a cadeia de transmissão dessas doenças.
Fonte: Portal da Saúde / Ministério da Saúde
BEM ESTAR
DST
As doenças sexualmente transmissíveis (DST) são muitas e podem ser causadas por diferentes agentes. Apesar
disso, elas podem ter sintomas parecidos. Veja, abaixo, os principais sintomas das doenças mais comuns.
Sintomas: Corrimento pelo colo do útero e/ou vagina (branco, cinza ou amarelado), pode causar coceira, dor ao urinar e/ou
dor durante a relação sexual, cheiro ruim na região.
DST prováveis: Tricomoníase, gonorreia, clamídia.
Sintomas: Corrimento pelo canal de onde sai a urina, que pode ser amarelo purulento ou mais claro - às vezes, com cheiro
ruim, além de poder apresentar coceira e sintomas urinários, como dor ao urinar e vontade de urinar constante.
DST prováveis: Gonorreia, clamídia, tricomoníase, micoplasma, ureoplasma.
Sintomas: Presença de feridas na região genital (pode ser uma ou várias), dolorosas ou não, antecedidas ou não por bolhas
pequenas, acompanhadas ou não de “íngua” na virilha.
DST prováveis: Sífilis, cancro mole, herpes genital, donovanose, linfogranuloma venéreo.
Sintomas: Dor na parte baixa da barriga (conhecido como baixo ventre ou "pé da barriga") e durante a relação sexual.
DST prováveis: Gonorreia, clamídia, infecção por outras bactérias.
Sintomas: Verrugas genitais ou “crista de galo” (uma ou várias), que são pequenas no início e podem crescer rapidamente e
se parecer como uma couve-flor.
DST prováveis: Infecção pelo papilomavírus humano (HPV)
Não sinta vergonha de conversar com o profissional de saúde e tirar todas as dúvidas sobre sexo ou qualquer coisa
diferente que esteja percebendo ou sentindo. É direito de todo brasileiro buscar esclarecimento e informações
durante o atendimento de saúde.
Previna-se
Além de usar camisinha em todas as relações sexuais, não compartilhar seringas e outros objetos que furam ou
cortam e fazer acompanhamento durante a gravidez, alguns cuidados com a higiene são importantes para se evitar a
infecção de alguns tipos de hepatites virais (A e E) e outras doenças sexualmente transmissíveis:
- Lavar as mãos após ir ao banheiro, trocar fraldas e antes de comer ou preparar alimentos;
- Lavar bem, com água tratada, clorada ou fervida, os alimentos que são consumidos crus;
- Cozinhar bem os alimentos antes de consumi-los, principalmente mariscos e frutos do mar;
- Lavar adequadamente pratos, copos, talheres e mamadeiras;
- Orientar creches, pré-escolas, lanchonetes, restaurantes e instituições fechadas para a adoção de medidas rigorosas de
higiene, tal como a desinfecção de objetos, bancadas e chão utilizando hipoclorito de sódio a 2,5% ou água sanitária;
- Evitar a construção de fossas próximas a poços e nascentes de rios, para não comprometer o lençol de água que alimenta o
poço. Deve-se respeitar, por medidas de segurança, a distância mínima de 15 metros entre o poço e a fossa do tipo seca e de
45 metros, para os demais focos de contaminação, como chiqueiros, estábulos, valões de esgoto, galerias de infiltração e
outros;
- Não tomar banho ou brincar perto de valões, riachos, chafarizes e enchentes ou próximo de onde haja esgoto a céu aberto;
- Caso haja algum doente com hepatite A em casa, utilizar hipoclorito de sódio ou água sanitária ao lavar o banheiro;
- Orientar também a lavagem dos alimentos, deixando-os na água tratada com hipoclorito de sódio por meia hora;
- Exigir material esterilizado ou descartável nos consultórios médicos, odontológicos e de acupuntura;
- Exigir material esterilizado ou descartável nas barbearias e nos salões de manicure/pedicure. O ideal é que cada pessoa
tenha o seu kit de manicure/pedicure, composto de: tesourinha, alicate, cortador de unha, lixa de unha, lixa de pé,
empurrador/espátula, palito, escovinha e toalha;
- Exigir material esterilizado ou descartável nos locais de realização de tatuagens e colocação de piercings;
- Não compartilhar escovas de dente, lâminas de barbear ou de depilar;
- Não compartilhar equipamentos para uso de drogas (agulhas, seringas, cachimbos ou canudos);
- Não compartilhar agulhas ou seringas, em outras situações;
- Não compartilhas lençóis, toalhas e roupas íntimas, em qualquer situação;
- Buscar atendimento médico se apresentar qualquer sinal ou sintoma da doença ou em caso de exposição a alguma situação
de transmissão das hepatites virais;
- Vacinar-se contra a hepatite B. São 3 doses que podem ser aplicadas em qualquer unidade básica de saúde. Para saber
qual é a mais próxima da sua casa, ligue para o Disque Saúde (136).
É muito importante alertar o parceiro
O controle das doenças sexualmente transmissíveis (DST) não se dá somente com o tratamento de quem busca
ajuda nos serviços de saúde. Para interromper a transmissão dessas doenças e evitar a reinfecção, é fundamental
que os parceiros sejam testados e tratados com orientações de um profissional de saúde.
Os parceiros devem ser alertados sempre que uma DST é diagnosticada. É importante repassar a eles informações
sobre as formas de contágio, o risco de infecção, a necessidade de atendimento em uma unidade de saúde e a
importância de evitar contato sexual até que o parceiro seja tratado e orientado.
Fonte: Portal da Saúde / Ministério da Saúde
BEM ESTAR
Quais são os sintomas?
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